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CONTEÚDO e Variação Sazonal De carboidratos Ocorrentes na Flora Da mata Atlântica do Espírito SantoCLIPPEL, J. K. 22 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-22 / RESUMO
Além de atuarem como substrato energético e compostos estruturais, os
carboidratos podem agir na proteção contra estresses ambientais em períodos
desfavoráveis ao crescimento. São empregados nas indústrias alimentícia,
farmacêutica, cosmética e têxtil. Embora os carboidratos tenham ampla importância
econômica e ecológica, pouco se sabe sobre a produção desses compostos em
plantas nativas e/ou ocorrentes na Mata Atlântica, em especial àquelas do Espírito
Santo. Dessa forma foi realizado o presente trabalho com o objetivo de analisar a
composição dos carboidratos não estruturais em órgãos subterrâneos das
herbáceas Dioscorea sp. 1 (Dioscoriaceae), Dioscorea sp. 2 (Dioscoriaceae),
Hedychium coronarium J. Koening (Zingiberaceae), Hippeastrum reticulatum Herb.
(Amaryllidaceae), Prescottia nivalis Barb. Rodr. (Orquidaceae), Scadoxus multiflorus
Martyn (Amaryllidaceae) e Sinningia aghensis Chautems (Gesneriaceae). Também,
foi quantificado o conteúdo dos polissacarídeos de reserva de parede celular em
sementes da herbácea Canavalia rosea L. e das arbóreas Cassia fistula L., Cassia
grandis L., Erythrina variegata L., Hymenaea coubaril L. e Ormosia arborea (Vell.)
Harms, todas da Família Leguminosae. Foi investigado, ainda, o efeito da
sazonalidade no balanço dos carboidratos solúveis em tubérculos de S. aghensis.
Plantas tuberosas de Dioscoriaceae são ricas em amido que chega a representar
50% de sua massa seca (MS). As espécies que apresentaram a maior quantidade
de frutose foram as bulbosas H.reticulatum (25% da MS) e S. multiflorus (8,5% da
MS) e a rizomatosa P. nivalis (6,7% da MS). Os maiores teores de açúcares totais
solúveis, especialmente a sacarose (63% da MS) também foram observados em P.
nivalis. As tuberosas Dioscorea sp. 2 e S. aghensis e a rizomatosa Hedychium
coronarium apresentaram os valores mais baixos de açúcar total e amido. A grande
quantidade de frutose em H. reticulatum sugere a presença de frutanos. Quanto aos
polissacarídeos de reserva de parede celular, valores maiores foram encontrados
em sementes de Hymenaea coubaril (70% da MS), seguida de Cassia grandis (50%
da MS) e Canavalia rosea (40% da MS). E. variegata e O. arborea apresentaram os
mais baixos valores desses compostos, representando 10 e 3% de sua MS,
respectivamente. A composição de carboidratos em tubérculos de S. aghensis
mostrou variação sazonal e/ou fenológica com o amido flutuando de 5,5% da MS no
outono para 77,7% da MS no inverno, período em que foi registrada menor
precipitação (3,6 mm). Resultados inversos foram obtidos para os açúcares totais
solúveis, sacarose e frutose, cujos maiores conteúdos no verão decresceram, em
média, 50% no inverno. A elevada concentração de amido no inverno sugere que
esse polissacarídeo esteja associado a mecanismos de tolerância ao défice hídrico.
Palavras-chave: Carboidratos não estruturais polissacarídeos de reserva de
parede celular variação sazonal défice hídrico Mata Atlântica.
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COMUNIDADE Fitoplanctônica e Variáveis limnológicas no Reservatório Rio Bonito Rio santa Maria da Vitória (santa Maria de Jetibá EsKARINE T. RUBIM 20 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-20 / RESUMO
A presente pesquisa foi realizada no reservatório Rio Bonito rio Santa Maria da
Vitória, localizado a 60 Km de Vitória, no município de Santa Maria de Jetibá ES
(Brasil). Este reservatório possui área de 2,2Km2, comprimento máximo de 14 Km,
volume máximo de 26.350.103 m3 e tem como finalidade principal a geração de energia
elétrica. Este estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade espacial e temporal da
comunidade fitoplanctônica no reservatório Rio Bonito e relacioná-la aos fatores
ambientais. As amostragens foram realizadas em duas estações (E1 e E2) da zona
lacustre do reservatório, em três diferentes profundidades (sub-superfície, zona
eufótica e zona afótica), com periodicidade trimestral, nos meses de julho/2004 a
abril/2005. Foram analisadas variáveis climatológicas da região, temperatura do ar e
da água, pH, alcalinidade total, oxigênio dissolvido, transparência, turbidez, nitrogênio
amoniacal, nitrito, nitrato, ortofosfato, clorofila a, feofitina, densidade total e das
classes fitoplanctônicas, diversidade específica e equitabilidade, riqueza dos táxons,
espécies abundantes, dominantes e análise qualitativa e quantitativa das toxinas
produzidas por cianobactérias (microcistina, cilindrospermopsina e saxitoxina) em
amostras do seston. Quanto à composição qualitativa da comunidade fitoplanctônica
foram registrados 106 táxons, sendo a Classe Chlorophyceae a mais representativa
em termos de riqueza de táxons, nas duas estações de amostragem. Verificou-se uma
elevada variação da densidade numérica total da comunidade fitoplanctônica,
oscilando de 7.022 células/mL (E1 - Z.A. - janeiro/05) a 905.674 células/mL (E1 - Subsuperfície
- julho/04). Em termos de densidade houve domínio quantitativo da Classe
Cyanophyceae, em um percentual que variou de 83,8% a 99,9%, tendo como espécie
dominante nos três períodos amostrais iniciais a espécie Cylindrospermopisis
raciborskii e no último período Synechocystis sp. Foram encontradas 7 espécies
abundantes, dentre elas estão: Cylindrospermopsis raciborskii, Synechocystis sp,
Synechococcus sp, Monoraphidiopsis sp, Oscillatoria jasorvensis, Pseudoanabaena sp
- da Classe Cyanophyceae e Ankistrodesmus sp da Classe Chlorophyceae. Registrouse
baixos valores de diversidade específica e equitabilidade devido à dominância de
duas espécies no período estudado. As maiores concentrações de clorofila a foram
registradas na sub-superfície e zona eufótica, coincidindo com as profundidades de
maior densidade total do fitoplanctônica. Os dados pluviométricos conferiram duas
épocas distintas, uma de menor taxa de precipitação (julho a outubro/04) e outra de
maior taxa de precipitação verificada de novembro a maio/05, com chuvas atípicas em
maio. Os maiores valores médios de densidade numérica total foram registrados no
mês de julho/04, e os menores valores encontrados no mês de abril/05, mês que
sucedeu a elevada taxa de precipitação. De acordo com a análise de componentes
principais, a variação vertical da densidade numérica total da comunidade
fitoplanctônica foi diretamente e principalmente associada com os valores de pH,
oxigênio dissolvido, especialmente a Classe Cyanophyceae e relacionadas
negativamente com a profundidade de coleta, as concentrações de nitrato e
diversidade. Nenhuma das toxinas testadas (microcistinas, cilindrospermopsinas e
saxitoxinas) foi detectada nas amostras de seston. Apesar do reservatório Rio Bonito
não ter sido construído com o propósito de abastecimento público de água, o rio Santa
Maria da Vitória é utilizado para este fim na região da Grande Vitória. Este reservatório
é um perigo iminente, pois a floração de cianobactérias presente neste ecossistema
pode ser considerada um inóculo destes microrganismos para as águas à jusante do
reservatório, que consequentemente irá repercutir problemas às estações de
tratamento de água e a saúde pública, caso estejam presentes cepas produtoras de
cianotoxinas. Diante destes fatos torna-se fundamental o monitoramento freqüente de
cianobactérias e cianotoxinas neste manancial.
Palavras-chave: Comunidade fitoplanctônica. Reservatório. Variáveis limnológicas. Rio
Santa Maria da Vitória (ES).
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Respostas ecofisiológicas e bioquímicas de duas cultivares de tomate (Lycopersicum esculentum MILL.) cultivadas em sistemas de agricultura natural e convencional.NELSON S.TAVARES 23 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-23 / R E S U M O
Hoje o mundo tem interesse em consumir alimentos saudáveis e livres de resíduos
químicos para manter a saúde do ser humano e do planeta em que vivemos. Foram
avaliadas as alterações que ocorrem em plantas de tomate (Lycopersicum esculentum
Mill.) cultivadas em sistemas de produção natural e convencional utilizando as cultivares
Gaúcho e Salada Especial, em Vila Velha, Espírito Santo. As folhas e os frutos foram
analisados nos laboratórios de instituições oficiais determinado-se o peso, o volume, os
teores de água, a matéria seca, as cinzas, a matéria seca livre de cinzas, a proteína
total, os aminoácidos livres, os sólidos solúveis totais, o nitrato, os compostos fenólicos,
a perda de água, tempo de prateleira e os macro e micronutrientes. No campo foram
medidas a fotossíntese e a clorofila. Não houve produção do primeiro plantio natural. No
entanto, após quatro plantios repetidos nos mesmos canteiros, a produção foi de 21
t/ha. A produção de frutos do cultivo convencional foi de 56 t/ha, sendo 165% maior que
a do cultivo natural. O aumento da produtividade no cultivo natural foi dependente da
capacidade das plantas em se adaptarem ao meio ambiente sem aportes químicos. A
produção de fenol total nas folhas e frutos dos produzidos em sistema de cultivo natural
foi 36,86% maior que nas plantas de tomate produzidas no sistema convencional,
enquanto o teor de aminoácidos livres totais foi 305,53% maior nas folhas e frutos do
cultivo convencional. As plantas do cultivo natural tiveram maior eficiência no uso de
água (EUA) para fixar CO2. As plantas do cultivo convencional gastaram 714 mL de
água para fixar 1,0 g de CO2 enquanto as plantas do cultivo natural gastaram 321 mL
para fixar 1,0 g de CO2. As plantas do sistema de cultivo natural produziram mais
matéria vegetal por unidade de recurso natural alocado que as plantas do sistema de
cultivo convencional. Os frutos do cultivo natural tiveram 16,76% mais potássio, o maior
tempo de prateleira e mantiveram as características de qualidade por 6 dias a mais que
os frutos do cultivo convencional.
Palavras-chave: Agricultura natural, tomate, fenóis, aminoácidos, fotossíntese, água -
uso.
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PROPRIEDADE Antifúngica de Extrato protéico de Folhas do AbacaxizeiroPERREIRA, U. Z. 12 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-12 / 11
RESUMO
O abacaxizeiro (Ananas comosus (L.) Merr.) é uma fruteira de grande importância
econômica para o Brasil, possuindo como principais limitações à sua expansão as
doenças, principalmente as de origem fúngica. Desta forma foi avaliado e selecionado
pelo INCAPER um genótipo resistente a fusariose (EC-099), não sendo conhecido
ainda, qual o mecanismo de resistência desta planta. Sendo assim, o presente trabalho
teve como objetivo extrair proteínas dos tecidos clorofilados da folha do abacaxizeiro e
testar suas atividades contra fungos de interesse econômico. Procedeu-se a extração
protéica dos tecidos clorofilados das folhas, seguida da separação por peso molecular
através da precipitação com sulfato de amônio, resultando em frações 0-20% (F1), 20-
50% (F2) e de 50-75% (F3) p/v. A atividade antifúngica foi avaliada durante 4 dias
através da leitura em espectofotômetro por determinação do crescimento dos fungos
Aspergillus niger, Beauveria bassiana, Colletotrichum gloesporioides, C. musae, C.
paradoxa, Cladosporium sp., Fusarium subglutinanas f. sp. ananas (E-261), este em
isolados com e sem resistência ao fungicida benomil, Penicilium sp. e Trichophyton
rubrum em meio líquido de batata dextrose (BD), inoculados com 1,5x106 esporos/ml.
Foram avaliadas concentrações protéicas de 0; 0,05, 0,1; 0,2; 0,3; 0,4 e 0,5 mg/ml de
cada fração. A F1 inibiu o crescimento de todos os fungos testados, obtendo as
menores médias e diferindo estatisticamente das outras frações quando testados contra
os fungos A. niger, C. gloesporioides, C. musae, Cladosporium sp., F. subglutinanas f.
sp. ananas, Penicilium sp. e Trichophyton rubrum. O desenvolvimento de C. paradoxa
foi inibido pelas três frações, em cerca de 30%, não apresentando diferença
significativa entre elas. As frações F2 e F3 apresentaram uma maior especificidade,
para os fungos A. niger e Cladosporium sp. No entanto, F2 e F3 não foram eficientes
para inibir o crescimento F. subglutinans f. sp. ananas em percentagens superiores a
20%. A F3 também inibiu o crescimento fúngico de A. niger em até 42,9%. Pela análise
de regressão observou-se a melhor linearidade de inibição pela F1, obtendo os maiores
valores do coeficiente de correlação linear, quando comparada com F2 e F3, exceto
para os fungos B. bassiana e C. paradoxa. Os resultados obtidos nos testes
demonstraram a existência de proteínas com ação antifúngica no genótipo do
abacaxizeiro (EC-099) resistente a fusariose, sendo que a F1 apresentou a maior
eficiência na inibição fúngica. Portanto, podemos inferir que estas proteínas podem
estar associadas à resistência deste genótipo a fusariose. A existência de proteínas
com um amplo espectro de ação contra fungos, indica o potencial da continuidade das
pesquisas para a indústria farmacológica.
Palavras chaves: Ananas comosus, Proteínas antifúngicas, Fungos.
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ESTUDO Comparativo dos Aspectos Florísticos e Fitossociológicos das Restingas do Espírito Santo e da Salinidade no Crescimento Inicial de Canavalia Rosea (sw.) Dc.OBERDAN ZAMBOM 31 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-31 / RESUMO
A Praia de Caraís, presente no Parque Estadual Paulo César Vinha, no Município de Guarapari/ES, contempla a formação halófila-psamófila estudada neste trabalho no aspecto florístico e fitossociológico. Os dados obtidos foram comparados com outros na literatura, referentes a levantamentos feitos ao longo do litoral capixaba. A área amostrada foi de 200 m2, divididas em 20 linhas de dez metros perpendiculares à praia. Sobre cada linha foram plotadas parcelas de 1m2. No levantamento florístico foram identificadas 17 espécies pertencentes a 11 famílias botânicas, em Carais. No litoral do Espírito Santo, foram levantadas 32 espécies em 19 famílias. As mais representativas em espécies em Caraís e ao longo do litoral capixaba foram: Poaceae, Fabaceae, Amaranthaceae e Convolvulaceae. Das espécies encontradas Remiria maritima, ocorreu nas 14 regiões avaliadas no litoral capixaba. Outras espécies como Panicum racemosum, Sporobolus virginicus, Canavalia rosea, Ipomoea imperati, Ipomoea pes-capre, tiveram ampla distribuição nas restingas litorâneas capixabas, enquanto Cassita filifrmis, Hidrocotyle bonariensis, Chrysobalanus icaco, tiveram distribuição restrita. Já Hidrocotile umbelata, Alagoptera arenaria, Scaevola plumieri, Cereus fernambucensis, seriam espécies de baixa distribuição. Das espécies amostradas na costa capixaba, Allagoptera arenaria, Scaevola plumieri, Cassita filiformis e Chrysobalanus icaco, tiveram distribuição amostral restrita para o Parque Estadual Paulo César Vinha, enquanto Canavalia rosea, Ipomoea imperati, Ipomoea pes-capre, Blutaparom portulacoides, Stenotaphrum secundatum, Panicum racemosum tiveram ampla distribuição nas restingas amostradas no Espírito Santo. Canavalia rosea, foi à espécie com o maior valor de importância (VI 36,39), no atual trecho da Praia de Caraís. Na costa capixaba esta espécie ocupou posições entre o quarto e oitavo lugar. Outras espécies amostradas com maiores VI, FR e DoR na Praia de Carais, foram Ipomoea imperati, Panicum racemosum, Stenotaphrum secundatum e Remiria maritima, estando entre as seis mais importantes nas restingas halófilas-psamófilas do Estado do Espírito Santo. Quanto à salinidade, testada no crescimento inicial de Canavalia rosea, nos tratamentos 0 mM, 200 mM, 400 mM e 600 mM de NaCl, nos períodos: sete, 14, 28 e 56 dias. Constatou-se que o aumento da salinidade inibiu o crescimento dos indivíduos, reduzindo as massas secas do caule, raízes, folhas, massa seca total, da parte aérea, a altura, a razão raiz:parte aérea, área foliar. O melhor desempenho foi obtido no tratamento controle e 200 mM. As soluções de 400 mM e 600 mM foram as que mais afetaram as plantas, ocasionado à morte dos indivíduos nos períodos de 28 e 56 dias. A 200 mM, os indivíduos sobreviveram à salinidade porém com restrições nas massas secas e demais parâmetros avaliados. As taxas de crescimento (TCR e TAL), foram afetadas com o aumento da salinidade do solo, apresentando reduções com aumento do período. Restrições também foram encontradas para a área foliar especifica (AFE), massa foliar especifica (MFE) e razões área foliares (RAF), sendo mais afetados nas altas salinidades. Assim, a RAF e AFE, aumentaram com a salinidade em função das perdas de matérias secas, ocorrendo o inverso com a MFE, que diminuiu. Quanto aos teores de clorofila e carotenóide, não foi observada variação nas concentrações aos 20 dias no tratamento controle e 200 mM.
Palavras chaves: restinga, halófila-psamófila, florística, fitossociologia, Salinidade, crescimento inicial, Canavalia rosea, Praia de Caraís, Espírito Santo.
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AVALIAÇÃO dos Riscos de Impacto Ambiental Com agrotóxicos Usados na Produção Convencional E integrada do MamãoEMANNUEL B. PINHEIRO 28 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-28 / RESUMO
A fruticultura é uma importante atividade sócio-econômica para o Brasil e para
o Estado do Espírito Santo, onde o mamão é destaque. No entanto, a
preocupação com os impactos causados pelo uso de agrotóxicos é na
atualidade uma constante em todo o mundo. O Brasil, para continuar a
exportar, deverá adotar métodos e técnicas que visem a qualidade, sem agredir
o meio ambiente. No Espírito Santo foi implantada a Produção Integrada de
Mamão, que visa a otimização do processo produtivo, a redução da quantidade
de agrotóxicos e qualidade da produção aceita internacionalmente. O objetivo
deste trabalho é adequar um método de cálculo do risco de impacto ambiental
dos princípios ativos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) para a cultura do mamoeiro no Brasil e comparar os
riscos de impacto ambiental nos sistemas de produção convencional e
integrada do mamoeiro no Espírito Santo. São utilizados os princípios ativos
registrados no MAPA, sendo calculados os Coeficientes de Impacto Ambiental
(CIA) e elaborado o banco de dados AgroImpacto Mamão. A aplicação do
banco de dados foi testada em lavouras comerciais de mamão localizadas em
Linhares - ES, conduzidas nos sistemas de produção convencional e integrada.
O método de cálculo demonstrou ser aplicável aos agrotóxicos registrados no
Brasil e o AgroImpacto Mamão, de fácil utilização. Comparadas as lavouras
monitoradas, na produção integrada houve uma redução de 71,14% no CIA,
sendo que esta poderia ser de 78,69%, se fosse utilizado o AgroImpacto
Mamão.
Palavras-chave: mamão; Carica papaya; agrotóxicos
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INFLUÊNCIA da Salinidade e da Disponibilidade De nutrientes no Crescimento Inicial de Canavalia Rosea (sw.) Dc e de Passiflora Mucronata Lam em um Trecho De restinga vitóriaJEHOVA L. JUNIOR 27 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-27 / RESUMO
Na restinga do Parque Estadual Paulo Cezar Vinha, há 12 formações com fisionomias
bem distintas, obedecendo a um gradiente de distribuição e diversidade de espécies no
sentido praia-interior do continente. Canavalia rosea (Fabaceae) está situada na
formação Psamófila-reptante, enquanto Passiflora mucronata (Passifloraceae) encontrase
na formação Palmae. As hipóteses sobre o posicionamento das formações são
diversas. A mais difundida seria a do gradiente salino. Mais recentemente, o fator
fertilidade do solo também tem sido postulado. Buscando elucidar essas questões, foi
conduzido o presente trabalho, tendo como objetivo principal investigar a influência da
salinidade e da nutrição mineral no crescimento inicial de C. rosea e P. mucronata. Para
verificar o efeito da salinidade, as plantas foram cultivadas em tubetes contendo solo da
formação Psamófila-reptante encharcado com soluções de 0, 200, 400 e 600mM de
NaCl. Na análise nutricional, as plantas foram cultivadas em vasos plásticos (3l)
contendo areia lavada como substrato, onde foi aplicada, semanalmente, solução
nutritiva de Hoagland e Arnon (1936) a 20, 100 e 200% de força iônica. Os
experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com luz, temperatura e
fotoperíodo natural. Com os dados de massa seca e área foliar, foram calculadas as taxas
de crescimento relativo (TCR), assimilatória líquida (TAL), razão de área foliar (RAF),
razão raiz: parte aérea (R:Pa) e alocação de biomassa (fração de massa radicular,
caulinar e foliar), segundo Hunt (1982). Também foram realizadas análises físicoquímicas
do solo das formações Psamófila-reptante e Palmae. De modo geral, o
aumento da salinidade afetou o crescimento das duas espécies. As plantas não
sobreviveram aos tratamentos de 400 e 600mM, e esse efeito foi tardio em C. rosea.
Melhor desempenho foi obtido por plantas de C. rosea em 0mM (solo de restinga),
exibindo um maior rendimento na produção de biomassa. A razão R:Pa dessa espécie
decresceu com o aumento dos níveis de salinidade, enquanto efeito oposto foi verificado
para as plantas de P. mucronata. Maior rendimento na produção de biomassa da parte
aérea e radicular, das duas espécies, ocorreu em 0 e 200mM de NaCl, respectivamente.
As análises de solo revelaram que a concentração de sódio foi equivalente entre as
formações analisadas, e diferenças significativas foram encontradas quanto à fertilidade.
A formação Palmae desenvolve-se em solos com maiores valores de matéria orgânica e
de saturação por bases. Essas informações confirmam os resultados obtidos
experimentalmente em que plantas de P. mucronata crescem, proporcionalmente, à
disponibilidade de nutrientes no solo, enquanto plantas de C. rosea desenvolvem-se
melhor em deficiência nutricional. Os maiores valores de TAL e TCR de C. rosea
foram obtidos na solução mais pobre em nutrientes, enquanto, para P. mucronata,
maiores valores foram obtidos nas soluções mais ricas. Dessa forma, os resultados
apresentados mostram que o gradiente de fertilidade deve ser o fator preponderante no
posicionamento de plantas nos solos das formações estudadas na restinga do Parque
Estadual Paulo César Vinha.
Palavras-Chave: Restinga. Zonação. Salinidade. Nutrição mineral. Crescimento inicial.
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Processamento Por Alta Pressão Hidrostática Em frutas Tropicais: Inativação Microbiológica E equivalência Substancial vitóriaMIRELLA L. BINOTI 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / RESUMO
O mercado consumidor está buscando uma vida saudável, se destacando o
consumo de produtos semelhantes ao alimento natural, que propiciem
características visuais, organolépticas e nutricionais, e que seja seguro do
ponto de vista microbiológico. A Alta pressão hidrostática (HHP) se destaca,
por eliminar microrganismos e enzimas deteriorantes dos alimentos,
causando mínimas alterações nos componentes do flavor e dos nutrientes.
A de HHP afeta apenas ligações químicas não covalentes; deixando intactas
as ligações covalentes (vitaminas e os compostos voláteis) que conferem o
sabor dos alimentos.
Esse trabalho demonstra a eficiência da HHP na conservação de polpa de
frutas tropicais (mamão e manga), analisando a microbiota e equivalência
substancial, durante 28 dias, sob temperaturas de 4 e 28 oC. As polpas foram
tratadas com pressões de 150 a 400 MPa por 10 min, e submetidas a
análises microbiológicas. O resultado foi um crescimento de microrganismos
inversamente proporcional ao valor de pressão aplicado. A fim de se obter
um valor de pressão e um tempo mínimo de tratamento, submetemos a polpa
a um tratamento por 5 minutos. Resultando em polpas estéreis, por um
período de 28 a 4 e a 28 oC, ao mesmo tempo que as propriedades de
equivalência substancial foram conservadas. Sob a temperatura de 4 oC há
melhor conservação das características naturais em relação as polpas
armazenadas a 28 oC. Os resultados obtidos demonstram a eficiência da
HHP no processamento de polpas de mamão e manga, e sua vantagem em
relação à pasteurização.
Palavras-chave: Alta pressão hidrostática, conservação de alimentos, frutas
tropicais, alimentos seguros.
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Avaliação do Efeito da Radiação Gama na Qualidade do Mamão (carica Papaya L.): Características Nutricionais, Textura, Parâmetros de Estresse Oxidativo e GenéticosSENA, G. G. S. 21 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-21 / RESUMO
O processo de irradiação gama é uma estratégia importante para conservação pós-colheita e comercialização de frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da radiação gama nas características nutricionais, na textura e sobre parâmetros de estresse oxidativo e genéticos de frutos do mamão (Carica papaya L.) do grupo Solo Golden. Frutos irradiados (0,8 kGy - fonte cobalto-60) foram avaliados quanto ao teor de água, fibras, minerais, lipídeos totais, proteínas, carboidratos, carotenóides e vitamina C (no 5º, 7º e 9º dia pós-colheita (dpc)); à textura; atividade das enzimas catalase CAT e peroxidase POX; peroxidação lipídica e possíveis danos ao material genético (durante sua vida útil). A radiação, na dose aplicada, não alterou o conteúdo de água, minerais, proteínas e de licopeno, como também não acarretou mutagenicidade e genotoxicidade nos frutos. Entretanto, os frutos irradiados apresentaram maior conteúdo de fibras e menores teores de lipídeos e vitamina C; menor conteúdo de carboidratos (5º dpc) e de carotenóides totais (7º dpc) quando comparados aos frutos controles e aumento na peroxidação lipídica, a qual pode sugerir indução de estresse oxidativo. A irradiação também alterou os perfis de atividade da CAT e POX, o que pode estar relacionado com a maior firmeza e menor teor de carboidratos dos frutos irradiados, os quais indicam retardo no amadurecimento. Esses resultados demonstram que a irradiação gama (0,8 KGy) não altera a qualidade do mamão, sendo um processo promissor na conservação pós-colheita destes frutos e fornecem, ainda, subsídios para a implementação e utilização deste processo.
Palavras-chave: mamão papaia, irradiação gama, características nutricionais, textura, estresse oxidativo, material genético.
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ESTUDOS Ecofisiologicos em Arboreas do Manguezal do Rio Mucuri-baROCHA, A. C. 04 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-04 / RESUMO
No presente estudo foi investigada a influência da variação da flutuação da vazão do
rio Mucuri-BA na composição dos minerais em folhas de Rhizophora mangle,
Laguncularia racemosa e Avicennia germinans e nas propriedades físico-químicas
de suas respectivas rizosferas. Foram demarcadas três estações de domínio
monoespecífico e monitoradas 10 árvores de cada espécie, sendo cinco da região
ribeirinha e cinco da região de bacia. Determinaram-se as concentrações dos
macros e micronutrientes foliares e do sedimento das rizosferas, bem como o teor de
M.O., pH e as frações granulométricas dos sedimentos. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 2 x 2),
envolvendo três espécies, duas regiões fisiográficas (ribeirinha e bacia) e duas
épocas do ano (maior e menor vazão do rio). A granulometria variou entre as três
espécies analisadas, mas não em relação à vazão do rio, evidenciando que a
arquitetura de cada espécie é determinante no aprisionamento e estabilização dos
sedimentos. Os parâmetros físico-químicos e os teores dos nutrientes minerais das
rizosferas das três espécies também apresentaram variação predominantemente
espacial (entre as duas regiões analisadas), evidenciando que as relações entre o
sedimento e as plantas são de extrema importância. O pH do sedimento e da água
intersticial e a temperatura do sedimento, sendo maiores no mês de maior, isto
porque sua relação com o regime hidrológico e a época do ano é estreita. A época
de menor vazão do rio concentrou um maior número de macro e micronutrientes do
sedimento evidenciando o efeito diluente dos altos níveis pluviais. Devido às
características fisiográficas, as regiões de bacia e ribeirinha apresentaram,
respectivamente, os maiores valores de macro e micronutrientes. As concentrações
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de macro e micronutrientes foliares variaram com as épocas de maior e menor
vazão do rio, tendo o período seco apresentado os maiores teores, mostrando que
as relações entre os fatores climáticos e os sedimentos são importantes na
composição química foliar destas espécies.
Os resultados descritos neste trabalho demonstraram que os parâmetros físicoquímicos
e as concentrações de nutrientes das folhas e dos sedimentos são
flutuantes e respondem sazonalmente a fatores ambientais diferentes. Este
conhecimento é de suma importância para o entendimento dos processos físicoquímico
dos manguezais.
Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, Laguncularia racemosa, Rhizophora
mangle, Avicennia germinans, variação sazonal
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