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Diversity of annelids in organic substrates in the deep Southwest Atlantic Ocean / Diversidade de anelídeos em substratos orgânicos no Atlântico Sudoeste profundo

Shimabukuro, Mauricio 27 July 2018 (has links)
This thesis aims to characterize the annelid diversity of whale bones implanted in the SW Atlantic at two different depths (1500 and 3300 m) and its relation with other whale falls and chemosynthetic environments. The first chapter presents a general introduction with a brief review on whale-fall composition and its importance to the deep-sea ecosystem. Chapter 1 also exhibits the distribution of annelid families showing that assemblages are probably under the control of oceanographic processes, such as water masses characteristics and direction of flow. The diversity of the most important whale fall specialist, Osedax, is explored in chapter 2. The distribution of Osedax species on the studied depths reinforces the importance of oceanographic processes for community structure. In this chapter we also compare Atlantic and Pacific populations of Osedax frankpressi. Interestingly, the family Capitellidae was the most abundant annelid in whale bones and, for this reason, the diversity of Capitella is evaluated in chapter 3, the only capitellid genus found in whale falls. The phylogenetic relationships of shallow-water and deep-sea Capitella are present in chapter 3, providing insights for the invasion and diversification of this genus in the deep-sea environment. In Chapter 4, the diversity and phylogeny of Sirsoe and Vrijenhoekia is investigated. The phylogenic analysis of both genera indicates the inclusion of Vrijenhoekia inside Sirsoe. Ten new Sirsoe species were found, some of them cryptic and some shared between Atlantic and Pacific whale falls. Only one new species was previously found in vents. Finally, chapter 5 highlights the contribution of this thesis to the knowledge of whale fall diversity, suggesting important issues for future studies. / Esta tese tem como objetivo caracterizar a diversidade de anelídeos de ossos de baleia implantados no Atlântico Sudoeste em duas profundidades diferentes (1500 e 3300 m), e a relação com outras carcaças de baleia e ambientes quimiossintetizantes. O primeiro capítulo apresenta uma introdução geral com uma breve revisão sobre a composição da fauna e sua importância ecológica para o ecossistema de mar profundo. O capítulo 1 também mostra a distribuição das famílias de anelídeos evidenciando que as assembleias provavelmente estão sob influência dos processos oceanográficos, tais como as características das massas d\'águas e seu fluxo direcional. A diversidade do especialista de carcaça, Osedax, é abordado no capítulo 2. A distribuição das espécies de Osedax nas profundidades estudadas reforçam a importância dos processos oceanográficos na estrutura da comunidade. Neste capítulo nós também comparamos as populações do Atlântico e do Pacífico de Osedax frankpressi. Surpreendentemente, a família Capitellidae foi o anelídeo mais abundante nos ossos de baleia, e por esta razão, a diversidade de Capitella, o único gênero de capitelídeo encontrado nas carcaças, é avaliada no capítulo 3. As relações filogenéticas entre Capitella de águas rasas e de mar profundo são apresentadas no capítulo 3, gerando percepções sobre a invasão e diversificação do gênero no mar profundo. No capítulo 4, a diversidade e filogenia de Sirsoe e Vrijenhoekia são investigadas, evidenciando a inclusão de Vrijenhoekia dentro de Sirsoe. Dez novas espécies de Sirsoe foram descritas, algumas delas crípticas e outras compartilhadas entre as carcaças de baleia do Atlântico e do Pacífico. Apenas uma espécie nova foi previamente registrada em fontes hidrotermais. Por último, o capítulo 5 ressalta a contribuição desta tese para o conhecimento da diversidade de carcaças de baleia, sugerindo questões importantes para futuros estudos.
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Faunal composition and community structure of the world\'s deepest whale-fall community: shedding light on the ecological role of Osedax (Polychaeta: Siboglinidae) and whale-fall biogeography / Composição Faunística e estrutura da comunidade da carcaça de baleia mais profunda do mundo: esclarecendo o papel ecológico de Osedax (Polychaeta: Siboglinidae) e a biogeografia de carcaças de baleia

Lucas, Joan Manel Alfaro 30 November 2015 (has links)
This study aims to describe the faunal composition and community structure of the world\'s deepest whale fall and the first found in the South Atlantic Ocean. This discovery adds very important data on the poorly known whale-fall biogeography and provides new insights on the ecological role of the \"bone-eating\" worm Osedax (Polychaeta: Siboglinidae) on associated biota. The whale fall was serendipitously found in April 24th, 2013 at the base of São Paulo Ridge at 4204 m depth in the SW Atlantic Ocean using the HOV Shinkai 6500 during the Brazil-Japan joint Iatá-Piúna Oceanographic Expedition on board RV Yokosuka (Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology, JAMSTEC). Detailed video surveys of the carcass were made using high-definition video cameras. Vertebrae, surrounding sediments and fauna were also collected using the submersible manipulators and a slurp gun. The partial skeleton belonged to an Antarctic Minke whale, Balaenoptera bonaerensis, and was composed of nine caudal vertebrae, whose degradation state suggests it was on the bottom for at least 5 years. Most of the 41 invertebrate species found are new to science, with ca. 12% of the genera shared with NE Pacific whale falls, vent and seep ecosystems. This similarity strongly supports the hypothesis that whale falls act as \"stepping-stones\" for the dispersion of chemosynthetic fauna and that some whale-fall specialists are widespread worldwide at genus level. Detailed investigation of inner bone assemblages indicates that Osedax degradation deeply affects their diversity and structure. Bones colonized by Osedax support distinct, significantly more diverse and abundant assemblages. This renders Osedax the status of ecosystem engineer, creating new microhabitats and enhancing biodiversity in deep-sea whale-fall communities. / O presente estudo descreve a composição faunística e a estrutura da comunidade de carcaça de baleia mais profunda do mundo e a primeira a ser encontrada no Oceano Atlântico Sul. A descoberta adiciona dados importantes à quase desconhecida biogeografia destas comunidades, assim como aumenta o conhecimento sobre o papel ecológico dos vermes-zumbis do gênero Osedax (Polychaeta: Siboglinidae), especialistas no consumo e degradação de ossos. A carcaça foi fortuitamente descoberta em 24 de Abril de 2013, na base da Dorsal de São Paulo a 4204 m de profundidade (Atlântico Sudoeste), utilizando-se o submersível de pesquisa tripulado Shinkai 6500 (Agência Japonesa para o Estudo das Ciências do Mar e da Terra e Tecnologia, JAMSTEC na sigla em inglês). Os mergulhos fizeram parte da Expedição Oceanográfica Iatá-Piúna, fruto de um acordo bilateral de cooperação científica em Ciências do Mar entre Brasil e Japão. Durante dois mergulhos foram feitos vídeos detalhados da carcaça através de uma câmera de alta definição. Também foram coletadas vértebras, sedimentos e fauna por meio dos braços manipuladores e de um sugador. O esqueleto parcial pertencia a uma baleia Minke Antártica, Balaenoptera bonaerensis, e era composto por nove vértebras, cujo estado de degradação sugere que a baleia estava no assoalho marinho por pelo menos 5 anos. A maioria das 41 espécies de invertebrados encontradas são novas para a ciência e cerca de 12% dos gêneros são compartilhados com ambientes redutores do Pacífico Nordeste, como carcaças, fontes hidrotermais e exsudações frias. Tal semelhança corrobora fortemente a hipótese de que carcaças de baleia atuam como \"pedras de dispersão\" para a fauna de ambientes quimiossintetizantes e que alguns organismos especialistas de carcaças de baleia possuem distribuição mundial em nível genérico. A investigação detalhada da endofauna dos ossos indicou que a degradação promovida por Osedax afeta profundamente sua diversidade e estrutura. Ossos colonizados por Osedax sustentam assembleias de organismos significativamente mais diversas e abundantes. Isso faz com que Osedax seja considerado um engenheiro ecossistêmico, pois cria novos microhábitats promovendo o aumento da biodiversidade em comunidades de carcaças de baleia no mar profundo.
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Faunal composition and community structure of the world\'s deepest whale-fall community: shedding light on the ecological role of Osedax (Polychaeta: Siboglinidae) and whale-fall biogeography / Composição Faunística e estrutura da comunidade da carcaça de baleia mais profunda do mundo: esclarecendo o papel ecológico de Osedax (Polychaeta: Siboglinidae) e a biogeografia de carcaças de baleia

Joan Manel Alfaro Lucas 30 November 2015 (has links)
This study aims to describe the faunal composition and community structure of the world\'s deepest whale fall and the first found in the South Atlantic Ocean. This discovery adds very important data on the poorly known whale-fall biogeography and provides new insights on the ecological role of the \"bone-eating\" worm Osedax (Polychaeta: Siboglinidae) on associated biota. The whale fall was serendipitously found in April 24th, 2013 at the base of São Paulo Ridge at 4204 m depth in the SW Atlantic Ocean using the HOV Shinkai 6500 during the Brazil-Japan joint Iatá-Piúna Oceanographic Expedition on board RV Yokosuka (Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology, JAMSTEC). Detailed video surveys of the carcass were made using high-definition video cameras. Vertebrae, surrounding sediments and fauna were also collected using the submersible manipulators and a slurp gun. The partial skeleton belonged to an Antarctic Minke whale, Balaenoptera bonaerensis, and was composed of nine caudal vertebrae, whose degradation state suggests it was on the bottom for at least 5 years. Most of the 41 invertebrate species found are new to science, with ca. 12% of the genera shared with NE Pacific whale falls, vent and seep ecosystems. This similarity strongly supports the hypothesis that whale falls act as \"stepping-stones\" for the dispersion of chemosynthetic fauna and that some whale-fall specialists are widespread worldwide at genus level. Detailed investigation of inner bone assemblages indicates that Osedax degradation deeply affects their diversity and structure. Bones colonized by Osedax support distinct, significantly more diverse and abundant assemblages. This renders Osedax the status of ecosystem engineer, creating new microhabitats and enhancing biodiversity in deep-sea whale-fall communities. / O presente estudo descreve a composição faunística e a estrutura da comunidade de carcaça de baleia mais profunda do mundo e a primeira a ser encontrada no Oceano Atlântico Sul. A descoberta adiciona dados importantes à quase desconhecida biogeografia destas comunidades, assim como aumenta o conhecimento sobre o papel ecológico dos vermes-zumbis do gênero Osedax (Polychaeta: Siboglinidae), especialistas no consumo e degradação de ossos. A carcaça foi fortuitamente descoberta em 24 de Abril de 2013, na base da Dorsal de São Paulo a 4204 m de profundidade (Atlântico Sudoeste), utilizando-se o submersível de pesquisa tripulado Shinkai 6500 (Agência Japonesa para o Estudo das Ciências do Mar e da Terra e Tecnologia, JAMSTEC na sigla em inglês). Os mergulhos fizeram parte da Expedição Oceanográfica Iatá-Piúna, fruto de um acordo bilateral de cooperação científica em Ciências do Mar entre Brasil e Japão. Durante dois mergulhos foram feitos vídeos detalhados da carcaça através de uma câmera de alta definição. Também foram coletadas vértebras, sedimentos e fauna por meio dos braços manipuladores e de um sugador. O esqueleto parcial pertencia a uma baleia Minke Antártica, Balaenoptera bonaerensis, e era composto por nove vértebras, cujo estado de degradação sugere que a baleia estava no assoalho marinho por pelo menos 5 anos. A maioria das 41 espécies de invertebrados encontradas são novas para a ciência e cerca de 12% dos gêneros são compartilhados com ambientes redutores do Pacífico Nordeste, como carcaças, fontes hidrotermais e exsudações frias. Tal semelhança corrobora fortemente a hipótese de que carcaças de baleia atuam como \"pedras de dispersão\" para a fauna de ambientes quimiossintetizantes e que alguns organismos especialistas de carcaças de baleia possuem distribuição mundial em nível genérico. A investigação detalhada da endofauna dos ossos indicou que a degradação promovida por Osedax afeta profundamente sua diversidade e estrutura. Ossos colonizados por Osedax sustentam assembleias de organismos significativamente mais diversas e abundantes. Isso faz com que Osedax seja considerado um engenheiro ecossistêmico, pois cria novos microhábitats promovendo o aumento da biodiversidade em comunidades de carcaças de baleia no mar profundo.

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