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O pai/padrasto em famílias recompostas / The father/stepfather in stepfamiliesMartins, Tiago 21 June 2018 (has links)
Mudanças recentes na composição e nas relações internas das famílias brasileiras decorreram, entre outros fatores, do número crescente de separações e divórcios e do ingresso maciço das mulheres no mercado de trabalho, de inovações científicas e tecnológicas, como métodos eficazes de contracepção e de reprodução assistida, além de medidas na área da saúde que aumentaram a expectativa de vida da população. O conjunto dessas alterações contribuíram para redefinir a condição feminina, as relações de gênero entre homens e mulheres e as formas de exercício da maternidade e paternidade. Em decorrência dessas transformações, aumentou o número de famílias recompostas constituídas por casais que vivem em segunda união e cuja forma de organização é bastante complexa, sobretudo no que diz respeito às relações com filhos da primeira união dos cônjuges. Em algumas famílias recompostas um homem é pai de filho(s) de união(ões) anterior(es), padrasto do(s) filho(s) da companheira atual e com a qual também pode ter filhos. Esta pesquisa teve por objetivo investigar o exercício da paternidade e as relações conjugais em famílias recompostas constituídas por segunda união de parceiros que têm filho(s) de casamento(s) anterior(es) e eventualmente da segunda união para analisar como homens, que são pais e padrastos, vivenciam a relação de paternidade com filho(s), considerando que aquele(s) da primeira união mora(m) com a ex-esposa, e quais os vínculos que mantêm, enquanto padrasto, com o(s) filho(s) de sua companheira atual. Foram entrevistados sete homens vivendo em segunda união e que são pais e padrastos. Os dados foram coletados com o pai/padrasto mediante entrevista com roteiro semi-estruturado, gravada e transcrita na íntegra, e foram analisados de acordo com a abordagem teórica da antropologia e da psicologia. Os resultados indicam flexibilização das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos, mudanças nas vivências e no exercício da paternidade, procura dos padrastros em manterem boas relações com enteados e com os filhos biológicos com quem não residem. / Recent changes in the composition of Brazilian families were the result of, amongst other factors, the growing number of separations and divorces, the massive entry of women into the market, scientific and technological innovations, like the effective methods of contraception and assisted reproduction as well as measures in the health area that have increased the life expectancy of the population. All these changes contributed to the redefinition of the feminine condition, the gender relations between men and women, and the forms of exercise of motherhood and fatherhood. As a result of these transformations, there was an increase in the number of reconstituted families made up of couples living in second marriage and whose organization is quite complex, especially regarded to relations with children from the first marriage of the spouses. In some recomposed families, a man is the father of previous children, stepfather of the children of the current partner and with whom he may also have children. The objective of this research is to investigate the exercise of fatherhood and conjugal relationships in families who are composed of second union of partners who have children from previous marriage(s) and eventually from second marriage to analyze how men, who are fathers and stepfathers, experience the relationship of fatherhood with children, considering that the one(s) from the first union lives with the ex-wife, and what ties they have as a stepfather of the children of the current companion. Seven men who are fathers and stepfathers and living in second union were interviewed. Data were collected with the father/stepfather through interviews with semi-structured script, recorded and transcribed in its integrity, and analyzed according to the theoretical approaches of anthropology and psychology. The results indicated a flexibilization of the domestic tasks and children caring, changes in the experiences and the exercise of paternity, movement of the stepfathers towards a good relation with the stepchildren, maintenance of the relationship with the consanguineous children.
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O pai/padrasto em famílias recompostas / The father/stepfather in stepfamiliesTiago Martins 21 June 2018 (has links)
Mudanças recentes na composição e nas relações internas das famílias brasileiras decorreram, entre outros fatores, do número crescente de separações e divórcios e do ingresso maciço das mulheres no mercado de trabalho, de inovações científicas e tecnológicas, como métodos eficazes de contracepção e de reprodução assistida, além de medidas na área da saúde que aumentaram a expectativa de vida da população. O conjunto dessas alterações contribuíram para redefinir a condição feminina, as relações de gênero entre homens e mulheres e as formas de exercício da maternidade e paternidade. Em decorrência dessas transformações, aumentou o número de famílias recompostas constituídas por casais que vivem em segunda união e cuja forma de organização é bastante complexa, sobretudo no que diz respeito às relações com filhos da primeira união dos cônjuges. Em algumas famílias recompostas um homem é pai de filho(s) de união(ões) anterior(es), padrasto do(s) filho(s) da companheira atual e com a qual também pode ter filhos. Esta pesquisa teve por objetivo investigar o exercício da paternidade e as relações conjugais em famílias recompostas constituídas por segunda união de parceiros que têm filho(s) de casamento(s) anterior(es) e eventualmente da segunda união para analisar como homens, que são pais e padrastos, vivenciam a relação de paternidade com filho(s), considerando que aquele(s) da primeira união mora(m) com a ex-esposa, e quais os vínculos que mantêm, enquanto padrasto, com o(s) filho(s) de sua companheira atual. Foram entrevistados sete homens vivendo em segunda união e que são pais e padrastos. Os dados foram coletados com o pai/padrasto mediante entrevista com roteiro semi-estruturado, gravada e transcrita na íntegra, e foram analisados de acordo com a abordagem teórica da antropologia e da psicologia. Os resultados indicam flexibilização das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos, mudanças nas vivências e no exercício da paternidade, procura dos padrastros em manterem boas relações com enteados e com os filhos biológicos com quem não residem. / Recent changes in the composition of Brazilian families were the result of, amongst other factors, the growing number of separations and divorces, the massive entry of women into the market, scientific and technological innovations, like the effective methods of contraception and assisted reproduction as well as measures in the health area that have increased the life expectancy of the population. All these changes contributed to the redefinition of the feminine condition, the gender relations between men and women, and the forms of exercise of motherhood and fatherhood. As a result of these transformations, there was an increase in the number of reconstituted families made up of couples living in second marriage and whose organization is quite complex, especially regarded to relations with children from the first marriage of the spouses. In some recomposed families, a man is the father of previous children, stepfather of the children of the current partner and with whom he may also have children. The objective of this research is to investigate the exercise of fatherhood and conjugal relationships in families who are composed of second union of partners who have children from previous marriage(s) and eventually from second marriage to analyze how men, who are fathers and stepfathers, experience the relationship of fatherhood with children, considering that the one(s) from the first union lives with the ex-wife, and what ties they have as a stepfather of the children of the current companion. Seven men who are fathers and stepfathers and living in second union were interviewed. Data were collected with the father/stepfather through interviews with semi-structured script, recorded and transcribed in its integrity, and analyzed according to the theoretical approaches of anthropology and psychology. The results indicated a flexibilization of the domestic tasks and children caring, changes in the experiences and the exercise of paternity, movement of the stepfathers towards a good relation with the stepchildren, maintenance of the relationship with the consanguineous children.
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Padrastos : reflexões sobre o seu papel na família recompostaCarvalho, Fernanda Reis de 12 June 2012 (has links)
Given the complexity discussion about family, we reflect on this work about the recomposed family. This family isn't new, but currently has a new structure, based on a different configuration, being the result of a divorce or conjugal separation. In these families, coexist women and men who can or cannot perform the parental function. Our proposal was to study the stepfather´s role in these families, and the relationships between the performance of this role and the mother‟s actuation. For this, we aplly questionnaires with young people of the State of Sergipe, focusing on the family structure, and interviews with mothers and stepfathers. This research is divided into three parts. In the first, we condut a teoric discussion about recomposed families, and in special about the stepfather‟s role and mother‟s actuation, besides the analysis of IBGE‟s data, and Brazilian legislation. The second discusses about methodological aspects used and the description of participants families. In the third, we classify mothers and stepfathers types founded, and the investigation of life trajectories and discourses of the daily‟s practices that lead to action of different roles. Finally, we evidence that there is a close relationship between the mother‟s role in the family, granting or restricting the stepfather‟s action. / Diante da complexidade da discussão de Família, buscamos neste trabalho refletir sobre a família recomposta. Esta família não é recente, mas estrutura-se atualmente a partir de uma outra configuração, sendo resultado de um divórcio ou separação conjugal. Nestas famílias, coexistem várias mulheres e homens que podem ou não desempenhar a função parental. A nossa proposta foi a de estudar o papel do padrasto nestas famílias, e as relações existentes entre o desempenho deste papel e a atuação da mãe. Para tanto, nos valemos da aplicação de questionários com jovens do Estado de Sergipe, tendo como foco as configurações familiares; e de entrevistas com mães e padrastos. O presente trabalho divide-se em três partes. Na primeira, realizamos a discussão teórica sobre as famílias recompostas, e em especial sobre o papel do padrasto e a atuação da mãe, além da análise de dados do IBGE e da legislação brasileira. A segunda parte aborda os aspectos metodológicos utilizados bem como a descrição das famílias participantes. Na terceira parte, procedemos à classificação dos tipos de mães e padrastos encontrados, e à investigação das trajetórias de vida e dos discursos sobre as práticas cotidianas que levam a atuação dos diferentes papeis. Por fim, constatamos que há uma estreita relação entre a atuação da mãe na família, concedendo ou limitando espaço para a atuação do padrasto.
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Filhos, pais, padrastos: relações domésticas em famílias recompostas das camadas populares / Children, parents, stepparents: family relationships among stepfamilies of low-income classesWatarai, Felipe 01 October 2010 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar as formas de relacionamento de adolescentes e jovens de famílias recompostas de camadas populares, filhos de união anterior da mãe, com quem moravam e que se encontrava em nova união, consensual ou formalizada. Procurou-se descrever e analisar as relações vividas pelos sujeitos com a mãe, com seu parceiro, com parentes de ambos, com o pai biológico, com parentes paternos, com irmãos consangüíneos, uterinos e agnáticos, e também com filhos de uniões da madrasta e do padrasto, seus quase-irmãos. Cabe destacar que os relacionamentos com esses diversos parentes não se restringem ao espaço da moradia. Como conseqüência dessa multiplicidade de novos vínculos, muitos deles sem termo específico para definir o parentesco, objetivou-se pesquisar os estatutos atribuídos aos diferentes integrantes dessas famílias. Além disso, investigou-se como ocorreu a prática socializatória dos sujeitos, incluindo as diversas pessoas que participaram mais ativamente desse processo. Para essa pesquisa, foram entrevistados 11 adolescentes e jovens de ambos os sexos, entre 14 e 20 anos, de dez famílias recompostas. A partir das transcrições das entrevistas, foi efetuada análise qualitativa dos dados, tendo como referência trabalhos nas áreas da Antropologia e da Psicologia. A análise objetivou apreender situações em comum, bem como diferenças entre elas, vividas pelos sujeitos em suas famílias, a fim de se descrever o conjunto de seus relacionamentos de forma mais integrada. Os dados foram contrapostos à literatura da área, a fim de levantar semelhanças e divergências com ela, e foram interpretados à luz dessas ferramentas teóricas. A análise dos relatos dos sujeitos aponta a centralidade da mãe nos arranjos familiares, indicando maior proximidade com ela. Devido a essa centralidade, os parentes maternos são os mais presentes no cotidiano dos sujeitos, em detrimento dos parentes paternos e do padrasto. Como esse não tem parentesco consangüíneo com os enteados, é considerado por eles como parente menos importante. Mesmo assim, a relação que o padrasto tem com a mãe dos enteados e o convívio cotidiano com eles tende a fazer com que, em alguns casos, ele seja visto \"como um pai\", especialmente quando participou da socialização dos sujeitos durante sua infância. Por sua vez, a relação dos sujeitos com vários tipos de irmãos apresenta um estatuto mais estável e claro. Quando meio e quase-irmãos moram na mesma casa e convivem por períodos relativamente longos, tendem a ser classificados como irmãos, da mesma forma que seus irmãos biológicos. Do conjunto da análise dos dados pode-se constatar a imensa complexidade dos relacionamentos nas famílias recompostas, a tensão entre parentesco consangüíneo e aquele socialmente criado e a extensão de formas de relações geradas pelas diferentes uniões de pais e padrastos e que se espraiam para além da unidade doméstica, constituindo verdadeiras constelações familiares. / This study aimed at analyzing the forms of relationship established by teenagers and youngsters in stepfamilies with their several relatives. The subjects have been born into a previous union of their mother and were presently living with her and her new partner, either formally married or not. Hence, it was attempted to describe the relationships these subjects experienced with the mother, her present partner, and relatives of both of them; with the biological father and his relatives; with their siblings, half-siblings and stepsiblings, either children of their stepfather or stepmother. Once these relationships were not restricted to the household space, they involved a wide range of relatives, many of them without a term to define the kin ties. In order to keep track of this multiple new bounds, the identities and roles conferred to these diverse characters were also investigated. Lastly, the socialization practices of the subjects were also analyzed, also related to the people that took part in this process. For this research, 11 teenagers and youngsters of both sexes, at the age band between 14 and 20 years old, of 10 stepfamilies of low-income classes of Ribeirão Preto-SP, Brazil, were interviewed. The transcripts of these interviews were analyzed through the standpoint of Anthropology and Psychology. The analysis aimed at apprehending recurring themes in their speeches, as well as particularities in the subjects\' experiences of relationships with relatives. These data were compared with the literature on the issue, in order to trace similarities and divergences, and were also interpreted through these theoretical tools. The analysis on the subjects\' reports pointed towards the centrality of the mother in the family life and indicated that they presented greater intimacy with her. Due to this centrality, the maternal relatives were also more present in the everyday life of the subjects, if compared to the paternal or the stepfather\'s ones. Because the latter does not bear blood ties with his stepchildren, he is prone to be considered a less important relative by them. However, despite this evaluation, due to the relation the stepfather had with the subjects\' mother and to their everyday living together, he may eventually be considered to be \"just like a father\", especially if he has participated in the socialization of the subjects. Related to their several siblings (blood, half and step ones), the subjects tended to confer a more steady and clear role to them. When half and stepsiblings lived in the same house for relatively long periods of time, they tended to consider each other as brothers and sisters, the same way as among blood siblings. From the set of the data analysis, it was possible to perceive the great complexity of relationships among stepfamilies, the tension between blood kinship and the socially established one, and the extension of family relations beyond the household limits due to the different unions established by parents and stepparents, which end up constituting the so-called family constellations.
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Filhos, pais, padrastos: relações domésticas em famílias recompostas das camadas populares / Children, parents, stepparents: family relationships among stepfamilies of low-income classesFelipe Watarai 01 October 2010 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar as formas de relacionamento de adolescentes e jovens de famílias recompostas de camadas populares, filhos de união anterior da mãe, com quem moravam e que se encontrava em nova união, consensual ou formalizada. Procurou-se descrever e analisar as relações vividas pelos sujeitos com a mãe, com seu parceiro, com parentes de ambos, com o pai biológico, com parentes paternos, com irmãos consangüíneos, uterinos e agnáticos, e também com filhos de uniões da madrasta e do padrasto, seus quase-irmãos. Cabe destacar que os relacionamentos com esses diversos parentes não se restringem ao espaço da moradia. Como conseqüência dessa multiplicidade de novos vínculos, muitos deles sem termo específico para definir o parentesco, objetivou-se pesquisar os estatutos atribuídos aos diferentes integrantes dessas famílias. Além disso, investigou-se como ocorreu a prática socializatória dos sujeitos, incluindo as diversas pessoas que participaram mais ativamente desse processo. Para essa pesquisa, foram entrevistados 11 adolescentes e jovens de ambos os sexos, entre 14 e 20 anos, de dez famílias recompostas. A partir das transcrições das entrevistas, foi efetuada análise qualitativa dos dados, tendo como referência trabalhos nas áreas da Antropologia e da Psicologia. A análise objetivou apreender situações em comum, bem como diferenças entre elas, vividas pelos sujeitos em suas famílias, a fim de se descrever o conjunto de seus relacionamentos de forma mais integrada. Os dados foram contrapostos à literatura da área, a fim de levantar semelhanças e divergências com ela, e foram interpretados à luz dessas ferramentas teóricas. A análise dos relatos dos sujeitos aponta a centralidade da mãe nos arranjos familiares, indicando maior proximidade com ela. Devido a essa centralidade, os parentes maternos são os mais presentes no cotidiano dos sujeitos, em detrimento dos parentes paternos e do padrasto. Como esse não tem parentesco consangüíneo com os enteados, é considerado por eles como parente menos importante. Mesmo assim, a relação que o padrasto tem com a mãe dos enteados e o convívio cotidiano com eles tende a fazer com que, em alguns casos, ele seja visto \"como um pai\", especialmente quando participou da socialização dos sujeitos durante sua infância. Por sua vez, a relação dos sujeitos com vários tipos de irmãos apresenta um estatuto mais estável e claro. Quando meio e quase-irmãos moram na mesma casa e convivem por períodos relativamente longos, tendem a ser classificados como irmãos, da mesma forma que seus irmãos biológicos. Do conjunto da análise dos dados pode-se constatar a imensa complexidade dos relacionamentos nas famílias recompostas, a tensão entre parentesco consangüíneo e aquele socialmente criado e a extensão de formas de relações geradas pelas diferentes uniões de pais e padrastos e que se espraiam para além da unidade doméstica, constituindo verdadeiras constelações familiares. / This study aimed at analyzing the forms of relationship established by teenagers and youngsters in stepfamilies with their several relatives. The subjects have been born into a previous union of their mother and were presently living with her and her new partner, either formally married or not. Hence, it was attempted to describe the relationships these subjects experienced with the mother, her present partner, and relatives of both of them; with the biological father and his relatives; with their siblings, half-siblings and stepsiblings, either children of their stepfather or stepmother. Once these relationships were not restricted to the household space, they involved a wide range of relatives, many of them without a term to define the kin ties. In order to keep track of this multiple new bounds, the identities and roles conferred to these diverse characters were also investigated. Lastly, the socialization practices of the subjects were also analyzed, also related to the people that took part in this process. For this research, 11 teenagers and youngsters of both sexes, at the age band between 14 and 20 years old, of 10 stepfamilies of low-income classes of Ribeirão Preto-SP, Brazil, were interviewed. The transcripts of these interviews were analyzed through the standpoint of Anthropology and Psychology. The analysis aimed at apprehending recurring themes in their speeches, as well as particularities in the subjects\' experiences of relationships with relatives. These data were compared with the literature on the issue, in order to trace similarities and divergences, and were also interpreted through these theoretical tools. The analysis on the subjects\' reports pointed towards the centrality of the mother in the family life and indicated that they presented greater intimacy with her. Due to this centrality, the maternal relatives were also more present in the everyday life of the subjects, if compared to the paternal or the stepfather\'s ones. Because the latter does not bear blood ties with his stepchildren, he is prone to be considered a less important relative by them. However, despite this evaluation, due to the relation the stepfather had with the subjects\' mother and to their everyday living together, he may eventually be considered to be \"just like a father\", especially if he has participated in the socialization of the subjects. Related to their several siblings (blood, half and step ones), the subjects tended to confer a more steady and clear role to them. When half and stepsiblings lived in the same house for relatively long periods of time, they tended to consider each other as brothers and sisters, the same way as among blood siblings. From the set of the data analysis, it was possible to perceive the great complexity of relationships among stepfamilies, the tension between blood kinship and the socially established one, and the extension of family relations beyond the household limits due to the different unions established by parents and stepparents, which end up constituting the so-called family constellations.
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