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Fundamentação eletromiográfica do método de pré-exaustão no treinamento de força / Electromyography as a basis to pre-exhaustion method in strength trainingLeite, Allan Brennecke 03 April 2007 (has links)
Ao contrário da recomendação tradicional do treinamento de força, a proposta do método de pré-exaustão é iniciar a sessão de treino com exercícios monoarticulares e terminar com exercícios multiarticulares. O objetivo deste estudo foi, por meio da EMG, investigar parâmetros temporais e de intensidade da ativação dos músculos peitoral maior (PM), deltóide (DA) e tríceps braquial (TB) que possam fundamentar a aplicação do método de pré-exaustão em 10RM dos exercícios supino e crucifixo. Foram comparados dois protocolos experimentais: P1) método da préexaustão; P2) recomendações tradicionais. A intensidade de ativação baseada no valor RMS, bem como a relação desta com a duração da contração muscular, estabelecida em faixas de intensidade, não obteve diferenças estatisticamente significativas para PM. Para DA, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os protocolos na intensidade de ativação quando as repetições foram analisadas em conjunto. Entretanto, quando analisado cada repetição, este músculo apresentou aumento estatisticamente significativo de intensidade de ativação em P1, assim como maior solicitação da faixa de intensidade 80 a 100% CIVM. Para TB, a intensidade de ativação foi significativamente maior em P1 que em P2 para todas as formas de análise. Os resultados mostraram que o aparelho locomotor aumentou a dependência de TB como estratégia alternativa para tentar atingir 10RM do supino em P1. Assim, é possível afirmar que o método de pré-exaustão pode ser eficiente para impor maior estímulo neural sobre pequenos grupos acessórios na execução de um movimento e não sobre o grupo principal o qual se deseja. Entretanto, estes achados suportam que os efeitos do método de pré-exaustão ainda não podem ser afirmados categoricamente. Pois, ao longo da série em P1 não houve aumento significativo na intensidade de ativação de um mesmo músculo, bem como das faixas de intensidade, como houve em P2. Desse modo, é possível afirmar que os músculos, em P1, iniciaram a série em um nível de intensidade mais alto que em P2, pois foram estimulados previamente / Contrariwise the strength training traditional recommendation, the preexhaustion method purposes to begin a training session with monoarticular exercises and to finish it with multiarticular exercises. The aim of this study was, through EMG, to inquire into temporal and activation intensity parameters of pectoralis major (PM), deltoid (DA) and triceps brachii (TB) muscles, which can be used as a basis to bench press and flying 10RM pre-exhaustion method application. It was compared two experimental protocols: P1) pre-exhaustion method; P2) traditional recommendation. The activation intensity, as well its relationship with the muscular contraction duration, established on intensity levels, did not attain significant differences to PM. To DA, there were not differences between the protocols respecting the activation intensity when whole the repetitions were analyzed. However, when each repetition was analyzed, this muscle exhibited significant increasing in activation intensity in P1; as well it showed a more intense solicitation of 80 to 100% MVIC level. To TB, the activation intensity was significant greater in P1 than P2 respecting whole manners to data analysis. The results exhibited that the locomotor apparatus increased the TB dependence as an alternative strategy to try to attain bench press 10RM in P1. Therefore, it is possible to assert that pre-exhaustion method may be efficient to impose largest neural stimuli on small synergists muscular groups during movement execution, but not on the main target muscular group. However, these findings sustain that the pre-exhaustion method effects cannot receive a categorical affirmation, yet. Because, contrariwise the P2, during the P1 bench press set there was not significant increasing in the same muscle activation intensity, as well in the intensity levels. This way, it is possible to assert that, in P1 the muscles began the set in a highest intensity levels than in P2, because they were stimulated previously
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Fundamentação eletromiográfica do método de pré-exaustão no treinamento de força / Electromyography as a basis to pre-exhaustion method in strength trainingAllan Brennecke Leite 03 April 2007 (has links)
Ao contrário da recomendação tradicional do treinamento de força, a proposta do método de pré-exaustão é iniciar a sessão de treino com exercícios monoarticulares e terminar com exercícios multiarticulares. O objetivo deste estudo foi, por meio da EMG, investigar parâmetros temporais e de intensidade da ativação dos músculos peitoral maior (PM), deltóide (DA) e tríceps braquial (TB) que possam fundamentar a aplicação do método de pré-exaustão em 10RM dos exercícios supino e crucifixo. Foram comparados dois protocolos experimentais: P1) método da préexaustão; P2) recomendações tradicionais. A intensidade de ativação baseada no valor RMS, bem como a relação desta com a duração da contração muscular, estabelecida em faixas de intensidade, não obteve diferenças estatisticamente significativas para PM. Para DA, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os protocolos na intensidade de ativação quando as repetições foram analisadas em conjunto. Entretanto, quando analisado cada repetição, este músculo apresentou aumento estatisticamente significativo de intensidade de ativação em P1, assim como maior solicitação da faixa de intensidade 80 a 100% CIVM. Para TB, a intensidade de ativação foi significativamente maior em P1 que em P2 para todas as formas de análise. Os resultados mostraram que o aparelho locomotor aumentou a dependência de TB como estratégia alternativa para tentar atingir 10RM do supino em P1. Assim, é possível afirmar que o método de pré-exaustão pode ser eficiente para impor maior estímulo neural sobre pequenos grupos acessórios na execução de um movimento e não sobre o grupo principal o qual se deseja. Entretanto, estes achados suportam que os efeitos do método de pré-exaustão ainda não podem ser afirmados categoricamente. Pois, ao longo da série em P1 não houve aumento significativo na intensidade de ativação de um mesmo músculo, bem como das faixas de intensidade, como houve em P2. Desse modo, é possível afirmar que os músculos, em P1, iniciaram a série em um nível de intensidade mais alto que em P2, pois foram estimulados previamente / Contrariwise the strength training traditional recommendation, the preexhaustion method purposes to begin a training session with monoarticular exercises and to finish it with multiarticular exercises. The aim of this study was, through EMG, to inquire into temporal and activation intensity parameters of pectoralis major (PM), deltoid (DA) and triceps brachii (TB) muscles, which can be used as a basis to bench press and flying 10RM pre-exhaustion method application. It was compared two experimental protocols: P1) pre-exhaustion method; P2) traditional recommendation. The activation intensity, as well its relationship with the muscular contraction duration, established on intensity levels, did not attain significant differences to PM. To DA, there were not differences between the protocols respecting the activation intensity when whole the repetitions were analyzed. However, when each repetition was analyzed, this muscle exhibited significant increasing in activation intensity in P1; as well it showed a more intense solicitation of 80 to 100% MVIC level. To TB, the activation intensity was significant greater in P1 than P2 respecting whole manners to data analysis. The results exhibited that the locomotor apparatus increased the TB dependence as an alternative strategy to try to attain bench press 10RM in P1. Therefore, it is possible to assert that pre-exhaustion method may be efficient to impose largest neural stimuli on small synergists muscular groups during movement execution, but not on the main target muscular group. However, these findings sustain that the pre-exhaustion method effects cannot receive a categorical affirmation, yet. Because, contrariwise the P2, during the P1 bench press set there was not significant increasing in the same muscle activation intensity, as well in the intensity levels. This way, it is possible to assert that, in P1 the muscles began the set in a highest intensity levels than in P2, because they were stimulated previously
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