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Estudo da ação cardiovascular de extratos padronizados das folhas de Quassia amara L. (pau-amargo) coletadas em Manicoré, na Amazônia Ocidental

Retroz, Francianny Carla Moraes 25 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:38:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 francianny.pdf: 1582573 bytes, checksum: 107d67128bf43813bf5591f4c2d0e26f (MD5) Previous issue date: 2012-06-25 / Quassia amara L. (Simaroubaceae) is a pan american plant known as pau amargo and quassia. It is used in the folk medicine to treat gastrointestinal disorders, hypertension, malaria, and as insecticide and vermifuge. Several compounds were isolated from the plant leaves and barks as β-carbonile alkaloids, 6-cantin, steroids and quassinoids (neoquassin and quassin). In this work, the effects of the standardized extracts from Q. amara collected in Manicoré/AM were studied on the cardiovascular system of rodents. The aqueous extract (AE) was prepared from the dried leaves infusion and the butanolic fraction (BuF) was obtained from the AE partition in butanol. The BuF standardization and purification in HPLC isolated 6 fractions (F1 to F6). The AE oral administration (1.0 g/kg) did not produce evident signals of pharmacological activity in rats; BuF caused sedation, anesthesia and cyanosis after 1 h. Death was not observed after 24 h of the treatment. However, BuF (1.0 g/kg) intraperitoneal administration produced intense sedation, anesthesia and cyanosis after 1 h of the treatment; all animals died after 2 h. In anesthetized rats, BuF produced fast and transient hypotension, without altering the hypertensive effect of noradrenalin, or the hypotension induced by acetylcholine. The hypotension caused by BuF (10.0 mg/kg, e.v.) was unchanged by previous treatment with atropine or prazosin. The fractions responsible for the hypotensive effect were: F1, F3 and F6. All fractions were tested on intact endothelium- and denuded- aorta rings contracted by noradrenalin. F1, F3, F4, F5 and F6 fractions relaxed the endothelium intact aorta tonus, indicating a mechanism dependent on NO cascade. The chronotropic and inotropic effects of AE and BuF were also evaluated in isolated right and left rat atrium. Neither AE (30 to 300 μg/mL) nor BuF (10 to 100 μg/mL) alter the chronotropism, however, the force of contraction increased in a concentration dependent manner. BuF potentiated the diaphragm muscle contraction induced by direct and indirect electrical stimulation. BuF (1 to 300 μg/mL) inhibited the activity of the Ca2+-ATPase isolated from rabbit skeletal muscle; this enzyme inhibition may be related to the potentiation of the diaphragm contraction. In rat vas deferens preparations, BuF inhibited the maximal contraction induced by noradrenalin without affecting the drug affinity to the α1-adrenergic receptors. The purified fractions responsible for this effect were F1, F3, F4 e F5. BuF did not inhibit the calcium influx in cardiomyocytes and cultured rat uterus cells. / A Quassia amara L. (Simaroubaceae) é planta pan-americana conhecida como pau-amargo e quassia. É utilizada na medicina popular para o tratamento de distúrbios gastrintestinais, hipertensão, malária, e também como inseticida e vermífuga. Das folhas e cascas foram isolados vários compostos químicos como alcaloides β-carbonila, 6-cantin, esteroides e quassinoides (neoquassina e quassina). Neste trabalho, foram estudados a farmacologia geral e os efeitos no sistema cardiovascular de roedores de extratos padronizados de Quassia amara coletada em Manicoré, AM. O extrato aquoso (EA) foi obtido por infusão de folhas secas, e a fração butanólica, por partição do EA em butanol. A padronização e purificação da FBut por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) levou ao isolamento de 6 frações (F1 a F6). A administração oral do EA (1,0 g/kg) não produziu sinais evidentes de atividade farmacológica em ratos; a FBut produziu sinais de sedação, anestesia e cianose após 1 h. Não houve morte dos animais após 24 h do tratamento. No entanto, a administração da FBut (1,0 g/kg) por via intraperitoneal produziu sinais de sedação, anestesia e cianose intensos após 1 h de tratamento; todos os animais morreram após 2 h. Na pressão arterial em ratos anestesiados, a FBut produziu hipotensão rápida e passageira, sem alterar o efeito hipertensor da noradrenalina, ou a hipotensão produzida pela acetilcolina. A hipotensão provocada pela FBut (10,0 mg/kg, e.v.) também não foi alterada pelo tratamento prévio do animal com atropina ou prazosin. As frações responsáveis pela ação hipotensora são a F1, F3 e F6. As frações foram testadas em preparações de aorta de rato com e sem endotélio. As frações F1, F3, F4, F5 e F6 relaxaram o tônus muscular da aorta dependente de endotélio, indicando um provável mecanismo via cascata do NO. As atividades cronotrópica e inotrópica do EA e da FBut foram avaliadas em preparações de átrios direito e esquerdo isolados de rato. O EA (30 a 300 μg/mL) e a FBut (10 a 100 μg/mL) não alteraram o cronotropismo, no entanto, aumentaram o inotropismo de maneira concentração-dependente. A FBut potenciou a contração do músculo diafragma de rato sob estímulo direto e indireto. A FBut (1 a 300 μg/mL) inibiu a atividade da Ca2+-ATPase de músculo esquelético de coelho; essa inibição pode estar relacionada à potenciação da contração do músculo diafragma. Em ducto deferente de rato, a FBut diminuiu a contração máxima produzida pela noradrenalina sem alterar a afinidade da droga pelos receptores α1-adrenérgicos. As frações purificadas responsáveis por este efeito foram as F1, F3, F4 e F5. A FBut não inibiu o influxo de cálcio

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