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A aprendizagem motora de idosos na perspectiva do efeito da interferência contextual / Motor learning for the elderly from the perspective of the contextual interference effectSouza, Marina Gusman Thomazi Xavier de 18 December 2014 (has links)
É sabido que a população idosa vem aumentando em números relativamente altos, gerando preocupações em relação aos cuidados que necessitam. Uma forma de idosos se manterem ativos é através da aprendizagem de novas habilidades motoras. Neste sentido, foram encontrados poucos estudos envolvendo a população idosa e o efeito da interferência contextual, particularmente estudos que utilizassem habilidades esportivas como tarefa. O objetivo do estudo foi investigar se há o efeito da interferência contextual na aprendizagem de uma habilidade esportiva em idosos. Foram selecionados para participar do estudo quarenta idosos (65-80 anos), fisicamente ativos, que foram divididos aleatoriamente em dois grupos: prática variada aleatória; e prática variada em blocos. A tarefa praticada foi o arremesso a ponto do jogo de bocha e bola deveria atingir três alvos nas distâncias de 2, 4 e 6 metros. A prática constou de 120 tentativas divididas em duas sessões de prática. Foram realizados dois testes de Retenção (10min e 24h) e também dois testes de Transferência (24 horas), sendo um realizado com a mão preferencial e outro com a mão não preferencial do participante, com o alvo à 5 metros. As medidas de desempenho utilizadas foram o erro radial, o desvio padrão do erro radial e a frequência de erros grosseiros. Também foram realizadas medidas cinemáticas, como amplitude, velocidade média e pico de aceleração de deslocamento da bola no forwardswing; e velocidade de soltura da bola. Na comparação entre os grupos de prática, não foi encontrada diferença no erro radial ou no desvio padrão do erro (p > 0,05), mas na frequência de erros grosseiros houve diferença entre os grupos apenas na fase de aquisição (p < 0,05). Além disso, as análises inferenciais referentes às medidas cinemáticas nos testes de retenção e transferência, tanto da velocidade média como da velocidade de soltura, mostraram que os idosos de ambos os grupos mudaram a velocidade nos testes (p < 0,05), provavelmente procurando ajustar o movimento. Correlações de Pearson foram realizadas entre medidas de desempenho e medidas cinemáticas e observou-se apenas uma correlação fraca entre o erro radial e a amplitude de deslocamento da bola no teste de transferência com a mão não preferencial (p < 0,05). Em conjunto, os resultados mostraram que os grupos apresentaram desempenho semelhante em ambas as estruturas de prática (aleatória e blocos) e, portanto, não houve efeito da interferência contextual na aprendizagem de idosos nesta habilidade esportiva. No entanto, pode ser argumentado que o controle adequado de força necessário no arremesso a ponto possa exigir maior tempo de prática para ser adquirido / It is known that the elderly population is increasing in relatively high numbers, generating concerns about the care they need. A form of seniors remain active is through the learning of new motor skills. In this sense, few studies involving the elderly population and the contextual interference effect have been found, particularly, studies that used sports skills as task. The objective of this study was to investigate if there is the contextual interference effect on sports skill learning in elderly. We selected 40 old persons (65-80 years old), physically active, which were divided randomly into two groups: random varied practice; and practice varied in blocks. The task was the throwing practiced at the bocce game, in which the ball should reach three targets at distances of 2, 4 and 6 meters. The practice consisted of 120 attempts divided into two practice sessions. Two Retention tests were conducted (10 min and 24 hours) and also two Transfer tests (24 hours), being performed with the preferential hand and also with the non-preferential hand of the participant, with the target at 5 meters. The performance measures used were the radial error, the standard deviation of radial error and frequency of gross errors. Kinematic measures were also used, such as amplitude, average speed and peak of acceleration in the displacement of the ball on the forwardswing; and also, speed of release of the ball. Comparisons between the practice groups, found no difference in the radial error or the standard deviation of the error (p > 0.05), but in the frequency of gross errors, there was a difference between the groups only at the acquisition phase (p < 0.05). In addition, the inferential analysis on retention and transfer tests, both the average speed as the speed of release, showed that the elderly of both groups have changed the speed (p < 0.05), probably trying to adjust the movement. Pearson correlations were performed between performance and kinematic measures and there was only a weak correlation between the radial error and amplitude on the transfer test with the non-preferential hand (p < 0.05). Overall, the results showed that the groups have similar performance on both practice structures (random and blocks) and, therefore, there was no effect of contextual interference in learning this sport skill by the elderly. However, it can be argued that the proper control of force needed in this task may require more practice time to be acquired
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A aprendizagem motora de idosos na perspectiva do efeito da interferência contextual / Motor learning for the elderly from the perspective of the contextual interference effectMarina Gusman Thomazi Xavier de Souza 18 December 2014 (has links)
É sabido que a população idosa vem aumentando em números relativamente altos, gerando preocupações em relação aos cuidados que necessitam. Uma forma de idosos se manterem ativos é através da aprendizagem de novas habilidades motoras. Neste sentido, foram encontrados poucos estudos envolvendo a população idosa e o efeito da interferência contextual, particularmente estudos que utilizassem habilidades esportivas como tarefa. O objetivo do estudo foi investigar se há o efeito da interferência contextual na aprendizagem de uma habilidade esportiva em idosos. Foram selecionados para participar do estudo quarenta idosos (65-80 anos), fisicamente ativos, que foram divididos aleatoriamente em dois grupos: prática variada aleatória; e prática variada em blocos. A tarefa praticada foi o arremesso a ponto do jogo de bocha e bola deveria atingir três alvos nas distâncias de 2, 4 e 6 metros. A prática constou de 120 tentativas divididas em duas sessões de prática. Foram realizados dois testes de Retenção (10min e 24h) e também dois testes de Transferência (24 horas), sendo um realizado com a mão preferencial e outro com a mão não preferencial do participante, com o alvo à 5 metros. As medidas de desempenho utilizadas foram o erro radial, o desvio padrão do erro radial e a frequência de erros grosseiros. Também foram realizadas medidas cinemáticas, como amplitude, velocidade média e pico de aceleração de deslocamento da bola no forwardswing; e velocidade de soltura da bola. Na comparação entre os grupos de prática, não foi encontrada diferença no erro radial ou no desvio padrão do erro (p > 0,05), mas na frequência de erros grosseiros houve diferença entre os grupos apenas na fase de aquisição (p < 0,05). Além disso, as análises inferenciais referentes às medidas cinemáticas nos testes de retenção e transferência, tanto da velocidade média como da velocidade de soltura, mostraram que os idosos de ambos os grupos mudaram a velocidade nos testes (p < 0,05), provavelmente procurando ajustar o movimento. Correlações de Pearson foram realizadas entre medidas de desempenho e medidas cinemáticas e observou-se apenas uma correlação fraca entre o erro radial e a amplitude de deslocamento da bola no teste de transferência com a mão não preferencial (p < 0,05). Em conjunto, os resultados mostraram que os grupos apresentaram desempenho semelhante em ambas as estruturas de prática (aleatória e blocos) e, portanto, não houve efeito da interferência contextual na aprendizagem de idosos nesta habilidade esportiva. No entanto, pode ser argumentado que o controle adequado de força necessário no arremesso a ponto possa exigir maior tempo de prática para ser adquirido / It is known that the elderly population is increasing in relatively high numbers, generating concerns about the care they need. A form of seniors remain active is through the learning of new motor skills. In this sense, few studies involving the elderly population and the contextual interference effect have been found, particularly, studies that used sports skills as task. The objective of this study was to investigate if there is the contextual interference effect on sports skill learning in elderly. We selected 40 old persons (65-80 years old), physically active, which were divided randomly into two groups: random varied practice; and practice varied in blocks. The task was the throwing practiced at the bocce game, in which the ball should reach three targets at distances of 2, 4 and 6 meters. The practice consisted of 120 attempts divided into two practice sessions. Two Retention tests were conducted (10 min and 24 hours) and also two Transfer tests (24 hours), being performed with the preferential hand and also with the non-preferential hand of the participant, with the target at 5 meters. The performance measures used were the radial error, the standard deviation of radial error and frequency of gross errors. Kinematic measures were also used, such as amplitude, average speed and peak of acceleration in the displacement of the ball on the forwardswing; and also, speed of release of the ball. Comparisons between the practice groups, found no difference in the radial error or the standard deviation of the error (p > 0.05), but in the frequency of gross errors, there was a difference between the groups only at the acquisition phase (p < 0.05). In addition, the inferential analysis on retention and transfer tests, both the average speed as the speed of release, showed that the elderly of both groups have changed the speed (p < 0.05), probably trying to adjust the movement. Pearson correlations were performed between performance and kinematic measures and there was only a weak correlation between the radial error and amplitude on the transfer test with the non-preferential hand (p < 0.05). Overall, the results showed that the groups have similar performance on both practice structures (random and blocks) and, therefore, there was no effect of contextual interference in learning this sport skill by the elderly. However, it can be argued that the proper control of force needed in this task may require more practice time to be acquired
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Estrutura de prática na aprendizagem do golpe de Judô o soto gari: foco no kuzuzhi / Structure of practice in learning judo throwing technique o soto gari: focus on kuzushiGomes, Fábio Rodrigo Ferreira 21 July 2016 (has links)
A luta de Judô tem uma característica dual, em que os lutadores tentam derrubar um ao outro mutuamente, de forma que o ambiente se encontra em constante mudança. Os golpes de projeção do Judô são constituídos de três partes, o kuzushi (desequilíbrio), o tsukuri (preparação) e o kake (finalização), que devem ser executados em sequência. A execução de cada parte influencia a execução da parte subsequente, de maneira que para o sucesso do golpe, colocar o oponente em desequilíbrio (kuzushi) é primordial, visto que é condição para a execução bem-sucedida das partes seguintes. Durante a luta, para desequilibrar o oponente, é comum ocorrer deslocamentos mútuos de empurrar e puxar, que podem ser denominados de deslocamentos pré-kuzushi. Considerando que o kuzushi é fundamental para o sucesso do golpe, e que os deslocamentos pré-kuzushi favorecem a ocorrência efetiva do kuzushi, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da organização de prática na aprendizagem dos deslocamentos pré-kuzushi. Inicialmente foram realizados dois experimentos utilizando o golpe o soto gari: o primeiro experimento com iniciantes e o segundo com participantes não iniciantes (experiência entre três e seis meses de prática). Em cada experimento foram formados três grupos experimentais: o grupo de prática constante (Co), que praticou o golpe o soto gari com somente uma possibilidade de deslocamento pré-kuzushi; o grupo de prática variada por blocos (Bl), que praticou três possibilidades de deslocamentos pré-kuzushi variando-as a cada dez tentativas; e o grupo de prática variada aleatória (Al), que praticou três possibilidades de deslocamentos pré-kuzushi de forma aleatória. O delineamento experimental constou de três fases: pré-teste (3 tentativas), aquisição (250 tentativas) e teste de retenção (3 tentativas, uma semana após o último dia de aquisição). Mediante o uso de vídeo foram analisados os padrões de movimento com relação à configuração total do golpe, aos deslocamentos pré-kuzushi e ao kuzushi no tocante a ação motora e o efeito. No Experimento 1 (iniciantes) o Co apresentou superioridade aos grupos com variabilidade (Bl e Al) nos deslocamentos pré-kuzushi que foi o objeto manipulado na organização da prática, e foi o único grupo a apresentar evolução no efeito do kuzushi. No Experimento 2 (não iniciantes) os grupos com maior variabilidade (Al e Bl) apresentaram superioridade em relação ao grupo Co nos deslocamentos pré-kuzushi; já na ação motora do kuzushi o grupo Al foi superior ao grupo Co e somente os grupos com variabilidade apresentaram melhora no efeito do kuzushi. A partir dos resultados dos Experimentos 1 e 2 foi realizado um terceiro experimento, em que foi adicionado um novo grupo experimental aos três grupos do Experimento 1, Co-Al (grupo constante-aleatória), que praticou 50% iniciais da aquisição de forma constante e os 50% restantes de forma variada aleatória. Os resultados apresentaram superioridade do grupo Co-Al em relação a todos os outros grupos (Co, Bl e Al) no teste de retenção para configuração total do golpe. Concluiu-se que a prática constante ou experiência anterior antes da prática variada é importante na aprendizagem dos deslocamentos pré-kuzushi que influencia a configuração total do golpe. Provavelmente se beneficiando do que foi adquirido no aprendizado do deslocamento pré-kuzushi, os grupos Co e Co-Al nos iniciantes e o grupo Al nos não iniciantes apresentaram melhora no item efeito do kuzushi, posicionando o oponente desequilibrado / The judo contest has a dual feature, when the fighters try to throw each other, so that the environment is constantly changing. The Judo throwing techniques are consisted of three parts, the kuzushi (unbalance), the tsukuri (preparation) and kake (finishing), which must be performed in that sequence. The execution of each part influences the execution of the subsequent part. Thus, to let the opponent unbalanced (kuzushi) is essential for the successful implementation of the next parts. During the fight, to unbalance the opponent, it is common mutual displacements of push and pull movements, which can be called pre-kuzushi displacements. Considering that the kuzushi is crucial to the success of the throwing technique, and that pre-kuzushi displacements facilitate the effective occurrence of kuzushi, the aim of this study was to investigate the effect of the practice organization in learning pre-kuzushi displacements. Initially two experiments were carried out using the o soto gari technique: the first experiment with beginners and the second with participants not beginners (experience between three and six months of practice). Each experiment was composed by three groups: the constant practice group (Co), which performed the o soto gari technique with only one pre-kuzushi displacement; the blocked varied practice group (Bl), which practiced three possible pre-kuzushi displacements varying every ten trials; and random varied practice group (Al), which practiced three possible pre-kuzushi displacements at random. The experimental design consisted of three phases: Pre-test (3 tries), Acquisition (250 attempts) and Retention Test (3 tries, a week after the last day of Acquisition). The movement patterns were analyzed using recorded videos, considering the total configuration of the throwing technique, the pre-kuzushi displacements and the kuzushi concerning motor action and effect. In the Experiment 1 (beginners) Co showed superior results to the groups with practice variability (Bl and Al) in the pre-kuzushi displacements that was the aspect manipulated in the practice organization, and it was the only group to present progress in the effect of kuzushi. In the Experiment 2 (not beginners) the groups with practice variability (Al and Bl) were superior to Co in pre-kuzushi displacement; Al was superior to Co in relation to the motor action of kuzushi and only the variability of practice groups (AI and BI) showed improvement in the effect of kuzushi. Based on the results of Experiments 1 and 2 it was conducted a third experiment, adding a new experimental group to the three groups of Experiment 1 - Co-Al (constant-random group) that practiced 50% initial acquisition trials constantly and the remaining 50% randomly. The results showed superiority of Co-Al compared to all other groups (Co, Al and Bl) in the retention test for total configuration of the throwing technique. It was concluded that the constant practice or previous experience before the variable practice is important in learning pre-kuzushi displacements that influences the total configuration of the throwing technique. Probably by benefiting from what was acquired in learning pre-kuzushi displacement, Co and Co-Al in beginners and Al in the non-beginners showed improvement relative to the effect of kuzushi, positioning the opponent unbalanced
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Estrutura de prática na aprendizagem do golpe de Judô o soto gari: foco no kuzuzhi / Structure of practice in learning judo throwing technique o soto gari: focus on kuzushiFábio Rodrigo Ferreira Gomes 21 July 2016 (has links)
A luta de Judô tem uma característica dual, em que os lutadores tentam derrubar um ao outro mutuamente, de forma que o ambiente se encontra em constante mudança. Os golpes de projeção do Judô são constituídos de três partes, o kuzushi (desequilíbrio), o tsukuri (preparação) e o kake (finalização), que devem ser executados em sequência. A execução de cada parte influencia a execução da parte subsequente, de maneira que para o sucesso do golpe, colocar o oponente em desequilíbrio (kuzushi) é primordial, visto que é condição para a execução bem-sucedida das partes seguintes. Durante a luta, para desequilibrar o oponente, é comum ocorrer deslocamentos mútuos de empurrar e puxar, que podem ser denominados de deslocamentos pré-kuzushi. Considerando que o kuzushi é fundamental para o sucesso do golpe, e que os deslocamentos pré-kuzushi favorecem a ocorrência efetiva do kuzushi, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da organização de prática na aprendizagem dos deslocamentos pré-kuzushi. Inicialmente foram realizados dois experimentos utilizando o golpe o soto gari: o primeiro experimento com iniciantes e o segundo com participantes não iniciantes (experiência entre três e seis meses de prática). Em cada experimento foram formados três grupos experimentais: o grupo de prática constante (Co), que praticou o golpe o soto gari com somente uma possibilidade de deslocamento pré-kuzushi; o grupo de prática variada por blocos (Bl), que praticou três possibilidades de deslocamentos pré-kuzushi variando-as a cada dez tentativas; e o grupo de prática variada aleatória (Al), que praticou três possibilidades de deslocamentos pré-kuzushi de forma aleatória. O delineamento experimental constou de três fases: pré-teste (3 tentativas), aquisição (250 tentativas) e teste de retenção (3 tentativas, uma semana após o último dia de aquisição). Mediante o uso de vídeo foram analisados os padrões de movimento com relação à configuração total do golpe, aos deslocamentos pré-kuzushi e ao kuzushi no tocante a ação motora e o efeito. No Experimento 1 (iniciantes) o Co apresentou superioridade aos grupos com variabilidade (Bl e Al) nos deslocamentos pré-kuzushi que foi o objeto manipulado na organização da prática, e foi o único grupo a apresentar evolução no efeito do kuzushi. No Experimento 2 (não iniciantes) os grupos com maior variabilidade (Al e Bl) apresentaram superioridade em relação ao grupo Co nos deslocamentos pré-kuzushi; já na ação motora do kuzushi o grupo Al foi superior ao grupo Co e somente os grupos com variabilidade apresentaram melhora no efeito do kuzushi. A partir dos resultados dos Experimentos 1 e 2 foi realizado um terceiro experimento, em que foi adicionado um novo grupo experimental aos três grupos do Experimento 1, Co-Al (grupo constante-aleatória), que praticou 50% iniciais da aquisição de forma constante e os 50% restantes de forma variada aleatória. Os resultados apresentaram superioridade do grupo Co-Al em relação a todos os outros grupos (Co, Bl e Al) no teste de retenção para configuração total do golpe. Concluiu-se que a prática constante ou experiência anterior antes da prática variada é importante na aprendizagem dos deslocamentos pré-kuzushi que influencia a configuração total do golpe. Provavelmente se beneficiando do que foi adquirido no aprendizado do deslocamento pré-kuzushi, os grupos Co e Co-Al nos iniciantes e o grupo Al nos não iniciantes apresentaram melhora no item efeito do kuzushi, posicionando o oponente desequilibrado / The judo contest has a dual feature, when the fighters try to throw each other, so that the environment is constantly changing. The Judo throwing techniques are consisted of three parts, the kuzushi (unbalance), the tsukuri (preparation) and kake (finishing), which must be performed in that sequence. The execution of each part influences the execution of the subsequent part. Thus, to let the opponent unbalanced (kuzushi) is essential for the successful implementation of the next parts. During the fight, to unbalance the opponent, it is common mutual displacements of push and pull movements, which can be called pre-kuzushi displacements. Considering that the kuzushi is crucial to the success of the throwing technique, and that pre-kuzushi displacements facilitate the effective occurrence of kuzushi, the aim of this study was to investigate the effect of the practice organization in learning pre-kuzushi displacements. Initially two experiments were carried out using the o soto gari technique: the first experiment with beginners and the second with participants not beginners (experience between three and six months of practice). Each experiment was composed by three groups: the constant practice group (Co), which performed the o soto gari technique with only one pre-kuzushi displacement; the blocked varied practice group (Bl), which practiced three possible pre-kuzushi displacements varying every ten trials; and random varied practice group (Al), which practiced three possible pre-kuzushi displacements at random. The experimental design consisted of three phases: Pre-test (3 tries), Acquisition (250 attempts) and Retention Test (3 tries, a week after the last day of Acquisition). The movement patterns were analyzed using recorded videos, considering the total configuration of the throwing technique, the pre-kuzushi displacements and the kuzushi concerning motor action and effect. In the Experiment 1 (beginners) Co showed superior results to the groups with practice variability (Bl and Al) in the pre-kuzushi displacements that was the aspect manipulated in the practice organization, and it was the only group to present progress in the effect of kuzushi. In the Experiment 2 (not beginners) the groups with practice variability (Al and Bl) were superior to Co in pre-kuzushi displacement; Al was superior to Co in relation to the motor action of kuzushi and only the variability of practice groups (AI and BI) showed improvement in the effect of kuzushi. Based on the results of Experiments 1 and 2 it was conducted a third experiment, adding a new experimental group to the three groups of Experiment 1 - Co-Al (constant-random group) that practiced 50% initial acquisition trials constantly and the remaining 50% randomly. The results showed superiority of Co-Al compared to all other groups (Co, Al and Bl) in the retention test for total configuration of the throwing technique. It was concluded that the constant practice or previous experience before the variable practice is important in learning pre-kuzushi displacements that influences the total configuration of the throwing technique. Probably by benefiting from what was acquired in learning pre-kuzushi displacement, Co and Co-Al in beginners and Al in the non-beginners showed improvement relative to the effect of kuzushi, positioning the opponent unbalanced
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