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Caracterização do padrão de assentamento dos grupos ceramistas do semi-árido pernambucano : um estudo de caso dos sítios arqueológicos de Araripina PE

SENA, Vivian Karla de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2364_1.pdf: 6802496 bytes, checksum: 5082008f4fe8621518411a00edadf897 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na arqueologia brasileira, os grupos pré-históricos da tradição Tupiguarani, geralmente, foram retratados a partir de estudos da tecnologia cerâmica. O modo de vida desses grupos, segundo alguns dados etnohistóricos, está ligada à ocupação de áreas costeiras. Dessa maneira o padrão de assentamento dessas populações esteve intensamente ligado às áreas de cobertura florestal e clima úmido. As áreas mais secas e com uma vegetação distinta desse modelo ambiental conhecido como Floresta Tropical, foram excluídas das hipóteses sobre a ocupação Tupiguarani. No município de Araripina, no semi-árido de Pernambuco, foram encontrados sítios arqueológicos que remetem a essa Tradição. Contudo, a ocupação dessa região por esses grupos está associada, na historiografia, ao período de contato com a colonização européia. Essas conclusões se basearam na impossibilidade da ocupação dessas áreas por grupos de ceramistas agricultores em período pré-histórico. Partindo dessas associações, se coloca em questão o padrão de assentamento nos sítios encontrados nessa área, já que as análises do material arqueológico não se mostram suficientes na caracterização de um modelo de ocupação para esses grupos. Esses questionamentos giram em torno das diferenças no padrão de assentamento desses grupos em relação aos grupos Tupiguarani do litoral e da zona da mata. Nesse estudo analisamos o padrão de assentamento nos sítios localizados em Araripina - PE. Para que isso fosse possível, realizamos analogias entre os sítios e o ambiente no qual estavam inseridos. Essas relações foram feitas com o intuito de se comparar o padrão de assentamento desses grupos com o padrão identificado nos sítios do litoral e da zona da mata do estado de Pernambuco. Nessas análises utilizamos recursos de sistemas de informação geográfica. A distribuição espacial dos sítios permitiu a verificação das áreas preferencialmente ocupadas por esses grupos ceramistas. Esse padrão apontou semelhanças entre o padrão encontrado em ambas as áreas fisiográficas. Pôde-se constatar também uma uniformidade do padrão de assentamento desses sítios a outros identificados em áreas do semi-árido nordestino e da mesma forma vinculados à tradição Tupiguarani
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Padrão de Assentamento em Sítios Arqueológicos na Zona da Mata Norte de Alagoas e Sul de Pernambuco

LIMA, Carlos Fabiano Marques de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2324_1.pdf: 6110087 bytes, checksum: 2344073152bad227211cd6b4ea1f0164 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Várias populações indígenas ocuparam a região da Zona da Mata Norte de Alagoas e Sul de Pernambuco por séculos. As primeiras informações acerca destas populações irão surgir com a publicação dos textos dos cronistas e religiosos do período colonial brasileiro. Posteriormente documentos do Estado brasileiro imperial e republicano descreveram a existência dos últimos aldeamentos naquela região destinados aos remanescentes indígenas que ainda insistiam em preservar alguns de seus traços culturais na região. As primeiras informações arqueológicas referentes à região de nossa pesquisa surgiram na década de 1930, com a descrição de estruturas de sambaquis nas proximidades das lagoas no litoral Norte de Alagoas, ocorrendo posteriormente atividades de campo realizadas na década de 1980 nestes locais. Em 1998 foram desenvolvidas atividades de salvamento arqueológico na área entre os municípios de Pilar AL e Cabo de Santo Agostinho PE, decorrente das atividades realizadas no Projeto GASALP, resultando num arcabouço de dados arqueológicos sobre aquela região e quê levantou a hipótese sobre o posicionamento dos sítios arqueológicos pré-históricos como uma escolha intencional do grupo ou grupos que ocuparam a área. Assim, foram identificadas 53 ocorrências de vestígios arqueológicos com a predominância de vestígios pré-históricos (cerâmica) inseridos em sítios a céu aberto e posicionados nas áreas de topo e vertentes dos Tabuleiros Costeiros. As analises preliminares indicam que a escolha especifica por estes locais nos Tabuleiros foi condicionada por elementos geomorfológicos da região e por traços culturais dos grupos indígenas que ocuparam o litoral do Nordeste do Brasil. Observações preliminares quanto às características gerais da geomorfologia e a área de registro das diversas ocorrências arqueológicas somada aos dados etnográficos suscitaram-nos a elaboração de algumas hipóteses para configurar a escolha da área para o assentamento: 1 houve por parte dos grupos preferência pela unidade estrutural especifica; 2 e, a peculiaridade dos assentamentos pode levá-los a ser considerados como aldeias de grupos agricultores ceramistas

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