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Parâmetros da ultrassonografia perineal bidimensional para avaliação da incontinência urinária pós prostatectomia radical / Parameters of two-dimensional perineal ultrasonography for evaluation of urinary incontinence after radical prostatectomyCosta Cruz, Danilo Souza Lima, 1970- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T19:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Comparar parâmetros ultrassonográficos através de ultrassonografia perineal em homens sem cirurgia prostática, com homens no pós-operatório de prostatectomia radical, continentes e incontinentes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, multicêntrico (2 centros), envolvendo 92 colaboradores, dos quais 70% foram submetidos à prostatectomia radical retropúbica há mais de um ano. Estes pacientes foram provenientes do ambulatório do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto e do ambulatório do Serviço de Urologia do Hospital de Clínicas - UNICAMP, com indicação adequada para o exame. Estes pacientes foram escolhidos aleatoriamente, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, e foram divididos em três diferentes grupos: 27 pacientes sem cirurgia prostática, 34 pacientes em pós-operatório de prostatectomia radical continentes e 31 pacientes em pós-operatório de prostatectomia radical incontinentes. Todos apresentaram urocultura negativa. O grupo incontinente realizou, ainda, pad test de 24h e avaliação urodinâmica. O exame foi realizado com o paciente em posição supina, com as pernas levemente abduzidas, semelhante à litotomia. O transdutor foi posicionado na região perineal (entre o escroto e o ânus), em orientação sagital, para obter imagens da sínfise púbica, bexiga, colo vesical e uretra. No exame foram avaliadas a hipermobilidade da uretra proximal, ângulo uretral, funelização do colo vesical e contração voluntária do assoalho pélvico, sendo estes avaliados durante manobra de Valsalva, contração perineal e repouso. Após coleta de dados, foram comparados padrões ultrassonográficos em homens sem cirurgia prostática e em homens no pós-operatório de prostatectomia radical, continentes e incontinentes. Resultados: Neste trabalho, observamos que o grupo continente apresentou o ângulo uretral em repouso significativamente menor que o grupo sem cirurgia (p = 0,0002). Observamos ainda que o grupo incontinente apresentou deslocamento da porção anterior da junção uretrovesical durante a contração significativamente menor que o grupo continente. (p = 0,008) Esta condição foi mais evidente quando comparamos o grupo com incontinência grave ao grupo continente.(p = 0,022). Conclusão: Observamos diferença significativa entre o grupo continente e o grupo sem cirurgia prostática em relação ao ângulo uretral. Observamos ainda diferença significativa no deslocamento da porção anterior da junção uretrovesical durante a contração quando comparamos os grupos continente e incontinente / Abstract: Purpose: To compare sonographic patterns through perineal ultrasonography in men without prostate surgery, with continent and incontinent men after radical prostatectomy. Methods: This cross-sectional clinical study investigated the differences of a dynamic evaluation of the urethra and pelvic floor contraction using perineal ultrasound in men without prostate surgery and in men submitted to radical prostatectomy with and without stress urinary incontinence. Ninety two male patients were included, which 70% of them underwent radical prostatectomy (RP) for more than one year. Thirty one men with clinically post prostatectomy incontinence were compared by two-dimensional (2D) perineal ultrasound to 34 patients without post prostatectomy incontinence and to 27 men without surgery in two centers in Brazil. All patients had negative urine culture. The incontinent group also presented 24h pad test and urodynamic evaluation. The examination was performed with the patient in supine position, with legs slightly abducted, similar to lithotomy. The transducer was placed in the perineal area (between the scrotum and anus), with sagittal orientation, to obtain images of the pubic symphysis, bladder, bladder neck and urethra. During examination, hypermobility of the proximal urethra, urethral angle, bladder neck funnelling and voluntary contraction of the pelvic floor were assessed. These parameters were evaluated during Valsalva maneuver, perineal contraction and rest. Results: Our results showed that the continent group presented the urethral angle at rest significantly lower than the prostate group (p = 0.0002). We also observed that the incontinent group showed the displacement of the anterior bladder neck during contraction significantly lower than the continent group (p = 0.008). This condition was more evident when compared the severe incontinent group with the continent group. (p=0,022) Conclusion: We observed a significant difference between the continent group and the group without prostate surgery when urethral angle was compared. We also observed a significant difference in anterior displacement of the bladder neck during contraction when comparing continent and incontinent groups / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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