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Estratégias defensivas no enfrentamento de percepções de justiça organizacional

Macedo, Alessandra Bellas Romariz de 30 September 2016 (has links)
Submitted by Joel de Lima Pereira Castro Junior (joelpcastro@uol.com.br) on 2016-09-28T14:43:10Z No. of bitstreams: 1 Alessandra Bellas.pdf: 2237445 bytes, checksum: 0fcd4bfdc85441595e5f2cc7ee5ef123 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca de Administração e Ciências Contábeis (bac@ndc.uff.br) on 2016-09-30T16:04:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Alessandra Bellas.pdf: 2237445 bytes, checksum: 0fcd4bfdc85441595e5f2cc7ee5ef123 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-30T16:04:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alessandra Bellas.pdf: 2237445 bytes, checksum: 0fcd4bfdc85441595e5f2cc7ee5ef123 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta dissertação objetiva verificar as relações existentes entre as percepções de justiça organizacional, especificamente da justiça distributiva, justiça processual e justiça interacional, e as estratégias defensivas utilizadas por funcionários de Instituições bancárias públicas e privadas nos Municípios de Niterói e do Rio de Janeiro. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa teve uma abordagem quanti-qualitativa, de cunho explicativo, descritivo e exploratório, caracterizado pela survey. Os métodos de amostragem foram não probabilísticos, sendo utilizados a amostragem por julgamento e amostragem “bola de neve”. A amostra foi composta por 127 trabalhadores de instituições bancárias públicas e privadas, localizadas nos Municípios de Niterói e Rio de Janeiro, que responderam ao formulário de pesquisa com a escala de percepção de justiça organizacional (EPJO), e destes, sete sujeitos, selecionados a partir da análise de cluster, participantes da entrevista semiestruturada que abordou sobre a justiça organizacional e as estratégias defensivas. Os dados do formulário foram tratados por um conjunto de procedimentos estatísticos, contendo estatística descritiva e análise multivariada de dados com as técnicas de análise fatorial, regressão linear múltipla e análise de cluster. As respostas das entrevistas foram interpretadas com base na Análise de Conteúdo, cuja técnica específica foi a análise categorial. Os principais resultados foram: a percepção de uma justiça organizacional mediana (3,07) nas instituições bancárias, com diferença estatisticamente significativa para a dimensão da justiça procedimental entre público e privado; a confirmação do modelo tridimensional para a justiça organizacional; a validação da justiça organizacional como um fator de segunda ordem; a validação das dimensões da justiça distributiva, justiça procedimental e justiça interacional como escalas múltiplas; o modelo de regressão da justiça organizacional, formado pelas variáveis “gênero”, “tipo de controle”, “tempo de trabalho na empresa” e “escolaridade”, com uma preditibilidade de 4,6% da variância total; a estrutura de parcionamento apontando que um maior número de funcionários das instituições bancárias possui uma percepção menos positiva da justiça organizacional, em detrimento do quantitativo que a percebe como mais justa; as estratégias defensivas, como por exemplo, adequação profissional para bater metas, ligação para os amigos; desligamento do trabalho e transferência de área; e as categorias das estratégias defensivas mais frequentes na comparação entre público e privado, sendo, no setor privado o uso da defesa explorada, fundamentada na negação e no serviço público, a defesa protetora com base na racionalização. Por fim, pode-se afirmar que a maior problemática das organizações bancárias está relacionada à dimensão distributiva, seguida da procedimental e da interacional, e que há indícios de uma relação passível de interpretação entre as dimensões da justiça organizacional e os tipos de estratégias defensivas e suas categorias utilizadas pelos funcionários de instituições bancárias públicas e privadas. / This dissertation aims at verifying the relationships between organizational justice perceptions, specifically of distributive justice, procedural justice and interactional justice, and the defensive strategies used by employees of public and private banking institutions in the cities of Niterói and Rio de Janeiro. The methodology used has a quantitative and qualitative approach, is explanatory, descriptive and exploratory, characterized by the survey. The sampling methods were not probabilistic, trial and "snowball" sampling were used. The sample consisted of 127 employees of public and private bank institutions, located in the cities of Niteroi and Rio de Janeiro, who answered the survey form with the organizational justice perception scale (EPJO), and from these, seven subjects were selected using cluster analysis to participate in a semi-structured interview about organizational justice and defense strategies. Form data was treated by a set of statistical procedures, containing descriptive statistics and multivariate data analysis using factor analysis, multiple and linear regression and cluster analysis. The answers from the interviews were interpreted using Content analysis, more specifically the Categorical analysis technique. The main results were: the perception of a median organizational justice (3.07) in banking institutions, with a statistically significant difference in the extent of procedural fairness between public and private; the confirmation of the three-dimensional model for organizational justice; the validation of organizational justice as a factor of second order; validation of the dimensions of distributive justice, procedural justice, and interactional justice as multiple scales; the regression model of organizational justice, formed by the variables "gender", "type of control", "working time in the company" and "education" with a predictability of 4.6% of the total variance; the partitioning structure in the cluster analysis pointing to a greater number of employees of banking institutions having a less positive perception of organizational justice, at the expense of the majority, who realize it as fairer; defensive strategies, such as professional suiting to achieve goals, calling a friend; disconnection from work and area transfer; and the most common defensive strategies categories when comparing public and private institutions, being, the use of explored defense based on denial and the protective defense based on rationalization, the most common strategies at private and public institutions respectively. Finally, it can be said that the biggest problem of banking organizations is related to the distributive dimension, followed by procedural and interactional, and there is evidence of a relationship, open to interpretation, between the dimensions of organizational justice and the types of defensive strategies and their categories used by the staff of public and private banking institutions.

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