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Poros - ou as passagens da comunicação / Poros - ou as passagens da comunicação

Oliveira, Danielle Naves de 14 February 2007 (has links)
A noção de poro e neste trabalho o fio condutor para pensar a comunicação. Palavra grega que quer dizer passagem, póros integra tanto o vocabulário dos mitos quanto o dos filósofos da pólis. Póros é passagem inédita, trajetória em mar aberto; portanto, não é caminho pré-traçado (ódos), participa de uma outra lógica, que aproxima o pensamento de sua própria margem, que põe continuamente a questão em questão. Com a ajuda deste fio condutor, o objetivo da presente tese é dissolver certos lugares-comuns que antecedem a pergunta o que é comunicação? e não exatamente responde-la. Comunicar, como descrevem alguns manuais, pressupõe um solo comum e, a partir dele, tornar comum. Mas este solo merece atenção, pois não se sabe até hoje se o que está em questão é um habitar (ethos), um mover-se nômade pelo mundo ou uma troca de vivências ou símbolos. Lugares-comuns, lugares em comum: do imediato ao médium, do sujeito a mensagem, da vida privada ao espaço público, o que se tem são ainda pares metafísicos que não levam à elucidação, mas sim à aporia comunicativa. E aporias não se resolvem pelo método, mas pelo movimento do poro. Segundo esta perspectiva, comunicar tem a ver tanto com o pátrio, ordinário e comum, quanto com o desterro e o extraordinário (das Unheimliche). A pesquisa foi realizada em duas fases: primeiramente no grupo temático FILOCOM (Estudos Filosóficos da Comunicação) na ECA-USP e, em seguida, em estágio de 16 meses na Universidade J. W. Goethe de Frankfurt. No período brasileiro, contou-se com bolsa de doutorado da FAPESP e, no período alemão, com bolsa do convênio CAPES-DAAD. Sobre a autora Danielle Naves de Oliveira nasceu em São Paulo no dia 5 de novembro de 1975. Formou-se em jornalismo em 1997 pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Em 1998 ingressou na pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da USP onde, três anos depois, obteve o título de mestre em Ciências da Comunicação. Também na USP, foi aluna de graduação em filosofia a partir de 2001; curso seguido durante quatro anos, porém não concluído. Entre 2001 e 2003 foi docente contratada em instituições de ensino superior. De agosto de 2002 a novembro de 2006, seguiu o doutorado no Departamento de Jornalismo da ECA-USP. / The idea of pore drives this work to a way of thinking communication. It is a Greek word that means passageway and comes both from mythology and philosophy. Pores is unhackneyed passage, path into open ocean: it is not a previewed path (odos) then. It takes part in a different logic, that questions about the question itself, as it is a thought around hem an edged thought. Going through this sense the thesis shall break down foregone commonplaces usual to what is communication? question, not answering it nevertheless. Communication, as it is supposed in research guides, comes from a common ground towards a sharing state, the common itself. One must pay attention to this ground, though, since it is not clear so far what it is about: an inhabitance (ethos), a nomadic moving around the world or yet a sharing of symbols and experience? Commonplaces, places in common: from prompt to the medium; from subject to message; from private life to public space. Does not matter what pair is taken since it is all about metaphysics, which does not quite lead to clarification but to communicative aporia. Nonetheless, aporias cannot be settled thru method, though only thru pores moving. According to this viewpoint, communication has got to have as much to do with home, common and ordinary as it has with desertion and uncanny (das Unheimliche). This work was done in two stages: firstly in Filocom working group (Philosophical Studies of Communication) at Eca-USP; secondly, in a 16 months period at J. W. Goethe University of Frankfurt. In Brazilian stage there was a grant from FAPESP and in German period there was a grant from CAPES-DAAD agreement.
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Poros - ou as passagens da comunicação / Poros - ou as passagens da comunicação

Danielle Naves de Oliveira 14 February 2007 (has links)
A noção de poro e neste trabalho o fio condutor para pensar a comunicação. Palavra grega que quer dizer passagem, póros integra tanto o vocabulário dos mitos quanto o dos filósofos da pólis. Póros é passagem inédita, trajetória em mar aberto; portanto, não é caminho pré-traçado (ódos), participa de uma outra lógica, que aproxima o pensamento de sua própria margem, que põe continuamente a questão em questão. Com a ajuda deste fio condutor, o objetivo da presente tese é dissolver certos lugares-comuns que antecedem a pergunta o que é comunicação? e não exatamente responde-la. Comunicar, como descrevem alguns manuais, pressupõe um solo comum e, a partir dele, tornar comum. Mas este solo merece atenção, pois não se sabe até hoje se o que está em questão é um habitar (ethos), um mover-se nômade pelo mundo ou uma troca de vivências ou símbolos. Lugares-comuns, lugares em comum: do imediato ao médium, do sujeito a mensagem, da vida privada ao espaço público, o que se tem são ainda pares metafísicos que não levam à elucidação, mas sim à aporia comunicativa. E aporias não se resolvem pelo método, mas pelo movimento do poro. Segundo esta perspectiva, comunicar tem a ver tanto com o pátrio, ordinário e comum, quanto com o desterro e o extraordinário (das Unheimliche). A pesquisa foi realizada em duas fases: primeiramente no grupo temático FILOCOM (Estudos Filosóficos da Comunicação) na ECA-USP e, em seguida, em estágio de 16 meses na Universidade J. W. Goethe de Frankfurt. No período brasileiro, contou-se com bolsa de doutorado da FAPESP e, no período alemão, com bolsa do convênio CAPES-DAAD. Sobre a autora Danielle Naves de Oliveira nasceu em São Paulo no dia 5 de novembro de 1975. Formou-se em jornalismo em 1997 pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Em 1998 ingressou na pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da USP onde, três anos depois, obteve o título de mestre em Ciências da Comunicação. Também na USP, foi aluna de graduação em filosofia a partir de 2001; curso seguido durante quatro anos, porém não concluído. Entre 2001 e 2003 foi docente contratada em instituições de ensino superior. De agosto de 2002 a novembro de 2006, seguiu o doutorado no Departamento de Jornalismo da ECA-USP. / The idea of pore drives this work to a way of thinking communication. It is a Greek word that means passageway and comes both from mythology and philosophy. Pores is unhackneyed passage, path into open ocean: it is not a previewed path (odos) then. It takes part in a different logic, that questions about the question itself, as it is a thought around hem an edged thought. Going through this sense the thesis shall break down foregone commonplaces usual to what is communication? question, not answering it nevertheless. Communication, as it is supposed in research guides, comes from a common ground towards a sharing state, the common itself. One must pay attention to this ground, though, since it is not clear so far what it is about: an inhabitance (ethos), a nomadic moving around the world or yet a sharing of symbols and experience? Commonplaces, places in common: from prompt to the medium; from subject to message; from private life to public space. Does not matter what pair is taken since it is all about metaphysics, which does not quite lead to clarification but to communicative aporia. Nonetheless, aporias cannot be settled thru method, though only thru pores moving. According to this viewpoint, communication has got to have as much to do with home, common and ordinary as it has with desertion and uncanny (das Unheimliche). This work was done in two stages: firstly in Filocom working group (Philosophical Studies of Communication) at Eca-USP; secondly, in a 16 months period at J. W. Goethe University of Frankfurt. In Brazilian stage there was a grant from FAPESP and in German period there was a grant from CAPES-DAAD agreement.

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