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A saúde no interior da Amazônia: um desafio à vida / The health inside AmazôniaFrazão, Andréa das Graças January 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999 / Estuda as representaçöes sociais sobre saúde, doença e tratamento dos habitantes de uma comunidade rural da Amazônia. A pesquisa foi realizada entre os moradores da comunidade de Mandiocal, no Estado do Pará, regiäo Norte do Brasil. Esta comunidade está dividida em dois núcleos religiosos; católicos em maior número e mais antigos e pentecostais. Além de conhecer as representaçöes sociais de seus habitantes, pretende saber, também, em que medida sistemas de crenças religiosas constituem-se em variável de diferenciaçäo ao tratamento dos problemas de saúde em Mandiocal. Para a coleta dos dados foram utilizados instrumentos da pesquisa qualitativa; (observaçäo participante e a entrevista), e entrevistadas oito pessoas entre católicos e pentecostais. Seus depoimentos foram transcritos e analisados de acordo com categorias previamente definidas. Os resultados mostram que os principais meios de tratamento das doenças na comunidade säo o remédio caseiro e as oraçöes à Deus. Mas há ênfases diferenciadas entre católicos e pentecostais quando recorrem a tais meios, principalmente em situaçöes de impossibilidade de acesso imediato aos serviços de saúde.
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Contato interético, perfil de saúde e doença e modelos de intervençäo mínima: o caso dos enawenê-nawê, Mato Grosso / The inter ethical profile of health and disease and models of minimum interventionWeiss, Maria Clara Vieira January 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998 / Os Enawene-Nawe foram contactados em 1974 nas proximidades da margem esquerda do rio Jurema por missionários jesuítas (MIA), sendo adotada uma estratégia de convivência pacífica, garantia do território, da cultura tradicional e cuidados de saúde. Na ocasiäo do contato eram 97 pessoas e nessas duas décadas a populaçäo aumentou para aproximadamente 300 pessoas. Desde 1988, os Enawene-Nawe vêm sendo assistidos pela Operaçäo Amazônia Nativa (OPAN) caracterizada por um indigenismo alternativo, que tem buscado o conhecimento da sociedade indígena para melhor direcionar as açöes e garantir a autonomia do grupo no território tradicional em que vive. As açöes de saúde desenvolvidas têm propiciado a manutençäo do sistema tradicional de saúde através de uma intervençäo mínima com cuidados básicos como a imunizaçäo, controle da malária e enteroparasitoses, prevençäo da cárie e tratamento das principais doenças. Essas estratégias têm garantido um perfil epidemilógico estável e um crescimento populacional acelerado. No decorrer do contato as epidemias de gripe e malária devem-se, em sua maioria, às excursöes dos Enawene-Nawe e outros territórios de povos indígenas vizinhos, como os Milky, os Nambikwara e os Erikbatsa. No âmbito das políticas de saúde indígena, procura demonstrar como a organizaçäo das açöes de saúde podem garantir a atençäo primária de saúde às populaçöes indígenas e o acesso das mesmas aos níveis secundário e terciário - nos DSEIs/SUS. Entretanto, a implantaçäo deste modelo implica numa mudança na lógica de intervençäo da política indigenista oficial, possibilitando que as populaçöes indígenas possam reafirmar sua autonomia através do controle social dessas açöes.
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