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Computadores e mentes: uma analogia filosóficaLima, Welton Dias de 12 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-12 / Nenhuma / O presente estudo teve o propósito de desenvolver uma revisão bibliográfica em um dos artigos mais importantes e polêmicos no campo da Ciência da Computação, “Computadores e Inteligência” (nome original: Computing Machinery and Intelligence). O texto foi escrito em 1950 por um dos maiores gênios da matemática, que mais tarde revolucionou o mundo, Alan Mathison Turing (1912-1954). A partir de sua percepção crítica, esse excelente trabalho científico contribuiu significativamente para o desenvolvimento do computador digital e também deu início aos primeiros passos para os estudos sobre Inteligência Artificial. A pesquisa teve como objetivos investigar os motivos que levaram Turing a escrever o artigo, destacar as principais contribuições do artigo aos diversos campos do conhecimento, fazer um estudo pormenorizado sobre a pergunta áurea do artigo “Pode uma máquina pensar?” e compreender as principais objeções filosóficas a sua posição. Após análise, constata-se que o artigo escrito por Turing está em dividido em três partes: (i) o jogo da Imitação e o computador digital; (ii) objeções filosóficas à inteligência artificial e, por último, (iii) máquinas que aprendem. Destarte, justifica-se o desenvolvimento da pesquisa na sistematização e compreensão do tema escolhido a partir da Filosofia da Mente. A importância do tema se mostra no interesse significativo da área da filosofia pelos questionamentos realizados, oriundos da área da inteligência artificial. Essas indagações refletem os interesses antagônicos dos pesquisadores em IA. As respostas a essas questões dependem de como é definido "inteligência" ou "consciência" e exatamente que ‘máquinas’ estão sob discussão. Para melhor compreensão do assunto, serão analisados os argumentos de John Turing, John Searle, entre outros pensadores. / The present paper offers a bibliographic review of one of the most important and controversial articles in the field of Computer Science, "Computers and Intelligence" (original title: Computing Machinery and Intelligence). The text was written in 1950 by one of the greatest mathematical geniuses who later revolutionized the world, Alan Mathison Turing (1912-1954). Turing’s excellent scientific work contributed significantly to the development of the digital computer and also gave rise to the first steps in the studies on Artificial Intelligence. The paper investigates the reasons that led Turing to write the article, highlights the main contributions of the article to various fields of knowledge, and provides a critical analysis of Turing’s answer to the question "Can a machine think?". My analysis reveals that Turing’s article can be divided into three parts: (i) the game of Imitation and the digital computer; (ii) philosophical objections and finally (iii) learning machines. Inquiries on these questions justified the development of the research in the uniformization and understanding of key issues in the Philosophy of the Mind. These inquiries reflect the opposing interests of AI researchers, as the answers to these questions depend on how "intelligence" or "consciousness" is defined and what exactly are the "machines" under discussion. For a better understanding of the subject, the arguments of Turing, John Searle, and other thinkers will be used.
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