Orientador: Cláudia Valéria Seuller Brandão / Coorientador: Antônio Carlos Lotelli Rodrigues / Banca: José Joaquim Titon Ranzani / Banca: Silvana Artioli Schellini / Banca: Georgia Nadalini Rodrigues / Banca: Cláudia Helena Pellizzon / Resumo: A opacidade de cápsula posterior (OCP) é a complicação tardia mais comum após remoção da catarata por facoemulsificação e constitui uma nova barreira à passagem da luz. A modificação superficial das lentes intraoculares (LIOs) e tratamento por plasma vêm sendo estudados, com o intuito de aumentar a biocompatibilidade das mesmas e induzir menor proliferação celular com a posterior manifestação da OCP. O presente estudo teve por objetivo avaliar e comparar a OCP, bem como as variáveis clínico-oftalmológicas após facoemulsificação e implante de lente intraocular (LIO), modificada com plasma de flúor (SF6) ou de polietilenoglicol (PEG), em coelhos. Foram constituídos quatro grupos, de 10 animais cada. Todos os coelhos foram submetidos à facoemulsificação, sendo este o único procedimento no grupo GF; os animais do GL receberam o implante de LIOs hidrofílicas sem tratamento; no GP foram implantadas LIOs tratadas com plasma de flúor, e no GPeg LIOs polimerizadas com plasma de polietilenoglicol. Após o procedimento cirúrgico, foi feita a avaliação macroscópica e semiquantitativa da OCP, opacidade de cápsula anterior (OCA) e fimose capsular, pela lâmpada de fenda, bem como foi mensurada a pressão intraocular (PIO) e analisada espessura corneal e endotélio por microscopia especular. Adicionalmente, foi realizada a fotodocumentação digital por retroiluminação da cápsula posterior foram analisadas quanto à OCP, utilizando-se o software POCOman (Posterior Capsule Opacification Manual), até as doze e 24 semanas do pós-operatório, nos momentos de avaliação precoce e tardia respectivamente. Na avaliação clínica oftalmológica e do endotélio da córnea não houve diferença significativa entre os grupos. A OCP foi menos intensa nos grupos tratados por plasma, na biomicroscopia. O GF apresentou... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Intraocular lenses surface modification and plasma treatment are being studied, in order to increase the biocompatibility and induce less cell proliferation with the later manifestation of posterior capsule opacification (PCO). The present study aimed to evaluate and compare the PCO, as well as clinical and ophthalmological variables after phacoemulsification and intraocular lens implantation (IOL), modified with fluoride (SF6) plasma or poly (ethylene) glycol (PEG), in rabbits. Four groups with 10 animals each were constituted. All rabbits were submitted to phacoemulsification, being this the only procedure in GF group; the GL animals received the implant of hydrophilic IOLs; GP received fluoride plasma treated IOLs, and GPeg poly (ethylene glycol) plasma-polymerized IOLs. After the surgical procedure, the PCO macroscopic evaluation was made of the OCP, anterior capsule opacification (OCA) and capsular phimosis by slit-lamp, as well as was measured the intraocular pressure (IOP) and analyzed corneal thickness and endothelium by specular microscopy. Additionally, digital photographs by backlight of posterior capsule were analysed as to the OCP, using the software POCOman (Posterior Capsule Opacification Manual), until the 12 and 24 postoperative weeks in early and late evaluation respectively. In clinical assessing eye cornea and endothelium there was no significant difference between the groups. To slit lamp exam PCO was less intense in the groups treated by plasma. The GF had the highest rates of anterior capsule opacity and capsular phimosis in relation to groups with IOL. POCOman, was not evidenced in effect in reducing the PCO in the group treated by Fluoride in relation to non treated. The implant of IOLs treated with plasma does not promote inflammatory eye signs and endothelial additionally changes, demonstrating... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Orientador: José Joaquim Titton Ranzani / Resumo: O mecanismo de drenagem lacrimal do cão não é totalmente conhecido. O objetivo deste estudo foi avaliar a via lacrimal excretora do cão normal do ponto de vista histológico, na tentativa de melhor conhecer esta estrutura. Método: realizou-se um estudo envolvendo 30 cães normais (60 olhos), sem raça definida, adultos, pesando de 4,15 a 30 kg. Esses animais foram submetidos a exame ectoscópico (exame externo), dacriocistográfico e avaliação histológica da via lacrimal excretora. Resultados: a via lacrimal excretora do cão é formada por pontos, canalículos e saco lacrimal, e ducto nasolacrimal, o qual se abre no meato inferior da narina, observados ao exame dacriocistográfico. Histologicamente, a via lacrimal excretora do cão é, em parte, revestida por epitélio escamoso estratificado não queratinizado, o qual repousa em estroma de tecido conjuntivo denso; e, em parte, revestida por epitélio estratificado colunar, repousando em estroma de tecido conjuntivo frouxo. As regiões do saco lacrimal e do ducto nasolacrimal são circundadas por rica rede vascular. Não foram evidenciadas fibras musculares circundando (intimamente dispostas) a via lacrimal excretora do cão, ou justapostas a essa via. Conclusão: o cão não possui estruturas contráteis envolvendo intimamente a via lacrimal excretora, podendo-se supor que o mecanismo de drenagem lacrimal não envolva mecanismos de contração muscular. / Abstract: The mechanism of lacrimal drainage system in dogs is not still completely understood. The aim of this study was to evaluate the histological aspects of lacrimal drainage system in the healthy dog, trying to know better this anatomical structure. Method: thirty healthy adult cross-bred dogs (sixty eyes), weighting from 4.1 to 30 kg were used in this study. These animals were submited to an extern ophthalmic examination, dacryocystorhinography and a histological analysis of lacrimal drainage route. Results: the lacrimal drainage system is composed by points, lacrimal canaliculi, lacrimal sac and nasolacrimal duct. As showed at the dacryocystorhinography, the nasolacrimal duct opens towards to the meato inferior da narina. By the histological analysis, the lacrimal drainage route is partially composed by non-keratinized stratified squamous epithelium which lies on dense conjunctive tissue stroma, and partially covered by stratified columnar epithelium over a layer of cells of loose conjunctive tissue stroma. The lacrimal sac and nasolacrimal duct areas are rounded by a well developed blood vessels net. It were not observed muscle fibers rounding, or nearby, the lacrimal drainage route. Conclusion: contractile structures rounding lacrimal drainage route were not observed in the dog. We supposed that the mecanism of lacrimal drainage is not related to a muscle contractile responses. / Doutor

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005Bitstream added on 2014-06-13T18:41:51Z : No. of bitstreams: 1 sampaio_gr_dr_botfmvz.pdf: 1495410 bytes, checksum: cd1d0ecf2c912ddfa90cc41a09e5627e (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O mecanismo de drenagem lacrimal do cão não é totalmente conhecido. O objetivo deste estudo foi avaliar a via lacrimal excretora do cão normal do ponto de vista histológico, na tentativa de melhor conhecer esta estrutura. Método: realizou-se um estudo envolvendo 30 cães normais (60 olhos), sem raça definida, adultos, pesando de 4,15 a 30 kg. Esses animais foram submetidos a exame ectoscópico (exame externo), dacriocistográfico e avaliação histológica da via lacrimal excretora. Resultados: a via lacrimal excretora do cão é formada por pontos, canalículos e saco lacrimal, e ducto nasolacrimal, o qual se abre no meato inferior da narina, observados ao exame dacriocistográfico. Histologicamente, a via lacrimal excretora do cão é, em parte, revestida por epitélio escamoso estratificado não queratinizado, o qual repousa em estroma de tecido conjuntivo denso; e, em parte, revestida por epitélio estratificado colunar, repousando em estroma de tecido conjuntivo frouxo. As regiões do saco lacrimal e do ducto nasolacrimal são circundadas por rica rede vascular. Não foram evidenciadas fibras musculares circundando (intimamente dispostas) a via lacrimal excretora do cão, ou justapostas a essa via. Conclusão: o cão não possui estruturas contráteis envolvendo intimamente a via lacrimal excretora, podendo-se supor que o mecanismo de drenagem lacrimal não envolva mecanismos de contração muscular. / The mechanism of lacrimal drainage system in dogs is not still completely understood. The aim of this study was to evaluate the histological aspects of lacrimal drainage system in the healthy dog, trying to know better this anatomical structure. Method: thirty healthy adult cross-bred dogs (sixty eyes), weighting from 4.1 to 30 kg were used in this study. These animals were submited to an extern ophthalmic examination, dacryocystorhinography and a histological analysis of lacrimal drainage route. Results: the lacrimal drainage system is composed by points, lacrimal canaliculi, lacrimal sac and nasolacrimal duct. As showed at the dacryocystorhinography, the nasolacrimal duct opens towards to the meato inferior da narina. By the histological analysis, the lacrimal drainage route is partially composed by non-keratinized stratified squamous epithelium which lies on dense conjunctive tissue stroma, and partially covered by stratified columnar epithelium over a layer of cells of loose conjunctive tissue stroma. The lacrimal sac and nasolacrimal duct areas are rounded by a well developed blood vessels net. It were not observed muscle fibers rounding, or nearby, the lacrimal drainage route. Conclusion: contractile structures rounding lacrimal drainage route were not observed in the dog. We supposed that the mecanism of lacrimal drainage is not related to a muscle contractile responses.