nÃo hà / Pesquiso a OcupaÃÃo Povo Sem Medo (OPSM), que ocorreu num terreno Ãs margens da Avenida Estrada da Urucutuba, no bairro Bom Jardim, localizado na periferia de Fortaleza, dirigida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Procurei compreender como se produziram e reproduzir a mas relaÃÃes sociais entre os participantes da ocupaÃÃo e a fim de descrevÃ-la para interpretÃ-la, tive como fio condutor,o que gerou a edificaÃÃo de trÃs mil barracos de lona preta, construÃdos a partir do dia 20 de maio de 2016. Alguns destespermaneceramatà agosto de 2017.Por um olhar socioantropolÃgico, atravÃs de uma observaÃÃo militante, realizada entre julho de 2014 e julho de 2017, apresento os resultados de um trabalho de observaÃÃo, aproximaÃÃo e posterior participaÃÃo junto ao MTST, aliadoa entrevistas semiestruturadas e debate bibliogrÃfico.Ao longo da pesquisa, surgiram duas hipÃteses. A primeira à que as prÃticas do MTST, tal qual seu modelo de organizaÃÃo e mÃtodo polÃtico, incidem diretamente no cotidiano da ocupaÃÃo e na formaÃÃo de identidades dos ocupantes. A segunda hipÃtesese refere a semelhanÃas sociais entre aqueles que ocupam, decorrente destes representarem uma parcela dos que vivem do trabalho, porÃm, nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a nÃo conseguem por meio deste, a obtenÃÃo dos meios necessÃrios para o acesso à moradia digna.

A intensa ocupaÃÃo urbana da zona costeira altera as caracterÃsticas do meio ambiente, gera impactos e compromete a qualidade de vida das populaÃÃes. O municÃpio de Aquiraz, regiÃo metropolitana de Fortaleza, nÃo difere dos demais municÃpios que compÃem a zona costeira cearense. Representa um potencial turÃstico para a regiÃo, alÃm do uso recreativo de suas praias abriga diversas atividades econÃmicas e de lazer. No entanto, a partir de uma sÃrie de medidas de ordem pÃblica e privada, objetivando promover o desenvolvimento local e implantar o turismo na regiÃo, uma seqÃÃncia de impactos tem surgido nos Ãltimos anos, tendo como marco a dÃcada de 1980. O estudo dessa Ãrea tem como objetivo identificar a relaÃÃo entre o desenvolvimento local e a qualidade de vida da populaÃÃo, utilizando como ferramenta uma sÃrie temporal de imagens de sensoriamento remoto, indicadores demogrÃficos, anÃlises da qualidade dÂÃgua consumida pela populaÃÃo e o diagnÃstico sÃcio-econÃmico da comunidade de pescadores. Os levantamentos cartogrÃficos realizados a partir da anÃlise multitemporal das imagens de sensoriamento permitiram monitorar o desenvolvimento urbano na zona costeira de Aquiraz que comporta trÃs unidades de ConservaÃÃo. Do mesmo modo, os dados relativos aos indicadores demogrÃficos deram a dimensÃo do comprometimento do territÃrio com a urbanizaÃÃo. As anÃlises fÃsica e bacteriolÃgica da Ãgua permitiram avaliar a qualidade da Ãgua consumida e a carÃncia dos serviÃos de infra-estrutura de saneamento urbano. O atual sistema de esgoto e abastecimento dÂÃgua à deficiente, incompatÃvel com a qualidade da Ãgua exigida, alÃm de comprometer a qualidade de vida da comunidade, pÃe em risco a capacidade de suporte do meio. O diagnÃstico sÃcio-econÃmico forneceu informaÃÃes sobre as caracterÃsticas dos pescadores artesanais da colÃnia do Iguape e os impactos relacionados Ãs alteraÃÃes ambientais, sociais e econÃmicas.