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Concentração bancária e desigualdade financeira regional: o caso do nordeste brasileiro / Banking and financial inequality regional concentration: the case of the Brazilian NortheasSorgato, Lucas André Ajala 12 August 2011 (has links)
The aim of this paper is to explain why the concentration of the banking in the country favors the leakage of deposits and inequality financial regional level, taking as case study region Northeast, having as theoretical approach to post-Keynesian regional economy. The process of banking concentration Brazilian wins strength from the creation of the Real Plan in 1994, with stabilization currency. Data collected in this study show that agglomeration bank occurred in most developed region, which is southeast of Brazil, at the expense of others. The post-Keynesian approach, in turn, explains this phenomenon through the strategy of banks that tend to generate higher volumes of loans in areas where they do better information, which translates into less uncertainty, and risk preference liquidity. Thus, the economically less dynamic regions and unstable suffer from insufficient supply of credit, which can be contributing to strengthening regional inequalities in the country. Thus, using survey data from the Central Bank of Brazil about the loans, deposits, number of agencies and estimates of public preferences for liquidity and banks' Northeast and in other Brazilian regions, carried out in this article, sought to measure the leakage of deposits and to highlight the inequalities financial gifts in these economies. As a result, the hypothesis validated using the methodology developed by the research agenda post-Keynesian, was that the increase in liquidity preference of banks in outlying regions like the Northeast favors strategies transfer of deposits that in concentrated banking systems, if translate into greater supply of credit in developed regions such as Southeast, which accounts for the leakage of deposits. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / O objetivo desta dissertação é explicar por que a concentração do sistema bancário no país favorece o vazamento de depósitos e a desigualdade financeira em nível regional, tomando como estudo de caso a região Nordeste, tendo como referencial teórico a abordagem pós-keynesiana de economia regional. O processo de concentração bancária brasileira ganha força a partir da criação do Plano Real, em 1994, com a estabilização monetária. Os dados coletados na dissertação demonstram que tal aglomeração bancária ocorreu na região mais desenvolvida, que é o sudeste brasileiro, em detrimento das demais. O approach pós-keynesiano, por sua vez, explica este fenômeno por meio da estratégia dos bancos que tendem a gerar maiores volumes de empréstimos nas regiões onde possuem melhores informações, traduzidos em menor incerteza, riscos e preferência pela liquidez. Desta forma, as regiões menos dinâmicas e economicamente instáveis sofrem com a insuficiência da oferta de crédito, o que pode contribuir para o reforço das desigualdades regionais no país. Por meio de levantamento de dados junto ao Banco Central do Brasil acerca das operações de crédito, dos depósitos, da quantidade de agências e das estimativas das preferências pela liquidez do público e dos bancos no Nordeste e nas demais regiões brasileiras, avaliadas neste trabalho, buscou-se aferir o vazamento dos depósitos e evidenciar as desigualdades financeiras presentes nestas economias. Como resultado, a hipótese validada, a partir da metodologia desenvolvida pela agenda de pesquisa pós-keynesiana, foi a de que o aumento da preferência pela liquidez dos bancos em localidades periféricas, como à região Nordeste, favorece estratégias de transferência de depósitos que, em sistemas bancários concentrados, se traduzem em maior oferta de crédito nas regiões desenvolvidas como o Sudeste, o que explica o vazamento de depósitos.
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Dinâmica da taxa de câmbio : uma interpretação pós-keynesiana da experiência brasileira no período 1999 a 2012Fazano, Geórgia Rigotti 30 August 2013 (has links)
The objective of this study is to use the post-Keynesian outline to explain the politics of Brazilian exchange regime, and the behavior of the real\'s exchange rate in relation to the American dollar from January 1999 to December 2012. In the face of the importance of exchange rates as one of the most important relative prices to an accelerating global economy, the study behind the causes of their behavior is a much-discussed subject in economic literature. After the collapse of the Bretton Woods accord, traditional theoretic models were developed to explain the high volatility of currency exchanges. Nevertheless, the lack of consensus in these models allowed the Keynesian theory to be incorporated into the new global reality, which is characterized by both a greater integration of markets and capital volatility. The Keynesian theory has in its foundation, a mental model and the diagram Z-D. Both of these are supported by variables such as the adoption of norms and conventions, bandwagon effects, and social and psychological factors as inputs into the processes of building up expectations and decision-making. The result was obtained, once the post-Keynesian model showed itself to be plausible in the explanation of the foreign exchange dynamics for the period under consideration. / O objetivo deste estudo é utilizar o arcabouço pós-keynesiano para explicar a política cambial brasileira e o comportamento da taxa de câmbio do real em relação ao dólar americano de janeiro de 1999 a dezembro de 2012. Diante da importância da taxa de câmbio como um dos mais importantes preços relativos da economia em ambiente de globalização acelerada, a busca pelos determinantes do seu comportamento é tema amplamente discutido na literatura econômica. Modelos teóricos tradicionais foram desenvolvidos após o colapso de Bretton Woods para explicar a alta volatilidade cambial. Contudo a falta de consenso desses modelos permitiu que a teoria keynesiana fosse adaptada para a nova realidade mundial, caracterizada pelas elevadas integração dos mercados e volatilidade dos capitais, trazendo como fundamentos a elaboração de um modelo mental e o diagrama Z-D. Ambos estão respaldados em variáveis como a adoção de convenções, efeitos bandwagon e fatores sociais e psicológicos para os processos de elaboração de expectativas e tomada de decisão. O resultado obtido foi alcançado, uma vez que o modelo teórico pós-keynesiano mostrou-se como uma alternativa plausível para explicar a dinâmica da taxa de câmbio no Brasil no período estudado. / Mestre em Economia
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