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Aspectos clínicos, nutricionais e alterações da motilidade intestinal em pacientes com dor crônica miofascialBarros Neto, João Araújo 22 May 2013 (has links)
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Dissertação_Nut_ João Barros Neto.pdf: 1359120 bytes, checksum: 56f35ccf027091592ef342ecc6e0741c (MD5) / Introdução: A dor crônica miofascial, problema grave e crescente de saúde pública, é caracterizada por dor em zona muscular correspondente onde se encontram os chamados pontos gatilhos. Os pacientes com dor crônica apresentam comprometimento do bem estar físico, psíquico e social. Distúrbios da motilidade intestinal têm sido relatados em pacientes com dor musculoesquelética crônica e podem ser capazes de aumentar a sensibilidade de nociceptores aos estímulos dolorosos. Considerando a alta prevalência de obstipação em pacientes com dores crônicas musculoesqueléticas, o presente estudo teve como objetivo identificar a presença de distúrbios da motilidade intestinal correlacionando-os com as variáveis clínicas e nutricionais apresentadas por pacientes portadores de dor crônica miofascial atendidos em ambulatório de referência. Metodologia: Estudo de caso-controle realizado com 54 indivíduos adultos de ambos os gêneros, sendo 28 pacientes (grupo I) e 26 indivíduos sem dor (grupo II). A intensidade referida da dor foi avaliada por meio escala numérica da dor. A presença de obstipação foi avaliada a partir dos critérios de Roma III. Foram aplicados 2 Recordatórios de 24h e Registro alimentar de 3 dias para avaliar o consumo de fibras e ingestão hídrica. Para o processamento dos dados foi utilizado o software Statistical Packcage for Social Science (SPSS) na versão 17.0, sendo fixado um 0,05%. Resultados: A média da idade foi de 45,9 anos + 7,6DP e 41,2 anos + 12,2DP nos grupos I e II,respectivamente. A intensidade da dor referida apresentou moda igual 8 pontos. O grupo I apresentou-se mais sedentário (p = 0,028). A freqüência de obstipação foi maior entre os pacientes do grupo I, onde a chance de apresentar quadro de obstipação foi 4,2 vezes maior quando comparados aos indivíduos sem dor (p = 0,018). O número de dejeções semanais apresentou correlação negativa com a intensidade da dor referida pelos pacientes (r = - 0,644 e p = 0,00). Em nenhum dos dois grupos a obstipação apresentou associação com a ingestão de fibras, ingestão hídrica, prática de atividade física ou uso de fármacos (p> 0,05). A presença de sintomas de ansiedade e depressão apresentou diferença significante entre os indivíduos com obstipação em relação aos indivíduos com ritmo intestinal normal (p=0,029 e 0,024, respectivamente).
Conclusão: A obstipação foi freqüente nesta população e apresentou importante associação com a intensidade da dor. A ingestão hídrica, ingestão de fibras, hábitos de vida e uso de medicamentos não apresentaram associação com a obstipação nesse estudo. / Salvador
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Investigação da acalásia do esfíncter anal interno por meio da eletromanometria de pacientes chagásicos obstipados com e sem megacolo (Goiânia-Goiás-Brasil) / Investigation of the internal anal sphincter achalasia by electromanometry of constipated patients with Chagas disease with and without megacolon (Goiania, Goias, Brazil)ALMEIDA, Arminda Caetano de 02 February 2012 (has links)
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Tese Arminda C de A Leite.pdf: 1276473 bytes, checksum: 523ec1cf9ec873a814b205b4cce56e0e (MD5)
Previous issue date: 2012-02-02 / Chagas disease remains as an important public health challenge in South America. The Chagas colopathy is considered the second clinical digestive manifestation most common of the disease and constipation chronic, its main symptom. The general objective was to investigate the presence of achalasia, through electromanometry of the internal anal sphincter, in constipated chagasic patients with and without megacolon. This study evaluated clinical and electromanometry parameters of 64 patients with symptoms of constipation, attended on the service of coloproctologya on a university hospital in Brazil, central region. The achalasia was present in 91.3% (IC95% 74.13 to 98.52) of patients with megacolon and/or megarecto (Group 1), in 47.29% (IC95% 27.29 to 68.57) without megacolon and/or megarecto (Group2), and was not present in patients of the control group (Group 3). The rectal capacity was 309.1, 159.2 and 150.1 ml in the groups 1, 2 and 3 respectively. In conclusion the electromanometry detects achalasia of the internal anal sphincter in almost totality of patients with megacolon and/or megarecto. The megacolon presence in constipated patients with Chagas Disease alert to the possibility of occurrence of achalasia on the internal anal sphincter. In chronically constipated patients with positive serology for Chagas Disease, without megacolon the a finding of absence of the recto anal inhibitory reflex, by electromanometry, can definitively prove the Chagas colopathy, while the presence of reflection departs, at the time, this diagnosis, should these patients be followed and treated like other patients with constipation due to other causes
The comparison of clinical manifestations in the three groups not evidenced differences that could distinguish patients with Chagas colopathy those with functional constipation, reaffirming the importance of holding the electromanometry in Chagasic and constipated patients. / A doença de Chagas permanece um importante desafio para a saúde pública no continente sul americano. A colopatia chagásica é considerada a segunda manifestação clínica digestiva mais comum da doença e a obstipação intestinal crônica, seu principal sintoma. O objetivo geral foi investigar a presença de acalásia, por meio da eletromanometria do esfíncter anal interno, em pacientes chagásicos obstipados com e sem megacolo. O presente estudo avaliou parâmetros clínicos e eletromanométricos de 64 pacientes com sintoma de obstipação intestinal, atendidos no serviço de coloproctologia de um hospital universitário da região central do Brasil HC/UFG. A acalásia esteve presente em 91,3% dos pacientes com megacolo e/ou megarreto (Grupo 1), em 47,29% dos sem megacolo e/ou megarreto (Grupo 2) e em nenhum dos pacientes do grupo controle (Grupo 3). A capacidade retal foi de 309,1, 159,2 e 150,1 mL nos Grupos 1, 2 e 3 respectivamente. O presente estudo concluiu que a presença de megacolo em pacientes obstipados chagásicos alerta para a possibilidade de ocorrência de acalásia do esfincter anal interno, uma vez que foi detctada na grande maioria dos pacientes. Em pacientes obstipados crônicos, com sorologia positiva para doença de Chagas, sem megacolo a constatação da ausência do reflexo inibitório retoanal, pela eletromanometria, pode de forma definitiva comprovar a colopatia chagásica. Por outro lado, a presença do reflexo afastaria, naquele momento, esse diagnóstico, devendo esses pacientes serem seguidos e tratados como os demais portadores de obstipação por outras causas. A comparação das manifestações clínicas nos três grupos não evidenciou diferenças que pudessem distinguir pacientes com colopatia chagásica daqueles com obstipação funcional, reafirmando a importância da realização da eletromanometria em pacientes chagásicos e obstipados. Todo paciente portador de obstipação intestinal, com sorologia positiva para doença de Chagas no qual o enema opaco não revele megacolo e/ou megarreto, deverá ser submetido à eletromanometria para pesquisa de acalásia do esfíncter interno do ânus, para a conclusão do diagnóstico e condução do tratamento.
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