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O estado emocional dos pacientes com sobrepeso e obesidade em grupos de reeducação alimentar / The emotional state of patients with overweightness and obesity in nutritional education groupsCruz, Léia Mello Nunes da 26 July 2011 (has links)
O mundo vive uma epidemia de obesidade, isto significa que o número de pessoas que tem o peso excessivo aumentou e atingiu proporções preocupantes e de risco à saúde. Alterações emocionais podem estar associadas à obesidade. É importante que os tratamentos para obesidade não estejam voltados apenas para melhora da qualidade de vida relacionada à saúde física, mas também à saúde mental. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo geral, verificar o estado emocional (ansiedade e depressão) dos pacientes com sobrepeso e obesidade que participaram de grupos de reeducação alimentar nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Pindamonhangaba e como objetivos específicos, caracterizar a amostra estudada (aspectos sócio demográficos e clínicos) e verificar as relações entre o estado emocional (ansiedade de depressão) da amostra estudada e as variáveis pesquisadas. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento para caracterização sócio demográfica/clínica da amostra e o questionário Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) desenvolvido para rastreamento da ansiedade e depressão (Transtorno Mental Comum - TMC). Foram sujeitos deste estudo 56 pacientes. Quanto à caracterização sócio demográfica, houve predomínio do sexo feminino (98,2%), com média de faixa etária de 51,08 anos, com companheiro (80%) e com 2º grau completo (44,6%). Com relação à ocupação, a maioria relatou ser do lar. A média da renda familiar foi de R$ 780,88. Referente ao tempo de participação nos grupos de reeducação alimentar, a maioria apresentou frequência de 1 mês a 11 meses (33,9%). Quanto à caracterização clínica, os sujeitos apresentaram médias de: peso (82,77 kg), altura (1,57m); Índice de Massa Corpórea (IMC = 33,33 Kg/m2) e Circunferência Abdominal (CA) 101,79 cm. Com relação às comorbidades, 53,6% relatou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), 17,9% Diabetes Mellitus (DM), 7,1% problemas de tireoide e 14,3% outras doenças. No que se refere ao número de refeições diárias, 37,5% relatou que realiza quatro refeições/dia. Vinte e quatro (44,4%) pacientes apresentaram o hábito de beliscar e 18 (33,3%) apresentaram compulsão alimentar. Quanto ao consumo de alimentos, 94,6% dos pacientes relatou o consumo de verduras e legumes, 92,9% frutas, 51,8% doces e 51,8% refrigerantes. Quanto à atividade física, 69,6% praticavam alguma atividade, com 25% realizando-a duas vezes na semana e 42,1% relataram caminhada. Trinta e cinco (62,5%) pacientes não apresentaram TMC e 21 (37,5%) apresentaram TMC. Comparando os pacientes com e sem TMC e as variáveis, não houve diferença significativa estatisticamente nas variáveis: idade, sexo, estado civil, tempo de participação no grupo de reeducação alimentar, peso, altura, IMC, CA, classificação do IMC, HAS, DM, ato de beliscar e consumo de verduras, legumes, frutas, doces e refrigerantes. Houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis: renda familiar (p=0,027); escolaridade (p=0,044); atividade física (p= 0,030); número de refeições realizadas diariamente p (=0,027) e compulsão alimentar (p=0,027) e a ausência de transtorno mental comum. Conclui-se que, respeitando as individualidades de cada paciente, o grupo de reeducação alimentar é um recurso importante para a melhora da qualidade de vida dos pacientes com sobrepeso e obesidade, proporcionando a possibilidade de diminuição dos TMC e práticas de promoção e prevenção à saúde. / The world is experiencing an obesity epidemic, this means that the number of people who have excessive weight increased and reached worrying proportions and health risk. Emotional changes may be associated with obesity. It is important that treatments for obesity be not only aimed to improve quality of life related to physical health but also mental health. Thus, this research aimed to check the emotional state (anxiety and depression) of patients with overweightness and obesity in nutritional education groups at the Family Health Units (USF) in Pindamonhangaba and, as specific objectives, to characterize the studied sample (socio-demographic and clinical) and to examine relationships between emotional state (depression anxiety) of the studied sample and the researched variables. To collect data, was used a tool for socio-demographic / clinical characterization of the sample and the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) developed for the tracking of anxiety and depression (mental health problems - TMC). Fifty-six patients participated in this study. As regards the socio-demographic, there was a female predominance (98.2%), with an average age of 51.08 years, with a partner (80%) and high-school degree (44.6%). Regarding occupation, the majority reported being housewives. The average family income was R$ 780,88. Regarding length of participation in the nutritional education group, most of them presented frequency from 1 month to 11 months (33.9%). As for the clinical characterization, the subjects showed averages of: weight (82.77 kg), height (1.57 m), Body Mass Index (BMI = 33.33 kg/m2) and waist circumference (WC) 101.79 cm. With regard to comorbidities, 53.6% reported high blood pressure (hypertension), 17.9% diabetes mellitus (DM), 7.1% thyroid problems and 14.3% other diseases. With regard to the number of meals per day, 37.5% reported having four meals per day. Twenty-four (44.4%) patients had the habit of nibbling and 18 (33.3%) had binge eating disorder. As for food consumption, 94.6% of the patients reported consumption of vegetables, 92.9% fruits, 51.8% sweets and 51.8% soft drinks. As for physical activity, 69.6% practiced some activity, with 25% doing it twice a week and 42.1% reported to walk. Thirty-five (62.5%) patients did not have TMC and 21 (37.5%) had TMC. Comparing patients with and without TMC and the variables, there was no statistically significant difference in the variables: age, sex, marital status, length of participation in group nutritional education, weight, height, BMI, WC, BMI classification, hypertension, DM, act of nibbling and consumption of vegetables, fruit, sweets and soft drinks. There was a statistically significant difference in the variables: family income (p = 0.027), education (p = 0.044), physical activity (p = 0.030), number of meals per day (p = 0.027) and binge eating (p = 0.027) and absence of common mental disorder. We conclude that, while respecting the individuality of each patient, the nutritional education group is an important resource for improving the quality of life of overweight and obese patients, providing the possibility of reducing the TMC and practicing health promotion and prevention.
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O estado emocional dos pacientes com sobrepeso e obesidade em grupos de reeducação alimentar / The emotional state of patients with overweightness and obesity in nutritional education groupsLéia Mello Nunes da Cruz 26 July 2011 (has links)
O mundo vive uma epidemia de obesidade, isto significa que o número de pessoas que tem o peso excessivo aumentou e atingiu proporções preocupantes e de risco à saúde. Alterações emocionais podem estar associadas à obesidade. É importante que os tratamentos para obesidade não estejam voltados apenas para melhora da qualidade de vida relacionada à saúde física, mas também à saúde mental. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo geral, verificar o estado emocional (ansiedade e depressão) dos pacientes com sobrepeso e obesidade que participaram de grupos de reeducação alimentar nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Pindamonhangaba e como objetivos específicos, caracterizar a amostra estudada (aspectos sócio demográficos e clínicos) e verificar as relações entre o estado emocional (ansiedade de depressão) da amostra estudada e as variáveis pesquisadas. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento para caracterização sócio demográfica/clínica da amostra e o questionário Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) desenvolvido para rastreamento da ansiedade e depressão (Transtorno Mental Comum - TMC). Foram sujeitos deste estudo 56 pacientes. Quanto à caracterização sócio demográfica, houve predomínio do sexo feminino (98,2%), com média de faixa etária de 51,08 anos, com companheiro (80%) e com 2º grau completo (44,6%). Com relação à ocupação, a maioria relatou ser do lar. A média da renda familiar foi de R$ 780,88. Referente ao tempo de participação nos grupos de reeducação alimentar, a maioria apresentou frequência de 1 mês a 11 meses (33,9%). Quanto à caracterização clínica, os sujeitos apresentaram médias de: peso (82,77 kg), altura (1,57m); Índice de Massa Corpórea (IMC = 33,33 Kg/m2) e Circunferência Abdominal (CA) 101,79 cm. Com relação às comorbidades, 53,6% relatou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), 17,9% Diabetes Mellitus (DM), 7,1% problemas de tireoide e 14,3% outras doenças. No que se refere ao número de refeições diárias, 37,5% relatou que realiza quatro refeições/dia. Vinte e quatro (44,4%) pacientes apresentaram o hábito de beliscar e 18 (33,3%) apresentaram compulsão alimentar. Quanto ao consumo de alimentos, 94,6% dos pacientes relatou o consumo de verduras e legumes, 92,9% frutas, 51,8% doces e 51,8% refrigerantes. Quanto à atividade física, 69,6% praticavam alguma atividade, com 25% realizando-a duas vezes na semana e 42,1% relataram caminhada. Trinta e cinco (62,5%) pacientes não apresentaram TMC e 21 (37,5%) apresentaram TMC. Comparando os pacientes com e sem TMC e as variáveis, não houve diferença significativa estatisticamente nas variáveis: idade, sexo, estado civil, tempo de participação no grupo de reeducação alimentar, peso, altura, IMC, CA, classificação do IMC, HAS, DM, ato de beliscar e consumo de verduras, legumes, frutas, doces e refrigerantes. Houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis: renda familiar (p=0,027); escolaridade (p=0,044); atividade física (p= 0,030); número de refeições realizadas diariamente p (=0,027) e compulsão alimentar (p=0,027) e a ausência de transtorno mental comum. Conclui-se que, respeitando as individualidades de cada paciente, o grupo de reeducação alimentar é um recurso importante para a melhora da qualidade de vida dos pacientes com sobrepeso e obesidade, proporcionando a possibilidade de diminuição dos TMC e práticas de promoção e prevenção à saúde. / The world is experiencing an obesity epidemic, this means that the number of people who have excessive weight increased and reached worrying proportions and health risk. Emotional changes may be associated with obesity. It is important that treatments for obesity be not only aimed to improve quality of life related to physical health but also mental health. Thus, this research aimed to check the emotional state (anxiety and depression) of patients with overweightness and obesity in nutritional education groups at the Family Health Units (USF) in Pindamonhangaba and, as specific objectives, to characterize the studied sample (socio-demographic and clinical) and to examine relationships between emotional state (depression anxiety) of the studied sample and the researched variables. To collect data, was used a tool for socio-demographic / clinical characterization of the sample and the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) developed for the tracking of anxiety and depression (mental health problems - TMC). Fifty-six patients participated in this study. As regards the socio-demographic, there was a female predominance (98.2%), with an average age of 51.08 years, with a partner (80%) and high-school degree (44.6%). Regarding occupation, the majority reported being housewives. The average family income was R$ 780,88. Regarding length of participation in the nutritional education group, most of them presented frequency from 1 month to 11 months (33.9%). As for the clinical characterization, the subjects showed averages of: weight (82.77 kg), height (1.57 m), Body Mass Index (BMI = 33.33 kg/m2) and waist circumference (WC) 101.79 cm. With regard to comorbidities, 53.6% reported high blood pressure (hypertension), 17.9% diabetes mellitus (DM), 7.1% thyroid problems and 14.3% other diseases. With regard to the number of meals per day, 37.5% reported having four meals per day. Twenty-four (44.4%) patients had the habit of nibbling and 18 (33.3%) had binge eating disorder. As for food consumption, 94.6% of the patients reported consumption of vegetables, 92.9% fruits, 51.8% sweets and 51.8% soft drinks. As for physical activity, 69.6% practiced some activity, with 25% doing it twice a week and 42.1% reported to walk. Thirty-five (62.5%) patients did not have TMC and 21 (37.5%) had TMC. Comparing patients with and without TMC and the variables, there was no statistically significant difference in the variables: age, sex, marital status, length of participation in group nutritional education, weight, height, BMI, WC, BMI classification, hypertension, DM, act of nibbling and consumption of vegetables, fruit, sweets and soft drinks. There was a statistically significant difference in the variables: family income (p = 0.027), education (p = 0.044), physical activity (p = 0.030), number of meals per day (p = 0.027) and binge eating (p = 0.027) and absence of common mental disorder. We conclude that, while respecting the individuality of each patient, the nutritional education group is an important resource for improving the quality of life of overweight and obese patients, providing the possibility of reducing the TMC and practicing health promotion and prevention.
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Efetividade da terapia floral na ansiedade de adultos com sobrepeso ou obesidade ensaio clínico randomizado e controlado /Fusco, Suzimar de Fátima Benato January 2018 (has links)
Orientador: Wilza Carla Spiri / Resumo: Introdução: A prevalência da obesidade vem aumentando entre adultos em todo o mundo e está associada com aumento do risco de morbimortalidade, bem como redução da expectativa de vida com resultados negativos de saúde. Também associa-se a outras patologias como transtorno de ansiedade, comportamento compulsivo e desequilíbrio no comportamento do sono. Apesar da obesidade ser considerada uma patologia previnível, ainda existem grandes dificuldades associadas com a perda de peso e a sua manutenção através da modificação do estilo de vida no cenário atual, mostrando a necessidade de investigação de fatores que abordem não só o peso, mas também patologias e/ou sintomas associados. A terapia floral faz parte de um campo emergente de terapias vibracionais, e suas essências, feitas a partir de plantas silvestres, flores e árvores do campo, atuam harmonizando as emoções, e não tratando de condições físicas. Neste contexto, aparece como uma alternativa para o alivio do comportamento ansioso dos indivíduos, pois não há incompatibilidade com outros métodos de tratamento, e pode ser indicada a um grande número de pessoas em qualquer etapa da vida. Objetivo: Identificar se o tratamento com terapia floral altera o grau de ansiedade de indivíduos com sobrepeso ou obesidade, com consequente melhora no padrão de sono, redução nos sintomas de compulsão alimentar, redução na frequência cardíaca de repouso e melhora nos níveis de pressão arterial. Métodos: Ensaio Clínico Randomizado, paralelo, co... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: The prevalence of obesity is increasing among adults worldwide and is associated with an increased risk of morbidity and mortality, as well as a reduction in life expectancy with negative health outcomes. It is also associated with other pathologies such as anxiety disorder, compulsive behavior and imbalance in sleep behavior. Although obesity is considered a predictable pathology, there are still great difficulties associated with weight loss and its maintenance by modifying lifestyle in the current scenario, showing the need to investigate factors that address not only weight but also pathologies and / or associated symptoms. Floral therapy is part of an emerging field of vibrational therapies, and its essences, made from wild plants, flowers and field trees, work by harmonizing emotions, not by treating physical conditions. In this context, it appears as an alternative for the relief of the anxious behavior of individuals, as there is no incompatibility with other treatment methods, and can be indicated to a large number of people at any stage of life. Objective: To identify whether treatment with floral therapy changes the degree of anxiety of overweight or obese individuals, with consequent improvement in sleep pattern, reduction in binge eating symptoms, reduction in resting heart rate and improvement in blood pressure levels. Methods: Randomized, parallel, two-arm, double-blind, placebo-controlled, four-week clinical trial conducted at a public stitution ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efetividade da terapia floral na ansiedade de adultos com sobrepeso ou obesidade: ensaio clínico randomizado e controlado / Effectiveness of floral therapy in the anxiety of overweight or obese adults: randomized controlled clinical trialFusco, Suzimar de Fátima Benato 28 February 2018 (has links)
Submitted by Suzimar de Fatima Benato Fusco (sbenato@gmail.com) on 2018-04-25T18:24:53Z
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Previous issue date: 2018-02-28 / Introdução: A prevalência da obesidade vem aumentando entre adultos em todo o mundo e está associada com aumento do risco de morbimortalidade, bem como redução da expectativa de vida com resultados negativos de saúde. Também associa-se a outras patologias como transtorno de ansiedade, comportamento compulsivo e desequilíbrio no comportamento do sono. Apesar da obesidade ser considerada uma patologia previnível, ainda existem grandes dificuldades associadas com a perda de peso e a sua manutenção através da modificação do estilo de vida no cenário atual, mostrando a necessidade de investigação de fatores que abordem não só o peso, mas também patologias e/ou sintomas associados. A terapia floral faz parte de um campo emergente de terapias vibracionais, e suas essências, feitas a partir de plantas silvestres, flores e árvores do campo, atuam harmonizando as emoções, e não tratando de condições físicas. Neste contexto, aparece como uma alternativa para o alivio do comportamento ansioso dos indivíduos, pois não há incompatibilidade com outros métodos de tratamento, e pode ser indicada a um grande número de pessoas em qualquer etapa da vida. Objetivo: Identificar se o tratamento com terapia floral altera o grau de ansiedade de indivíduos com sobrepeso ou obesidade, com consequente melhora no padrão de sono, redução nos sintomas de compulsão alimentar, redução na frequência cardíaca de repouso e melhora nos níveis de pressão arterial. Métodos: Ensaio Clínico Randomizado, paralelo, com dois braços, duplo cego, placebo-controlado, de quatro semanas, realizado em uma instituição pública do estado de São Paulo - Brasil. Os participantes foram indivíduos sadios de ambos os sexos, com idade de 20 a 59 anos, alfabetizados, com sobrepeso ou obesidade pelos critérios da Organização Mundial da Saúde (IMC ≥ 25 Kg/m2) e com ansiedade moderada ou elevada pelos critérios do Inventário de Ansiedade-Estado (IDATE com Escore ˃ 34). Para a coleta de dados utilizou-se questionário sócio-demográfico e clínico, escala de ansiedade IDATE-ESTADO, Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) e Questionário de Padrão do Sono de Pittsburg (PSQI), aferição da pressão arterial e eletrocardiograma, no momento inicial e após 4 semanas de tratamento. A análise estatística foi realizada calculando o delta para expressar a diferença das médias das medidas de desfecho entre os momentos de avaliação dentro de cada grupo estudado. Em seguida, utilizou-se o Teste de Mann-Whittney para a comparação entre grupos. Análise multivariada foi realizada utilizando modelos de regressão linear robusta simples e múltipla. Resultados: A coleta de dados ocorreu entre setembro de 2015 e janeiro de 2017 e a amostra foi constituída por 40 participantes no grupo placebo e 41 no grupo floral, principalmente pelo sexo feminino (92,5% e 90,2%), com idade média de 42,9 e 38,5 anos e IMC médio de 34,31 e 33,5 kg/m2 nos grupos placebo e floral respectivamente. A análise multivariada mostrou redução estatisticamente significante no grupo floral quando comparado ao grupo Placebo nas seguintes variáveis: IDATE (β=-0,190; p<0,001), PSQI (β=-0,160; p=0,027), ECAP (β=-0,226; p=0,001) e frequência cardíaca de repouso (β=-0,07; p=0,003). Conclusão: indivíduos tratados com terapia floral apresentaram redução de sintomas ansiosos, melhora no padrão de sono, redução nos sintomas de compulsão alimentar e diminuição na frequência cardíaca de repouso maior do que aqueles tratados com placebo. Esse resultado evidencia a importância e a necessidade de ações de saúde em prol da redução da ansiedade e sintomas associados em indivíduos com sobrepeso ou obesidade e fortalece a terapia floral como prática integrativa e complementar na área da saúde. / Introduction: The prevalence of obesity is increasing among adults worldwide and is associated with an increased risk of morbidity and mortality, as well as a reduction in life expectancy with negative health outcomes. It is also associated with other pathologies such as anxiety disorder, compulsive behavior and imbalance in sleep behavior. Although obesity is considered a predictable pathology, there are still great difficulties associated with weight loss and its maintenance by modifying lifestyle in the current scenario, showing the need to investigate factors that address not only weight but also pathologies and / or associated symptoms. Floral therapy is part of an emerging field of vibrational therapies, and its essences, made from wild plants, flowers and field trees, work by harmonizing emotions, not by treating physical conditions. In this context, it appears as an alternative for the relief of the anxious behavior of individuals, as there is no incompatibility with other treatment methods, and can be indicated to a large number of people at any stage of life. Objective: To identify whether treatment with floral therapy changes the degree of anxiety of overweight or obese individuals, with consequent improvement in sleep pattern, reduction in binge eating symptoms, reduction in resting heart rate and improvement in blood pressure levels. Methods: Randomized, parallel, two-arm, double-blind, placebo-controlled, four-week clinical trial conducted at a public stitution in the state of São Paulo - Brazil. Participants were healthy individuals of both sexes, aged 20-59 years, literate, overweight or obese according to World Health Organization criteria (BMI ≥ 25 kg / m2) and with moderate or high anxiety according to the criteria of the State - Trait Anxiety Inventory (STAI) (STAI with Score ˃ 34). Data were collected using a sociodemographic and clinical questionnaire, State - Trait Anxiety Inventory (STAI), Binge-Eating Scale (BES) and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), blood pressure and electrocardiogram and after 4 weeks of treatment. Statistical analysis was performed by calculating the delta to express the difference of means of outcome measures between the moments of evaluation within each group studied. Then, the Mann-Whittney test was used for the comparison between groups. Multivariate analysis was performed using simple and multiple robust linear regression models. Results: Data collection occurred between September 2015 and January 2017, and the sample consisted of 40 participants in the placebo group and 41 in the floral group, mainly female (92.5% and 90.2%), with age mean of 42.9 and 38.5 years and mean BMI of 34.31 and 33.5 kg / m2 in the placebo and floral groups, respectively. The multivariate analysis showed a statistically significant reduction in the floral group when compared to the placebo group in the following variables: IDATE (β = -0.190, p <0.001), PSQI (β = -0.160, p = 0.004), ECAP (β = -0.226; p = 0.001) and resting heart rate (β = -0.07, p <0.001). Conclusion: Individuals treated with floral therapy had reduced anxiety symptoms, improved sleep patterns, reduced binge eating symptoms, and decreased resting heart rate greater than those treated with placebo. This result evidences the importance and necessity of health actions in favor of the reduction of anxiety and associated symptoms in overweight or obese individuals and strengthens floral therapy as an integrative and complementary practice in the health area.
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