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AVALIAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA, FITOQUÍMICA E MUTAGÊNICA DE Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg EXPOSTA A DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ALUMÍNIOPERDIGAO, T. L. 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / RESUMO
O estudo da influência do alumínio (Al) em duas cultivares da espécie Passiflora
edulis foi apresentado para melhor compreensão deste trabalho em dois capítulos,
sendo abordado o experimento com a cultivar (cv.) FB 100 e FB 200
respectivamente. O estudo com a cv. FB100 em casa de vegetação teve como
objetivo verificar alterações morfofisiológicas após 15 dias de tratamento com Al.
Para as plantas da cv. FB 200 avaliou-se a relação entre a ação mutagênica e a
concentração de flavonoides produzidos por estas, quando cultivadas em solos com
diferentes concentrações de Al. Foram realizadas análises de massa fresca e seca
dos órgãos, comprimento do caule, área foliar, análise nutricional e verificação de Al
nas folhas e raízes da cv. FB100. Para a prospecção fitoquímica dos extratos das
folhas das cv. FB100 e FB200 utilizaram-se reações de coloração e precipitação
para identificação das principais classes químicas presentes. A concentração de
flavonoides foi determinada através da quantificação espectrométrica. Para o teste
de mutagenicidade verificou-se a frequência de micronúcleos em 2000 eritrócitos
policromáticos utilizando o extrato das folhas da cv. FB200. Todos os parâmetros
morfológicos analisados para a cv. FB100 não diferiram estatisticamente dos
controles. Entretanto foi observada maior concentração de Al nas raízes no
tratamento de 5,32 mM. Todos os tratamentos indicaram a presença de alcaloides,
flavonoides e esteroides nas folhas das plantas. No extrato hexano/diclorometano a
maior concentração de flavonoides, foi observada no tratamento 0,33 mM de Al. Os
resultados observados para a cv. FB200 apresentou maior concentração de Al foliar
no campo com 0,33mM de Al (T2), os grupos majoritários encontrados foram
saponinas, esteroides e flavonoides. O tratamento T2 apresentou a maior
concentração de flavonoides e maior potencial mutagênico. Esses resultados
indicam que o Al não promoveu alterações significativas nos parâmetros
morfofisiológicos da cv. FB 100. Em P. edulis cv. FB 200 saponinas, esteróides e
flavonoides ocorrem independentemente da concentração de Al disponível e
provavelmente a maior concentração de flavonoide pode ter induzido a
mutagenicidade em células de medula óssea de camundongos.
Palavras-chave: Alumínio no solo, metabólitos secundários, flavonoides,
mutagenicidade, micronúcleo
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