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Fotografia expandida: o documentÃrio imaginÃrio de uma paisagem submersa entre a arte contemporÃnea e o documental / Expanded photography: the documentary of an imaginary landscape submerged between the contemporary art and the documentary

Evelyse Lins Horn 11 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa à sobre a fotografia entre a arte contemporÃnea e o documental. Usaremos como objeto as fotografias do livro âPaisagem Submersaâ, dos fotÃgrafos JoÃo Castilho, Pedro David e Pedro Motta, que se mostram como um hÃbrido, apresentando caracteristicas tanto da arte, como do documento. O texto tem suas bases teÃricas por meio da aproximaÃÃo de reflexÃes sobre a fotografia documental e a arte contemporÃnea, utilizando os autores Andrà RouillÃ, Jacques RanciÃre, Nicholas Bourriaud e Rosalind Krauss. A metodologia utilizada foi a AnÃlise FotogrÃfica, de FranÃois Soulages, que propÃe que devemos olhar a fotografia como um tipo particular de signo visual produzido em contextos especÃficos e as relaÃÃes sociais nas quais os sentidos sÃo operados e produzidos. Para ele, ao entender o objeto a ser fotografado, devemos pensÃ-lo como um objeto-problema, e devemos examinÃ-lo em funÃÃo do material fotogrÃfico e seu questionamento crÃtico e, ao mesmo tempo, dos imaginÃrios culturais. Acrescentamos a isso as ideias de Jon Prosser, que diz que o processo interpretativo do Estudo de Caso requer o gerenciamento dos dados visuais em uma sequÃncia lÃgica, que inclui organizaÃÃo, indexaÃÃo e categorizaÃÃo. O processo interpretativo comeÃa antes das fotografias serem vistas, nas decisÃes de quais fotografias e como elas foram escolhidas. Para isso, à necessÃrio criar um sentido entre as fotografias, mediante a observaÃÃo da valoraÃÃo contida nas imagens e sua relaÃÃo com o processo. / This research is about the photography between contemporary art and documentary. We will use, as the object, the photographs of the book "Underwater Landscape", of the photographers John Castillo, Pedro David and Pedro Motta, who appear as a hybrid, with characteristics of both, the art and the document. The text has its theoretical basis through reflection on the approach to documentary photography and contemporary art, using the authors Andrà RouillÃ, Jacques RanciÃre, Nicholas Bourriaud and Rosalind Krauss. The methodology used was the Photographic Analysis of FranÃois Soulages proposing that we should look at the photograph as a particular kind of visual sign produced in specific contexts and social relations in which the senses are operated and produced for him to understand the object to be photographed, we think of it as an object-problem, and we should examine it according to the photographic material and its critical questioning, and at the same time, the cultural imaginary. We improved this, with the ideas of Jon Prosser, who says the interpretative process of the Case Study requires the management of visual data in a logical sequence, which includes organizing, indexing and categorization. The interpretive process begins before the pictures are seen, decisions on which photos and how they were chosen, it is necessary to create a sense among the photographs, by observing the valuation contained in the images and their relation to the process.
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Zona de Remanso: exercÃcios de permanÃncia / Zona de Remanso: permanence exercises

Filipe AcÃcio Normando 24 February 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A urgÃncia desta pesquisa parte de uma investigaÃÃo artÃstica acerca da aÃÃo de permanecer na cidade de Fortaleza. A partir do contexto da extrema desigualdade social e das inÃmeras chacinas que ocorreram entre os anos de 2015 e 2016, perÃodo de realizaÃÃo da pesquisa, desenvolvo exercÃcios de permanÃncia no litoral da cidade, mais especificamente a partir dos espigÃes - muros de contenÃÃo construÃdos entre o mar e a cidade. Ao desenvolver tais exercÃcios, cujas reflexÃes estÃo tambÃm presentes nesse texto, concentro-me em conjugar o verbo/procedimento de permanecer. NÃo se trata de um exercÃcio alheio ao corpo. Ao tratar a permanÃncia como um gesto de resistir no espaÃo, que nÃo se fixa, percebo o delicado equilÃbrio entre ir e ficar. / The urgency of this research is based on an artistic investigation about the action of staying in the city of Fortaleza. In the context of the extreme social inequality and the numerous slaughterings that took place between the years 2015 and 2016, during the period of the research, I develop permanence exercises on the coast of the city, more specifically the retaining walls built between the sea and the city. In developing these exercises, whose reflections are also present in this text, I concentrate on conjugating the verb / procedure of permanence. It is not an out of body exercise. In treating permanence as a gesture of resistance in space, which does not settle, I perceive the delicate balance between going and staying.
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Afetos da obra de Leonilson: Arte e Vida, Mapas e Escrita / Affections of the work of Leonilson : Art and Life , Maps and Writing

Wilma Farias Gois 07 August 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O estudo à um exercÃcio de aproximaÃÃes com a obra de Josà Leonilson (1957-1993), em especial, das escritas que pulsam de suas obras. Tais aproximaÃÃes se deram a partir de visitas Ãs exposiÃÃes e ao acervo Projeto Leonilson, de revisÃes bibliogrÃficas (LAGNADO, 1998; BECK, 2004; RICCIOPPO, 2010; PERIM, 2013; CASSUNDÃ, 2013; PEDROSA, 2014) e documentÃrios (HARLEY, 1997; VIVALVI, 2003). Na compreensÃo do fazer em arte como pensamento e criaÃÃo da vida a partir do sensÃvel das sensaÃÃes, uma orientaÃÃo cartogrÃfica se faz presente produzindo relaÃÃes ente arte e vida (DELEUZE e GUATTARI 1992, 1995, 2007; KASTRUP, 2010; ROLNIK, 2014). Nesse sentido, o exercÃcio de uma cartografia de afetos se constitui, na trama das relaÃÃes entre vida, obra e conceito. O exercÃcio cartogrÃfico se faz a partir de bordados, de forma a costurar questÃes que afetam a pesquisadora ao estar em contato com as obras. Ao detectar uma escrita que compÃe a obra em diferentes momentos, compreende-se a coexistÃncia obra-artista e de como esta produz questÃes com a arte contemporÃnea e subjetividade a pensar modos singulares de existir. / The study is an exercise of approaches towards the work of Josà Leonilson (1957-1993), in particular the writings that pulsate from his art pieces. Such approaches were set forth through visits to exhibitions and to the archives of the Leonilson Project, as well as through literature review (LAGNADO, 1998; BECK, 2004; RICCIOPPO, 2010; PERIM, 2013; CASSUNDÃ, 2013; PEDROSA, 2014) and documentary videos (HARLEY, 1997; VIVALVI, 2003). Within the understanding of art making as thought and creation of life based on sensitive sensations, a cartographic orientation is present, producing relations between art and life (DELEUZE and GUATTARI 1992, 1995, 2007; KASTRUP, 2010; ROLNIK, 2014;). In this sense, a cartography of affections is crafted through an exercise of weaving together the relations among life, artwork and concept. The composition of this cartography is based on embroideries, in such a manner to sew the questions that affect this researcher as she gets in touch with the artistâs work. After detecting a peculiar writing that makes up the artworks at different moments, the very co-existence of the artwork-artist is understood, and how it produces questions with contemporary art and subjectivity, thus thinking of unique ways to exist.
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Um Passeio Enativo com Acidum: Arte Urbana em Fortaleza e a CriaÃÃo de FicÃÃes pela Cidade. / Un Paseo Enactivo Con Acidum: Arte Urbano En Fortaleza y La CreaciÃn De Ficciones Por La Ciudad.

Carla GalvÃo Farias 27 March 2015 (has links)
nÃo hà / Este estudo trata da relaÃÃo da arte com a cidade, pensando a arte contemporÃnea como possibilidade de criaÃÃo de outras cidades ao provocar diferentes modos de olhar, sentir, imaginar e inventar o espaÃo-tempo urbano. Interessa pesquisar as intervenÃÃes artÃsticas do coletivo Acidum, em Fortaleza, observando como a arte urbana pode interferir nos modos de ser, de pensar e de viver, criando ficÃÃes, modificando o espaÃo. A pesquisa acontece como um exercÃcio, considerando as contribuiÃÃes teÃrico-metodolÃgicas dos estudos de Francisco Varela (1991,2001), em especial, a Abordagem Enativa, que compreende a cogniÃÃo como a invenÃÃo de realidades, opondo-se à noÃÃo representativa de uma realidade prÃ-definida a ser revelada pelo pesquisador. O pesquisar emerge no observar, acompanhando algumas intervenÃÃes do coletivo, atualizadas nas anotaÃÃes do diÃrio de bordo, analisando vÃdeos e fotografias e realizando âentrevistas enativasâ, proposiÃÃo apresentada nos estudos de LetÃcia Maria Renault de Barros (2010). O que faz com que algumas imagens produzam inquietaÃÃo e outras nÃo? Como as intervenÃÃes do Acidum afetam os modos de transitar e de olhar a cidade? No percurso da pesquisa, alguns conceitos colaboraram com as anÃlises, em especial, Partilha do SensÃvel e FicÃÃes, apresentados por Jacques RanciÃre (2005; 2010). Nessa perspectiva, enfatizo a relaÃÃo entre arte e polÃtica trazendo tambÃm contribuiÃÃes dos estudos de Giorgio Agamben, Hannah Arendt, Chantal Mouffe, Didi-Huberman e Gilles Deleuze. A arte do Acidum pode afetar a cidade à medida que produz imagens que provocam deslocamentos nos modos de olhar daqueles que caminham e as observam. A arte urbana pode problematizar criativamente o cotidiano, abrindo caminhos para a invenÃÃo de outras realidades. Constituindo resistÃncias moleculares que florescem em meio à solidez dos preconceitos e das concepÃÃes endurecidas. NÃo seria essa uma funÃÃo da arte, mas uma potÃncia. / Este estudio trata la relaciÃn del arte con la ciudad, pensando el arte contemporÃneo como la posibilidad de crear otras ciudades por provocar diferentes maneras de ver, sentir, imaginar e inventar el espacio-tiempo urbano. Me interesa investigar las intervenciones artÃsticas del colectivo Acidum en Fortaleza, ver como el arte urbano puede interferir en las formas de ser, de pensar y de vivir, creando ficciones, modificando el espacio. La bÃsqueda se lleva a cabo como un ejercÃcio, teniendo en cuenta los aportes teÃricos y metodolÃgicos de los estudios de Francisco Varela (1991.2001), en particular el enfoque enactivo, que comprende la cogniciÃn como la invenciÃn de realidades, oponiÃndose a la idea representativa de una realidad predefinida para ser revelada por el investigador. La bÃsqueda surge com el observar, acompaÃando algunas intervenciones del colectivo, actualizadas a travÃs de las notas en el diario de campo, analizando videos y fotos y haciendo "entrevistas enactivas" propuesta presentada en los estudios de Leticia Maria Renault de Barros (2010). ÂQuà hace que algunas imÃgenes produzcan inquietud y outras no? ÂComo las intervenciones de Acidum afectan los modos de transportar y de mirar la ciudad? En el curso de la investigaciÃn, algunos conceptos colaboraron con el anÃlisis, en particular, DivisiÃn de lo sensible y Ficciones, presentados por Jacques RanciÃre (2005; 2010). En esta perspectiva, subrayo la relaciÃn entre el arte y polÃtica trayendo tambiÃn las contribuciones de los estudios de Giorgio Agamben, Hannah Arendt, Chantal Mouffe, Didi-Huberman y Gilles Deleuze. El arte de Acidum puede afectar a la ciudad por producir imÃgenes que causan cambios en las formas de ver de aquellos que caminan y observan. El arte urbano puede discutir de manera creativa el cotidiano, abriendo el camino para la invenciÃn de otras realidades. Constituyendo resistencias moleculares que florecen en medio a la solidez de los prejuicios y concepciones endurecidos. No serÃa una funciÃn del arte, sino una potencia.
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Montar uma ruÃna: Clube Alagoinha

Lis Paim Duarte 25 April 2017 (has links)
nÃo hà / Desde que foi erguida dentro dâÃgua, na ponta da orla marÃtima, a edificaÃÃo do ALAGOAS IATE CLUBE â o Alagoinha â referenciou de tal forma a junÃÃo das praias da Ponta Verde e da PajuÃara que a presenÃa da sua ruÃna passou a pairar sobre a paisagem urbana de Maceià como um Ãcone cultural e uma verruga indesejada. Unidos pelo tempo, nÃo se pode pensar sobre o antigo clube na cidade sem que os escombros do edifÃcio venham à tona como uma sombra, precisamente impressa sobre os arrecifes que lhe servem de terreno. Esta à sobretudo a viga mais resistente da sua arquitetura â a localizaÃÃo em que foi construÃda. à como se nesta exata coordenada (do mapa, das Ãguas, da cidade) pudesse estar concentrada, sempre atravÃs da degeneraÃÃo, uma narrativa que se apresenta ao pensamento como uma explosÃo de destroÃosâ De inÃcio acompanhada por uma equipe pequena, e, logo depois, sozinha, desde dezembro de 2012 passei a visitar semestralmente as ruÃnas do Alagoinha, a fim de capturar em filme e arquivar os fragmentos de tal explosÃo. Em paralelo, deparei-me com os registros do passado do prÃdio atravÃs do acervo de fotografias e de fitas em VHS e K7 cedido a mim pela FamÃlia Costa, fundadora do clube. A soma do meu arquivo abrange hoje cerca de 40 horas de gravaÃÃes em vÃdeos, 1800 fotografias e 20 horas de ambiÃncias sonoras e conversas gravadas na ruÃna com narradores que emprestaram seus diferentes pontos de vista à minha construÃÃo. MONTAR UMA RUÃNA: CLUBE ALAGOINHA propÃe, portanto, uma investigaÃÃo da poÃtica da montagem que se configura num duplo movimento: por um lado, hà uma exposiÃÃo do jogo de procedimentos na criaÃÃo e manipulaÃÃo desse arquivo na montagem dentro e fora da cÃmera, entre o espaÃo da ruÃna, da mente e da ilha de ediÃÃo; por outro, a operaÃÃo de montagem que aqui se realiza à tambÃm a do despedaÃar da possibilidade de uma narrativa linear do declÃnio do Alagoinha, alvo de ocupaÃÃes transitÃrias e de ameaÃas constantes de desaparecimento, principalmente apÃs o anÃncio da obra do âMarco Referencial do Turismoâ em MaceiÃ. Ao desdobrar a matÃria fragmentada e heterogÃnea desse arquivo precÃrio (e ainda em aberto) numa primeira trama possÃvel, experimento o exercÃcio de montagem de uma dissertaÃÃo-filme (ou seria um filme-dissertaÃÃo?), por meio de imagens fotogrÃficas ou descritas, palavras sonoras, relatos de processo e interlocuÃÃes de diversas naturezas. / From the moment its foundations were settle within the sea so that its facade could rest over the surface at a famous corner by the seafront, ALAGOAS YACHT CLUB (âAlagoinhaâ)âs presence stamped Ponta Verde and PajuÃaraâs beaches encounter in such a remarkable way that, nowadays, its remains still hang over MaceiÃâs urban landscape both as a cultural icon and an undesirable wart. Bound together by the force of time, one cannot think about the city unless the already diluted shape of the ruins rising from the reefs comes to mind. The ancient beach club location is in fact the strongest and toughest beam of this architecture. As if in that exact point of Ocean and geography, and always through a degeneration process, a bigger narrative could be surprisingly agglutinated, erupting as a precise explosion amongst the wreckageâ Formerly with a small team, later by myself, I kept visiting Alagoinhaâs ruins every six months, in order to capture in film the fragments of such eruption. In parallel, I came across the rare photograph and VHS/ K7 tape registers owned by clubâs founders, the Costa family, all of which were personally handed to me. My collection was then extended to more than 40 hours in video footages, 1800 photos, and about 20 hours in audio tapes fully recorded inside the ruins, including a number of ambient sounds plus testimonials by different narrators in a series of conversations with me. The (re)combination of all this material is what gives my own construction its particular form. MOUNTING A RUIN: ALAGOINHA CLUB proposes, therefore, an investigation on the poetics of montage that is performed in a double movement: on the one hand, it is a disclosure of the game proceedings involved in the creation and treatment of that archive inside and outside the camera, through the spaces of the very ruins, the mind, and the editing room/island; on the other, the montage operation itself is also that of the disruption of the possibility to create a linear narrative on the ongoing decline of Alagoinha, while its ruins are being targeted by transitory occupations and, especially after the announcement of a plan to build there a âtouristic milestoneâ, by the imminent threat of disappearance as well. Unfolding the fragmented content of that precarious archive in a prime possible plot, and so connecting photographic, and descriptive, images, sonorous words, process reports, and distinct conversations, I get to experience the assembling of an authentic thesis-film (or would it be a film-thesis?).

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