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À sombra das palavras: re-visitando o cânone em A Tenda, de Margaret Atwood / In the shadow of the words. re-visiting the canon in The Tenda, by Margaret AtwoodResende, Allan Franck de 30 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ao longo do tempo, o cânone literário tem se nutrido de imagens recorrentes e consagradas pelo publico leitor, e renovado os significados, trazendo à tona valores que, ao mesmo tempo, se interrogam e se projetam em constante dialogo com e/ou oposicao a outros tradicionalmente assimilados. Neste aspecto, o conto literário tem se desdobrado em instigantes narrativas, as quais, abordando os mais diferentes e inusitados assuntos, mostram-se como recortes oportunos e interessantes registros das subjetividades do seu tempo. Pela sua concisão, em especial, o conto breve da pós-modernidade presta-se à exploração de um olhar crítico sobre o passado, o presente, e a representação que se tem feito da mesma. A partir deste horizonte, a presente dissertação tem como objeto de estudo três narrativas breves da coletânea A Tenda, de Margaret Atwood (2006), a saber: “Não é fácil ser Semidivino”, “Salomé era uma dançarina” e “A versão de Horácio”. Nestas, a autora proporciona uma re-leitura das personagens clássicas Helena de Troia, Salomé, e Horácio de Hamlet, a quem revisita através de uma ótica paródica. Dessa maneira, o presente estudo objetiva explorar os recursos narrativos ligados à intertextualidade, enveredando-se pelas fronteiras do gênero e perfazendo, assim, as subversões do conceito. Para que esse objetivo fosse alcançado, a fundamentação teórica desta dissertação foi baseada principalmente nos estudos sobre intertextualidade, feitos por Julia Kristeva (1969); nas pesquisas sobre as narrativas breves, realizadas por Nadia Batella Gotlib (2006), Ricardo Piglia (2002); nos estudos sobre o gênero, de Jane Flax (1991), Judith Butler (2008), e Linda Hutcheon (1989; 2002), em especial no que tange à interlocução destes últimos com representações históricas e paródicas no âmbito do pós-modernismo e da crítica da contemporaneidade. / Over time, the literary canon has nursed recurring images consecrated by humanity, and renewed meanings, bringing out values, at the same time, interrogate and project as opposed to other ones. Thus, formal elements, applied in certain contexts, transmit, or inscribe certain impressions within a culture; thus, reversing expectations. Due to that matter, short stories have been turned into compelling narratives which, in their turn, address the most varied and unusual contents. They are depicted as scraps, interesting records of subjectivities of its time. By its conciseness, in particular, the brief tale of Postmodernity lends itself to the exploration of a critical looking at the past, present, and representation that has done the same. In line with the above, the current work has as object of study, three short stories in the collection The Tent, by Margaret Atwood (2006), namely, “It’s Not Easy Being Half-Divine”, “Salome Was a Dancer” and “Horatio’s Version”. In these, the author provides a re-reading of the classic characters Helen of Troy, Salome, and Horatio’s Hamlet, whom are revisited considered in a parodic perspective. Thus, this study aims to explore the narrative resources linked to intertextuality by the genre boundaries; so, making subversions of the concept. For this objective to be achieved, the theoretical foundation of this thesis was based mainly on studies of intertextuality, made by Julia Kristeva (1969); in research on the brief narratives performed by Nadia Batella Gotlib (2006), and Ricardo Piglia (2002); in studies of gender, Jane Flax (1991), Judith Butler (2008), and Linda Hutcheon (1989; 2002), particularly, with regard to the dialogue of the latter historic and parodic representations in the context of Postmodernism and the contemporary criticism.
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