• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 615
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 5
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 644
  • 270
  • 154
  • 99
  • 83
  • 82
  • 74
  • 68
  • 59
  • 56
  • 54
  • 54
  • 54
  • 39
  • 36
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Síntese e caracterização de nanopartículas de magnetita com e sem recobrimento de ouro para aplicações em hipertermia magnética

Léon Félix, Lizbet 06 July 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Física, Programa de Pós-Graduação em Física, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T18:19:20Z No. of bitstreams: 1 2017_LizbetLéonFélix.pdf: 6603787 bytes, checksum: 4f2c3bbcccba6f671f15a7d900c6afa6 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-24T16:48:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LizbetLéonFélix.pdf: 6603787 bytes, checksum: 4f2c3bbcccba6f671f15a7d900c6afa6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-24T16:48:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LizbetLéonFélix.pdf: 6603787 bytes, checksum: 4f2c3bbcccba6f671f15a7d900c6afa6 (MD5) Previous issue date: 2017-11-24 / Neste trabalho, é apresentado o estudo sobre a síntese e caracterização estrutural, morfológica e magnética, assim como testes de absorção de calor de nanopartículas (NPs) de magnetita (Fe3O4) com e sem recobrimento deouro. Inicialmente, foram sintetizadas NPs de Fe3O4 por trêsmétodos químicos: decomposição térmica, coprecipitação e hidrólise oxidativa. Os resultados de difração de raios-X (DRX) indicam a formação de NPs de Fe3O4 com diâmetros cristalinos médios de 6,2 nm, 10,1 nm e 18,5 nm, respectivamente. Estes resultados foram confirmados através da análise de imagens de microscopia eletrônica de transmissão (MET). O estudo detalhado das propriedades magnéticas indica que as NPs sintetizadas por coprecipitação e decomposição térmica mostraram comportamento superparamagnético governado por interações interpartículas, que são mais fortes para as nanopartículas sintetizadas por coprecipitação. As NPs sintetizadas por hidrólise oxidativa, mostraram comportamento ferromagnético na temperatura de 300 K. Nestas NPs observou-se a ocorrência de transição de Verwey em ~ 96 K. Experimentos de absorção de potência específica (AEP) realizados nas NPs, sintetizadas por decomposição térmica (6,2 nm de diâmetro), resultaram em AEP máximo de69,5 Wg-1em temperatura de aquecimento de até 45°C. Foi realizada a síntese de NPs com estrutura núcleo/casca de ouro/magnetita (Au/Fe3O4) pelo método de decomposição térmica. Os resultados obtidos de MET revelaram a presença de um núcleo de Au de tamanho médio, 〈d〉= (6,9±1.0) nm rodeado por uma casca de Fe3O4 com espessura média de ≈3.5 nm. A formação da estrutura Au/Fe3O4 foi confirmada por imagens de microscopia eletrônica de varredura por transmissão de campo escuro anular de alto ângulo. As propriedades magnéticas revelaram que a casca de Fe3O4 crescida sobre a superfície do núcleo de Au apresenta comportamento superparamagnético com uma temperatura de bloqueio de ~ 59 K. Verificou-se a presença de regiões magneticamente desordenadas localizadas na parte interna e externa da superfície da casca de Fe3O4, cuja temperatura de congelamento é de T~40 K, acima da qual o campo “Exchange bias” entre esta camada desordenada e a parte ordenada da casca de Fe3O4desaparece. Foram sintetizadas NPs de Fe3O4 recobertas compolietilanoimina (PEI) usando o método de hidrólise oxidativa. Estas NPs foram recobertas com NPs de Au (Fe3O4-PEI@Au). A caracterização por MET revelou a formação de NPs de Au de 〈d〉 = (3,9 ± 0,2) nmsobre a superfície das NPsde Fe3O4cujo tamanho médio é de 〈d〉= (49,2 ± 3,5) nm. Este resultado foi confirmado por imagens de microscopia de campo escuro e por DRX. Foi constatado que a presença do Au na superfície não exerce influência nas propriedades magnética das NPsde Fe3O4-PEI@Au, e estas possuem comportamento ferromagnético a 300 K. Experimentos in vitro na linhacelularBV2 revelou baixa toxidade destas NPs em concentrações de até 100 μg/mL. A captação celular revelou que as NPs se aderem à membrana celular, enquanto uma fração significativa agrega-se intracelularmente. Testes in vitro realizados para obter a eficiência doAEP das NPs em água e cultivo celularsob a ação de um campo alternado foram bem-sucedidos. Além disso, viu-se que as NPs de Fe3O4-PEI@Aumostraram pico de ressonância plasmônica em ~ 530 nm. / In this work, the study on the synthesis and structural, morphological and magneticcharacterization, as well as heat absorption tests of nanoparticles (NPs) of magnetite (Fe3O4) with and without gold coating are presented. Initially, Fe3O4 NPs were synthesized by three chemical methods: thermal decomposition, co-precipitation and oxidative hydrolysis. The results of X-ray diffraction (XRD) indicate the formation of Fe3O4 NPs with average crystalline diameters of 6.2, 10.1 and 18.5 nm, respectively. These results were confirmed by transmission electron microscopy (TEM) image analysis. The detailed study of the magnetic properties indicates that the NPs synthesized by coprecipitation and thermal decomposition show a superparamagnetic behavior governed by interparticle interactions, which are stronger for the nanoparticles synthesized by coprecipitation. The NPs synthesized by oxidative hydrolysis, showed a ferromagnetic behavior at 300 K. In these NPs, the occurrence of Verwey transition in ~ 96 K was observed. Specific power absorption (SPA) experiment performed in NPs synthesized by thermal decomposition (6,2 nm in diameter) provided a maximum SPA of 69.5 Wg -1 and a heating temperature of up to 45 ° C. The synthesis of NPs with core/shell structure of gold/magnetite (Au/Fe3O4) by the thermal decomposition method was performed. The results obtained from TEM revealed the presence of Au nucleus with a medium-sized = (6.9±1.0) nm surrounded by a Fe3O4 shell with a mean thickness of ≈ 3.5 nm. The formation of the Au/Fe3O4 structure was confirmed by scanning electron microscopy images by high angle annular dark field transmission. The magnetic properties revealed that the Fe3O4 shell grown on the surface of the Au core exhibited a superparamagnetic behavior with a blocking temperature of ~ 59 K. The occurrence of magnetically disordered regions located on the inside and outside of the surface of the shell of Fe3O4, whose freezing temperature is T ~ 40 K, above which the "Exchange bias" field between this disordered layer and the ordered part of the Fe3O4 shell disappears. Fe3O4 NPs coated with polyethylanimine (PEI) were synthesized using the oxidative hydrolysis method. These NPs were coated with Au NPs (PEI-Fe3O4@Au). The characterization by TEM revealed the formation of Au NPs of = (3.9±0.2) nm on the surface of the Fe3O4 NPs whose mean size is = (49.2±3.5) nm. This result was confirmed by dark field imagingand XRD. It was determined that the presence of Au on the surface does not influence the magnetic properties of the PEI-Fe3O4@Au NPs, which show a ferromagnetic behavior at 300K. In vitro experiments in the BV2 cell line revealed a low toxicity of these NPs at concentrations up to 100 μg/mL. Cellular uptake has revealed that NPs adhere to the cell membrane and a significant fraction is aggregated intracellularly. In vitro tests of the SPA efficiency of NPs in water and cell culture under the action of an alternating field were successful. In addition, these PEI-Fe3O4@Au NPs were determined to show a resonant plasmon peak at ~ 530 nm.
12

Síntese de nanopartículas de ouro para amplificação do espalhamento Raman (SERS) e da fluorescência (SEF) visando aplicações sensoriais / Synthesis of gold nanoparticles for enhancement of Raman scattering (SERS) and fluorescence (SEF) targeting sensory applications

Camacho, Sabrina Aléssio 24 January 2018 (has links)
Submitted by Sabrina Alessio Camacho null (sabrina.alessio@gmail.com) on 2018-02-28T15:16:28Z No. of bitstreams: 1 Tese_Sabrina Alessio Camacho.pdf: 5079527 bytes, checksum: 10f4f3ced26424a88ddd35b29e074c25 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Marlene Zaniboni null (zaniboni@bauru.unesp.br) on 2018-02-28T18:45:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 camacho_sa_dr_bauru.pdf: 5079527 bytes, checksum: 10f4f3ced26424a88ddd35b29e074c25 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-28T18:45:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 camacho_sa_dr_bauru.pdf: 5079527 bytes, checksum: 10f4f3ced26424a88ddd35b29e074c25 (MD5) Previous issue date: 2018-01-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho abrange a síntese de nanopartículas metálicas com propriedades plasmônicas específicas incorporadas a filmes finos nanoestruturados de moléculas de interesse, como metaloporfirinas e outras. Nanopartículas de ouro (AuNPs 16 nm) foram incorporadas a filmes Langmuir-Blodgett (LB) de metaloporfirina visando o efeito SERS (espalhamento Raman amplificado em superfície). A incorporação das AuNPs se deu por codeposição, a partir das interações entre as AuNPs (presentes na subfase do filme de Langmuir) e as moléculas de metaloporfirina (espalhadas na interface ar/água). Nanopartículas de ouro recobertas com sílica (Au-SHINs), com tamanhos diferentes (40 e 100 nm) e mesma espessura de recobrimento (10 nm), também foram incorporadas em filmes LB e em solução aquosa visando o efeito SEF (fluorescência amplificada em superfície). Três variáveis foram aplicadas para aumentar a fluorescência: tamanho de nanopartícula, agregação e temperatura da amostra. Resultados teóricos e experimentais mostraram que as Au-SHINs 100 nm apresentam uma intensidade de amplificação cerca de 3 vezes maior e um espalhamento 2 ordens de grandeza maior que as Au-SHINs 40 nm, levando a maiores fatores de amplificação (EF). Além disso, a agregação das Au-SHINs com eletrólito e a diminuição da temperatura da amostra também resultou em maiores EF. Visando uma aplicação ambiental, AuNPs 100 nm e Au-SHINs 100 nm recobertas com 4 nm de sílica foram aplicadas na detecção do herbicida ametrina. Soluções etanólicas com concentração de 10-5 mol/L em coloides de AuNPs e Au-SHINs foram detectadas via SERS. Já em cana-de-açúcar, a detecção foi possível somente com AuNPs, porém, com concentrações no intervalo de 10-4 a 10-8 mol/L, sendo 5,3 x 10-8 mol/L o limite máximo de resíduos de ametrina permitido em produtos agrícolas. Visando uma aplicação biológica, Au-SHINs 100 nm recobertas com 10 e 4 nm de sílica foram utilizadas na fabricação de SEF e SERS tags, respectivamente, para detecção dos antígenos IgM e do vírus da Zika em plataformas de imunoensaio. Os limites de detecção alcançados foram de 5,0 e 12,5 ng/mL para os antígenos IgM e Zika, respectivamente. Neste último caso foi possível a distinção com antígenos da Dengue, evitando a reatividade cruzada, um entrave freqüentemente encontrado em ensaios de diagnóstico da Zika. / The present work covers the synthesis of metallic nanoparticles with specific plasmonic properties incorporated into nanostructured thin films of target molecules, as metalloporphyrins and others. Gold nanoparticles (AuNPs 16 nm) were incorporated into Langmuir-Blodgett (LB) films of metalloporphyrin aiming the SERS effect (surface-enhanced Raman spectroscopy). AuNPs were incorporated by co-deposition, taking advantage of the interaction between the AuNPs (in the Langmuir film subphase) and the metalloporphyrin molecules (sprayed at the air/water interface). Gold shell-isolated nanoparticles (Au-SHINs), with different sizes (40 and 100 nm) and same silica shell thickness (10 nm), were also incorporated into LB films and in aqueous solution targeting the SEF effect (surface-enhanced fluorescence). Three variables were applied to increase the fluorescence: size of nanoparticle, aggregation and sample temperature. Theoretical and experimental results showed that the Au-SHINs 100 nm have an enhancement intensity about 3 times higher and a scattering 2 orders of magnitude higher than the Au-SHINs 40 nm, leading to higher enhancement factors (EF). Besides, the aggregation of Au-SHINs with electrolyte and the sample temperature decreased also resulted to higher EF. Aiming an environmental application, AuNPs 100 nm and Au-SHINs 100 nm coated with 4 nm of silica were applied to detect the herbicide ametryn. Ethanolic solution with concentration of 10-5 mol/L in AuNPs and Au-SHINs colloids were detected via SERS. While in sugar cane, the detection was only possible with AuNPs, however, with concentrations at the range from 10-4 to 10-8 mol/L, being 5.3 x 10-8 mol/L the maximum residual limit of ametryn allowed in agricultural products. Aiming a biological application, Au-SHINs 100 nm coated with 10 and 4 nm of silica were used in the development of SEF and SERS tags, respectively, for detecting IgM and Zika virus antigens on immunoassay platforms. The limits of detection were 5.0 and 12.5 ng/mL for IgM and Zika antigens, respectively. In the latter, it was possible the distinction with Dengue antigens, preventing the cross-reactivity, an obstacle frequently found in diagnostic assays of Zika. / 2013/01897-4
13

Mineralizações auríferas hospedadas na faixa metavulcano-sedimentar Jacuí-Bom Jesus da Penha - Sudoeste de Minas Gerais /

Feola, Jorge Luiz. January 2004 (has links)
Orientador: Sebastião Gomes de Carvalho / Banca: Yociteru Hasui / Banca: Antenor Zanardo / Banca: João Batista Moreschi / Banca: Rubens Borges da Silva / Resumo: As mineralizações auríferas hospedadas na Faixa Metavulcano-Sedimentar Jacuí-Bom Jesus da Penha são controladas tectonicamente pelas zonas de cisalhamento Riacho Fundo, Bom Jesus da Penha e Mumbuca. Nos prospectos da região de Jacuí são caracterizadas estruturas secundárias marcantes, principalmente cisalhantes Riedel de alto ângulo, enquanto naqueles da região de Bom Jesus da Penha/Nova Resende há ausência dessas feições, refletindo o estilo intra- e interzonas de cisalhamento. O processo mineralizante está associado à ação metamórfico-hidrotermal, propiciada pelo evento dínamo-termal local. O condicionamento litológico da mineralização primária é evidenciado principalmente em rochas metassedimentares e hidrotermais, rochas gnáissicas diversas e veios de quartzo. Nessas rochas, o ouro ocorre livre, composicionalmente puro e ainda contendo prata. Entretanto, a ocorrência de aurocuprita/tetra-aurocuprita associada a cuprita, promovida pela alteração supergênica, permite a associação de ouro junto a sulfetos de cobre, que devem corresponder aos níveis mais preservados da mineralização. Os veios de quartzo, comumente contendo sulfetos, carbonatos, filossilicatos, sulfatos e óxidos, são do tipo veios de cisalhamento a localmente do tipo tension gashes, que ocorrem predominantemente em estruturas Riedel do tipo D. Embora parte desses contenham ouro, a mineralização é predominantemente do tipo disseminada, principalmente em muscovita/sericita-quartzo xistos. Embora vários processos de alteração hidrotermal sejam reconhecidos, normalmente apresentam-se não pervasivos. Destaca-se, entretanto, a interação fluido-rocha a partir de litotipos tanto de composição ácida como básica/ultrabásica. São admitidas temperaturas da ordem de 500-600°C para a fase inicial do processo mineralizante... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The gold mineralizations hosted in Jacuí-Bom Jesus da Penha Metavolcano- Sedimentary Belt are controled in the tectonic by Riacho Fundo, Bom Jesus da Penha and Mumbuca shear zones. In the Jacuí region are distinguished remarkable secondary structures, mainly high angle Riedel shears, while in the Bom Jesus da Penha/Nova Resende region there aren't this features, expressing the intrazone and interzone style of shear. The mineralization is associated to metamorphic-hydrothermal process, caused by local dynamo-thermal event. The litologic conditioning of primary mineralization is mainly corroborated in hidrothermal and metassedimentary rocks, several gneissic rocks and quartz veins. I these rocks gold occurs free, pure and with some contents of silver. However, supergenic alteration produces auricupride/tetra-auricupride associated to cuprite. This reaction permits gold and cupper sulphides association, that ought correspond the most preserved mineralization levels. The quartz veins usually contain sulfides, carbonates, philossilicates, sulphates and oxides. This are shear veins to local type D Riedel structure. In spite of gold occurs in some of that veins, the minalization is often disseminated type, mainly in muscovite/sericite-quartz schists. Several hidrothermal alteration process are recognized, but generally to show up not-pervasive. The fluid-rock interation from acid and basic/ultrabasics composition litotypes is emphasized. Temperatures around 500-600ºC are admitted to stage initial of the mineralization. The second stage is associated to sulphides forming and is marked by temperatures of 350- 400ºC. This stage results of more soften P-T conditions and fO2 and fS2 variations. In the last stage is widely hidrothermal, there is not gold and occurs at temperatures between 270 to 310ºC. The fluid involvid in the mineralize process are accepted to aqueous... (Complete abstract, access undermentioned electronic address) / Doutor
14

Depósito não-convencional de ouro, paládio e platina (±urânio) associado a granito peraluminoso, mina buraco do ouro, Cavalcante, Goiás : caracterização e modelo da mineralização

Menez, Jacqueline 11 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-01-28T13:21:55Z No. of bitstreams: 1 2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-02-10T15:12:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-10T15:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / A região nordeste de Goiás apresenta diversas ocorrências, garimpos e minas de ouro, documentadas desde a primeira metade do século XVIII, ainda no período colonial. O minério localiza-se, principalmente, no domínio formado por um amplo conjunto de granitos paleoproterozoicos que se distribuem no nordeste de Goiás e compõem a Suíte Aurumina. Tais granitos são peraluminosos, sin-tectônicos, do tipo-S e possuem idades em torno de 2,15 Ga e sua rocha encaixante pertence a Formação Ticunzal que é formada por xisto e paragnaisse grafitosos. Além de ouro em Cavalcante e Aurumina, a Suíte Aurumina hospeda estanho e tântalo na região de Monte Alegre de Goiás e urânio na região de Campos Belos (GO) e Arraias (TO), onde alguns dos depósitos estão espacialmente relacionados à mineralização aurífera. O depósito Buraco do Ouro situa-se na cidade de Cavalcante. Embora a mina tenha sido explorada de forma intermitente por garimpeiros, que trabalharam no minério superficial desde 1740, a exploração subterrânea ocorreu apenas na década de 1970. O depósito é hospedado por muscovita-quartzo milonito hidrotermalizado e está localizado numa zona de cisalhamento E-W, nas proximidades do contato entre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina e o xisto e paragnaisse grafitosos da Formação Ticunzal. A zona de cisalhamento, que possui zonas silicificadas e sericitizadas, foi gerada quase que concomitantemente às intrusões graníticas e desenvolve uma faixa de milonitos sobre o biotita-muscovita granito. O muscovita-quartzo milonito, hospedeiro do minério, é extremamente silicoso e micáceo. A concentração de ouro e prata nos veios de quartzo atinge teores médios de 14 g/t e 8 g/t, respectivamente. O depósito Buraco do Ouro é conhecida pela associação entre ouro e minerais de elementos do grupo da platina (EGP), em que os EGP apresentam concentrações anômalas, que não são observadas nas demais ocorrências associadas à Suíte Aurumina. Os teores de platina e paládio na mineralização aurífera de Cavalcante alcançam dezenas de ppm, entretanto, até agora, os platinóides nunca foram explotados como subproduto do ouro. O minério aurífero de Cavalcante está relacionado com os seguintes minerais metálicos, em ordem de abundância nas seções estudadas: guanajuatita (Bi2Se3) e os selenetos não identificados de Ag-Pb-Bi associados, ouro nativo, kalungaíta (PdAsSe), mertieita I [Pd11(Sb,As)4], mertieita II [Pd8(Sb,As)3], uraninita (UO2), padmaíta (PdBiSe), sperrylita (PtAs2), bohdanowiczita (AgBiSe2) e clausthalita (PbSe). A presença de calcopirita, pirita, magnetita e hematita é rara, embora existam alguns bolsões de magnetita nas proximidades dos corpos de minério. Em geral, o ouro ocorre em grãos isolados, mas também se associa aos minerais metálicos. O intercrescimento simplectítico entre calcopirita, mertieita e guanajuatita, entre calcopirita e mertieita e entre ouro e mertieita é uma textura característica do minério. O minério do depósito Buraco do Ouro, bem como as demais mineralizações auríferas da região de Cavalcante, situa-se sempre próximo ao contato entre os granitos da Suíte Aurumina e as rochas metassedimentares grafitosas da Formação Ticunzal. No caso do depósito, as condições de óxido-redução no sistema exerceram papel importante na gênese e localização do minério de Au-EGP(±U). A paragênese, as relações texturais e os intercrescimentos entre ouro, minerais de EGP e selenetos indicam pelo menos três estágios na mineralização do depósito Buraco do Ouro. O primeiro estágio ocorreu sob baixas condições de ƒ(O2), o que permitiu a precipitação de uraninita, sperrylita, mertieita e ouro. No segundo estágio, provavelmente o mais importante para a concentração de EGP como selenetos, o aumento da ƒ(O2) ocasionou a precipitação dos selenetos guanajuatita, kalungaíta, padmaíta e clausthalita. No fim desse estágio houve formação de magnetita. No terceiro estágio, houve uma redução na ƒ(O2), após a deposição da magnetita, e ocorreu o reequilíbrio dos minerais formados no segundo estágio, a formação de fases ricas em selênio e a geração de intercrescimento entre calcopirita, mertieita e guanajuatita. Devido a presença de restos de feldspato potássico, muscovita magmática e da similaridade entre os padrões de ETR, uma origem granítica é considerada para o milonito mineralizado de Cavalcante. Embora os minerais de paládio e platina ocorram apenas no minério do depósito Buraco do Ouro, existem diversas anomalias de EGP hospedadas tanto no granito peraluminoso, no xisto e no paragnaisse quanto nos milonitos associados. Os padrões de paládio, platina e ródio, normalizados ao condrito, do granito e dos milonitos são semelhantes no depósito e na região de Cavalcante. O xisto e o paragnaisse da Formação Ticunzal são considerados como prováveis fontes para os EGP do depósito. Essas rochas afloram nas proximidades da área do Buraco do Ouro e são intrudidas pelo granito peraluminoso, sendo interpretadas como derivadas de sedimentos marinhos anóxicos. É provável que porções da bacia, onde se deu a deposição dessa formação, propiciaram o ambiente necessário para a geração de folhelhos pretos, que são rochas argilosas e carbonosas e que podem ser originalmente enriquecidas em EGP. O papel do magmatismo granítico peraluminoso ainda não está completamente entendido, mas o corpo intrusivo seria a fonte de parte dos fluidos mineralizadores, num ambiente onde também haveria a participação de fluidos provenientes da rocha encaixante durante o cisalhamento sin-magmático. Possivelmente a mobilização desses elementos, para a gênese do minério, ocorreu via fluidos aquosos e pouco salinos. A datação química da uraninita do minério do depósito Buraco do Ouro fornece idades variando de 202,3 a 1656,2 Ma, com a maioria dos valores entre 602 e 798 Ma. As idades mais antigas encontradas estão próximas da idade de 1,8 Ga, que é a idade Ar-Ar da muscovita do minério, sugerindo uma idade mínima de 1,8 Ga para a mineralização aurífera do depósito Buraco do Ouro. Nós propomos que a mineralização aurífera é coeva ao magmatismo granítico peraluminoso de 2,15 Ga da Suíte Aurumina. O depósito Buraco do Ouro possui algumas características importantes de depósitos de ouro do tipo intrusion-related como o ambiente compressional, a associação regional com depósitos de estanho, o baixo conteúdo de sulfetos no minério e a íntima associação do minério com o plúton granítico, com estruturas ativas durante o alojamento e o resfriamento do plúton. Entretanto, existem algumas diferenças: o depósito está relacionado ao magmatismo peraluminoso do tipo-S, a associação metálica é formada por Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag e a forte zonação metálica não existe. Mesmo com estas diferenças, o modelo genético proposto para o depósito Buraco do Ouro é do tipo relacionado à intrusão. Contudo, trata-se de um depósito do tipo intrusion-related com forte influência das rochas encaixantes na geração do minério. A associação Au-EGP hospedada em zona de cisalhamento desenvolvida sobre biotita-muscovita granito, nas proximidades do contato com as rochas encaixantes grafitosas, sem assinatura geoquímica de rochas ultramáficas, constitui uma associação não convencional de platinóides. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Gold occurrences and mines have been documented in the northeastern part of Goiás State since the beginnig of the 18th century. The main mineralization is related to Paleoproterozoic peraluminous, syn-tectonic granites of the Aurumina Suite and the associated metasedimentary, graphite-bearing country rocks of the Ticunzal Formation. Besides gold, rocks of the Ticunzal Formation and the Aurumina Suite host important tin and tantalum, as well as minor uranium deposits, some of them spatially related to the gold mineralization. The Buraco do Ouro gold deposit is situated near the downtown area of Cavalcante. Although the deposit has been exploited sporadically since 1740 by garimpeiros, a local commune of small-scale miners and prospectors who worked on the superficial ore, an improvement of underground operations only occurred in the 1970s. The deposit is hosted by hydrothermalized muscovite-quartz mylonite in an E-W trending shear zone, near the contact between the 2.15 Ga biotite-muscovite granite of the Aurumina Suite and graphite-bearing paragneiss and schist of the Ticunzal Formation. Hydrothermal alterations in both granite and country rocks are sericitization and silicification, with minor K-metassomatism associated with the silicification. The mineralization is considered to be synchronous with the syn-tectonic granite intrusion during syn-emplacement shearing and alteration. The muscovite-quartz mylonite that hosts the ore is a strongly silicified rock with discontinuous sheets of muscovite. The mean gold concentration in the quartz veins of the Buraco do Ouro deposit is 14 g/t together with 8 g/t silver. In this deposit the association between granitic rocks and platinum group elements (PGE)-bearing gold mineralization is uncommon and unique in the Aurumina Suite and Ticunzal Formation context. Although platinum and palladium concentrations in the Cavalcante gold deposit reach hundreds of ppm, these metals were never recovered as a by-product of gold. The ore mineralogy consists of, in order of their decreasing abundance in the studied samples, guanajuatite (Bi2Se3) and associated unnamed Ag-Pb-Bi selenides, native gold, kalungaite (PdAsSe), mertieite I [Pd11(Sb, As)4], mertieite II [Pd8(Sb, As)3], uraninite (UO2), padmaite (PdBiSe), sperrylite (PtAs2), bohdanowiczite (AgBiSe2), and clausthalite(PbSe). Although there are some magnetite pockets near the orebodies, magnetite, hematite, chalcopyrite, and pyrite are rare. The symplectic intergrowth among guanajuatite, mertieite, and chalcopyrite, or just between guanajuatite and mertieite, and between gold and mertieite is a typical texture in the Cavalcante ore. All the gold mineralizations in the Cavalcante region, including the Buraco do Ouro ore, appear near the contact between the granites of the Aurumina Suite and the metasedimentary country rocks of the Ticunzal Formation. The mineral assemblage, the textural relationships, and the intergrowths among gold, PGE minerals, and selenides indicate at least three stages in the Buraco do Ouro mineralization. The first stage took place at low ƒ(O2) conditions, allowing the precipitation of uraninite, sperrylite, mertieite, and gold. At the second stage, which was likely the most important for the PGE concentration as selenides, the precipitation of metals occurred at higher ƒ(O2). The deposition of magnetite took place at the end of this stage. The third and final stage occurred with decreasing ƒ(O2), after the deposition of the magnetite. The new conditions permitted the re-equilibration of previous assemblages, leading to the formation of Ag-rich selenides, the suggested Se-Bi alloys, and intergrowths among chalcopyrite, mertieite, and guanajuatite. In Cavalcante the mineralized mylonite is considered of granitic origin because the presence of remnants of potassium feldspar, magmatic muscovite clasts and similar REE patterns between the biotite-muscovite granite and the muscovite-quartz mylonite. Although palladium and platinum minerals are known only in Cavalcante, PGE anomalies have a regional distribution, hosted in peraluminous granite, schist and paragneiss as well as in their mylonites. Chondrite normalized gold, palladium, platinum, and rhodium patterns are similar in granite and mylonites samples from the Buraco do Ouro deposit and elsewhere. The source of PGE in this uncommon association is probably related to the graphite-rich metasedimentary rocks, interpreted as having been derived from anoxic marine sediments, which crops out near the Buraco do Ouro deposit and is intruded by the peraluminous granite. These sediments would be similar to marine black shales, which have been reported in the literature as important concentrators of PGE. The role of the peraluminous granite magmatism is not completely understood, but should be, at least, the source of part of mineralizing fluids, in an environment involving also the participation of fluids from the country rocks during syn-magmatic shearing. The metals were most likely carried out by low salinity aqueous fluids. EPMA uraninite dating of the Buraco do Ouro ore gives ages ranging from 202.3 to 1656.2 Ma, with the most values between 602 and 798 Ma, near the 650 Ma metamorphic peak of the Brasiliano orogeny. The older ages are close to the 1.8 Ga Ar-Ar age of the muscovite in the gold ore. Thus, the younger ages indicate that the U-Th-Pb system was opened during the Brasiliano orogenic cycle, suggesting a minimum age of 1.8 Ga for the Buraco do Ouro gold mineralization. We propose that the gold mineralization is coeval to the 2.15 Ga peraluminous granite magmatism of the Aurumina Suite. The Buraco do Ouro gold deposit has some important characteristics of intrusion-related gold deposits, such as a compressional environment, regional association with tin deposits, low ore sulfide content, and strong association between the ore and the granitic pluton, with structures active during pluton emplacement and cooling. However, there are some differences between the Buraco do Ouro deposit and the intrusion-related deposits: the deposit is related to type-S and peraluminous magmatism, the metal association is Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag, and there is no strong metal zoning. In spite of these differences, the Buraco do Ouro gold deposit can be defined as an intrusion-related gold deposit. However, there are some important contributions of the country rock to the source of the metals. The Au-PGE association hosted in a shear zone located in the biotite-muscovite granite, near the contact with graphite-bearing metasedimentary country rocks, without the ultramafic rocks geochemical record, characterizes the Buraco do Ouro deposit as an uncoventional PGE deposit.
15

Ressonância de Plasmon de superfície localizado e espalhamento Raman em soluções coloidais de ouro

Pereira, Magnus Kaldieff January 2009 (has links)
Nanopartículas de ouro sintetizadas em solução aquosa foram transferidas para o solvente orgânico Dimetil Sulfóxido (DMSO), o qual apresenta seção de choque Raman superior à da água, com a intenção de gerar Espalhamento Raman Estimulado no interior de uma bra de núcleo oco preenchida com a nova suspensão coloidal. Nosso propósito é explorar a não-linearidade do meio modi cada pelas inclusões metálicas, observando o sinal Raman gerado e os per s espectral e temporal do laser de bombeamento após sua propagação através do colóide. O espectro de Absorbância do colóide orgânico preparado apresentou comportamento diferente do esperado pela mudança de índice de refração. Baseado na teoria de Mie, a simulação da constante dielétrica da nanopartícula foi realizada a m de explicar o também incomum comportamento experimental observado nos espectros de Absorbância de colóides binários (água e DMSO) preparados com diferentes frações volumétricas de DMSO. / Gold nanoparticles synthesized in aqueous solution were transferred to the organic solvent Dimethyl Sulfoxide (DMSO), which has a greater Raman cross section than water, with the intent to generate Stimulated Raman Scattering inside a hollow core ber lled with the new colloidal suspension. Our purpose is to explore the medium nonlinearity modi ed by the metallic inclusions, observing the generated Raman signal and the pump laser spectral and temporal pro les after propagation through the colloid. The Absorbance spectrum of the prepared organic colloid showed a di erent behavior than the expected by the refractive index change. Based on Mie theory, simulation of the nanoparticle dielectric constant was performed in order to explain the also unusual experimental behavior observed in the Absorbance spectra of binary colloids (water and DMSO) prepared with di erent DMSO volume fractions.
16

Integração de dados multiespectrais e aerogeofisicos na identificação de areas favoraveis a mineralizações auriferas na região de Gentio do Ouro, Chapada Diamantina (BA)

Garcia, Mary Anne Torres 22 September 1999 (has links)
Orientadores: Alvaro Penteado Crosta, Carlos Roberto de Souza Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-24T13:22:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Garcia_MaryAnneTorres_M.pdf: 5255511 bytes, checksum: 3b936f00770f8fa46b845d2f2f7edcd5 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Na região Gentio do Ouro na Chapada Diamantina Ocidental (Bahia), as mineralizações auríferas primárias ocorrem em veios de quartzo introduz em rochas básicas, associados a zonas de cisalhamento. A percolação de fluidos mesotermais formadores destes veios ocasionou zonas de cloritização, carbonatação e sericitização nas encaixantes. Estes sil/s básicos encontram-se encaixados nas coberturas metassedimentares do Grupo Paraguaçu do Supergrupo Espinhaço (Mesoproterozóico). Nesta região também ocorrem mineralizações auríferas secundárias, associadas a coberturas cenozóicas. O processamento e a integração de dados aerogeofisicos e da imagem do satélite LANDSA T-5 TM, objetivou a identificação de corpos intrusivos básicos e zonas de alteração hidrotermal associadas a veios de quartzo, a identificação de estruturas regionais condicionantes da ocorrência dos veios e a delimitação de zonas lateríticas. No processamento da imagem do multiespectral LANDSA T -5 TM, a técnica FPCS foi utilizada com sucesso para a delimitação de corpos básicos, através da identificação de ocorrências conjuntas de óxido-hidróxido de ferro e argilo-minerais e da definição de áreas ricas em óxido-hidróxido de ferro associadas a solos e crostas lateríticas. A composição RGB 457 apresentou o melhor resultado na diferenciação das rochas sedimentares. A extração de lineamentos da área foi realizada através da técnica de iluminação artificial aplicada à PC I de todas as bandas da imagem. O processamento dos dados aerogeofisicos não possibilitou o detalhamento da área estudada devido ao grande espaçamento entre as linhas de vôo. Resultados razoáveis foram obtidos através da composição colorida RGBKThU para diferenciação litológica e para a ocorrência de zonas de alteração hidrotermal. Na magnetometria o melhor resultado foi conseguido através dos filtros de sinal analítico e direcional, na identificação de rochas básicas e de estruturas regionais. A integração dos resultados obtidos através do processamento dos dados exploratórios permitiu a identificação de áreas potencialmente favoráveis a mineralizações auríferas na região de Gentio do Ouro. A metodologia selecionada neste trabalho pode ser aplicada em outras áreas da Chapada Diamantina, que apresentem mineralizações auríferas primárias em veios de quartzo associados a corpos básicos / Abstract: Primary gold mineralization in the Gentio do Ouro region, Chapada Diamantina, Bahia State, occurs along shear zones, in quartz veins intruded into basic rocks. Mesothermal fluids carrying the gold produced hydrothermal alteration zones containing cWorite, carbonate and sericite. These basic rocks form sills hosted by metasediments of the Paraguaçu Group of the Espinhaço Supergroup (Mesoproterozoic). Secondary mineralization is also known to occur, in association with Cenozoic sediments. Landsat-5 TM and aerogeophysical data were processed and integrated with the purpose of dentifying the occurrence or basic intrusive rocks and the presence of hydrothermal alteration associated with quartz veins. These data were also used for identifying regional structures controlling the spatial distribution of the veins and for mapping the distribution of lateritic zones. The FPCS processing technique was successfully used for mapping basic rocks and hydrothermal alteration areas using Landsat TM imagery, through the identification spectral signatures due to occurrence of iron oxides/hydroxides and cIay minerais; iron oxides/hydroxides signatures also helped to identify lateritic soils and crusts. The RGB color composite of bands 457 showed best results for separating different metasedimentary units. Lineament extraction was performed using artificial illumination applied to the first principal component of all reflective bands ofLandsat TM. Limited spatial resolution of the aerogeophysical data available did not allow significant information to be obtained. Combination of aerogammaspectrometric data as a RGB color composite of KThU provided reasonable results in differentiating between lithologic units and identifying hydrothermal alteration areas. The best results obtained ITom aeromagnetic data were related to the use of filters (directional and analytical signal) for identifying regional structures and basic rocks. The integration of the above mentioned data allowed the identification of potential areas for gold mineralization in the Gentio do Ouro region. The data and methodology used in this study can be applied in the assessment for gold mineralization of similar areas in the Westem Chapada Diamantina / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
17

Arsenio e metais associados na região aurífera do Piririca, Vale do Ribeira, São Paulo, Brasil

Toujague de la Rosa, Regla 30 September 1999 (has links)
Orientador: Bernardino Ribeiro de Figueiredo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T02:05:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ToujaguedelaRosa_Regla_M.pdf: 2441002 bytes, checksum: 27a130e0f1d778e20b4f15a7fa8f9f15 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: A atividade de mineração de Pb e Zn na parte alta do Vale do Ribeira (pR e SP) tem sido considerada como a principal fonte de contaminação por metais pesados das drenagens nessa região. No seu meio curso, entre as cidades de Iporanga e Eldorado , o rio Ribeira de 19uape corta a região do Piririca, onde localizam-se mineralizações auríferas associadas a veios de quartzo e sulfetos, hospedados em rochas metabásicas, com teores de até 9% de arsênio (As) no minério. Caracterizar as fontes de As na região do Piririca, o provável aporte desse elemento ao rio Ribeira de 19uape, e suas repercussões no meio ambiente, constituíram os principais objetivos desta pesquisa. Em Setembro/97, Março/98 e Novembro/98, coincidentes com os períodos de estiagem e chuvoso, foram coletadas um total de 25 amostras de sedimentos de corrente e 24 amostras de água nas drenagens da área. Paralelamente, foram coletadas amostras de rochas mineralizadas e de seus produtos de alteração supergênica. Análises de microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura revelaram que o minério primário consiste principalmente de quartzo, arsenopirita, pirita, calcopirita, galena, sulfossais, marcasita, sericita e c1orita. Os produtos de aheração do minério, por efeito do intemperismo, estão representados por agregados minerais contendo óxidos-hidróxidos de ferro e alumínio bem como arsenatos e sulfoarsenatos de ferro e de chumbo (escorodita, beudantita e outros), estes descritos pela primeira vez na região, além de covelita e carbonato. As concentrações de As em sedimentos de corrente (ICP-OES e HG-AAS, fiação granulométrica <63 f.lIt1) situaram-se, em todos os casos, acima do limite recomendado de 8 J.1g/g, obtendo-se valores de até 217 J.1g/g no córrego Piririca I e 355 J.1g/g no Piririca 11. Esses altos teores de As nos sedimentos são acompanhados de ahas concentrações de Pb. As concentrações de As em água (HG-AAS) foram, em todos os casos, inferiores aos limites estabelecidos pelo CONAMA (50 ~) para a preservação da vida aquática e pela WHO (1 O ~) para água potável. A região do Piririca constitui uma anomalia geoquímica de As e fonte natural de contaminação de As e metais pesados dos sedimentos do rio Ribeira de 19uape, à juzante da cidade de Iporanga, fato registrado em campanhas anteriores da CETESB embora ainda não suficientemente entendido. Contudo, os resultados do presente estudo revelam que o As está sendo retido na sua forma oxidada e menos móvel (As5j tanto na zona de oxidação dos depósitos auríferos como nos sedimentos fluviais, na forma de arsenato ou adsorvido em óxilhidróxidos de Fe e minerais de argila, o que explica as baixas concentrações de As nas águas superficiais da região. Como parte do planejamento de futuras atividades de mineração que venham a ser realizadas na região do Pirírica deve ser considerado que a exposição de rejeitos finos de minério e a introdução de mudanças significativas nas condições físico-químicos das águas superficiais poderão favorecer a biodisponibilidade do elemento ao meio ambiente na sua forma reduzida e mais tóxica (As3) / Abstract: The Pb-Zn mining activity in the Upper Ribeira Valley (paraná and São Paulo States, Brazil) has ever been considered as the main pollution source for heavy metais in the region. However, in its medium course, between the Iporanga and Eldorado towns, the Ribeira de Iguape river drains the Piririca ore district where severa! gold-bearing quartz and base-sulfide veins may contain up to 9% As in the ore. These veins are hosted in metabasic volcanic rock. Since there has never been any ore production in the Piririca region, the present study was aimed to characterize the natural arsenic sources in the area and to access the probable input of As and associated metaIs into the environrnent. This study included investigation of arsenic and metaIs concentrations in surface water as well as in stream-sedirnents sampled along the tributaries of the Ribeira de Iguape river (sampling campaigns in Sept./97, Mar./98 and Nov./98). Additionally, the primary sulfide ores and their oxidation products were examined in samples collected from outcrops, trenches and drill-cores. Combined petrographic and SEM analyses ofthe ores revealed that primary ore consists of quartz, arsenopyrite, pyrite, chalcopyrite, galena, marcasite, sulphosalts, sericite and chlorite. Weathered ore contains a mixture of iron and aluminum oxide-hydroxides, subordinate covelite and carbonate, and iron and lead arsenate and sulfoarsenate (e.g. skorodite, beudantite and others), the latter described for the first time in the region. Arsenic contents in stream sedirnents (ICP-OES and HG-AAS, grain-size < 63 J.I.Il1) exceeded in all cases the internationally recommended value of8 JJglg and reached concentrations of 217 JJglg and 355 JJglg in the in the Piririca I and Piririca n creeks, respectively. These high As-concentrations go with elevated Pb-contents in the sediments. Arsenic concentrations in surface water (HG-AAS) falI systematically below the current accepted limits for aquatic tife preservation (Brazil, CONAMA, 50 JJgIL) and for potable water (WHO, 10). The Piririca region is an important geochemica1 anomaly for arsenic and acts as an natural source of As and heavy metaIs for the sediments of the Ribeira de Iguape river, especially during flooding periods. This fact explains the unexpected increase in metal concentrations in stream sediments sampled downstream the Iporanga town which was recorded twice by CETESB in the past. Nevertheless, the present results point to a circumstance in which arsenic is being retained in its oxidized and less mobile Ass+ bond to insoluble phases in the oxidation zone of the ore deposits and as adsorbed phase in iron oxide-hydroxides and clay mineraIs in the stream-sediments. Both processes may be responsible for the low As-concentrations found in surface water. In case of some mining activity takes place in the Piririca region in the future, an inadequate exposure of fine particulate of ores and a significant change of the surface water physica1-chemica1 conditions must be avoid in order to prevent the environrnental bioavailability of arsenic in its reduced and more toxic As3+ state / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
18

O Granito Passa Tres, PR e as minerações auriferas associadas

Piekarz, Gil Francisco 28 February 1992 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:45:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Piekarz_GilFrancisco_M.pdf: 7950363 bytes, checksum: a1fb2a4181c02cef56065ca729cc9588 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo central estruturar uma proposta metalogenética para as mineralizações auríferas associadas ao Granito Passa Três. Este corpo granítico compreende uma intrusão mesozonal alongada NE-SW, condicionada a uma zona de cisalhamento transcorrente dextral (ZCT) e com área aproximada de 5 km2. Foi intrusi vo em rochas do Grupo Setuva, fazendo contatos tectônicos com as do grupo Açungui. Dados geoquímicos e petrográficos permitem classificá-lo como um quartzo-sienito pouco evoluído, de filiação shoshonítica, cujas prováveis rochas fonte são ígneas máficas contendo granada. As alterações hidrotermais tardi e pós-magmáticas relacionadas à evolução do granito e das mineralizações incluem: potassificação, filitização, argilização, propilitização e silicificação. Os depósitos auríferos ocorrem na forma de veios de quartzo-sulfetos, alojados em zonas de falhas e fraturas internas ao Granito Passa Três. Ocupam posições sintéticas, antitéticas, extensionais e de pressão com relação à ZCT. A paragênese da mineralização é constituída por quartzo, fluorita, pirita, calcopirita, sulfossal de Bi e Cu e ouro. Este último ocorre no estado nativo, situado em fraturas na pirita. O depósito é classificado como plutogênico com estrito controle tectônico pela ZCT. O ouro foi, provavelmente, incorporado ao granito em elsum estágio de sua evolução magmática, concentrando-se em filões, nos estágios finais de desenvolvimento do sistema alteração-mineralização, em temperaturas e pressões em torno de 265-280°C e 1240 bar, respectivamente / Abstract: The proposition of a metallogenetic model to explain the origin and control of gold mineralization that occurs associated to the Passa Três Granite (PR) is the main aim of this work. This granitic body is believed to be a mesothermal NE-SW aligned intrusion wi th about 5 km2, controlled by a dextral strike-slip fault (ZCT). It has been intrusive into the Setuva Group rocks and shows tectonic contacts with younger Acungui Group. Geochemical and petrographical gathered data led it to be classified as a less evolved quartz-syenite with shoshonitic filiation and whose most probable source were garnetiferous mafic igneous rocks. Late to post-magmatic hydrothermal aI teration connected with granitic evolution and mineralization includes: potassic, phyllic, argilic propylitic and silicic alterations. Gold deposits occur as quartz-sulphide veins filling shear zones and fractures inside the Passa Três Granite. They occupy synthetic, antithetic, extensional and pressure positions in relation to the ZCT. Paragenetic assemblage is made up by quartz, fluorite, pyrite, chalcopyrite, Bi and Cu sulphosalts and gold. The latter occurs in pyrite fractures in native state. The deposit can be classified as plutogenic, with strong tectonic control by the effect of the ZCT. Gold was probably incorporated to the granitic body at some stage of its magmatic evolution, been concentrated in the final steps of the alteration-mineralization system, at temperature and pressure ranges around 265-280°C and 1240 bar, respectively / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
19

Síntese e caracterização de nanocascas metálicas para ampliações terapêuticas e diagnósticas

SOBRAL FILHO, Regivaldo Gomes 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2696_1.pdf: 8323694 bytes, checksum: eb8c61603dbc2a2b1196dd1852bee9ff (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Nanocascas metálicas são uma nova classe de nanopartículas. Formadas por um caroço dielétrico revestido por uma casca metálica, possuem propriedades ópticas dependentes principalmente da razão raio do núcleo/espessura da casca, e através de variações nessa relação é possível sintonizar o perfil de absorção destas nanopartículas através do espectro eletromagnético, indo de comprimentos de onda situados na faixa do espectro visível, até regiões do infravermelho próximo. Nosso maior interesse reside na obtenção de nanocascas de ouro cujo perfil de absorção pode ser modulado para absorver em uma região denominada janela de transparência ótica para sistemas biológicos, em que o poder de penetração através dos tecidos é máximo; viabilizando a terapia por hipertermia, aquisição de imagens de células e detecção de biomoléculas. O processo de síntese é bastante complexo e conta com 5 etapas de difícil controle. Este trabalho apresenta um método reprodutível para obtenção de nanocascas de ouro através de três diferentes rotas. Através do emprego de diferentes técnicas bottom-up como auto-organização molecular e reações de oxirredução, fomos capazes de desenvolver um método confiável para a fabricação de nanocascas de ouro. Nossos resultados concordam com aqueles descritos na literatura e nosso método de fabricação apresenta importantes modificações nos processos normalmente empregados na literatura; habilitando, assim, o nosso laboratório a prosseguir com os estudos que visam às aplicações biológicas das nanocascas de ouro
20

A evolução da produção de ouro no Estado da Bahia

Ponte Neto, Oseas 10 March 1998 (has links)
Orientador: Iran Ferreira Machado / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-23T15:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PonteNeto_Oseas_M.pdf: 6649348 bytes, checksum: 78b962fb262aae47529348a30343ba16 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Nos séculos XVIII e XIX, a explotação dos depósitos auríferos, no Estado da Bahia, teve um notável florescimento, com a garimpagem nas serras de Jacobina e das Almas, nos municípios de Jacobina e Rio de Contas. Essa fase ficou conhecida como o "Ciclo do Ouro". Entretanto na primeira metade deste século a produção de ouro, no Estado desceu a níveis irrisórios, ao passo que outros bens minerais ganharam crescente importância. O aumento do preço do ouro no mercado internacional induziu a criação de incentivos governamentais, e a partir da década de oitenta intensificaram-se as pesquisas geológicas e o investimento de recursos técnicos e financeiros. Esse novo ciclo tem características muito diferentes do anterior: (1) o ouro é extraído de depósitos primários; (2) os principais agentes produtores são empresas de mineração, notadamente privadas; e (3) em parte, as tecnologias modernas de explotação e beneficiamento substituíram as técnicas rudimentares do garimpo. Entretanto, os garimpos remanescentes persistem, constituindo uma atividade marginal de pequena expressão econômica. Estes continuam aproveitando alguns depósitos secundários tradicionais, utilizando métodos rudimentares e não recebendo qualquer apoio governamental / Abstract: The exploitation of gold flourished in Bahia state during the 18th. And 19th. Centuries, mainly by "garimpos" located in Jacobina and Almas hills, in the municipalities of Jacobina and Rio de Contas. This phase received the name of "Gold Cycle". However, the first half of this century saw of the continuous decline of the gold output, while other minerais raised in importance. The gold price increase in the international market led to the creation of government incentives in the 80' s, which in turn intensified the exploration effort and investment expenditures. This new cycle presents different features as compared to the former one: (1) gold has been mined from primary deposits; (2) the producers are organized mining companies and (3) the modern technologies replace the rudimentary techniques used by "garimpeiros". Nevertheless, some remnant "garimpos" are still producing gold from low grade secondary deposits, using primitive methods and receiving no support from the government / Mestrado / Administração e Politica de Recursos Minerais / Mestre em Geociências

Page generated in 0.0374 seconds