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OS EFEITOS DA INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA SENSÓRIO-MOTORA ORAL SOBRE A SUCÇÃO NÃO-NUTRITIVA EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO / THE EFFECTS OF THE ORAL MOTOR SENSORIAL INTERVENTION IN NON-NUTRITIVE SUCKING IN PRE-TERM INFANTSCarnetti, Mara Gislaine 16 March 2005 (has links)
The speech-language pathology intervention in newborn infants with oral motor system problems during their admission in the neonatal intensive care unit (NICU) can helps not only the oral motor development, but also their global development, minimizing future language problems. The aim of this study was to determine if the oral motor sensorial system intervention influences or modifies non-nutritive sucking (SNN) of preterm infants (RNPT) admitted in the NICU of the University Hospital of Santa Maria. A total of 20 RNPT were enrolled in this study subdivided into an experimental group (GE) and a control group (GC), with 10 infants in each group. Inclusion criteria were preterm babies clinically stable at the moment of their transition from tube to bottle feeds, without alterations in their defense reflections (cough, bite fasic and gag) and after written informed consent was obtained
from parents and/or legal representation. Exclusion criteria included preterm infants with congenital malformation of head and neck, genetic syndrome, intracranial hemorrhage, perinatal asphyxia and bilirubin encephalopathy and/or kernicterus. Both groups were submitted to fonoaudiological evaluation and re-evaluation based in Hernandez (2001) and were observed: the behavior state (EC), oral reflections, reactions of the stimulus and same aspects of non-nutritive suking like force, number of sucking in the first three burst and the time of pauses among the sucking bursts. The GE received twice a day oral motor sensorial system stimulation, embodied the stimulation extra motor-sensorial and intra-oral, being that, after the conclusion of the same one, the specific
proceeding were indicted in the protocol that went along with each RN, this protocol was based in Medeiros et al. (2003). When comparing groups GE and GC, we noticed that the oral motor sensorial system intervention was good in order to provide a better organization in the sucking standard of the RNs that were stimulated. When comparing the obtained results in the valuation and re-valuation of the stimulated group relating to the SNN, we found out that there was not difference statistically significant, meantime, it was observed that, when talking about the number of sucking, there was a decrease in the valuation bursts and in the re-valuation, as well, and in this last one, the numbers were closer, and it indicate that the stimulation work might help in the organization of the RN in order to keep a sucking standard with closer indexes. According to the time of pauses, it was noticed that the value of the p was higher than 0,05, however it was noticed the considerable difference in the second time of the pause, that suggests that with the oral motor sensorial system stimulation program the RN organized the time of the pauses among the sucking, providing a better synchronization among the bursts of sucking, though there
was a decrease in the valuation and re-valuation, this way it was observed a higher approach in the valuation, different to the obtained results in the group that received stimulation. When talking about the time of the pauses, it was noticed that the value of p was higher that 0,05, however it was also observed a considerable difference of the valuation and re-valuation, and the higher values in this last one, it suggests that the RN had more fatigue comparing to the GE. About the time of confining, comparing the groups, there was not difference statistically significant, it showed that the oral motor-sensorial stimulation program did not accelerated the process of hospital discharge. / O trabalho fonoaudiológico hospitalar na assistência aos bebês com alterações no sistema sensóriomotor oral (SSMO) propicia não só o desenvolvimento motor oral como também o desenvolvimento global minimizando assim futuras alterações na linguagem do recém-nascido (RN). Este trabalho teve por objetivo verificar os efeitos da intervenção fonoaudiológica na sucção não-nutritiva (SNN) em recém-nascidos pré-termo
(RNPT), da UTI neonatal do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM-UFSM). O grupo de estudo foi composto por 20 RNPT subdivididos em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC), com 10 RN em cada grupo. Foram incluídos RN clinicamente estáveis, com indicação para início de via oral, que não apresentassem alterações que pudessem interferir no desempenho das funções orais, que não apresentassem ausência dos reflexos de defesa (tosse, mordida fásica e gag) durante a avaliação ou intervenção fonoaudiológica, bem como
aqueles cujos pais e/ou representantes legais deram seu consentimento livre e esclarecido. Foram excluídos RN
com malformações congênitas de cabeça e pescoço, síndromes genéticas, hemorragias intracranianas
diagnosticadas por ultrassonografia de crânio, asfixia peri-natal e encefalopatia hiperbilirrubínica diagnosticada
pela equipe médica através da presença de sinais clínicos como hipotonia ou hipertonia e convulsões. Os grupos
GE e GC foram submetidos à avaliação e à reavaliação fonoaudiológica, sendo que o GE recebeu estimulação
fonoaudiológica diariamente. A avaliação e a reavaliação fonoaudiológica foram realizadas a partir da elaboração
de um protocolo baseado em Hernandez (2001), em que foi observado o estado comportamental (EC), realizada
pesquisa dos reflexos orais, reação ao estímulo e avaliação da SNN, englobando aspectos relacionados à força,
ao número de sucções nos primeiros três blocos e ao tempo de pausa entre os blocos de sucções. A intervenção
fonoaudiológica englobou a estimulação sensório-motora extra e intra-oral, sendo que após o término da mesma
os procedimentos específicos foram referenciados no protocolo de acompanhamento de cada RN, o qual foi
baseado em Medeiros et al. (2003). Na comparação entre os grupos GE e GC verificou-se que a intervenção
fonoaudiológica foi benéfica no sentido de propiciar uma melhor organização no padrão de sucção dos RN
estimulados. Ao comparar os resultados obtidos na avaliação e na reavaliação do grupo estimulado referentes à
SNN, constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante, observando-se, entretanto, que,
quanto ao número de sucções, houve um decréscimo nos blocos tanto na avaliação como na reavaliação, sendo
que nesta última os números ficaram mais próximos, indicando que o trabalho de estimulação possa ter auxiliado na organização dos RN em manter um padrão de sucção com índices mais aproximados. Em relação ao tempo de pausa, verificou-se que o valor do p foi maior que 0,05, porém observou-se considerável diferença no segundo tempo de pausa, sugerindo que com o programa de estimulação fonoaudiológica os RN organizaram o tempo de pausa entre as sucções, proporcionando uma melhor sincronia entre os blocos de sucções. Ao comparar os resultados obtidos na avaliação e na reavaliação do grupo controle concernentes à SNN, verificouse que não houve diferença estatisticamente significante em relação ao número de sucções, todavia houve um decréscimo na avaliação e na reavaliação, sendo que se observou uma maior aproximação na avaliação, diferente dos resultados obtidos no grupo que recebeu estimulação. Quanto ao tempo de pausa, constatou-se que o valor do p foi maior que 0,05, entretanto observou-se uma considerável diferença da avaliação para a reavaliação, sendo os valores maiores nesta última, sugerindo que estes RN tenham fatigado mais em
comparação aos do GE. Quanto ao tempo de internação, na comparação entre os grupos não se observou diferença estatisticamente significante, demonstrando que o programa de estimulação sensório-motora oral não acelerou o processo de alta hospitalar.
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