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Os reflexos de intervenções de enfermagem sobre a adesão ao tratamento de pacientes hipertensos com pressão arterial não controlada / The reflexes of nursing interventions on adherence to the treatment of hypertensive patients with uncontrolled blood pressureChinem, Brunella Mendonça 08 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-08 / Introduction: hypertension is a major public health problem. Among the difficulties of health professionals regarding this issue highlights the lack of patient adherence to treatment. The treatment and control of hypertension remain as challenges for health professionals, because compliance rates are still low. The nurse helps the patient hypertensive plan actions making the patient an active being in their treatment. Objective: to evaluate whether interventions can influence patient adherence to treatment and their perception of the disease and consequently in blood pressure control. Methods: this is a randomized clinical trial, conducted in specialized service. We identified all those who were there more than a year without attending to any query and these were considered in situations of abandonment of service. It was also calculated the rate of blood pressure control. The study variables were: socio-demographic variables, blood pressure values, number of antihypertensive use, lifestyle, risk factors for cardiovascular disease, body mass index, time since diagnosis, treatment time, and treatment time the specialized service, pharmacological treatment and knowledge, beliefs and perceptions of patients about their treatment and their disease. To assess compliance, we applied the Morisky-Green Test for both groups. For the evaluation of the knowledge, beliefs and perceptions was applied Illness Perception Questionnaire. Two groups were randomly. The study group (SG) received interventions with weekly phone calls between queries and also consultations nursing after medical consultation. The control group (CG) remained in routine follow-up. Results: In 2011, the dropout rate in service was 6.4%, and in 2012 this rate was 11.0%. The rate of blood pressure control in 2011 was 73.9% and in 2012 was 61.7%. Those who had uncontrolled pressure had more patients in situations of low adherence (64.5%) than the group of controlled hypertensive (43.3%). After the intervention, a reduction in mean systolic blood pressure was higher in the SG than in the CG. In the end, there was no individual alcoholics in GE. The difference in the reduction of membership fees was 46.6% in the EG and 27.6% GC statistically significant (p < 0.05). Those who had a higher perception of personal control over the disease had greater adherence to pharmacological treatment. Conclusion: we found a low dropout service compared to other centers. This is reflected in the high rate of BP control. Non-adherence to treatment may explain the lack of BP control. The intervention performed by nursing altered rates of adherence to treatment and BP control, and also interfered in decreased intake of alcoholic beverages occasional. The group that participated in the intervention showed better understand about the chronicity of the disease and also about its consequences. / Introdução: a hipertensão arterial é um grande problema de saúde pública e a não adesão ao tratamento pelo paciente é um dos maiores desafios dos profissionais de saúde. A enfermagem tem importante papel em todas as fases do tratamento, seja no planejamento dos serviços de assistência, seja com ações educativas, estabelecendo vínculos com o paciente, e promovendo a adesão Objetivo: Avaliar os reflexos de intervenções de enfermagem sobre a adesão ao tratamento de pacientes hipertensos com pressão arterial (PA) não controlada. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, realizado em serviço especializado, com pacientes hipertensos não controlados, com idade maior ou igual a 18 anos, e que tivessem acesso telefônico. As variáveis foram: sócio-demográficas, pressão arterial, anti-hipertensivos prescritos, hábitos de vida, fatores de risco para doenças cardiovasculares, índice de massa corpórea, tempo de diagnóstico, de tratamento e de tratamento no serviço adesão ao tratamento farmacológico e conhecimentos, crenças e percepções do paciente em relação ao seu tratamento e à sua doença. Para a avaliação da adesão, foi aplicado o Teste de Morisky-Green (TMG) para ambos os grupos. Para a avaliação dos conhecimentos, crenças e percepções foi aplicado o Illness Perception Questionnaire (IPQ-R). Foi calculada uma amostra de 110 indivíduos, sendo 55 para cada grupo, grupo estudo (GE) e grupo controle (GC). A participação nos grupos foi de modo aleatório. O GE recebeu as intervenções com telefonemas semanais entre as consultas e também a realização de consultas de enfermagem após a consulta médica. O GC permaneceu em seguimento de rotina, sem intervenção. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro/2012 a março/2013. A análise estatística foi realizada com o auxílio SPSS/PC versão 20.0. Foram utilizados os testes Qui-quadrado ou Fisher, teste de Kolmogorov teste T-student, teste de Wilcoxon; nível de significância de 0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: houve maior redução da pressão arterial sistólica média no GE. No final, não havia nenhum indivíduo alcoolista no GE. Houve redução das taxas de baixa adesão em ambos os grupos, sendo a diferença na redução no GE de 46,6% no GC de 27,6 % (p<0,05). Aqueles que tinham maior percepção do controle pessoal sobre a doença tiveram maior adesão ao tratamento farmacológico. Conclusão: A intervenção realizada pela enfermagem alterou as taxas de adesão ao tratamento e de controle da PA, e também interferiu na diminuição de ingestão de bebidas alcoólicas ocasionais. O GE mostrou entender melhor sobre a cronicidade da doença e também com relação as suas consequências.
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