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Um Passeio Enativo com Acidum: Arte Urbana em Fortaleza e a CriaÃÃo de FicÃÃes pela Cidade. / Un Paseo Enactivo Con Acidum: Arte Urbano En Fortaleza y La CreaciÃn De Ficciones Por La Ciudad.Carla GalvÃo Farias 27 March 2015 (has links)
nÃo hà / Este estudo trata da relaÃÃo da arte com a cidade, pensando a arte contemporÃnea como possibilidade de criaÃÃo de outras cidades ao provocar diferentes modos de olhar, sentir, imaginar e inventar o espaÃo-tempo urbano. Interessa pesquisar as intervenÃÃes artÃsticas do coletivo Acidum, em Fortaleza, observando como a arte urbana pode interferir nos modos de ser, de pensar e de viver, criando ficÃÃes, modificando o espaÃo. A pesquisa acontece como um exercÃcio, considerando as contribuiÃÃes teÃrico-metodolÃgicas dos estudos de Francisco Varela (1991,2001), em especial, a Abordagem Enativa, que compreende a cogniÃÃo como a invenÃÃo de realidades, opondo-se à noÃÃo representativa de uma realidade prÃ-definida a ser revelada pelo pesquisador. O pesquisar emerge no observar, acompanhando algumas intervenÃÃes do coletivo, atualizadas nas anotaÃÃes do diÃrio de bordo, analisando vÃdeos e fotografias e realizando âentrevistas enativasâ, proposiÃÃo apresentada nos estudos de LetÃcia Maria Renault de Barros (2010). O que faz com que algumas imagens produzam inquietaÃÃo e outras nÃo? Como as intervenÃÃes do Acidum afetam os modos de transitar e de olhar a cidade? No percurso da pesquisa, alguns conceitos colaboraram com as anÃlises, em especial, Partilha do SensÃvel e FicÃÃes, apresentados por Jacques RanciÃre (2005; 2010). Nessa perspectiva, enfatizo a relaÃÃo entre arte e polÃtica trazendo tambÃm contribuiÃÃes dos estudos de Giorgio Agamben, Hannah Arendt, Chantal Mouffe, Didi-Huberman e Gilles Deleuze. A arte do Acidum pode afetar a cidade à medida que produz imagens que provocam deslocamentos nos modos de olhar daqueles que caminham e as observam. A arte urbana pode problematizar criativamente o cotidiano, abrindo caminhos para a invenÃÃo de outras realidades. Constituindo resistÃncias moleculares que florescem em meio à solidez dos preconceitos e das concepÃÃes endurecidas. NÃo seria essa uma funÃÃo da arte, mas uma potÃncia. / Este estudio trata la relaciÃn del arte con la ciudad, pensando el arte contemporÃneo como la posibilidad de crear otras ciudades por provocar diferentes maneras de ver, sentir, imaginar e inventar el espacio-tiempo urbano. Me interesa investigar las intervenciones artÃsticas del colectivo Acidum en Fortaleza, ver como el arte urbano puede interferir en las formas de ser, de pensar y de vivir, creando ficciones, modificando el espacio. La bÃsqueda se lleva a cabo como un ejercÃcio, teniendo en cuenta los aportes teÃricos y metodolÃgicos de los estudios de Francisco Varela (1991.2001), en particular el enfoque enactivo, que comprende la cogniciÃn como la invenciÃn de realidades, oponiÃndose a la idea representativa de una realidad predefinida para ser revelada por el investigador. La bÃsqueda surge com el observar, acompaÃando algunas intervenciones del colectivo, actualizadas a travÃs de las notas en el diario de campo, analizando videos y fotos y haciendo "entrevistas enactivas" propuesta presentada en los estudios de Leticia Maria Renault de Barros (2010). ÂQuà hace que algunas imÃgenes produzcan inquietud y outras no? ÂComo las intervenciones de Acidum afectan los modos de transportar y de mirar la ciudad? En el curso de la investigaciÃn, algunos conceptos colaboraron con el anÃlisis, en particular, DivisiÃn de lo sensible y Ficciones, presentados por Jacques RanciÃre (2005; 2010). En esta perspectiva, subrayo la relaciÃn entre el arte y polÃtica trayendo tambiÃn las contribuciones de los estudios de Giorgio Agamben, Hannah Arendt, Chantal Mouffe, Didi-Huberman y Gilles Deleuze. El arte de Acidum puede afectar a la ciudad por producir imÃgenes que causan cambios en las formas de ver de aquellos que caminan y observan. El arte urbano puede discutir de manera creativa el cotidiano, abriendo el camino para la invenciÃn de otras realidades. Constituyendo resistencias moleculares que florecen en medio a la solidez de los prejuicios y concepciones endurecidos. No serÃa una funciÃn del arte, sino una potencia.
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