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O parametro de composição e aquisição/aprendizagem de L2 / The compounding parameter and L2 aquisition/learning

Marcelino, Marcello 26 February 2007 (has links)
Orientadores: Mary Aizawa Kato, Ruth Lopes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T09:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelino_Marcello_D.pdf: 794651 bytes, checksum: 13f0b04e19ffc8fe1aeff46021733ca4 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Esta tese investiga o Parâmetro de Composição (PC) conforme formulado por Snyder (1995) e seu papel na aquisição/aprendizagem de inglês por aprendizes brasileiros. A definição positiva do PC [+] permite a uma língua marcar livremente qualquer item lexical da classe aberta como [+Afixal] e conseqüentemente, detonar toda uma série de propriedades relacionadas (cluster), a saber, composição nominal (N+N), estruturas resultativas (ER), construções V+partícula (V+PRT), construções com objeto duplo (DOC) e isolamento de preposição (PrepStr), entre outras. Diante da aparente existência, em PB, de algumas estruturas semelhantes às do inglês, proponho-me a investigar as seguintes questões: (i) através de comparação entre o PB e o inglês, é possível trazer evidências de que todas as propriedades resultantes da definição positiva do PC, ou pelo menos parte delas estão ligadas ao mesmo parâmetro? (ii) se houver tal parâmetro, a aquisição do inglês como L2 apresenta semelhanças com a aquisição de L1 em relação ao comportamento relativo ao mesmo parâmetro? Após comparação e análise das cinco estruturas propostas, descobri que nenhuma delas, nem mesmo as com correlato estrutural superficial, resulta, no PB, da definição positiva do PC. N+N em PB exemplifica um tipo de composição nominal não recursivo com rigidez de significado; as ERs encontradas em PB são do tipo semântico e não correspondem às versões sintáticas licenciadas pelo PC [+]; estruturas V+PRT e COD são inexistentes; por fim, PB apresenta estruturas com ausência de preposição, que resultam de um diferente arranjo de itens especificados na numeração, diferentemente de estruturas com isolamento de preposição, que são exemplos de predicados complexos decorrentes de Reanálise. Em relação à aquisição das cinco propriedades do PC, sugiro, após análise dos dados de um experimento, que a aquisição das propriedades do (PC) em L2 não é semelhante à sua aquisição em L1. Em L2, as propriedades nucleares (resultativas, V+Partícula,) parecem ter sido adquiridas pelos falantes avançados, possivelmente via imersão. As estruturas não nucleares (COD e PrepStr) juntamente com a estrutura nuclear N+N foram aprendidas via instrução formal. Essas últimas parecem permanecer disponíveis na forma de conhecimento lingüístico consciente / Abstract: This dissertation investigates the Compounding Parameter (CP) as formulated by Snyder (1995) and its role in the acquisition/learning of English by Brazilian learners. The positive setting of the CP [+] allows a given language to freely mark any open-class lexical item as [+Affixal] and consequently trigger a cluster of related properties, namely N+N compounding (N+N), resultative structures (RS), V+Particle (V+PRT) constructions, double object constructions (DOC) and preposition stranding (PrepStr), among others. Upon the apparent existence of structures in Brazilian Portuguese (BP) that resemble some of those in English, namely RS and PrepStr, I set out to explore the following questions: (i) does the comparison between Brazilian Portuguese and English offer evidence that all the properties attributed to the positive setting of the CP, or part of them, follow from the same parameter? (ii) assuming the existence of this parameter, are there any similarities between L1 and L2 acquisition as far as the CP is concerned? After the comparison and analysis of the five related properties, I found out that none of the structures, even the superficially identical looking ones, resulted from the positive setting of the CP. N+N in BP is a result of non recursive N+N compounding with lexically rigid meaning; the RSs found in BP are semantic resultatives that do not correspond to the syntactic versions of the CP-positively valued ones; the V+Particle and DOC constructions are nonexistent; finally, BP offers prepositionless structures that result from a different array of items specified in the numeration, differently from the Reanalysis of V+Preposition, which allows the preposition to be stranded in English. As for the acquisition of the five CP properties, I suggest, after analyzing the data of an experimental study, that the L2 acquisition processes differ from those of the L1 in that the non-nuclear properties (DOC and PrepStr) along with the nuclear property N+N seem to have been learned via formal instruction (ordered input, explicit positive and negative evidence) and remain available as conscious linguistic knowledge. The nuclear properties (RS and V+PRT), on the other hand, seem to have been acquired by the highly proficient L2 English speakers, probably via immersion / Doutorado / Doutor em Linguística

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