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Morfologia das cipselas de Disynaphiinae e Praxelinae (Eupatorieae - Asteraceae)

Silva, Taynara Dayane Guimarães 26 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Asteraceae (=Compositae) is one of the largest families of plants, comprises about 1,600 genera and 23,000 species. The family has a wide distribution in Brazil occurring in different vegetation formations. The Disynaphiinae and Praxelinae subtribes belong to Eupatorieae tribe, which currently has 19 subtribes. The cypselae and its accessory parts (pappus and carpopodium) have great taxonomic value and can be used as diagnostic to differentiate or group species and even genera. The boundaries between some genera are not well defined based on morphological usual features. The study of the morphology of cypselae in Disynaphiinae and Praxelinae will contribute to the characterization and can understanding their infrageneric relations. The aim is to describe the structure of the pericarp of the mature fruit of the representatives of Disynaphiinae and Praxelinae as well as the varieties of Chromolaena squalida, seeking common morphological characteristics distinct to these groups. Thereunto, we used a scanning electron microscopy and light microscopy. The trichomes, pericarp structure, and accessory parts of cypselae proved useful in taxonomic groups revealing a close relationship between species of each of the subtribes. These features were also important to exclude species e. g. Disynaphia praeficta. Our study also supports the varieties of Chromolaena squalida, allowing the correct identification. The phytomelanin was present in all cypselae studied, but their arrangement differs among the subtribes. The correlation between the number of bundles and ribs is not fixed in Praxelinae and ribs were not always associated with vascular bundles. / Asteraceae (= Compositae) é uma das maiores famílias de plantas, compreende cerca de 1.600 gêneros e 23.000 espécies. A família apresenta no Brasil uma ampla distribuição em diferentes formações vegetacionais. As subtribos Disynaphiinae e Praxelinae pertencem à tribo Eupatorieae, que atualmente apresenta 19 subtribos. As cipselas e suas partes acessórias (pápus e carpopódio) possuem grande valor taxonômico e podem ser usados como diagnósticos para diferenciar ou agrupar espécies e até gêneros. Os limites entre alguns gêneros não são bem definidos baseado nas características morfológicas tradicionais.O estudo da morfologia das cipselas em Disynaphiinae e Praxelinae contribuirá para a caracterização e o entendimento das relações infragenéricas nestas subtribos. O objetivou-se, com esta dissertação, descrever a micromorfologia e a estrutura do pericarpo do fruto maduro dos representantes de Disynaphiinae e Praxelinae, bem como das variedades de Chromolaena squalida, buscando características morfológicas comuns e distintas a estes grupos. Para isso, utilizou-se a Microscopia Eletrônica de Varredura e a Microscopia de luz. Nas subtribos Disynaphiinae e Praxelinae, características analisadas como o indumento, a estrutura do pericarpo e partes acessórias das cipselas, mostraram-se úteis na taxonomia dos grupos, revelando a proximidade entre as espécies de cada uma das subtribos, tais características também foram importantes na rejeição de espécies (Disynaphia praeficta). O presente estudo suporta as variedades de Chromolaena squalida, permitindo a correta identificação. A fitomelanina esteve presente em todas as cipselas, porém o arranjo dessa camada difere nas subtribos estudadas. A correlação entre o número de feixes vasculares e a presença de costelas não é fixa em Praxelinae e as costelas não necessariamente estavam associadas com feixes vasculares. / Mestre em Biologia Vegetal

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