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Composição isotópica de carbono e oxigênio na determinação de paleoambientes / Not available.

Silva, Jose Renato Morando da 19 May 1978 (has links)
A composição isotópica de carbono e oxigênio separa os moluscos de ambientes marinhos dos de ambientes continentais em grupos, isotopicamente distintos. Este fato demonstra que o controle biológico é superado pelo controIe ambiental nos mecanismos de fracionamento isotópico. As amostras de ambientes continentais são mais ricas em \'ANTPOT. 16 O\' que as amostras de ambientes marinhos devido ao efeito longitudinal que atua sobre o vapor de água atmosférico, após o fracionamento inicial verificado durante a eva poração da água do mar. O \'ANTPOT. 12 C\' também é mais frequente nas amostras de moluscos de ambientes continentais devido a contribuição das plantas terrestres e do decaimento do húmus no bicarbonato da água. A composição isotópica de carbono das amostras de ambientes continentais está situada entre -10-,31 e -4,05 %o (em relação ao padrão PDB), e composição isotópica de oxigênio entre -6,95 e -2,4I %o, relativo ao padrão PDB. Para as amostras de ambientes marinhos o principal mecanismo de fracionamento isotópico de carbono é o efeito do processo de equilíbrio durante a precipitação do carbonato na água do mar. Para as amostras de ambientes marinhos a composição isotópica de carbono está situada entre -2,08 a +2,65%o e composiçao isotópica de oxigênio entre os extremos -2,08 e + 0,45 por mil. O conteúdo isotópico de oxigênio das conchas de moluscos de ambientes marinhos atuais apresenta-se uniforme em toda a extensão do litoral amostrado, exceto na faixa situada entre a região da Ilha Grande (RJ) até a região de Ubatuba (SP). Nesta faixa do litoral, a composição isotópica de oxigênio apresenta-se ligeiramente diferenciada, mais rica em isótopos leves. Nesta região, é provável que a Serra do Mar esteja funcionando como um atenuador do fracionamento isotópico do oxigênio ocorrido durante a evaporação da água do mar. Foram também analisadas conchas de moluscos marinhos antigos e sua composição isotópica permite a formulação de hipóteses acêrca do ambiente na qual viveram. / Not available.
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Composição isotópica de carbono e oxigênio na determinação de paleoambientes / Not available.

Jose Renato Morando da Silva 19 May 1978 (has links)
A composição isotópica de carbono e oxigênio separa os moluscos de ambientes marinhos dos de ambientes continentais em grupos, isotopicamente distintos. Este fato demonstra que o controle biológico é superado pelo controIe ambiental nos mecanismos de fracionamento isotópico. As amostras de ambientes continentais são mais ricas em \'ANTPOT. 16 O\' que as amostras de ambientes marinhos devido ao efeito longitudinal que atua sobre o vapor de água atmosférico, após o fracionamento inicial verificado durante a eva poração da água do mar. O \'ANTPOT. 12 C\' também é mais frequente nas amostras de moluscos de ambientes continentais devido a contribuição das plantas terrestres e do decaimento do húmus no bicarbonato da água. A composição isotópica de carbono das amostras de ambientes continentais está situada entre -10-,31 e -4,05 %o (em relação ao padrão PDB), e composição isotópica de oxigênio entre -6,95 e -2,4I %o, relativo ao padrão PDB. Para as amostras de ambientes marinhos o principal mecanismo de fracionamento isotópico de carbono é o efeito do processo de equilíbrio durante a precipitação do carbonato na água do mar. Para as amostras de ambientes marinhos a composição isotópica de carbono está situada entre -2,08 a +2,65%o e composiçao isotópica de oxigênio entre os extremos -2,08 e + 0,45 por mil. O conteúdo isotópico de oxigênio das conchas de moluscos de ambientes marinhos atuais apresenta-se uniforme em toda a extensão do litoral amostrado, exceto na faixa situada entre a região da Ilha Grande (RJ) até a região de Ubatuba (SP). Nesta faixa do litoral, a composição isotópica de oxigênio apresenta-se ligeiramente diferenciada, mais rica em isótopos leves. Nesta região, é provável que a Serra do Mar esteja funcionando como um atenuador do fracionamento isotópico do oxigênio ocorrido durante a evaporação da água do mar. Foram também analisadas conchas de moluscos marinhos antigos e sua composição isotópica permite a formulação de hipóteses acêrca do ambiente na qual viveram. / Not available.
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Análise tafonômica das ocorrências fossilíferas de macroinvertebrados do Membro Romualdo (Albiano) da Formação Santana, Bacia do Araripe, NE do Brasil: significado estratigráfico e paleoambiental / Not available.

Sales, Alexandre Magno Feitosa 09 May 2005 (has links)
O estudo tafonômico de concentrações fossilíferas de macroinvertebrados da parte superior da Formação Santana (Cretáceo), litoestratigraficamente equivalente ao Membro Romualdo, da Bacia do Araripe é o tema central da presente pesquisa. A abordagem tafonômica empregada para os depósitos da Bacia do Araripe distingue-se pela integração de ferramentas tafonômicas, estratigráficas e petrográficas. Os depósitos estudados contêm, predominantemente, fósseis de conchas de moluscos (gastrópodes e bivalves), às vezes, em associação com carapaças de equinóides e seus fragmentos. A análise tafonômica permitiu o reconhecimento de quatro tipos distintos de concentrações fossilíferas, ou seja: (a) tempestitos proximais, (b) tempestitos distais, (c) concentrações autóctones (primariamente biogênicas) e (d) resíduos transgressivos. Tais concentrações e depósitos associados foram gerados, em sua grande maioria, a partir de múltiplos eventos de tempestade. Assim sendo, muitos dos tempestitos estudados correspondem a concentrações do tipo \"thousand year multiple-event concentrations\". A deposição das assembléias fossilíferas acima mencionadas ocorreu, possivelmente, a partir de um gradiente de águas rasas e profundas (abaixo do nível de base das ondas de tempestade), conforme evidenciado pela ocorrência de fósseis em posição de vida (concentrações autóctones). A análise petrográfica mostra que, texturalmente, os depósitos correspondem a wackestones pakstones bioclásticos, com predomínio de cimento calcítico microesparítico. A atuação dos processos diagenéticos levou, principalmente, à dissolução das conchas. Já a micritização preservou a forma e os tamanhos originais dos bioclastos. Na seqüência sedimentar estudada, as concentrações fossilíferas ocorrem em quatro momentos distintos, compreendidos em ciclos sucessivos de 3ª ordem. Os fósseis presentes nas concentrações fossilíferas estudadas sugerem paleoambiente transicional (lagunar), associado às incursões albianas, indubitavelmente marinhas, com microfósseis (dinoflagelados Substilisphaera) e macrofósseis (equinodermatas Pygurus e Faujasia) de caráter marinho. Proveniências vindas (a) da Bacia Intracratônica do Parnaíba, na porção noroeste do atual nordeste brasileiro, registrando a presença de depósitos marinhos na área de Codó; (b) da Bacia Potiguar, na porção nordeste, com os depósitos marinhos da Bacia de Malhada Vermelha, através do \"Graben\" Pendência, (entre as bacias Potiguar e Araripe) e, finalmente, (c) da Bacia de Sergipe-Alagoas e porção norte da Bacia Tucano-Jatobá, sugerem polêmica ainda com relação a um possível mapa paleogeográfico preciso, apontando as direções das conexões marinhas da Bacia do Araripe, durante o Cretáceo. / The taphonomical study of the shelly assemblages of the upper portion of the Santana Formation (Cretaceous), Romualdo Member, Araripe Basin, is the main goal of this research. The used approach for the Araripe Basin deposits differs of previous ones by the integration of taphonomical, stratigraphical and petrographical tools. Shells and shell fragments of mollusks (gastropods and bivalves), sometimes associated to echinoderm remains are the main macrobenthos in the studied deposits. Taphonomic analysis allowed recognizing four different types of fossil concentrations: (a) proximal tempestites, (b) distal tempestites, (c) autochthonous concentratinos (primarily biogenic) and (d) lag concentrations. These concentrations and associated deposits were mostly generated by multiple storm events. Hence, the studied tempestites are mostly represented by \"thousand year multiple-event concentrations\". The above mentioned fossil concentrations were generated along a bathymetric gradient ranging from shallow to deep (below storm wave base) waters. This was indicated by the occurrence of invertebrate macrofossils preserved in life position (autochthonous concentrations). Texturally, the studied fossil concentrations are bioclastic wackestones-packsfones, mainly with microsparitic calcite cement. Dissolution was the main diagenetic process. On the other hand, micritization allowed the preservation of original shell shape and size. ln the studied sedimentary sequence, the skeletal concentrations occur in four different moments, in successive third order cycles. The fossils in the studied assemblages indicate a transitional (lagoonal) paleoenvironment, punctuated by Albian marine ingressions, as indicated by the presence of microfossils (dinoflagellates,Subfilisphaera) and macrofossils (echinoderms Pygurus and Faujasia). These ingressions may come from several possible seaways, such as (a) the intracratonic Parnaíba Basin, recording marine deposits in the Codó area, (b) the Potiguar Basin, in the northeastern portion, with marine deposits of the Malhada Vermelha, through the Pendência Graben (between the Potiguar Basin and Araripe Basin), and finally through (c) the Sergipe-Alagoas Basin, and the northern portion of the Tucano-Jatobá Basin. ln this context, a precise paleogeographic map pointing out the directions of the Cretaceous seaways of the Araripe Basin can not be accurately depicted, yet.
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Caracterização tafonômica das concentrações fossilíferas do Calcário Esperança, Formação Piauí (Carbonífero Superior), Bacia do Parnaíba e suas implicações paleoecológicas e paleoambientais / Not available.

Nunes, Juliana Rodrigues da Silva 30 June 2003 (has links)
A Formação Piauí (Carbonífero Superior), Bacia do Parnaíba, preserva uma grande quantidade de invertebrados conchíferos, distribuídos em fácies carbonáticas com diferentes histórias deposicionais. Entretanto, até o presente momento, os estudos relacionados a essa importante unidade litoestratigráfica enfocaram, principalmente, a sedimentologia da área e a taxonomia dos invertebrados. Há somente breves trabalhos de cunho tafonômico para a bacia, sendo esses essenciais para a compreensão da gênese das concentrações fossilíferas ali presentes e para análises paleobiológicas modernas. Desse modo, o intuito desse trabalho foi realizar a caracterização bioestratinômica das concentrações de bioclastos da fácies Esperança, objetivando interpretar a sua gênese. O Calcário Esperança foi dividido em 7 pontos de coleta, de modo a abranger toda a porção aflorante. Três unidades microestratigráficas sobrepostas foram estabelecidas. A fauna de tais unidades é dominada por braquiópodes, com ocorrência subsidiária de bivalves, briozoários e vegetais. Os fósseis estão, predominantemente, bem preservados e representados por moldes e contra-moldes externos. As unidades estudadas diferem umas das outras em suas composições taxonômicas e ecológicas, em seus padrões tafonômicos e nas distribuições de freqüência de tamanho das guildas que as compõe. A análise dessas unidades auxilia na elucidação da historiografia do registro da fácies carbonática Esperança. Os bioclastos acumuladosnas três unidades supracitadas não foram significantemente afetados por processos bioestratinômicos biológicos, tais como incrustação e bioerosão. Porém, esses foram moderadamente alterados por processos mecânicos, tal como desarticulação. Além disso, pôde-se observar que as valvas ventrais predominam entre os restos esqueléticos presentes nas acumulações de braquiópodes. Contudo, um desvio significativo na proporção 50:50 não foi observado entre as valvas direita e esquerda, preservadas em concentrações onde bivalves predominam. A história deposicional dessa fácies iniciou-se com a unidade 1. Essa é representada por um pacote dolomítico afossilífero, com dois pavimentos do braquiópode inarticulado Orbiculoidea intercalados. As características bioestratinômicas dos fósseis dessa unidade (e.g., presença de bioclastos com a convexidade para cima e para baixo, em relação aos estratos, com porcentagens muito semelhantes; proporção de valvas opostas próxima a 50:50; ausência de seleção de tamanho) sugerem que seu transporte não foi significativo e que a energia do ambiente de deposição dessa unidade foi baixa. Ademais, a baixa diversidade faunística sugere que a unidade em questão tenha sido depositada sob condições físicas estressantes. Características sedimentológicas e diagenéticas, bem como as análises de microfácies realizadas apontam para condições deposicionais disaeróbicas, as quais parecem estar associadas a um ambiente marinho proximal, porém com circulação de água restrita. As características tafonômicas são compatíveis com essa interpretação. O estudo tafonômico dessa unidade do Calcário Esperança permitiu, ainda, a elucidação de aspectos da paleoecologia dos representantes do gênero predominante nessa unidade, qual seja, as Orbiculoidea. Esses organismos são uma das criaturas mais enigmáticas do Paleozóico e a grande maioria dos trabalhos a eles relacionados trata apenas da taxonomia do gênero. Características tafonômicas, morfológicas, sedimentológicas e dados obtidos na literatura indicam que esses braquiópodes inarticulados foram organismos epifaunais e pedunculados, vivendo fixos diretamente no substrato ou em restos esqueléticos presentes no fundo marinho. Esses devem ter sido organismos fisiologicamente generalistas e oportunistas, podendo habitar locais fisicamente estressantes. Por fim, é possível afirmar que apresentaram uma ampla tolerância batimétrica durante o Paleozóico, apesar de terem habitado, preferencialmente, ambientes de baixa energia, os quais estão freqüentemente associados com sedimentos finos. Em seguida, ocorreu a deposição da unidade 2. Essa unidade é representada por um dolomito cinza claro, com fósseis dispersos na matriz sedimentar. Há, ainda, cinco pavimentos constituídos por braquiópodes articulados intercalados. As assinaturas tafonômicas dos bioclastos (e.g., predominância de espécimes desarticulados e de valvas ventrais em detrimento devalvas dorsais) e a biofábrica (e.g., elevada porcentagem de espécimes na posição hidrodinâmica estável) sugerem que essa unidade represente um tempestito distal, depositado logo acima do nível de base de onda de tempestade. Os grupos ecológicos presentes apontam para o mesmo ambiente deposicional inferido a partir das características tafonômicas. Além disso, as características paleoautoecológicas dos organismos preservados nessa unidade (e.g., presença de um grande sulco mediano nos estrofomenídeos e de asas nos espiriferídeos) são sugestivas de um paleoambiente de águas calmas e com substrato mole. Por fim, ocorreu a deposição da unidade 3. Tal unidade é constituída, predominantemente, por espécimes de bivalves articulados e preservados em posição de vida. Essas características são indícios de que a unidade em questão também represente um tempestito distal, porém depositado abaixo do nível de base de onda de tempestade. A abundância de detritívoros na fauna dessa unidade, representados pelo gênero Solemya, sugere, ainda, a ocorrência de águas calmas e de substrato lamoso, rico em matéria orgânica, durante o período de deposição da referida unidade. No que se refere ao intervalo de tempo compreendido pelas concentrações fossilíferas preservadas, critérios tafonômicos, ecológicos, sedimentológicos e atualísticos sugerem a ocorrência de mistura temporal da ordem de centenas de anos. As informações obtidas a partir do estudo das três unidades preservadas no Calcário Esperança sugerem que o ambiente de deposição dessa fácies carbonática tornou-se gradativamente mais profundo ao longo do tempo. Esse parece ter sido o principal fator responsável pela variação faunística observada entre as unidades. Os resultados obtidos reiteram a importância da tafonomia e da paleoecologia como ferramenta imprescindível na reconstrução de mudanças ambientais e da dinâmica deposicional do passado. / The Piauí Formation (Upper Carconiferous), of the Parnaíba Basin, preserves a rich and diversified invertebrate fauna, distributed in carbonate facies of varying depositional histories. Until now, studies related to this important lithostratigraphic unit focused mainy on the sedimentology of the area and the taxonomy of the invertebrates. There are only brief taphonomic works about this basin, and they are essential to understand the genesis of any fossil concentrations present and for modern paleobiological analysis. The purpose of this work is to produce a biostratinomic characterization of the bioclast concentrations from the Esperança facies, and to interpret its genesis. The \"Esperança Limestone\" was sampled at seven locations in the quarry, selected to represent all exposure portion. Three microstratigraphic units were recognized. The fauna is mostly Brachiopoda, along with Bivalvia, with minor occurrences of Bryzoa and Plantae. Most fossils are well preserved and represented by molds and casts. The three units differ from one another in taxonomic and ecological compositions, taphonomic patterns and in size frequency distributions of the guilds that are present. Detailed biostratinomic reconstruction of these useful insights into the depositional history of the Esperança limestone facies. Accumulation of bioclasts in the three units was not significantly affected by biological biostratinomic processes, such as encrustation and bioerosion. These, however, were moderately altered by mechanical processes like disarticulation. It could also be observed that the ventral valves dominate among skeletal remains in brachiopods accumulations. Nevertheless, there was no significant deviation from the 50:50 ratio of opposing valves in bivalves concentrations. The depositional history of the \"Esperança Limestone\" began with unit 1, a dolomite unfossiliferous except for two pavements of the inarticulate brachiopod Orbiculoidea. Biostratinomic features of the fossils from that unit (e.g., similar proportion of convex-up and convex-down specimens; ratio of opposite valves close to 50:50; lack of size selection) suggest that the transport was not significant and that the energy of the depositional environment of this unit was low. Moreover, the low faunal diversity suggests that the unit in subject has been deposited inder physical stressful conditions. Sedimentological and diagenetics features, as well as the analyses of microfacies point for dysaerobic depositional conditions, which seem to be associated to a proximal marine environment, with restricted circulation of water. The taphonomic features observed are compatible with that interpretation. In addition, the study of unit 1 of the \"Esperança Limestone\" allows an elucidation of the paleoecology of its most common taxa, Orbiculoidea. These inarticulate brachiopods are one of the most enigmatic creatures of the Paleozoic. The overwhelming majority of the works related to them treat only the taxonomy of the gender. Taphonomic, morphologic, sedimentological features and data from the literature indicate that they were epifaunal and pedunculated organisms. They were fixed directly to the substratum or to skeletal remains on the ocean floor. They could have been physiological gerenalists abd opportunists and probably inhabited physically stressed places. Finally, they had a wide bathymetric tolerance. However, they preferentially inhabited low energy environments, which are frequently associated with fine, argillaceous sediments. The subsequent deposition of the unit 2 is represented by a clean grey dolomite, with fossils dispersed throughout the matrix. There are five inserted pavements of articulate brachiopods. The taphonomic signatures of the bioclasts (e.g., predominance of disarticulates specimens and greater proportion of ventral valves) and the biofabric (e.g., high percentage of specimens in a hydrodynamically stable position) suggest that it is a distal tempestite, deposited soon above the level of storm wave base. The ecological groups present point to the same depositional environment inferred from the taphonomic features. Furthermore, paleoautoecology characteristics of the organisms of that unit (e.g., presence of a big medium sulcus in the productids and of large wings in the spiriferids) suggest an environment of calm waters and soft substratum. Finally, unit 3 represents the final part of the depositional history recorded in the \"Esperança Limestone\". This unit consists, predominantly, of the articulated specimens, preserved in life position. Such characteristics indicate another unit which represents a distal tempestite, even so deposited below the level of storm wave base. The abundance of deposit-feeding organisms in the fauna of that unit, represented by the gender Solemya, also suggests the occurrence of calm waters and of a mud substratum, rich in organic matter, during the deposition of this unit. The taphonomic, ecologic and sedimentological analysis and, also, actualistic studies related to brachiopods suggest that the preserved concentrations are time-averaged, in order of hundreds of years. Informations obtained from the study of the three units of \"Esperança Limestone\" indicate that the depositional environment became gradually deeper with time, and it seems to have been the main factor responsible for faunal variations amongst the units. The results reiterate the importance of the taphonomy and paleoecology as tools of reconstruction of environments and environmental changes of the past and of the depositional dynamics.
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A formação Irati (Grupo Passa Dois, Permiano, Bacia do Paraná) no furo de sondagem FP-01-PR (Sapopema, PR)

Lages, Leandra Costa [UNESP] 21 October 2004 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004-10-21Bitstream added on 2014-06-13T18:29:42Z : No. of bitstreams: 1 lages_lc_me_rcla.pdf: 2576438 bytes, checksum: 0c22ef1df77c569ffd1118f9e6084192 (MD5) / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) / A Formação Irati (Grupo Passa Dois, Permiano, Bacia do Paraná), subdividida nos membros Taquaral e Assistência, foi estudada no furo FP-01-PR da CPRM em Sapopema, PR (UTM 7.384.500N/562.000E), onde apresenta 44,5 m de espessura. Visando discutir os paleoambientes e a idade da formação, o trabalho envolveu descrições dos testemunhos, petrografia dos carbonatos, geoquímica dos pelitos (%COT e %S), palinologia e correlações estratigráficas. Os principais resultados inéditos são: 1) O Membro Taquaral, embora predominantemente síltico, apresenta finas coquinas de bivalves e porções areno-margosas no final de um ciclo granocrescente ascendente. 2) Tanto na base, quanto no topo da formação, há prováveis lags transgressivos constituídos por delgados bone beds de peixes. 3) Correlações entre furos da borda leste da bacia revelaram modificações na taxa de subsidência na região do Arco de Ponta Grossa, de relativamente alta para baixa, respectivamente para os membros Taquaral e Assistência. Tal fato e as marcantes diferenças litofaciológicas sugerem a separação dos membros por discordância. 4) As assembléias palinológicas, embora mal preservadas e constituídas quase apenas por grãos de pólen, algas Bothryococcus (dulçaqüícolas) e acritarcas (marinhos), indicam idade artinskiana por correlações com a África. 5) Análises críticas e algumas interpretações alternativas são apresentadas em relação aos paleoambientes e às seqüências estratigráficas. / The Irati Formation (Permian Passa Dois Group, Paraná Basin) divided into the Taquaral and Assistência members, is 44,5 m thick in CPRM's FP-01-PR borehole at Sapopema Municipality, Paraná State (UTM 7.384.500N/562.000E). Aiming paleoenviromental and age discussions, the work envolves description of cores, carbonate petrography, geochemistry of pelites (%TOC and %S), palynology and stratigraphic correlations. The main inedit results are: 1) The predominantely siltic Taquaral Member has thin bivalve coquinas and sandy marl portions at the end of a coarsening upwards cycle. 2) Both at the base and the top of the formation, there are probable transgressive lags constituted of thin fish bone-beds. 3) Correlations between boreholes at the eastern border of the basin reveal modifications in the subsidence rate in the region of the Ponta Grossa Arch, from relatively high to low, respectively for the Taquaral and Assistência members. This fact and the strong lithofaciological differences suggest a discordant boundary between the members. 4) The palynological assemblages, although badly preserved and almost exclusively constituted of pollen grains, Bothyococcus algae (freshwater) and acritharcs (marine), through correlations with Africa, indicate an Artinskian age. 5) Critical analysis and some alternative interpretations are presented for the paleoenvironments and stratigraphic sequences.
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Caracterização tafonômica das concentrações fossilíferas do Calcário Esperança, Formação Piauí (Carbonífero Superior), Bacia do Parnaíba e suas implicações paleoecológicas e paleoambientais / Not available.

Juliana Rodrigues da Silva Nunes 30 June 2003 (has links)
A Formação Piauí (Carbonífero Superior), Bacia do Parnaíba, preserva uma grande quantidade de invertebrados conchíferos, distribuídos em fácies carbonáticas com diferentes histórias deposicionais. Entretanto, até o presente momento, os estudos relacionados a essa importante unidade litoestratigráfica enfocaram, principalmente, a sedimentologia da área e a taxonomia dos invertebrados. Há somente breves trabalhos de cunho tafonômico para a bacia, sendo esses essenciais para a compreensão da gênese das concentrações fossilíferas ali presentes e para análises paleobiológicas modernas. Desse modo, o intuito desse trabalho foi realizar a caracterização bioestratinômica das concentrações de bioclastos da fácies Esperança, objetivando interpretar a sua gênese. O Calcário Esperança foi dividido em 7 pontos de coleta, de modo a abranger toda a porção aflorante. Três unidades microestratigráficas sobrepostas foram estabelecidas. A fauna de tais unidades é dominada por braquiópodes, com ocorrência subsidiária de bivalves, briozoários e vegetais. Os fósseis estão, predominantemente, bem preservados e representados por moldes e contra-moldes externos. As unidades estudadas diferem umas das outras em suas composições taxonômicas e ecológicas, em seus padrões tafonômicos e nas distribuições de freqüência de tamanho das guildas que as compõe. A análise dessas unidades auxilia na elucidação da historiografia do registro da fácies carbonática Esperança. Os bioclastos acumuladosnas três unidades supracitadas não foram significantemente afetados por processos bioestratinômicos biológicos, tais como incrustação e bioerosão. Porém, esses foram moderadamente alterados por processos mecânicos, tal como desarticulação. Além disso, pôde-se observar que as valvas ventrais predominam entre os restos esqueléticos presentes nas acumulações de braquiópodes. Contudo, um desvio significativo na proporção 50:50 não foi observado entre as valvas direita e esquerda, preservadas em concentrações onde bivalves predominam. A história deposicional dessa fácies iniciou-se com a unidade 1. Essa é representada por um pacote dolomítico afossilífero, com dois pavimentos do braquiópode inarticulado Orbiculoidea intercalados. As características bioestratinômicas dos fósseis dessa unidade (e.g., presença de bioclastos com a convexidade para cima e para baixo, em relação aos estratos, com porcentagens muito semelhantes; proporção de valvas opostas próxima a 50:50; ausência de seleção de tamanho) sugerem que seu transporte não foi significativo e que a energia do ambiente de deposição dessa unidade foi baixa. Ademais, a baixa diversidade faunística sugere que a unidade em questão tenha sido depositada sob condições físicas estressantes. Características sedimentológicas e diagenéticas, bem como as análises de microfácies realizadas apontam para condições deposicionais disaeróbicas, as quais parecem estar associadas a um ambiente marinho proximal, porém com circulação de água restrita. As características tafonômicas são compatíveis com essa interpretação. O estudo tafonômico dessa unidade do Calcário Esperança permitiu, ainda, a elucidação de aspectos da paleoecologia dos representantes do gênero predominante nessa unidade, qual seja, as Orbiculoidea. Esses organismos são uma das criaturas mais enigmáticas do Paleozóico e a grande maioria dos trabalhos a eles relacionados trata apenas da taxonomia do gênero. Características tafonômicas, morfológicas, sedimentológicas e dados obtidos na literatura indicam que esses braquiópodes inarticulados foram organismos epifaunais e pedunculados, vivendo fixos diretamente no substrato ou em restos esqueléticos presentes no fundo marinho. Esses devem ter sido organismos fisiologicamente generalistas e oportunistas, podendo habitar locais fisicamente estressantes. Por fim, é possível afirmar que apresentaram uma ampla tolerância batimétrica durante o Paleozóico, apesar de terem habitado, preferencialmente, ambientes de baixa energia, os quais estão freqüentemente associados com sedimentos finos. Em seguida, ocorreu a deposição da unidade 2. Essa unidade é representada por um dolomito cinza claro, com fósseis dispersos na matriz sedimentar. Há, ainda, cinco pavimentos constituídos por braquiópodes articulados intercalados. As assinaturas tafonômicas dos bioclastos (e.g., predominância de espécimes desarticulados e de valvas ventrais em detrimento devalvas dorsais) e a biofábrica (e.g., elevada porcentagem de espécimes na posição hidrodinâmica estável) sugerem que essa unidade represente um tempestito distal, depositado logo acima do nível de base de onda de tempestade. Os grupos ecológicos presentes apontam para o mesmo ambiente deposicional inferido a partir das características tafonômicas. Além disso, as características paleoautoecológicas dos organismos preservados nessa unidade (e.g., presença de um grande sulco mediano nos estrofomenídeos e de asas nos espiriferídeos) são sugestivas de um paleoambiente de águas calmas e com substrato mole. Por fim, ocorreu a deposição da unidade 3. Tal unidade é constituída, predominantemente, por espécimes de bivalves articulados e preservados em posição de vida. Essas características são indícios de que a unidade em questão também represente um tempestito distal, porém depositado abaixo do nível de base de onda de tempestade. A abundância de detritívoros na fauna dessa unidade, representados pelo gênero Solemya, sugere, ainda, a ocorrência de águas calmas e de substrato lamoso, rico em matéria orgânica, durante o período de deposição da referida unidade. No que se refere ao intervalo de tempo compreendido pelas concentrações fossilíferas preservadas, critérios tafonômicos, ecológicos, sedimentológicos e atualísticos sugerem a ocorrência de mistura temporal da ordem de centenas de anos. As informações obtidas a partir do estudo das três unidades preservadas no Calcário Esperança sugerem que o ambiente de deposição dessa fácies carbonática tornou-se gradativamente mais profundo ao longo do tempo. Esse parece ter sido o principal fator responsável pela variação faunística observada entre as unidades. Os resultados obtidos reiteram a importância da tafonomia e da paleoecologia como ferramenta imprescindível na reconstrução de mudanças ambientais e da dinâmica deposicional do passado. / The Piauí Formation (Upper Carconiferous), of the Parnaíba Basin, preserves a rich and diversified invertebrate fauna, distributed in carbonate facies of varying depositional histories. Until now, studies related to this important lithostratigraphic unit focused mainy on the sedimentology of the area and the taxonomy of the invertebrates. There are only brief taphonomic works about this basin, and they are essential to understand the genesis of any fossil concentrations present and for modern paleobiological analysis. The purpose of this work is to produce a biostratinomic characterization of the bioclast concentrations from the Esperança facies, and to interpret its genesis. The \"Esperança Limestone\" was sampled at seven locations in the quarry, selected to represent all exposure portion. Three microstratigraphic units were recognized. The fauna is mostly Brachiopoda, along with Bivalvia, with minor occurrences of Bryzoa and Plantae. Most fossils are well preserved and represented by molds and casts. The three units differ from one another in taxonomic and ecological compositions, taphonomic patterns and in size frequency distributions of the guilds that are present. Detailed biostratinomic reconstruction of these useful insights into the depositional history of the Esperança limestone facies. Accumulation of bioclasts in the three units was not significantly affected by biological biostratinomic processes, such as encrustation and bioerosion. These, however, were moderately altered by mechanical processes like disarticulation. It could also be observed that the ventral valves dominate among skeletal remains in brachiopods accumulations. Nevertheless, there was no significant deviation from the 50:50 ratio of opposing valves in bivalves concentrations. The depositional history of the \"Esperança Limestone\" began with unit 1, a dolomite unfossiliferous except for two pavements of the inarticulate brachiopod Orbiculoidea. Biostratinomic features of the fossils from that unit (e.g., similar proportion of convex-up and convex-down specimens; ratio of opposite valves close to 50:50; lack of size selection) suggest that the transport was not significant and that the energy of the depositional environment of this unit was low. Moreover, the low faunal diversity suggests that the unit in subject has been deposited inder physical stressful conditions. Sedimentological and diagenetics features, as well as the analyses of microfacies point for dysaerobic depositional conditions, which seem to be associated to a proximal marine environment, with restricted circulation of water. The taphonomic features observed are compatible with that interpretation. In addition, the study of unit 1 of the \"Esperança Limestone\" allows an elucidation of the paleoecology of its most common taxa, Orbiculoidea. These inarticulate brachiopods are one of the most enigmatic creatures of the Paleozoic. The overwhelming majority of the works related to them treat only the taxonomy of the gender. Taphonomic, morphologic, sedimentological features and data from the literature indicate that they were epifaunal and pedunculated organisms. They were fixed directly to the substratum or to skeletal remains on the ocean floor. They could have been physiological gerenalists abd opportunists and probably inhabited physically stressed places. Finally, they had a wide bathymetric tolerance. However, they preferentially inhabited low energy environments, which are frequently associated with fine, argillaceous sediments. The subsequent deposition of the unit 2 is represented by a clean grey dolomite, with fossils dispersed throughout the matrix. There are five inserted pavements of articulate brachiopods. The taphonomic signatures of the bioclasts (e.g., predominance of disarticulates specimens and greater proportion of ventral valves) and the biofabric (e.g., high percentage of specimens in a hydrodynamically stable position) suggest that it is a distal tempestite, deposited soon above the level of storm wave base. The ecological groups present point to the same depositional environment inferred from the taphonomic features. Furthermore, paleoautoecology characteristics of the organisms of that unit (e.g., presence of a big medium sulcus in the productids and of large wings in the spiriferids) suggest an environment of calm waters and soft substratum. Finally, unit 3 represents the final part of the depositional history recorded in the \"Esperança Limestone\". This unit consists, predominantly, of the articulated specimens, preserved in life position. Such characteristics indicate another unit which represents a distal tempestite, even so deposited below the level of storm wave base. The abundance of deposit-feeding organisms in the fauna of that unit, represented by the gender Solemya, also suggests the occurrence of calm waters and of a mud substratum, rich in organic matter, during the deposition of this unit. The taphonomic, ecologic and sedimentological analysis and, also, actualistic studies related to brachiopods suggest that the preserved concentrations are time-averaged, in order of hundreds of years. Informations obtained from the study of the three units of \"Esperança Limestone\" indicate that the depositional environment became gradually deeper with time, and it seems to have been the main factor responsible for faunal variations amongst the units. The results reiterate the importance of the taphonomy and paleoecology as tools of reconstruction of environments and environmental changes of the past and of the depositional dynamics.
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Análise tafonômica das ocorrências fossilíferas de macroinvertebrados do Membro Romualdo (Albiano) da Formação Santana, Bacia do Araripe, NE do Brasil: significado estratigráfico e paleoambiental / Not available.

Alexandre Magno Feitosa Sales 09 May 2005 (has links)
O estudo tafonômico de concentrações fossilíferas de macroinvertebrados da parte superior da Formação Santana (Cretáceo), litoestratigraficamente equivalente ao Membro Romualdo, da Bacia do Araripe é o tema central da presente pesquisa. A abordagem tafonômica empregada para os depósitos da Bacia do Araripe distingue-se pela integração de ferramentas tafonômicas, estratigráficas e petrográficas. Os depósitos estudados contêm, predominantemente, fósseis de conchas de moluscos (gastrópodes e bivalves), às vezes, em associação com carapaças de equinóides e seus fragmentos. A análise tafonômica permitiu o reconhecimento de quatro tipos distintos de concentrações fossilíferas, ou seja: (a) tempestitos proximais, (b) tempestitos distais, (c) concentrações autóctones (primariamente biogênicas) e (d) resíduos transgressivos. Tais concentrações e depósitos associados foram gerados, em sua grande maioria, a partir de múltiplos eventos de tempestade. Assim sendo, muitos dos tempestitos estudados correspondem a concentrações do tipo \"thousand year multiple-event concentrations\". A deposição das assembléias fossilíferas acima mencionadas ocorreu, possivelmente, a partir de um gradiente de águas rasas e profundas (abaixo do nível de base das ondas de tempestade), conforme evidenciado pela ocorrência de fósseis em posição de vida (concentrações autóctones). A análise petrográfica mostra que, texturalmente, os depósitos correspondem a wackestones pakstones bioclásticos, com predomínio de cimento calcítico microesparítico. A atuação dos processos diagenéticos levou, principalmente, à dissolução das conchas. Já a micritização preservou a forma e os tamanhos originais dos bioclastos. Na seqüência sedimentar estudada, as concentrações fossilíferas ocorrem em quatro momentos distintos, compreendidos em ciclos sucessivos de 3ª ordem. Os fósseis presentes nas concentrações fossilíferas estudadas sugerem paleoambiente transicional (lagunar), associado às incursões albianas, indubitavelmente marinhas, com microfósseis (dinoflagelados Substilisphaera) e macrofósseis (equinodermatas Pygurus e Faujasia) de caráter marinho. Proveniências vindas (a) da Bacia Intracratônica do Parnaíba, na porção noroeste do atual nordeste brasileiro, registrando a presença de depósitos marinhos na área de Codó; (b) da Bacia Potiguar, na porção nordeste, com os depósitos marinhos da Bacia de Malhada Vermelha, através do \"Graben\" Pendência, (entre as bacias Potiguar e Araripe) e, finalmente, (c) da Bacia de Sergipe-Alagoas e porção norte da Bacia Tucano-Jatobá, sugerem polêmica ainda com relação a um possível mapa paleogeográfico preciso, apontando as direções das conexões marinhas da Bacia do Araripe, durante o Cretáceo. / The taphonomical study of the shelly assemblages of the upper portion of the Santana Formation (Cretaceous), Romualdo Member, Araripe Basin, is the main goal of this research. The used approach for the Araripe Basin deposits differs of previous ones by the integration of taphonomical, stratigraphical and petrographical tools. Shells and shell fragments of mollusks (gastropods and bivalves), sometimes associated to echinoderm remains are the main macrobenthos in the studied deposits. Taphonomic analysis allowed recognizing four different types of fossil concentrations: (a) proximal tempestites, (b) distal tempestites, (c) autochthonous concentratinos (primarily biogenic) and (d) lag concentrations. These concentrations and associated deposits were mostly generated by multiple storm events. Hence, the studied tempestites are mostly represented by \"thousand year multiple-event concentrations\". The above mentioned fossil concentrations were generated along a bathymetric gradient ranging from shallow to deep (below storm wave base) waters. This was indicated by the occurrence of invertebrate macrofossils preserved in life position (autochthonous concentrations). Texturally, the studied fossil concentrations are bioclastic wackestones-packsfones, mainly with microsparitic calcite cement. Dissolution was the main diagenetic process. On the other hand, micritization allowed the preservation of original shell shape and size. ln the studied sedimentary sequence, the skeletal concentrations occur in four different moments, in successive third order cycles. The fossils in the studied assemblages indicate a transitional (lagoonal) paleoenvironment, punctuated by Albian marine ingressions, as indicated by the presence of microfossils (dinoflagellates,Subfilisphaera) and macrofossils (echinoderms Pygurus and Faujasia). These ingressions may come from several possible seaways, such as (a) the intracratonic Parnaíba Basin, recording marine deposits in the Codó area, (b) the Potiguar Basin, in the northeastern portion, with marine deposits of the Malhada Vermelha, through the Pendência Graben (between the Potiguar Basin and Araripe Basin), and finally through (c) the Sergipe-Alagoas Basin, and the northern portion of the Tucano-Jatobá Basin. ln this context, a precise paleogeographic map pointing out the directions of the Cretaceous seaways of the Araripe Basin can not be accurately depicted, yet.
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Seqüências deposicionais e evolução paleoambiental do Grupo Bom Jardim e da Formação Acampamento Velho, Supergrupo Camaquã, Rio Grande do Sul / Not available.

Janikian, Liliane 10 November 2004 (has links)
O Supergrupo Camaquã (Neoproterozóico III-Eopaleozóico) aflora na porção centro-sul do Estado do Rio Grande do Sul e apresenta o registro sedimentar e vulcânico, sem metamorfismo, dos eventos tectônicos e deposicionais ocorridos no período entre as orogenias do Neoproterozóico (Ciclo Brasiliano) e o estabelecimento das grandes bacias intracratônicas paleozóicas. Este supergrupo é composto, do ponto de vista litoestratigráfico, por cinco unidades: Grupo Maricá, Grupo Bom Jardim, Formação Acampamento Velho, Grupo Santa Bárbara e Grupo Guaritas. Os levantamentos geológicos e estratigráficos, desenvolvidos durante os três anos de pesquisa da presente tese, foram realizados nas sucessões sedimentares e vulcanogênicas do Grupo Bom Jardim e da Formação Acampamento Velho, tendo-se como principais ferramentas análises de fácies e de associações de fácies, análise de proveniência e paleocorrentes, bem como a utilização dos conceitos de estratigrafia de seqüências e datações radiométricas de rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, visando o reconhecimento da evolução paleoambiental destas unidades e a correlação de suas ocorrências, atualmente segmentadas em sub-bacias, denominadas Camaquã Central e Camaquã Ocidental. O Grupo Bom Jardim é composto por rochas vulcânicas, piroclásticas e sedimentares geradas em ambientes continentais subaéreos e lacustres. A Formação Acampamento Velho é constituída por sucessões vulcânicas e vulcanoclásticas geradas em ambientes subaéreos, que sobrepõe em discordância angular os depósitos do Grupo Bom Jardim. O Grupo Bom Jardim apresenta ótimas exposições na Sub-Bacia Camaquã Central, aflorando nas regiões de Bom Jardim (área-tipo da unidade) e Casa de Pedra, bem como na Sub-Bacia Camaquã Ocidental, principalmente nas regiões que compreendem Lavras do Sul (porção sul) e o flanco W da Serra do Espinilho (porção norte desta sub-bacia). Este grupo é constituído, a partir da base, pelas formações Cerro da Angélica, Hilário e Picada das Graças, tendo sido diagnosticadas seis seqüências deposicionais, denominadas como Seqüência Bom Jardim 1, 2, 3, 4, 5 e 6. A Formação Cerro da Angélica ocorre somente na Sub-Bacia Camaquã Central e possui cerca de 1.500m de espessura na região de Bom Jardim, que constitui a área-tipo da unidade, e aproximadamente 1.700m na região da Casa de Pedra. Nesta unidade foram diagnosticadas três seqüências deposicionais, denominadas como Seqüência Bom Jardim 1, 2 e 3. A primeira seqüência (SBJ-l) é caracterizada por sucessões geradas junto à bordas de falhas ativas, em regimes distensivos, representando os estágios iniciais do rifteamento da bacia. As SBJ-2 e SBJ-3 registram o crescente aumento das taxas de geração de espaço de acomodação, representando período de grande atividade tectônica. Os resultados geocronológicos obtidos possibilitaram estabelecer uma idade entre \'DA ORDEM DE\'600-593 Ma para a geração da Formação Cerro da Angélica. Sistemas deposicionais encontrados nestas três primeiras seqüências deposicionais indicam que a região da Casa de Pedra esteve próxima à borda da bacia enquanto que a região de Bom Jardim constituia a área de depocentro. A Formação Hilário, que corresponde à 4ª seqüência deposicional do Grupo Bom Jardim, representa o início da expansão da área da bacia em direção a oeste, causada pela migração das falhas de borda. Esta seqüência é constituída por rochas vulcânicas, piroclásticas e sedimentares, geradas em ambiente subaquático na região de Bom Jardim (considerada ainda neste período como o depocentro da bacia) e em ambientes subaéreos na região de Lavras do Sul (área de borda da bacia possivelmente próxima aos centros vulcânicos). Datações radiométricas realizadas pelos métodos Ar-Ar e U-Pb em zircões, atestam uma idade de aproximadamente 590 Ma para a geração da Formação Hilário. A Formação Picada das Graças compreende as seqüências BJ-5 e 6. A SBJ-5 é caracterizada pelos depósitos de pró-delta, reconhecidos tanto na Sub-Bacia Camaquã Central quanto na Ocidental, constituindo a continuação da expansão areal da bacia, associada aos últimos estágios de rifteamento e início do predomínio de subsidência termal. A continuidade da subsidência termal é observada na SBJ-6, com a deposição de sucessão conglomerática fluvial na Sub-Bacia Camaquã Ocidental e de deltas dominados por rios na região de Bom Jardim (SBC-Oc). Análises geocronológicas rea1izadas nas unidades sotopostas (Formação Hilário) e sobrepostas (Formação Acampamento Velho) sugerem uma idade aproximada de 580 Ma para a Formação Picada das Graças. Com ocorrência restrita à Sub-Bacia Camaquã Ocidental, a Formação Acampamento Velho constitui-se predominantemente de rochas vulcanoclásticas (piroclásticas primárias e retrabalhadas) e rochas vulcânicas de composição ácida, colocadas em contextos subaéreos, além de subordinadas rochas andesíticas associadas e de basaltos sub-vulcânicos. A unidade, com espessuras superiores a 600m, encontra-se em discordância angular sobre os depósitos flúvio-deltaicos do Grupo Bom Jardim, aflorantes no flanco oeste da Serra do Espinilho, e sobre os depósitos do Grupo Maricá, na parte oeste do Platô da Ramada. A Formação Acampamento Velho inicia-se com tufos grossos gerados por fluxos piroclásticos (ignimbritos), que transicionam para camadas tabulares e maciças de lapilli tufos e, por fim, para brecha tufos, que predominam na sucessão, composta por fragmentos de rochas vulcânicas ácidas e, principalmente, de rochas piroclásticas (tufos). Rochas vulcânicas de composição ácida, classificadas como riolitos, recobrem os depósitos piroclásticos. O topo da Formação Acampamento Velho constitui-se por novas rochas piroclásticas (lapilli tufos) retrabalhadas e por rochas andesíticas. Idades geocronológicas obtitas em riolitos da Formação Acampamento Velho atestam uma idade de 574 Ma para esta unidade / The Camaquã Supergrupo (Neoproterozoic III - Early Paleozoic) crops out in the South-central region of the Rio Grande do Sul State(southern Brazil) and presents the sedimentary and volcanic register, without metamorphism, of the tectonic and depositional events that occurred between the Neoproterozoic orogeny of southeastern South America (Brasiliano Cycle) and the onset of the great paleozoic intracratonic basins. The supergroup is divided, from a lithostratigraphic point of view, into five units: Maricá Group, Bom Jardim Group, Acampamento Velho Formation, Santa Bárbara Group and Guaritas Group. Stratigraphic and geological studies, developed through the three years of research of the present thesis, have focused on the sedimentary and volcanic successions of the Bom Jardim Group and Acampamento Velho Formation. The main methods were facies, paleocurrents and provenance analysis, as well as the application of sequence stratigraphy concepts and radiometric dating of volcanic and volcaniclastic rocks, to reconstitute the paleoenvironmental evolutions of these units and to stablish the stratigraphic correlations between their different outcrop areas, today separated into sub-basins, named Western and Central Camaquã Sub-basins. The Bom Jardim Group is composed of volcanic, pyroclastic and sedimentary rocks formed in continental subaerial and lacustrine environments. The Acampamento Velho Formation is constituted by volcanic and volcaniclastic successions of subaerial environments that overlay the Bom Jardim Group by angular unconformity. The Bom Jardim Group presents good exposures in the Central Camaquã Sub-basin, cropping out in the Bom Jardim (type-area of the unit) and Casa de Pedra regions, as well as in the Western Camaquã Sub-basin, mainly in the regions of Lavras do Sul (southern portion) and the region west of the Espinilho Range (northern portion of Western Camaquã Sub-basin). This group is constituted, from base to top, by the Cerro da Angélica, Hilário and Picada das graças formations, and can be divided into six depositional sequences, named Bom Jardim Sequence 1, 2, 3, 4, 5 and 6. Having its occurrences restricted to the Central Camaquã Sub-basin, the Cerro da Angélica Formation is approximately 1500m thick at its northernmost exposure (Bom Jardim region) and 1700m thick at the southernmost (Casa de Pedra region). There depositional sequences were identified in this unit, named Bom Jardim Sequence 1, 2 and 3. The first sequence is characterized by successions that were generated near the basin margin active normal faults, in the first stages of rifting of the basin. The Bom Jardim sequences 2 and 3 register the progressive increase of the accommodation space generation rates, related to greater tectonic activity. Geochronological results point to a deposition age between \'DA ORDEM DE\'600 and 593 Ma. The depositional environments of those three depositional sequences suggest that the Casa da Pedra region was nearer to the basin border, while the Bom Jardim region was closer to the depocenter. The Hilário Formation, that correspond to the 4th depositional sequence of the Bom Jardim Group, represents the onset of the expansion of the basin area towards the west, caused by the migration of the border faults. This sequence is constituted by volcanic, pyroclastic and sedimentary rocks formed in subaqueous environments in the Bom Jardim region (considered as the depocenter of the basin during this period) and subaerial environments in the Lavras do Sul region (close to the basin\'s border and probably near the volcanic centers). Ar-Ar and U-Pb radiometric dating reveal a crystallizations age of approximately 590Ma. The Picada das Graças Formation contains the Bom Jardim Sequences 5 and 6, the first being characterized by pro-delta deposits on both sub-basins, related to the ongoing expansion of the basin area during the late stages of rifting and the beginning of the dominance of thermal subsidence processes. The thermal subsidence continued during the deposition of the Bom Jardim Sequence 6, marked by the deposition of a fluvial conglomeratic succession in the Western Camaquã Sub-basin and river-dominated deltaic successions in the Bom Jardim region (Central Camaquã Sub-basin). Geochronological analyses of the Hilário and Acampamento Velho formations suggest a depositional age around 580 Ma for the Picada das Graças Formation. With occurrences to the Western Camaquã Sub-basin, the Acampamento Velho Formation (sensu Ribeiro & Fantinel 1978) is composed mainly of volcaniclastic and volcanic tocks of acid composition, formed in subaereous environments, and minor andesitic rocks. The unit is approximately 600m thick and is in angular unconformity with the Bom Jardim and Maricá groups, respectively in the western flank of the Espinilho Range and in the western portion of the Ramada Plateau. The acampamento Velho Formation begins with coarse-grained tuffs formed by pyroclastic flows that grade to tabular massive layers of lapilli tuffs capped by tuff breccias, which are the dominant lithology in the succession, composed by acid volcanic and pyroclastic fragments. Acid volcanic rocks, mainly rhyolites, overlay those pyroclastic deposits. The upper portion of the Acampamento Velho Formation contains new pyroclastic rocks (reworked lapilli tuffs) and minor andesitic volcanics. Geochronological results of the rhyolites point to a crystallization age of approximately 574 Ma for the Acampamento Velho Formation.
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Mamíferos do neopleistoceno : holoceno do Parque Nacional de Ubajara, Ceará

Oliveira, Paulo Victor de January 2010 (has links)
A região nordeste do Brasil é bem marcada por registros fósseis neopleistocênicosholocênicos, representados por bioclastos acumulados em depósitos continentais, principalmente em tanques e cavernas. Calcários neoproterozóicos depositados no noroeste do Estado Ceará afloram sob a forma de morros no sopé da Chapada da Ibiapaba, na área do Parque Nacional de Ubajara. Estes morros apresentam grutas/cavernas de grande importância por conter em seu interior restos de vertebrados e invertebrados quaternários, destacando-se o Morro do Pendurado, onde se encontram as Grutas do Urso Fóssil e do Pendurado. O material sedimentológico coletado nestas grutas foi datado por termoluminescência resultando em idades de 8.000 ± 990 AP; 8.200 ± 980 AP; 31.200 ± 3.530 AP e 34.900 ± 4.750 AP, sendo as idades mais antigas encontradas nos condutos mais internos e sem material fóssil associado. Os táxons de mamíferos nos distintos salões destas grutas são: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp. e Tapirus terrestris, além de Tayassuidae e Cervidae indeterminados. Atualmente estes táxons em sua maioria ainda são presentes na região, principalmente os de menor porte, enquanto os de maior porte como Tayassu pecari e Tapirus terrestris não são mais registrados, provavelmente devido à ação antrópica e/ou fragmentação da mata. Com base na fauna encontrada pode se inferir que as mudanças paleoambientais e paleoclimáticas ocorridas no Quaternário não afetaram de forma muito significativa a diversidade de mamíferos na região estudada. / The northeastern region of Brazil is very well marked by late Pleistocene-Holocene fossil records, represented by bioclastics accumulated in continental deposits, mostly tanks and caves. Neoproterozoics limestone deposited in the northwest of the Ceará State to appear under form the hills in the base of Ibiapaba Plateau, in the area of National Park of Ubajara. These hills to shelters caves/cavern of great importance by contained Quaternary vertebrates and invertebrates remains inside, stands out between them, the Pendurado Hill, where with the caves, Urso Fóssil and Pendurado. The sedimentological material collected in the caves has dated by thermoluminescency resulting in ages of 8.000 ± 990 BP; 8.200 ± 980 BP; 31.200 ± 3.530 BP and 34.900 ± 4.750 BP, well the ages older found in the more internal conducts without associated fossil material. The taxa of mammals in the distinct rooms these caves are: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp., and Tapirus terrestris, besides indeterminates Tayassuidae and Cervidae. Currently this taxa in your most still present in the region, main the small body, while the bigger body with Tayassu pecari and Tapirus terrestris no is more record, probably due to antropic action and/or forest fragmentation. With joint in found fauna, will can to propose which the paleoenvironmental and paleoclimatic changes occurred in the Quaternary no affected of form very significant the diversity in the studied region.
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Mamíferos do neopleistoceno : holoceno do Parque Nacional de Ubajara, Ceará

Oliveira, Paulo Victor de January 2010 (has links)
A região nordeste do Brasil é bem marcada por registros fósseis neopleistocênicosholocênicos, representados por bioclastos acumulados em depósitos continentais, principalmente em tanques e cavernas. Calcários neoproterozóicos depositados no noroeste do Estado Ceará afloram sob a forma de morros no sopé da Chapada da Ibiapaba, na área do Parque Nacional de Ubajara. Estes morros apresentam grutas/cavernas de grande importância por conter em seu interior restos de vertebrados e invertebrados quaternários, destacando-se o Morro do Pendurado, onde se encontram as Grutas do Urso Fóssil e do Pendurado. O material sedimentológico coletado nestas grutas foi datado por termoluminescência resultando em idades de 8.000 ± 990 AP; 8.200 ± 980 AP; 31.200 ± 3.530 AP e 34.900 ± 4.750 AP, sendo as idades mais antigas encontradas nos condutos mais internos e sem material fóssil associado. Os táxons de mamíferos nos distintos salões destas grutas são: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp. e Tapirus terrestris, além de Tayassuidae e Cervidae indeterminados. Atualmente estes táxons em sua maioria ainda são presentes na região, principalmente os de menor porte, enquanto os de maior porte como Tayassu pecari e Tapirus terrestris não são mais registrados, provavelmente devido à ação antrópica e/ou fragmentação da mata. Com base na fauna encontrada pode se inferir que as mudanças paleoambientais e paleoclimáticas ocorridas no Quaternário não afetaram de forma muito significativa a diversidade de mamíferos na região estudada. / The northeastern region of Brazil is very well marked by late Pleistocene-Holocene fossil records, represented by bioclastics accumulated in continental deposits, mostly tanks and caves. Neoproterozoics limestone deposited in the northwest of the Ceará State to appear under form the hills in the base of Ibiapaba Plateau, in the area of National Park of Ubajara. These hills to shelters caves/cavern of great importance by contained Quaternary vertebrates and invertebrates remains inside, stands out between them, the Pendurado Hill, where with the caves, Urso Fóssil and Pendurado. The sedimentological material collected in the caves has dated by thermoluminescency resulting in ages of 8.000 ± 990 BP; 8.200 ± 980 BP; 31.200 ± 3.530 BP and 34.900 ± 4.750 BP, well the ages older found in the more internal conducts without associated fossil material. The taxa of mammals in the distinct rooms these caves are: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp., and Tapirus terrestris, besides indeterminates Tayassuidae and Cervidae. Currently this taxa in your most still present in the region, main the small body, while the bigger body with Tayassu pecari and Tapirus terrestris no is more record, probably due to antropic action and/or forest fragmentation. With joint in found fauna, will can to propose which the paleoenvironmental and paleoclimatic changes occurred in the Quaternary no affected of form very significant the diversity in the studied region.

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