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Hidrólise e oxidação catalítica dos carboidratos do bagaço de cana-de-açúcar em operações descontínuasSOARES, Isaías Barbosa 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No contexto regional, se objetiva atender à necessidade de se valorizar o bagaço de
cana-de-açúcar como biomassa vegetal. O bagaço é um resíduo originado das indústrias de
álcool e açúcar e disponível abundantemente. A disponibilidade deste recurso renovável como
matéria-prima de baixo custo, aliada à viabilização de sua valorização via processos químicos
e bioquímicos, é a base de iniciativas técnico-científicas que possam tornar reais a produção
de produtos químicos de alto valor agregado (polióis, ácidos orgânicos) a partir dos
carboidratos da celulose e hemicelulose. Perspectivas atuais apontam os reatores descontínuos
de leito de lama como potencialmente adequados aos processamentos dessa matéria-prima,
através de oxidação catalítica de seus componentes (carboidratos).
Neste trabalho desenvolveu-se estudos de oxidação catalítica da glicose obtida do
bagaço de cana-de-açúcar, com vistas á sua valorização química. Para tanto, foi utilizado
como matéria-prima bagaço pré-tratado por explosão a vapor. Primeiramente, procedeu-se a
uma hidrólise enzimática do mesmo, previamente submetidos a três condições: bagaço prétratado
natural (não lavado), bagaço lavado com água destilada e bagaço lavado com solução
de NaOH a 1%. Em cada uma dessas condições variou-se ainda a granulometria do bagaço
pré-tratado (estado natural e moído a 20 Mesh) e a proporção das enzimas utilizadas na
hidrólise (23,4% de uma mistura endoglicanases/celobiohidrolases-5,3% de β-Glicosidase;
23,4% da mistura endoglicanases/celobiohidrolases-0% de β-Glicosidase e 11,7% da mistura
endoglicanases/celobiohidrolases-5,3% de β-Glicosidase), em relação á massa de bagaço prétratada.
Uma solução de glicose pura foi oxidada cataliticamente com O2, utilizando-se
catalisador de Pd suportado em alumina em reator batelada de vidro. Da mesma forma,
procurou-se oxidar no mesmo reator uma mistura de um dos hidrolisados obtidos na etapa de
hidrolise enzimática do bagaço pré-tratado. O bagaço pré-tratado lavado com solução de
NaOH a 1% e sem moagem apresentou maior rendimento glicosídico nas 3 proporções de
enzimas utilizadas atingindo 0,35g, 0,42g e 0,41g de glicose por grama do bagaço pré-tratado.
A oxidação da solução pura de glicose alcançou uma conversão máxima de 41% e com
seletividade máxima inferior a 50% em relação a ácido glicônico. O reator batelada de vidro
mostrou-se inadequado para se proceder à oxidação do hidrolisado enzimático
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