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ASPECTOS REPRODUTIVOS DE Cichla piquiti (PERCIFORMES: CICHLIDAE) NO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE SERRA DA MESA, GOIÁS, BRASIL.

Silva, Elaine Andrade da 26 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:44:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ELAINE ANDRADE DA SILVA.pdf: 8261795 bytes, checksum: dba821c23caba04f41c9d468868adc2a (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / The aim of this study was to analyze the aspects of reproductive biology of Cichla piquiti (Blue Peacock Bass) in the reservoir of the Hydroelectric Plant of Serra da Mesa, an environment where they occur naturally (Rio Tocantins, Goiás, Brazil) was characterized. 217 specimens were sampled, with 109 females and 108 males over an annual reproductive cycle (October 2012 to September 2013) with the use of artificial lures. Biometric fish and macro and microscopic classification of gonadal maturation data provided the basis for investigation of the following reproductive parameters: 1) the type of spawning for gonad morphology at each stage of development; 2) the reproductive period, through the time of gonadal maturation frequencies of gonadosomatic index (GSI) and condition factor (K1 and K2); 3) the existence of reproductive seasonality; 4) the size at first maturity (L50); 5) the size of which 100% of the population is able to play (L100); 6) the composition of the population in total length and sex ratio, and 7) the length-weight relationship of the specie. The results indicated parceled spawning and intense reproductive activity in all months of the year, with no reproductive seasonality. No differences in sex ratio over the year. There was sexual dimorphism in growth, with positive allometric growth of males and females negative allometric growth. Males had higher amplitudes in total length and weight than females, and sizes of first maturation (L50) higher than females, and 32 cm for males and 33.5 cm for females. The L100 was estimated at 33.4 cm for males and 34.2 cm for females. The variation in body condition represented by the allometric condition factor (K1) less somatic (K2), varied only for females, as well as variations of the gonadosomatic index (GSI) in different stages of gonadal development were significant only for females, both possibly due to the weight of the testes negligible when compared to the ovaries. There was no significant temporal variations in the IGS and K1 of males and females, possibly by mature individuals occur and emptied throughout the year. Variations in air temperature, accumulated rainfall and reservoir volume did not affect the reproductive activity, which may indicate reproductive success of Cichla piquiti in more variable environmental conditions. Still, continuous monitoring of the population would be needed as measures for management and preservation of the species in its original basin. / O objetivo deste trabalho foi analisar os aspectos da biologia reprodutiva de Cichla piquiti (Tucunaré-azul) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa, um ambiente de sua ocorrência natural (rio Tocantins, Goiás, Brasil). Foram amostrados 217 espécimes, sendo 109 fêmeas e 108 machos ao longo de um ciclo reprodutivo anual (outubro de 2012 a setembro de 2013) com o emprego de iscas artificiais. Os dados biométricos dos peixes e da classificação macro e microscópicas dos estádios de maturação gonadal embasaram a investigação dos seguintes parâmetros reprodutivos: 1) o tipo de desova, pela morfologia das gônadas em cada estádio de desenvolvimento; 2) o período reprodutivo, através das frequências temporais dos estádios de maturação gonadal, do Índice Gonadossomático (IGS) e do Fator de Condição (K1 e K2); 3) a existência de sazonalidade reprodutiva; 4) o tamanho da primeira maturação (L50); 5) o tamanho em que 100% da população está apta à reprodução (L100); 6) a composição da população em comprimento total e proporção sexual; e 7) a relação pesocomprimento da espécie. Os resultados indicaram desova parcelada e intensa atividade reprodutiva em todos os meses do ano, não havendo sazonalidade reprodutiva. Não houve diferenças na proporção sexual ao longo do ano. Houve dimorfismo sexual no crescimento, com crescimento alométrico positivo dos machos e crescimento alométrico negativo das fêmeas. Os machos apresentaram maiores amplitudes de comprimento total e peso que as fêmeas, além de tamanhos de primeira maturação gonadal (L50) mais elevados que as fêmeas, sendo 32 cm para machos e 33,5 cm para fêmeas. O L100 foi estimado em 33,4 cm para machos e 34,2 cm para fêmeas. A variação na condição corporal representada pelo Fator de Condição somático (K2) variou somente para as fêmeas, assim como as variações do Índice Gonadossomático (IGS) nos diferentes estádios de desenvolvimento gonadal, ambos possivelmente em função do peso desprezível dos testículos quando comparados aos ovários. Não houve variações temporais expressivas do Índice Gonadossomático (IGS) e do Fator de Condição total (K1) de machos e fêmeas, possivelmente pela presença de indivíduos maduros e esvaziados durante todo o ano. As variações da temperatura do ar, precipitação acumulada e volume do reservatório não afetaram a atividade reprodutiva, o que pode indicar sucesso reprodutivo de Cichla piquiti nas mais variáveis condições do ambiente. Ainda assim, monitoramentos contínuos da população seriam necessários para manejo e preservação da espécie em sua bacia original.
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Taxa de mortalidade relacionada à prática da pesca esportiva do cichla spp. na região do médio Rio Negro, Amazonas, Brasil

Barroco, Lorenzo Soriano Antonaccio 29 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:56:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lorenzo Barroco.pdf: 722257 bytes, checksum: 356df29a6c95a7e03f6ab0ca96899495 (MD5) Previous issue date: 2013-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The expansion of recreational fishing in Brazil started in the 1990 s, when more and more people came to the Amazon in search of peacock bass (Cichla spp.). The behavior of this cichlid, which attacks lures, is especially exciting for anglers. The middle Negro River has become one of the most popular areas of sport fishing of the world, where the largest peacock bass can be found. The importance of catch-and-release fishing as an sustainable fishing strategy has been shown to directly help conserve peacock bass fish stocks in the region. In this study, peacock bass mortality was evaluated in relation to catch-and-release fishing, comparing two types of artificial lures: the jig and a traditional middle-water type. Fish, samples were collected in January/February and October/November of 2012 in the Unini River, a right margin tributary of the Negro River, in the municipal region of Barcelos in Amazonas State. A total of 191 peacock bass were caught, 90 by jig lure and the rest by the middle-water lure. Both fish groups were submitted to experimental confinement during a period of three days. In both groups, 30 fish were confined individually and 60 confined collectively. Additionally, 11 fish from the second group had radio transmitters attached to be used in telemetry. The mortality rate was calculated for each type of lure and type of confinement. No mortality was encountered for the group caught with a jig beat lure. In comparison, the middle-water lure showed a mortality rate of 1.66% for the collective confinement and 18.18% for the monitoring involving telemetry. For both types of lures, no mortality was observed for fish confined individually. The data was plotted using a Kruskal-Wallis variance analysis that showed values of X2 (1.179) = 0,502 and p= 0,478 for confined environments. The same test show values of X2 (1.179) = 1,005 e p= 0,316 for the different lures. The results indicated that neither confinement type or lure type had a significantly negative impact on the peacock bass mortality rate from the catch-and-release fishery, demonstrating that catchand- release fishing has a very small impact on peacock bass mortality. Therefore, this type of recreational fishing is beneficial as a strategy to help conserve peacock bass fish stocksfishery / A expansão da pesca amadora no Brasil teve inicio na década de 90 e tem alcançado os rios de água preta na região Amazônica, principalmente no médio Rio Negro onde são encontrados os grandes tucunarés (Cichla spp.). Com o acentuado crescimento desta atividade na região, a prática do pesque-solte vem sendo proposta como um procedimento sustentável na pesca esportiva dos tucunarés da região. Contudo, em face das dúvidas acerca da eficácia desta modalidade de pesca, avaliamos o efeito do pesque-solte sobre a sobrevivência do tucunaré, comparando dois tipos de iscas artificiais o jig e a meia-água. Foram realizados dois ensaios nos períodos de janeiro/fevereiro e outubro/novembro de 2012 no rio Unini, afluente da margem direita do rio Negro (Barcelos-AM). Em total foram capturados 191 tucunarés: 90 por iscas jig e os demais por iscas de meiaágua. Ambos os grupos de peixes foram submetidos a experimentos de confinamento por um período de 3 dias. Do primeiro grupo, 30 peixes foram confinados individualmente e 60 coletivamente. No segundo grupo, 30 foram confinados individualmente e 60 coletivamente. Adicionalmente, 11 peixes deste grupo foram marcados com transmissores de rádio para monitoramento por telemetria. A taxa de mortalidade foi calculada através do percentual dos indivíduos mortos para cada tipo de isca e ambiente de confinamento. Não houve mortalidade para o grupo de tucunaré capturado com jig. Por outro lado, a isca de meia-água apresentou taxa de mortalidade de 1,66% para o confinamento coletivo e de 18,18% para os monitorados por telemetria, não havendo, portanto mortes de indivíduos confinados individualmente. Estes dados foram analisados por meio de uma análise de variância Kruskal-Wallis, onde apresentaram valores de X2 (1.179) = 0,502 e p= 0,478 para os ambientes de confinamentos. O mesmo teste apresentou valores de X2 (1.179) = 1,005 e p= 0,316 para as iscas utilizadas. Dessa forma, os resultados indicam que ambos, o tipo de ambiente e o tipo de isca, não apresentaram influencia significativa sobre a taxa de mortalidade dos tucunarés na prática do pesque-solte. Estes resultados mostram que a prática desta modalidade de pesca amadora, resulta em baixa taxa de mortalidade para os tucunarés. Sendo assim o pesque-solte se mostra uma atividade que não prejudica a sustentabilidade dos estoques pesqueiros de tucunaré. Palavras-chave: Pesque-solte; tucunaré; pesca amadora; mortalidade de peixes

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