Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-21T18:46:32Z No. of bitstreams: 1 DaniloBezerra.pdf: 938125 bytes, checksum: 6bc8503664eaed22778aa78f0b61a010 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T18:46:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DaniloBezerra.pdf: 938125 bytes, checksum: 6bc8503664eaed22778aa78f0b61a010 (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 / The aim of the study was to evaluate different synchronization protocols for timed artificial insemination (TAI) in buffalo during the breeding and nonbreeding seasons, in the equatorial Amazon. The experiment was conducted in Baixada Maranhense, Maranhão, Brazil. A total of 200 lactating Murrah buffalo (Bubalus bubalis) cows, raised extensively on native pasture, water and minerals ad libitum were used. Based on retrospective historical distribution of births in the region, the reproductive seasonality was characterized in two seasons, Breeding (July) and Nonbreeding (January). Then four protocols for ovulation synchronization were performed: "GnRH/hCG" (control protocol for Breeding season); "GnRH/BE" (proposed protocol for Breeding season; "P4/hCG" (control protocol for Nonbreeding season); "P4/BE" (proposed protocol for Nonbreeding season). The females were ultrasonographically examinated for monitoring the follicular dynamics and ovulation. Then were timed artificially inseminated to evaluate the conception rates. All treatments were effective to induce follicular growth from emergence until follicular deviation. There was effect of the ovulation inducer on diameter of dominant and ovulatory follicles (P<0.05). The ovulation rate was higher in hCG-treated (65%) animals than in BE-treated (30%), regardless of breeding season. The ovulation rates were similar between seasons, regardless of synchronization protocol. In general, ovulations occurred in 55% of synchronized females in Breeding season and only in 40% during Nonbreeding (P = 0.31), despite the use of progesterone devices. The hCG-induced ovulations were 21.4 hours earlier than in BE-induced in Breeding season and 24.0 hours earlier in the Nonbreeding season. The average conception rate was 29% (29/100) in Breeding season and only 3% (3/100) in Nonbreeding season (P<0.01), but no difference between protocols in the same season. We conclude that the hCG was more efficient to induce ovulation than estradiol benzoate and it was not possible to obtain satisfactory pregnancy rates in Nonbreeding season in buffalo raised extensively on native, poor and periodically flooded grasslands of the Equatorial Amazon. / O objetivo do estudo foi avaliar diferentes protocolos de sincronização da ovulação para inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em fêmeas bubalinas, durante as estações reprodutivas favorável e desfavorável, na Amazônia equatorial. O experimento foi realizado na região da Baixada Maranhense, Maranhão – Brasil. Foram utilizadas 200 fêmeas bubalinas (Bubalus bubalis) da raça Murrah, lactantes, criadas extensivamente em pastagem nativa, com água e sal mineral ad libitum. Com base na distribuição histórica retrospectiva dos nascimentos de bubalinos na região, caracterizou-se a estacionalidade reprodutiva em duas estações, a Favorável (mês de julho) e a Desfavorável (mês de janeiro). Foram aplicados quatro tratamentos/protocolos para sincronização de ovulações: “GnRH/hCG” (protocolo controle para estação favorável); “GnRH/BE” (protocolo proposto para estação favorável; “P4/hCG” (protocolo controle para estação desfavorável); “P4/BE” (protocolo proposto para estação desfavorável). As fêmeas foram submetidas a avaliações ultrassonográficas para acompanhamento da dinâmica folicular e taxa de ovulação e inseminadas artificialmente em tempo fixo para avaliação da taxa de concepção por tratamento. Todas as fêmeas responderam aos tratamentos e houve crescimento folicular similar desde a emergência até o desvio folicular. Houve efeito do indutor de ovulação no diâmetro do folículo dominate e ovulatório (P<0,05). A taxa de ovulação foi maior nos animais submetidos a indução de ovulação com hCG (65%) do que nos tratados com BE (30%), independentemente de estação reprodutiva. Não houve diferença significativa entre as taxas de ovulação na mesma estação, independente de protocolo utilizado. No geral, as ovulações ocorreram em 55% das fêmeas sincronizadas na estação favorável e em apenas 40% na desfavorável (P=0,31), apesar do uso de dispositivos de progesterona. O hCG induziu a ovulação em média 21,4 horas mais cedo que o BE na estação favorável e 24 horas mais cedo na desfavorável. A taxa de concepção média foi de 29% (29/100) na estação favorável e de apenas 3% (3/100) na desfavorável (P<0,01), mas não houve diferença entre protocolos na mesma estação. Conclui-se que o hCG foi mais eficiente na indução de ovulação sincronizada que o benzoato de estradiol e que não foi possível obter taxas de prenhez satisfatórias na estação reprodutiva desfavorável em fêmeas bubalinas criadas extensivamente em campos nativos, pobres e periodicamente alagados da Amazônia Equatorial.