Made available in DSpace on 2016-04-27T16:33:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tania Marsiglia.pdf: 1366605 bytes, checksum: 1eaa1637167f516089fae24f2c86eb10 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The focus of this study is to identify how violence in schools has been studied scientifically and how the studies have reported their results as they relate to violence within school walls. The objective is to see if violence is tolerated and if so, whether or not this tolerance has been a point of focus for researchers. To achieve this goal, this study is divided into two parts. The first part presents a survey of 441 works found in the thesis database of CAPES, using the abstracts to identify education institutions and the respective programs in which the studies were produced, the related areas of knowledge, the level of post-graduate study, and the lead researcher. In the second part, 35 studies about violence were selected at random from the former group. A detailed reading of these works permitted a characterization of how the theoretical references were used as well as how concepts are applied to violence as well as to the tolerance of violence. In the effort to place violence in a modern context, this study was based on the work of authors such as Kant (1989), Marx (1988), Arendt (2004), Locke (1973), Voltaire (1993), Wolff (1970) and Moore Jr. (1970). With respect to the proposed analysis, the basis for the conceptual discussion was the Critical Theory of Society, in particular the studies of Adorno (1995; 1996), Horkheimer & Adorno (1985) and Marcuse (1970). Marcuse (1970) contributed with the concept of passive tolerance in which the individual reacts to violence with apathy and indifference. The results showed that 26 of these analyses relate violence to social passiveness, and eight studies develop a more profound debate on the subject / Esta pesquisa visa a identificar como a violência na escola tem sido estudada cientificamente e como tais estudos têm reportado suas análises com relação à violência intramuros. O objetivo é compreender se a violência na escola tem sido tolerada e se tal tolerância tem sido alvo de preocupação dos pesquisadores. Para tal feito, este estudo se subdivide em dois momentos: no primeiro, são analisadas, de forma mais geral, as 441 produções encontradas no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio de seus resumos, procurando identificar as instituições de ensino e os programas em que foram produzidas, as áreas de conhecimento relacionadas, o nível de Pós-graduação e a distribuição das produções por orientador. No segundo momento, são analisadas 35 pesquisas sobre a violência na escola, selecionadas do levantamento anterior, por meio de sorteio, nas quais a leitura integral dos textos possibilitou caracterizar o uso de seus referenciais teóricos e análises conceituais sobre a violência e a tolerância à violência. Procurando situar a violência no contexto da Idade Moderna, procurou-se apoio em autores como Kant (1989), Marx (1988), Arendt (2004), Locke (1973), Voltaire (1993), Wolff (1970) e Moore Jr. (1970). No que concerne à análise pretendida, a Teoria Crítica da Sociedade, em particular os trabalhos de Adorno (1995; 1996), Horkheimer e Adorno (1985) e Marcuse (1970) foram as referências teóricas que nortearam a pesquisa, fornecendo suporte para a discussão conceitual. Marcuse (1970) contribuiu com o conceito de tolerância passiva, pelo qual o indivíduo assiste à violência ao seu redor de forma apática e indiferente. Os resultados das análises mostraram que 26 pesquisas relacionaram a violência à passividade social, sendo que em oito estudos essa questão foi debatida com profundidade