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Estratégias de coping e bem-estar subjetivo em trabalhadores de organizações de ensino superiorEspírito Santo, Gleice Quele Luz do January 2015 (has links)
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DISSERTAÇÃO GLEICE QUELE LUZ DO ESP. SANTO.pdf: 1406226 bytes, checksum: f59dba81d1b28739c845f335361e46fc (MD5) / As organizações de ensino superior, além das suas características peculiares em relação à natureza da atividade e modelo de gestão, na atualidade, realizaram expansões das suas atividades (ensino, pesquisa e extensão) e adotaram estratégias de gerenciamento que imprimiram aos seus trabalhadores um conjunto de novas exigências voltadas a produtividade gerando pressões e tensões. Assim, para enfrentar tal realidade os trabalhadores adotam estratégias para lidar com os desafios oriundos deste contexto de modo a manterem seu bem-estar. Objetivo: este estudo objetivou analisar as relações entre as estratégias de coping e os níveis bem-estar subjetivo em trabalhadores no contexto de organizações de ensino superior da Bahia. De forma específica pretendeu-se: a) Descrever as situações estressoras referidas pelos trabalhadores no contexto de trabalho; b) Identificar as estratégias de coping mais utilizadas pelos trabalhadores para lidarem com as situações mencionadas; c) Avaliar os níveis de bem-estar subjetivo dos trabalhadores; d) Relacionar as variáveis sócioprofissionais e as estratégias de coping e os níveis de bem-estar subjetivo apresentados. Método: realizou-se uma pesquisa de corte transversal e natureza correlacional. A coleta de dados ocorreu de forma presencial e on-line, sendo realizada uma análise correlacional entre as variáveis do estudo. A amostra totalizou 318 trabalhadores com vínculo empregatício formal com as organizações. O instrumento utilizado foi constituído por um questionário autoexplicativo contendo questões sócioprofissonais, a Escala de Bem–Estar Subjetivo (EBES) e itens reduzidos e adaptados da Escala de Coping Ocupacional (ECO). Principais resultados: as situações estressoras mais referidas foram: problemas nas relações interpessoais, falta de condições de trabalho e demandas X tempo, sendo a estratégia de coping mais utilizada a de controle (76,1%) seguida da estratégia de coping esquiva (62,3%) e da estratégia de coping manejo (21,7%). Quanto ao bem-estar subjetivo houve a tendência de apresentar alto nível (99%) entre a maioria dos trabalhadores que participaram deste estudo. De forma específica ocorreram relações positivas entre a estratégia de coping esquiva e o alto nível de bem-estar subjetivo, além de ausência de correlações entre as estratégias de coping controle e o alto nível de bem-estar subjetivo e da estratégia de coping manejo e o baixo nível de bem-estar subjetivo. Quanto às variáveis sócioprofissionais somente o tempo de serviço apresentou correlação positiva entre os que usaram a estratégia de coping controle e apresentaram alto nível de bem-estar subjetivo. Conclusão: percebe-se a necessidade de ampliar discussões e investigações sobre a relação entre a dinâmica do trabalho em organizações de ensino superior
com as estratégias de coping, na tentativa de propor mudanças nesta realidade, visando à ampliação dos índices de bem-estar subjetivo dos trabalhadores envolvidos. Higher education organizations in addition to its specific characteristics in relation to the nature of the activity and management model, at present, carried out expansions of its activities (teaching, research and extension) and adopted management strategies which printed its workers a set of new requirements geared towards productivity generating pressures and tensions. Consequently, to face such a reality workers adopt strategies to deal with the challenges arising in this context in order to maintain their well-being.Objective: This study aimed to analyze the relationship between coping strategies and subjective well-being levels in workers in the context of higher education organizations of Bahia. Specifically it aims to: a) Describe stressful situations referred to by workers in the workplace; b) Identify coping strategies most used by workers to deal with the situations mentioned; c) Assess the levels of subjective well-being of workers, d) Relate sócioprofissionais variables and coping strategies and subjective well-being levels presented. Method: We conducted a cross-sectional research and correlational nature. Data collection occurred presentially and online, being held correlation analysis between the study variables. The sample totaled 318 employees with formal employment relationship with organizations. The instrument used was composed of a self-explanatory questionnaire containing sócioprofissonais issues, Subjective Well-Being Scale (SWBS) and reduced and adapted items of Occupational Coping Scale (OCS). Main results: the most frequently mentioned stressful situations were: problems in interpersonal relationships, Lack of working conditions and demands vs. time, and the most widely used coping strategy was to control (76,1%) followed by avoidant coping strategy (62,3%) and coping strategy management (21,7%). About the Subjective Well-Being there was a tendency to showed a high level (99%) between the most of the workers who participated in this study. Specifically there were positive relationships between coping strategy avoidant, and the high level of subjective well-being, and absence of correlations between coping strategies of control and the high level of subjective well-being and coping strategy management and the low level of subjective well-being. As the socio-professional variables only length of service was positively correlated among those who used the coping strategy of control and showed a high level of subjective well-being. Conclusion: One perceives the need to expand discussions and research on the relationship between the dynamics of working in higher education organizations, with coping strategies in an attempt to propose changes in this reality, in order to expand the subjective well-being index of workers involved.
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