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FENOLOGIA REPRODUTIVA DE Prunus myrtifolia (L.) Urb. E Casearia sylvestris Sw EM CLIMA SUBTROPICAL NO SUL DO BRASIL / REPRODUCTIVE PHENOLOGY OF Prunus myrtifolia (L.) Urb. and Casearia sylvestris Sw IN SUBTROPICAL CLIMATE IN SOUTHERN BRAZILPissatto, Mônica 19 August 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The rhythm of flowering, fruiting, flushing and leaf fall is characteristic of each species and varies
depending on weather conditions. Among the meteorological factors of greater influence on plant
phenology are the air temperature, the day length and water variations. The phenological study
provides basic information for management and conservation of the species and makes it possible to
understand the relationship between the growth and development of plants and meteorological factors.
The objectives of this study were to characterize the reproductive phenological pattern of a population
of Prunus myrtifolia (L.) Urb. and a population of Casearia sylvestris Sw in Santa Maria, Rio Grande
do Sul and the relationship of the reproductive phenophases with the air temperature and the day
length annual variation. Phenological observations were carried out fortnightly in 10 plants of each
species, selected randomly, located in the Botanical Garden of the Federal University of Santa Maria
(UFSM), (29º42'S; 53º42'W; 90). The period of the study was from July 2013 to December 2015 to C.
sylvestris and from August 2010 to September 2014 for P. myrtifolia. The phenofases observed were
flower buds, anthesis, unripe fruits and ripe fruits. The characterization of reproductive phenology
pattern of the populations was performed using the phonological Indexes of Fournier and Activity. For
both species were analyzed the relation between the annual variation of the phenological indexes with
the meteorological factors. In addition was performed analysis of heat sum, photothermal units and
variation of flowering day length to find which of these factors is determinant of flowering induction
in this species. The main episode of flowering for P. myrtifolia occurred from July to November with
greater intensity and activity from August to October. Fruiting occurred from September to February,
with greater levels of activity and intensity of unripe fruits from October to December and of ripe fruit
from December to January. The flowering time of the population of C. sylvestris was from June to
November. The flower buds showed sharp increase in the levels of intensity and activity during the
transition from July to August, occurring its greatest expression in August and September. Anthesis
was observed from July to October, with pronunced and abrupt increase in the levels of intensity and
activity during the transition from August to September, with its greater expression in mid-September
for all the years observed. The fruits occurred mainly in October and November, both unripe and ripe.
Species showed seasonal phenological pattern with annual flowering and fruiting. The results showed
that the increase in day length which starts after the winter solstice is crucial in flowering induction for
this species. The astronomical factor proved to be a more reliable predictor of the flowering initiation
date than the heat sum and the photothermal units. In both cases fructification occurred in the period of
the year with higher air temperatures and longer days. Therefore, the photoperiodic response of the
plants ensures that the fruiting takes place in a period with great availability of energy. / O ritmo de floração, frutificação, brotamento e queda de folhas é característico de cada espécie e varia
em função das condições meteorológicas. Dentre os fatores meteorológicos de maior influência na
fenologia vegetal estão a duração astronômica do dia, a temperatura do ar e as variações hídricas. O
estudo fenológico gera informações básicas para o manejo e conservação das espécies e possibilita
compreender a relação entre o crescimento e o desenvolvimento das plantas associados aos fatores
meteorológicos. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar o padrão fenológico reprodutivo de
uma população de Prunus myrtifolia (L.) Urb. e de uma população de Casearia sylvestris Sw em Santa
Maria, Rio Grande do Sul e a relação das fenofases reprodutivas com a duração astronômica do dia e a
temperatura do ar. As observações fenológicas foram realizadas quinzenalmente em 10 indivíduos de
cada espécie, selecionados aleatoriamente, localizados no Jardim Botânico da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), (29º42 S; 53º42 W; 90). O período analisado foi de julho de 2013 a dezembro
de 2015, para C. sylvestris e de agosto de 2010 a setembro de 2014 para P. myrtifolia. As fenofases
observadas foram botões florais, antese, frutos novos e frutos maduros. A caracterização do padrão
fenológico reprodutivo das populações foi realizado utilizando-se os Índices de Fournier e de
Atividade. Para ambas as espécies foi relacionada a variação anual dos índices fenológicos com os
dados meteorológicos do período. Além disso, foi realizada análise de soma térmica, unidades
fototérmicas e de variação da duração astronômica do dia de floração para verificar qual desses fatores
é determinante para a indução da floração das espécies. Para P. myrtifolia o episódio principal de
floração ocorreu de julho a novembro com maior intensidade e atividade de agosto a outubro. A
frutificação ocorreu de setembro a fevereiro, com maior atividade e intensidade de frutos novos de
outubro a dezembro e de frutos maduros de dezembro a janeiro. A época de floração da população de
C. sylvestris foi de junho a novembro. Os botões florais apresentaram aumento pronunciado da
intensidade da atividade sempre durante a transição do mês de julho para o mês de agosto, ocorrendo
sua maior expressão em agosto e setembro. A antese foi observada de julho a outubro, com aumento
pronunciado e abrupto da intensidade e da atividade durante a transição do mês de agosto para o mês
de setembro, com o pico de expressão em meados de setembro, para todos os anos observados. Os
frutos novos e maduros ocorreram principalmente em outubro e novembro. Ambas as espécies
apresentaram padrão fenológico sazonal, com floração e frutificação anual. Os resultados
demonstraram que o aumento da duração astronômica do dia que inicia após o solstício de inverno é
determinante na indução da floração das espécies. O fator astronômico demonstrou ser um preditor
mais confiável para a data de início da floração em relação a soma térmica e as unidades fototérmicas.
Em ambos os casos a frutificação ocorreu no período do ano com dias mais longos e maiores
temperaturas do ar. Portanto, a resposta fotoperiódica das plantas assegura que a frutificação ocorra
num período com grande disponibilidade de energia.
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