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Avaliação dos efeitos antioxidantes e anti-genotóxicos in vivo da semente de linum usitatissimum l.

Zuravski, Luísa 24 May 2013 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2016-04-08T19:07:36Z No. of bitstreams: 1 Luísa Zuravski.pdf: 1510633 bytes, checksum: a6f936910f8580e5397f9e32aefb5643 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-08T19:07:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luísa Zuravski.pdf: 1510633 bytes, checksum: a6f936910f8580e5397f9e32aefb5643 (MD5) Previous issue date: 2013-05-24 / As plantas são consideradas a melhor fonte de antioxidantes naturais. Entre elas, um alimento funcional largamente utilizado é a linhaça (Linum usitatissimum L.). A linhaça é composta basicamente por minerais, vitaminas, proteínas e lipídeos. Adicionalmente, contêm quantidades significativas de outros componentes bioativos como polifenóis, ácidos graxos poliinsaturados, fibras e lignanas. Relata-se que uma refeição contendo linhaça tem um elevado potencial nutricional, não somente pelo teor de proteínas, mas também pela quantidade de fibras solúveis e lignanas. O uso popular está em plena ascensão, entretanto, ainda existem poucos trabalhos envolvendo humanos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a variedade (linhaça marrom ou dourada), forma de apresentação mais eficaz (farinha de linhaça ou grãos) e os reais benefícios da linhaça sob o status oxidativo, nível glicêmico e perfil lipídico em voluntários humanos saudáveis. Para isso, 48 voluntários foram selecionados e orientados a ingerirem 40g diárias de linhaça in natura pela manhã, durante 14 dias. Coleta de sangue venoso em jejum, medidas antropométricas e de pressão arterial foram realizadas antes e após o período de suplementação. Os resultados demonstraram que os parâmetros clínicos não modificaram significativamente no período de 14 dias de suplementação, mas mudanças significativas nos marcadores de estresse oxidativo foram observadas. Observou-se um efeito significativo da intervenção dietética com grãos de linhaça dourada ou marrom em proteger as proteínas plasmáticas e os lipídeos de membrana da ação danosa das espécies reativas. Este efeito positivo não foi observado na suplementação com farinha de linhaça marrom ou dourada. Esta ausência de resultado pode estar relacionada com o conteúdo de flavonoides que se apresenta maior no grão e mostra uma notável capacidade de neutralizar espécies reativas. A concentração de polifenóis plasmáticos diminuiu significativamente após 14 dias de suplementação. Este resultado, possivelmente, é consequência direta da neutralização de espécies reativas geradas pela metabolização dos ácidos graxos linoleico e linolênico, presentes na linhaça. Os teores de vitamina C aumentaram após 14 dias de ingestão de linhaça marrom ou dourada, mostrando a presença desta vitamina na semente. Os dados não mostraram nenhuma alteração na análise de danos ao DNA pelo teste cometa e frequência de micronúcleos. A defesa antioxidante enzimática, Superoxido dismutase, Catalase e Glutationa peroxidase, não mostraram alterações significativas em suas atividades após o período de suplementação. Assim, os resultados indicam que a semente de linhaça, na forma de grão, em ambas as variedades, pode ser um valioso suplemento, auxiliar no tratamento de doenças que apresentam como base os radicais livres. / Plants are considered the best source of natural antioxidants. Among them, a functional food widely used is flaxseed (Linum usitatissimum L.). Flaxseed is composed mainly of minerals, vitamins, proteins and lipids. Additionally, contain significant amounts of bioactive compounds such as polyphenols, polyunsaturated fatty acids, fibers and lignans. It is reported that a meal containing flaxseed has a high nutritional potential, not only for protein content, but also by the amount of soluble fiber and lignans. The popular use is on the rise, however, there are few studies involving humans. The objective of this study was to evaluate the variety (brown or golden flaxseed), presentation more effective (flax flour or grains) and the real benefits of flaxseed on oxidative status, glucose level and lipid profile in healthy human volunteers. For this, 48 volunteers were selected and instructed to ingest 40g of flaxseed daily fresh in the morning for 14 days. Venous blood was collected in fasting, anthropometric and blood pressure measurements were performed before and after the supplementation period. The results demonstrate that clinical parameters did not change significantly within 14 days of supplementation, but significant changes in markers of oxidative stress were observed. There was a significant effect of dietary intervention with grain flaxseed golden or brown in protecting plasma proteins and membrane lipids of harmful action of reactive species. This positive effect was not observed in supplementation with flour flaxseed golden or brown. This lack of result may be related to the content of flavonoids which shows a remarkable ability to neutralize reactive species. The plasma concentration of polyphenols significantly decreased after 14 days of supplementation. This result is possibly a direct consequence of the neutralization of reactive species generated by metabolism of linoleic and linolenic fatty acids present in flaxseed. The vitamin C increased after 14 days of taking flaxseed golden or brown, showing the presence of this vitamin in the seed. The data showed no change in the analysis of DNA damage by comet assay and micronucleus frequency. The antioxidant defense enzymes, superoxide dismutase, catalase and glutathione peroxidase, showed no significant changes in their activities after the supplementation period. Thus, the results indicate that the flaxseed in the form of grain in both varieties can be a valuable supplement assist in treatment of diseases that have as base free radicals.

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