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Análise comparativa dos resultados obtidos com a prostatectomia radical laparoscópica realizada pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado / Comparative analysis of the results obtained with laparoscopic radical prostatectomy performed by transperitoneal and extraperitoneal approach during the learning curve

Siqueira Junior, Tibério Moreno de 18 December 2008 (has links)
Introdução: A curva de aprendizado em prostatectomia radical laparoscópica (PRL) pode variar de 10 a 150 procedimentos. Nesta fase, observa-se o maior número de complicações perioperatórias e conversões, além de resultados oncológicos e funcionais precários. Neste estudo, foram comparadas duas séries iniciais de PRL, realizadas pelos acessos transperitoneal (PRLT) e extraperitoneal (PRLE). Objetivos: Comparar os resultados obtidos com a realização da PRL pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado, avaliando-se os resultados perioperatórios, oncológicos e funcionais. Pacientes e métodos: Procedeuse a uma análise comparativa retrospectiva entre os dados das primeiras 40 PRLT realizadas no Hospital Getúlio Vargas de Pernambuco (grupo 1) e os dados das primeiras 40 PRLE realizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (grupo 2). Resultados: Comparando-se as variáveis trans-operatórias dos grupos 1 e 2, observamos diferenças estatísticas na preservação dos feixes vásculonervosos (77,5% vs 90%; p=0,008), tempo cirúrgico total (175,0 min vs 267,6 min;p<0,001) e da perda sanguínea estimada (177,5 ml vs 292,4 ml; p<0,001). Duas complicações (5%) foram observadas no grupo 1 (sangramento e lesão retal) e quatro (10%) ocorreram no grupo 2 (sangramento-2, lesão retal e de bexiga). Conversão para procedimento aberto foi necessária em um caso em cada grupo (2,5%). No período pósoperatório, as principais diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 foram observadas nas comparações do tempo de internamento, do tempo de uso de catéter uretral, no uso de opióides, na recorrência bioquímica, na taxa de continência urinária e no tempo médio de seguimento. Nenhuma diferença estatística foi observada na incidência de complicações precoces (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), porém três complicações maiores foram observadas no grupo 1, levando ao óbito de um paciente neste grupo. Dentre as complicações pós-operatórias tardias, observou-se uma diferença estatística quando se comparou a taxa de complicações menores entre os grupos 1 e 2 (30% vs 15%; p=0,004). Na comparação dos resultados oncológicos entre os grupos 1 e 2, observou-se diferença estatística no número total de margens cirúrgicas positivas (MCP) (10,3% vs 32,5%; p=0,016) e no estadiamento patológico (pT2: 94,8% vs 70% e pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). Correlacionando-se o achado de MCP e estadiamento patológico, observou-se que a maioria das MCP no grupo 1 ocorreu no estadio pT2 (75%), ao passo que 77% das MCP no grupo 2 ocorreu no estadio pT3. Conclusões: O acesso transperitoneal mostrou-se mais eficiente que o acesso extraperitoneal para a realização da prostatectomia radical laparoscópica durante a curva de aprendizado, porém enfatizando que a taxa de complicações graves foi maior quando este acesso foi utilizado. / Introduction: The learning curve in laparoscopic radical prostatectomy (LRP) can vary from 10 to 150 procedures. This procedure can be done using the transperitoneal or the extraperitoneal approach. So far, there is no consensus about the best way to perform LRP, mainly during the initial phases of the LRP programs. Objectives: To analyze and compare the perioperative, oncological and functional results obtained with both approaches while performing LRP during the learning curve. Patients and Methods: Data of the first 40 transperitoneal LRP (Group 1) performed at Getúlio Vargas Hospital of Recife were compared with the first 40 extraperitoneal LRP (Group 2) performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo. Results: On transoperative time, statistically significant difference were observed comparing groups 1 and 2 related to the preservation of the neurovascular bundles (77,5% x 90%; p=0,008), overall surgical time (175 min x 267,6 min; p<0,001) and estimated blood loss (177,5 ml x 292,4 ml; p<0,001). Two complications (5%) were observed in group 1 (bleeding and rectal injury), whereas four (10%) were seen in group 2 (bleeding- 5%, rectal and bladder injury). Open conversion occurred in one case (2,5%) in both groups. On postoperative time, statistical difference comparing the groups 1 and 2 were seen in the in-hospital time, indwelling catheter time, narcotic use, biochemical recurrence and mean follow-up time. No statistical difference was observed related to the incidence of early complications (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), but three major complications occurred in group 1, leading to one death in this group. On late postoperative time, a statistical difference was observed in the incidence of minor complications (30% vs 15%; p=0,004). Comparing the oncological results between groups 1 and 2, statistical difference was observed in the incidence of positive surgical margins (10,3% vs 32,5%; p=0,016) and pathological stages (pT2: 94,8% vs 70% and pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). The majority of positive margins in group 1 occurred in pT2 (75%), while this observation was more prevalent in pT3 (77%) in group 2. Conclusions: The transperitoneal approach was more efficient than the extraperitoneal approach for performing laparoscopic radical prostatectomy during the learning curve, but major complications were commoner when this approach was adopted.
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Eficácia da intervenção fisioterapêutica na recuperação da função erétil pós-prostatectomia radical estudo clínico randomizado /

Cipriano, Fernanda Jabur January 2017 (has links)
Orientador: Hamilto Akihissa Yamamoto / Resumo: Proposta: O câncer de próstata é o tumor sólido mais comum em homens. A prostatectomia radical é importante forma curativa dessa doença, mas tem como uma das complicações mais temidas a disfunção erétil. Estudos prévios demonstram ação da fisioterapia como forma de tratamento dessa complicação, mas sua real importância ainda está por ser definida. Neste artigo foi proposta a avaliação da fisioterapia através de exercícios para reabilitação do assoalho pélvico e através de eletroestimulação no tratamento e reabilitação precoce da disfunção erétil após a prostatectomia radical.Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado e controlado comparando três grupos: observação (G1), exercícios domiciliares do assoalho pélvico (G2) e eletroestimulação anal (G3). Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e com 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia através da perineometria (avaliar força do assoalho pélvico), eletromiografia (registro elétrico da atividade muscular) e o IIEF-5 (Índice Internacional de Função Erétil), somente o IIEF-5 foi realizado até 24 meses após a cirurgia.Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto a presença de comorbidades, estadiamento clínico e preservação de feixes nervosos. A presença de disfunção erétil no pré-operatório foi alta (62% dos pacientes). Não houve correlação entre os tratamentos fisioterapêuticos e a recuperação da função erétil no pós-operatório. Conclusão: Não foi encontrado benefício da intervenção fisioterapêutica precoce na recuperação d... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Proposal: Prostate cancer is the most common solid tumor in men. A radical prostatectomy is important curative form of this disease, but it has one of the most feared complications that is, erectile dysfunction. Previous studies have demonstrated the action of physical therapy as a treatment for this complication, but its real importance is yet to be defined. In this paper the evaluation of physiotherapy was proposed by rehabilitation exercises for the pelvic floor and through electrostimulation in the treatment and early rehabilitation of erectile dysfunction after radical prostatectomy.Materials and methods: a randomized controlled clinical study comparing three groups: observation (G1), home pelvic floor exercises (G2) and anal electrostimulation (G3). Patients were evaluated preoperatively and at 1, 3, 6 and 12 months after surgery by perineometry (assessing strength of the pelvic floor), Electromyography (electrical record of muscle activity) and the IIEF-5 (International Index of Erectile Function). Only the IIEF-5 was performed up to 24 months after surgery .Results: The groups were homogeneous regarding the presence of comorbidities, clinical staging and preservation of nerve bundles. The presence of erectile dysfunction preoperatively was high (62% of patients). There was no correlation between the physical therapy treatments and the recovery of erectile function postoperatively. Conclusion: No benefit was found of early physiotherapy intervention in the recovery of ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Eficácia da intervenção fisioterapêutica na recuperação da função erétil pós-prostatectomia radical: estudo clínico randomizado / Effectiveness of physiotherapy intervention on recovery of erectile function after radical prostatectomy: a randomized clinical trial

Cipriano, Fernanda Jabur [UNESP] 03 March 2017 (has links)
Submitted by FERNANDA JABUR null (30231565810) on 2017-03-31T04:37:25Z No. of bitstreams: 1 CD.TESE DOUTORADO 2017 FERNANDA JABUR.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) / Rejected by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: No campo “Versão a ser disponibilizada online imediatamente” foi informado que seria disponibilizado o texto completo porém no campo “Data para a disponibilização do texto completo” foi informado que o texto completo deverá ser disponibilizado apenas 6 meses após a defesa. Caso opte pela disponibilização do texto completo apenas 6 meses após a defesa selecione no campo “Versão a ser disponibilizada online imediatamente” a opção “Texto parcial”. Esta opção é utilizada caso você tenha planos de publicar seu trabalho em periódicos científicos ou em formato de livro, por exemplo e fará com que apenas as páginas pré-textuais, introdução, considerações e referências sejam disponibilizadas. Se optar por disponibilizar o texto completo de seu trabalho imediatamente selecione no campo “Data para a disponibilização do texto completo” a opção “Não se aplica (texto completo)”. Isso fará com que seu trabalho seja disponibilizado na íntegra no Repositório Institucional UNESP. Por favor, corrija esta informação realizando uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-06T16:36:25Z (GMT) / Submitted by FERNANDA JABUR null (30231565810) on 2017-04-11T17:35:21Z No. of bitstreams: 1 CD.TESE DOUTORADO 2017 FERNANDA JABUR.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) / Rejected by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: No campo “Versão a ser disponibilizada online imediatamente” foi informado que seria disponibilizado o texto completo porém no campo “Data para a disponibilização do texto completo” foi informado que o texto completo deverá ser disponibilizado apenas 6 meses após a defesa. Caso opte pela disponibilização do texto completo apenas 6 meses após a defesa selecione no campo “Versão a ser disponibilizada online imediatamente” a opção “Texto parcial”. Esta opção é utilizada caso você tenha planos de publicar seu trabalho em periódicos científicos ou em formato de livro, por exemplo e fará com que apenas as páginas pré-textuais, introdução, considerações e referências sejam disponibilizadas. Se optar por disponibilizar o texto completo de seu trabalho imediatamente selecione no campo “Data para a disponibilização do texto completo” a opção “Não se aplica (texto completo)”. Isso fará com que seu trabalho seja disponibilizado na íntegra no Repositório Institucional UNESP. Por favor, corrija esta informação realizando uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-11T19:20:02Z (GMT) / Submitted by FERNANDA JABUR null (30231565810) on 2017-04-19T14:26:05Z No. of bitstreams: 1 CD.TESE DOUTORADO 2017 FERNANDA JABUR.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-19T14:30:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cipriano_fj_dr_bot.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T14:30:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cipriano_fj_dr_bot.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) Previous issue date: 2017-03-03 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Proposta: O câncer de próstata é o tumor sólido mais comum em homens. A prostatectomia radical é importante forma curativa dessa doença, mas tem como uma das complicações mais temidas a disfunção erétil. Estudos prévios demonstram ação da fisioterapia como forma de tratamento dessa complicação, mas sua real importância ainda está por ser definida. Neste artigo foi proposta a avaliação da fisioterapia através de exercícios para reabilitação do assoalho pélvico e através de eletroestimulação no tratamento e reabilitação precoce da disfunção erétil após a prostatectomia radical.Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado e controlado comparando três grupos: observação (G1), exercícios domiciliares do assoalho pélvico (G2) e eletroestimulação anal (G3). Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e com 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia através da perineometria (avaliar força do assoalho pélvico), eletromiografia (registro elétrico da atividade muscular) e o IIEF-5 (Índice Internacional de Função Erétil), somente o IIEF-5 foi realizado até 24 meses após a cirurgia.Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto a presença de comorbidades, estadiamento clínico e preservação de feixes nervosos. A presença de disfunção erétil no pré-operatório foi alta (62% dos pacientes). Não houve correlação entre os tratamentos fisioterapêuticos e a recuperação da função erétil no pós-operatório. Conclusão: Não foi encontrado benefício da intervenção fisioterapêutica precoce na recuperação da função erétil pós prostatectomia radical nos primeiros 24 meses da cirurgia. No entanto, são necessários mais estudos com maiores casuísticas para avaliar a eficácia dessa intervenção. / Proposal: Prostate cancer is the most common solid tumor in men. A radical prostatectomy is important curative form of this disease, but it has one of the most feared complications that is, erectile dysfunction. Previous studies have demonstrated the action of physical therapy as a treatment for this complication, but its real importance is yet to be defined. In this paper the evaluation of physiotherapy was proposed by rehabilitation exercises for the pelvic floor and through electrostimulation in the treatment and early rehabilitation of erectile dysfunction after radical prostatectomy.Materials and methods: a randomized controlled clinical study comparing three groups: observation (G1), home pelvic floor exercises (G2) and anal electrostimulation (G3). Patients were evaluated preoperatively and at 1, 3, 6 and 12 months after surgery by perineometry (assessing strength of the pelvic floor), Electromyography (electrical record of muscle activity) and the IIEF-5 (International Index of Erectile Function). Only the IIEF-5 was performed up to 24 months after surgery .Results: The groups were homogeneous regarding the presence of comorbidities, clinical staging and preservation of nerve bundles. The presence of erectile dysfunction preoperatively was high (62% of patients). There was no correlation between the physical therapy treatments and the recovery of erectile function postoperatively. Conclusion: No benefit was found of early physiotherapy intervention in the recovery of erectile function after radical prostatectomy in the first 24 months after surgery. However, more studies with larger cases are needed to evaluate the efficacy of this intervention. / FAPESP: 2011/12154-7
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Análise comparativa dos resultados obtidos com a prostatectomia radical laparoscópica realizada pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado / Comparative analysis of the results obtained with laparoscopic radical prostatectomy performed by transperitoneal and extraperitoneal approach during the learning curve

Tibério Moreno de Siqueira Junior 18 December 2008 (has links)
Introdução: A curva de aprendizado em prostatectomia radical laparoscópica (PRL) pode variar de 10 a 150 procedimentos. Nesta fase, observa-se o maior número de complicações perioperatórias e conversões, além de resultados oncológicos e funcionais precários. Neste estudo, foram comparadas duas séries iniciais de PRL, realizadas pelos acessos transperitoneal (PRLT) e extraperitoneal (PRLE). Objetivos: Comparar os resultados obtidos com a realização da PRL pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado, avaliando-se os resultados perioperatórios, oncológicos e funcionais. Pacientes e métodos: Procedeuse a uma análise comparativa retrospectiva entre os dados das primeiras 40 PRLT realizadas no Hospital Getúlio Vargas de Pernambuco (grupo 1) e os dados das primeiras 40 PRLE realizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (grupo 2). Resultados: Comparando-se as variáveis trans-operatórias dos grupos 1 e 2, observamos diferenças estatísticas na preservação dos feixes vásculonervosos (77,5% vs 90%; p=0,008), tempo cirúrgico total (175,0 min vs 267,6 min;p<0,001) e da perda sanguínea estimada (177,5 ml vs 292,4 ml; p<0,001). Duas complicações (5%) foram observadas no grupo 1 (sangramento e lesão retal) e quatro (10%) ocorreram no grupo 2 (sangramento-2, lesão retal e de bexiga). Conversão para procedimento aberto foi necessária em um caso em cada grupo (2,5%). No período pósoperatório, as principais diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 foram observadas nas comparações do tempo de internamento, do tempo de uso de catéter uretral, no uso de opióides, na recorrência bioquímica, na taxa de continência urinária e no tempo médio de seguimento. Nenhuma diferença estatística foi observada na incidência de complicações precoces (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), porém três complicações maiores foram observadas no grupo 1, levando ao óbito de um paciente neste grupo. Dentre as complicações pós-operatórias tardias, observou-se uma diferença estatística quando se comparou a taxa de complicações menores entre os grupos 1 e 2 (30% vs 15%; p=0,004). Na comparação dos resultados oncológicos entre os grupos 1 e 2, observou-se diferença estatística no número total de margens cirúrgicas positivas (MCP) (10,3% vs 32,5%; p=0,016) e no estadiamento patológico (pT2: 94,8% vs 70% e pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). Correlacionando-se o achado de MCP e estadiamento patológico, observou-se que a maioria das MCP no grupo 1 ocorreu no estadio pT2 (75%), ao passo que 77% das MCP no grupo 2 ocorreu no estadio pT3. Conclusões: O acesso transperitoneal mostrou-se mais eficiente que o acesso extraperitoneal para a realização da prostatectomia radical laparoscópica durante a curva de aprendizado, porém enfatizando que a taxa de complicações graves foi maior quando este acesso foi utilizado. / Introduction: The learning curve in laparoscopic radical prostatectomy (LRP) can vary from 10 to 150 procedures. This procedure can be done using the transperitoneal or the extraperitoneal approach. So far, there is no consensus about the best way to perform LRP, mainly during the initial phases of the LRP programs. Objectives: To analyze and compare the perioperative, oncological and functional results obtained with both approaches while performing LRP during the learning curve. Patients and Methods: Data of the first 40 transperitoneal LRP (Group 1) performed at Getúlio Vargas Hospital of Recife were compared with the first 40 extraperitoneal LRP (Group 2) performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo. Results: On transoperative time, statistically significant difference were observed comparing groups 1 and 2 related to the preservation of the neurovascular bundles (77,5% x 90%; p=0,008), overall surgical time (175 min x 267,6 min; p<0,001) and estimated blood loss (177,5 ml x 292,4 ml; p<0,001). Two complications (5%) were observed in group 1 (bleeding and rectal injury), whereas four (10%) were seen in group 2 (bleeding- 5%, rectal and bladder injury). Open conversion occurred in one case (2,5%) in both groups. On postoperative time, statistical difference comparing the groups 1 and 2 were seen in the in-hospital time, indwelling catheter time, narcotic use, biochemical recurrence and mean follow-up time. No statistical difference was observed related to the incidence of early complications (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), but three major complications occurred in group 1, leading to one death in this group. On late postoperative time, a statistical difference was observed in the incidence of minor complications (30% vs 15%; p=0,004). Comparing the oncological results between groups 1 and 2, statistical difference was observed in the incidence of positive surgical margins (10,3% vs 32,5%; p=0,016) and pathological stages (pT2: 94,8% vs 70% and pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). The majority of positive margins in group 1 occurred in pT2 (75%), while this observation was more prevalent in pT3 (77%) in group 2. Conclusions: The transperitoneal approach was more efficient than the extraperitoneal approach for performing laparoscopic radical prostatectomy during the learning curve, but major complications were commoner when this approach was adopted.
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Avaliação prospectiva de curva de aprendizado da prostatectomia radical laparoscópica assistida por robótica / Prospective evaluation of the learning curve for robotic assisted laparoscopic radical prostatectomy

Okano, Marcelo Takeo Rufato 10 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é responsável por 15% dos casos novos de câncer que acometem os homens e pela 5ª causa de morte. As técnicas minimamente invasivas, sobretudo a cirurgia robótica tornou-se a técnica comumente empregada nos Estados Unidos. Muitos artigos tentam demonstrar a curva de aprendizado necessária para a estabilização dos resultados, mas a implementação de novas tecnologias passa por diversos desafios, além da avaliação de seus resultados e dos custos, o que em países em desenvolvimento pode ter um importante impacto no sistema de saúde. OBJETIVO: Avaliar a curva de aprendizado da prostatectomia radical laparoscópica robótica assistida (PRRA) para o tratamento do câncer de próstata, de acordo com a continência urinária, a potência sexual, o tempo cirúrgico e o controle oncológico. MÉTODOS: Duzentos pacientes com neoplasia de próstata localizada submetidos à PRRA por um único cirurgião foram divididos em quatro grupos de acordo com a sequência das cirurgias. Foram avaliados os dados intra-operatórios, como: tempo cirúrgico, perda sanguínea estimada e as margens cirúrgicas. Também durante o pósoperatório foram avaliadas a potência (IIEF) e a continência (ICIQ). RESULTADOS: Os pacientes apresentaram idade média de 60,6 anos (59,72-61,61), volume prostático ao toque retal de 40 gramas e valor do PSA 6,95 ng/ml (5,79-8,10) semelhantes em todos os grupos (p > 0,05). A biópsia prostática pré-operatória mostrou diferença no escore de Gleason e no tamanho da próstata, sendo que o escore 6 foi menos frequente no grupo 4, representado por 23 pacientes (46%) e no grupo 1, com 39 pacientes (78%) (p < 0,01). Já o tamanho prostático avaliado pelo USTR foi de 39,6 gramas (29,75-48,7) no grupo 4 e 30,5 gramas (23,0-38,15) no grupo 2. A curva de aprendizado estabelecida demonstrou uma diminuição no tempo cirúrgico de 157 minutos (145-170) no grupo 1, para 132 minutos (119-140) no grupo 2 (p < 0,01). A perda sanguínea estimada também se reduziu aproximadamente pela metade: de 395 ml (250-500) no grupo 1, para 200 ml (150-250) no grupo 3 (p < 0,01). As margens positivas reduziram de 16% para apenas 8%, mas se mostraram estatisticamente semelhantes (p=0,236). A capacidade de penetração com doze meses praticamente dobrou de 38% (19 pacientes) no grupo 1 para 80% (40 pacientes) no grupo 4 (p=0,003). A continência avaliada com um ano mostrou-se melhor no grupo 4 (98%) quando comparado aos pacientes do grupo 1 (94%) (p=0,001). As complicações foram estatisticamente semelhantes entre os quatro grupos (p = 0,668). A análise da recidiva bioquímica não demonstrou diferença (p > 0,05). CONCLUSÕES: A curva de aprendizado da PRRA é variável de acordo com o parâmetro a ser avaliado, e apesar do equipamento e da tecnologia, à medida que se aumenta a experiência do cirurgião, melhores resultados são obtidos. O tempo de cirurgia e o sangramento estabilizaram-se, respectivamente, após 50 e 100 PRRA. A potência e a continência, por sua vez, estabilizaram-se após 150 PRRA. É importante ressaltar que o controle oncológico necessita de um período de acompanhamento mais longo para ser avaliado / BACKGROUND: Prostate cancer is responsible for 15% of new cases of male cancer and is the fifth leading cause of death. Minimally invasive and mainly, robotic surgery technique became the technique most widely utilized in the United States. Many articles have tried to demonstrate the required learning curve to achieve the plateau. Although, new techniques implementation go through many challenges besides the evaluation of its results, costs also became an issue, which may impact in developing countries health system. OBJECTIVE: We aim to evaluate the learning curve of robot-assisted radical prostatectomy (RARP) for the treatment of prostate cancer, according to continence, potency, surgical time and oncologic control. METHODS: Two hundred patients with localized prostate cancer that underwent RARP by a single surgeon were divided into four groups according to its surgical sequence. Intraoperative data, such as surgical time, estimated blood loss and margins were recorded. Also postoperative functional parameters as continence and potency were gathered using validated questionnaires (ICIQ and IIEF). RESULTS: Patients mean age were 60.6 years (59.72- 61.61), mean prostate volume at digital rectal examination was 40 grams and PSA value 6.95 ng/ml (5.79-8.10) were similar in all groups (p > 0.05). Pre-operative prostate biopsy showed difference in Gleason score and prostate size. Gleason score 6 was less frequent in group 4, 23 patients (46%), than group 1, 39 patients (78%)(p <0.01) and prostate size at TRUS was 39.6 grams (29.75- 48.7) in group 4 and 30.5 grams (23.0- 38.15) in group 2. The established learning curve showed a reduction on surgical time from 157 minutes (145-170) in group 1 to 132 minutes (119-140 min) in group 2 (p < 0.01). The estimated blood loss also decreased almost to half, from 395 ml (250-500) in group 1 to 200 ml (150-250) in group 3 (p < 0.01). Positive margins decreased from 16% to only 8 %, but were statistically similar (p=0.236). Nineteen patients (38%) could have sexual intercourse at an year after the surgery, in the first group but latest, in the fouth group, it doubled to 40 patients (80%) (p=0.003). Also continence improved in group 4(98%) when compared with group 1 (94%) (p=0.001). Complications were similar between groups (p=0.668). Biochemical recurrence also showed no difference (p > 0.05). CONCLUSIONS: Therefore, the learning curve of the RARP is variable according to the evaluated parameter and obviously, despite the equipment and technology, the increase of surgical experience the best the outcome. Surgery time plateau were achieved at 50 RARP, estimated blood loss stabilized after 100 surgeries, sexual function and urinary continence after 150 RARP. Cancer control requires a longer follow-up period for review
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Avaliação histológica da distribuição das fibras nervosas periprostáticas em cadáveres humanos com idade superior a 50 anos / Periprostatic nerves distribution in human cadavers aged above 50 years: histologic evaluation

Rodrigues, Tiago Moura 07 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO - O câncer de próstata é a doença maligna mais diagnosticada no mundo, desconsiderando os tumores de pele. A prostatectomia radical tem sido considerada a opção terapêutica preferida no tratamento do câncer clinicamente localizado. O conhecimento da anatomia neurovascular da próstata é de extrema importância para a obtenção de resultados funcionais satisfatórios sem prejuízo aos fins oncológicos. A maioria dos estudos anatômicos já publicados utilizou próstatas removidas cirurgicamente - espécime de prostatectomia radical. Estudos realizados com próstata de cadáveres são importantes por permitir a ressecção em bloco dos órgãos pélvicos, possibilitando uma melhor avaliação da neuroanatomia periprostática. O objetivo deste estudo é avaliar detalhadamente a distribuição das fibras nervosas periprostáticas em cadáveres humanos. MÉTODOS - Foram obtidos 10 blocos viscerais de cadáveres com idade superior a 50 anos constituídos por bexiga, próstata e fáscias adjacentes, uretra proximal e reto. Após fixação em formalina, o bloco visceral foi fatiado transversalmente em fatias de aproximadamente 5 mm. Cada fatia foi dividida em quatro setores, tendo a uretra como eixo central e encaminhada para inclusão em parafina, secção com micrótomo padrão e confecção das lâminas coradas em HE. A cápsula prostática (CP) foi identificada e demarcada e áreas de avaliação foram definidas conforme distância da CP, designadas como distância D1(até 2,5 mm), D2 (2,5 a 5 mm) e D3(maior de 5 mm). Em cada região da próstata (região apical, região média e região basal) as fibras nervosas foram avaliadas de acordo com a distribuição circunferencial nos segmentos anterior, ântero-laterais direito e esquerdo, póstero-laterais direito e esquerdo e posterior e conforme a distância da CP - distâncias D1, D2 e D3. RESULTADOS - Foram identificados 29.275 fibras nervosas, das quais 3.274 (11,18%) foram detectados na região apical, 11.997 (40,98%) na região média e 14.004 (47,84%) na região basal da próstata. Na região basal, aproximadamente, 46% das fibras nervosas foram identificadas nas faces póstero-laterais, 20% na face posterior da próstata e menos de 9% na face anterior. Houve predomínio numérico de FN nas áreas mais distantes, com 46,62% delas sendo identificadas em D3. Na região média, 45% das fibras nervosas se distribuíram nos segmentos anteriores a ântero-laterais. Cerca de 45% se distribuíram igualmente nas faces póstero-laterais direita e esquerda e apenas 10% na face posterior. Nesta região, observou-se que mais de 60% das FN estavam dispostas nas áreas D1. Na região apical, também se observou predomínio de fibras nervosas nos segmentos que compõem as faces posteriores e póstero-laterais (61%). Aproximadamente, 24% das FN se distribuíram igualmente entre as faces ântero-laterais direita e esquerda e quase 15% estavam distribuídas na face anterior do ápice prostático. Mais da metade delas encontravam-se distribuídas a até 2,5 mm da cápsula prostática. Nos segmentos anteriores e ântero-laterais, o predomínio de FN nas áreas D1 foi mais acentuado do que nos outros segmentos. Na avaliação geral, a quantidade relativa de fibras nervosas identificadas nas áreas D1 variou de maneira inversamente proporcional à quantidade relativa de FN das áreas D3. Nas áreas demarcadas entre 2,5 mm e 5 mm da CP (D2), a quantidade relativa de fibras nervosas se manteve relativamente constante. CONCLUSÕES - No sentido craniocaudal, a quantidade de fibras nervosas diminui progressivamente, a distribuição circunferencial se modifica, com aumento da quantidade relativa de fibras nervosas nas faces anteriores e a distribuição em relação à distância da próstata também se modifica, com aumento da quantidade relativa de fibras nervosas nas áreas mais próximas da próstata. A quantidade relativa de fibras nervosas dispostas a uma distância mínima de 2,5 mm da cápsula prostática se mantém constante / INTRODUCTION - Prostate cancer is the most commonly diagnosed malignancy in the world, excluding skin tumors. The incidence of localized tumor increased substantially after the PSA era. Consequently, the percentage of men treated by radical surgery for clinically localized prostate cancer increased. The exact paths of periprostatic nerves have been under debate over the last decades. In the present study, the topographic distribution of nerves around the prostate and their relative distances from the prostatic capsule were analyzed in male cadaver visceral blocs. METHODS - The pelvic organs from ten fresh male cadavers were removed and serial sectioned en bloc for histological investigation. The prostatic capsule was identified, and distances of 2.5 mm and 5 mm from the prostate were demarked with lines. We quantified the number of nerve fibers present in each subsector of each slide and recorded their position relative to the prostatic capsule. RESULTS - A total of 29,275 nerve fibers were identified, of which 3,274 (11.18%) were detected in the apex, 11,997 (40.98%) in the middle and 14,004 (47.83%) in the basal area of the prostate. The majority of nerves were identified in the posterolateral and posterior surfaces of the prostate. At the apical region, the percentage of nerve fibers identified in the anterior region was higher. The nerves identified at the apex were mainly located up to 2.5 mm from the prostate. This proximity to the prostate was specifically observed in the ântero-lateral and anterior sectors. In the craniocaudal sense, the percentage of nerves identified between 2.5 and 5 mm from the prostatic capsule remained constant. CONCLUSIONS - A significant number of nerve fibers were present in the anterior and ântero-lateral positions, especially at the apex. The anterior nerves were closer to the prostate. This proximity suggests that the anterior nerves may participate in local physiology. It is likely that the safe distance of 2.5 mm from all surfaces of the prostate may be related to cavernous fiber preservation
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Processo de recuperação cirúrgica em pacientes submetidos à prostatectomia radical: estudo longitudinal de variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas / Surgical recovery process in patients submitted to radical prostatectomy: longitudinal study of sociodemographic, clinical and psychological variables

Romanzini, Adilson Edson 20 June 2017 (has links)
O processo de recuperação cirúrgica pode ser precoce, esperado ou prejudicado, conforme estado de saúde do individuo e do próprio ato cirúrgico, que determinam a perspectiva de bem-estar e qualidade de vida, tendo neste período como parâmetro o alcance de condições superiores ou equivalentes as que os pacientes apresentavam no período pré-operatório. O objetivo deste estudo foi caracterizar variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas e identificar os fatores preditivos para o bem-estar e qualidade de vida nos diferentes períodos de observação (0, 30, 90, 180 e 360 dias). Trata-se de um estudo longitudinal, de 120 participantes submetidos à prostatectomia radical, por período de até 12 meses. Foram utilizados questionários para caracterização do participante e para avaliação clínica e os instrumentos: Escala Visual Analógica de Dor, Inventário de Estratégias de Coping, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Escala de Satisfação com o Suporte Social, Escala de Satisfação Conjugal, Escala de Bem-Estar Subjetivo e o Expanded Prostate Cancer Index. Os dados foram descritos por períodos e analisados pelo modelo linear de efeitos mistos. Os principais resultados na descrição dos dados apontaram que as médias dos escores de dor variaram de 0,63 a 2,42. As médias de enfrentamento focado no problema variaram de 1,20 a 1,67, sendo mais evidente em T0, T1, T2 e T3 em relação ao enfrentamento focado na emoção, que teve variação de 1,20 a 1,48. As médias de ansiedade variaram de 4,42 a 6,01 e a depressão de 3,59 a 4,24, sendo as de ansiedade ligeiramente superiores às de depressão na maioria dos períodos, exceto em T4. A satisfação com o suporte social variou com médias de 3,81 a 3,97. A satisfação conjugal variou de 1,73 a 1,99, de modo que, a maioria dos participantes não estava satisfeita com o relacionamento conjugal. Já o bem-estar subjetivo apresentou médias de 2,59 a 2,77, sendo a satisfação com a vida e o afeto positivo os principais domínios. Notou-se que o bem-estar subjetivo se apresentou estável nos períodos quando comparado com T0. Já a qualidade de vida variou com médias de 68,69 a 81,80. No período T0, os participantes apresentaram menores médias quanto à função sexual e incômodo urinário. Entretanto, nos períodos T1, T2, T3 e T4, as menores médias foram em relação à função sexual e incontinência urinária. Quando comparado com T0, a qualidade de vida foi inferior em todos os períodos no pós-operatório. Na análise de métodos mistos, o tempo de cirurgia, enfrentamento focado no problema, ansiedade e satisfação conjugal foram preditores de bem-estar subjetivo, entretanto, as variáveis idade, raça/cor, tempo de anestesia, dor, depressão e satisfação com o suporte social não foram preditoras para o bem-estar subjetivo. Já os preditores de qualidade de vida foram as variáveis dor, depressão, enfrentamento focado na emoção, ansiedade e satisfação conjugal, entretanto, a idade, raça/cor, tempo de anestesia e satisfação com o suporte social não foram preditoras para a qualidade de vida. Os resultados apresentados contribuem para a compreensão do processo de recuperação cirúrgica de participantes submetidos à prostatectomia radical / The surgical recovery process can be early, expected or impaired, according to the individual\"s health condition and the surgery, which determine the perspectives of wellbeing and quality of life. In this period, the achievement of conditions higher or equivalent to what the patients presented in the preoperative period serves as the parameter. The objective in this study was to characterize sociodemographic, clinical and psychological variables and to identify the predictive factors of wellbeing and quality of life in the different observation periods (0, 30, 90, 180 and 360 days). A longitudinal study was undertaken of 120 participants submitted to radical prostatectomy over a 12-month period. Questionnaires were used to characterize and clinically assess the participants, as well as the following instruments: Visual Analogue Pain Scale, Ways of Coping, Hospital Anxiety and Depression Scale, Satisfaction with Social Support Scale, Scale of Marital Satisfaction, Subjective Wellbeing Scale and the Expanded Prostate Cancer Index. The data were described per period and analyzed using the linear mixed effects model. The main results in the description of the data appointed that the mean pain scores ranged between 0.63 and 2.42. The mean problemfocused coping scores varied between 1.20 and 1.67, being clearer in T0, T1, T2 and T3 than emotion-focused coping, which varied between 1.20 and 1.48. The mean anxiety scores ranged between 4.42 and 6.01 and depression between 3.59 and 4.24, the former slightly surpassing the latter in most periods, except in T4. The satisfaction with social support varied with averages between 3.81 and 3.97. Marital satisfaction ranged between 1.73 and 1.99, showing that most participants were not satisfied with the marital relationship. Subjective wellbeing presented mean scores between 2.59 and 2.77, the main domains being satisfaction with life and positive affect. As observed, subjective wellbeing was stable in the periods when compared to T0. Quality of life, then, varied with averages between 68.69 and 81.80. In period T0, the participants presented lower averaged for the sexual function and urinary discomfort. In periods T1, T2, T3 and T4, on the other hand, the lowest averages were related to the sexual function and urinary incontinence. When compared to T0, the quality of life was lower in all postoperative periods. In the mixed methods analysis, the length of surgery, problem-focused coping, anxiety and marital satisfaction were predictors of subjective wellbeing, while age, race/color, length of anesthesia, pain, depression and satisfaction with social support did not serve as predictors of subjective wellbeing. The predictors of quality of life were pain, depression, emotion-focused coping, anxiety and marital situation, while age, race/color, length of anesthesia and satisfaction with social support did not serve as predictors for quality of life. The results presented contribute to understand the surgical recovery process of participants submitted to radical prostatectomy
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Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radical / Prognostic value of urodynamic and pelvic floor strength in post retropubic prostatectomy urinary incontinence

Magnabosco, Wesley Justino [UNESP] 26 February 2016 (has links)
Submitted by WESLEY JUSTINO MAGNABOSCO null (wesley.urologia@hotmail.com) on 2016-04-25T10:30:06Z No. of bitstreams: 1 Doutorado_versao final.pdf: 1346455 bytes, checksum: 378b7c9054c2630188a3afe44b97b7e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-26T13:14:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 magnabosco_wj_dr_bot.pdf: 1346455 bytes, checksum: 378b7c9054c2630188a3afe44b97b7e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-26T13:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 magnabosco_wj_dr_bot.pdf: 1346455 bytes, checksum: 378b7c9054c2630188a3afe44b97b7e6 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de incontinência urinária e padrão urodinâmico de obstrução infra-vesical pré-operatórios, mas não com a perda de urina após a cirurgia. Conclusão: A idade mais avançada e uma menor força de contração do assoalho pélvico foram fatores de risco para a incontinência urinária precoce após a cirurgia. Pacientes incontinentes no pós-operatório tiveram mais sintomas miccionais e uma pior força de contração do assoalho pélvico. / Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surgery. Conclusion: Older age and worse contraction force of the pelvic floor were risk factors for urinary incontinence after the surgery. Incontinent patients in the post operatory period had more mictional symptoms and worse contraction force of the pelvic floor.
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Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radical

Magnabosco, Wesley Justino January 2016 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Resumo: Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surg... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação histológica da distribuição das fibras nervosas periprostáticas em cadáveres humanos com idade superior a 50 anos / Periprostatic nerves distribution in human cadavers aged above 50 years: histologic evaluation

Tiago Moura Rodrigues 07 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO - O câncer de próstata é a doença maligna mais diagnosticada no mundo, desconsiderando os tumores de pele. A prostatectomia radical tem sido considerada a opção terapêutica preferida no tratamento do câncer clinicamente localizado. O conhecimento da anatomia neurovascular da próstata é de extrema importância para a obtenção de resultados funcionais satisfatórios sem prejuízo aos fins oncológicos. A maioria dos estudos anatômicos já publicados utilizou próstatas removidas cirurgicamente - espécime de prostatectomia radical. Estudos realizados com próstata de cadáveres são importantes por permitir a ressecção em bloco dos órgãos pélvicos, possibilitando uma melhor avaliação da neuroanatomia periprostática. O objetivo deste estudo é avaliar detalhadamente a distribuição das fibras nervosas periprostáticas em cadáveres humanos. MÉTODOS - Foram obtidos 10 blocos viscerais de cadáveres com idade superior a 50 anos constituídos por bexiga, próstata e fáscias adjacentes, uretra proximal e reto. Após fixação em formalina, o bloco visceral foi fatiado transversalmente em fatias de aproximadamente 5 mm. Cada fatia foi dividida em quatro setores, tendo a uretra como eixo central e encaminhada para inclusão em parafina, secção com micrótomo padrão e confecção das lâminas coradas em HE. A cápsula prostática (CP) foi identificada e demarcada e áreas de avaliação foram definidas conforme distância da CP, designadas como distância D1(até 2,5 mm), D2 (2,5 a 5 mm) e D3(maior de 5 mm). Em cada região da próstata (região apical, região média e região basal) as fibras nervosas foram avaliadas de acordo com a distribuição circunferencial nos segmentos anterior, ântero-laterais direito e esquerdo, póstero-laterais direito e esquerdo e posterior e conforme a distância da CP - distâncias D1, D2 e D3. RESULTADOS - Foram identificados 29.275 fibras nervosas, das quais 3.274 (11,18%) foram detectados na região apical, 11.997 (40,98%) na região média e 14.004 (47,84%) na região basal da próstata. Na região basal, aproximadamente, 46% das fibras nervosas foram identificadas nas faces póstero-laterais, 20% na face posterior da próstata e menos de 9% na face anterior. Houve predomínio numérico de FN nas áreas mais distantes, com 46,62% delas sendo identificadas em D3. Na região média, 45% das fibras nervosas se distribuíram nos segmentos anteriores a ântero-laterais. Cerca de 45% se distribuíram igualmente nas faces póstero-laterais direita e esquerda e apenas 10% na face posterior. Nesta região, observou-se que mais de 60% das FN estavam dispostas nas áreas D1. Na região apical, também se observou predomínio de fibras nervosas nos segmentos que compõem as faces posteriores e póstero-laterais (61%). Aproximadamente, 24% das FN se distribuíram igualmente entre as faces ântero-laterais direita e esquerda e quase 15% estavam distribuídas na face anterior do ápice prostático. Mais da metade delas encontravam-se distribuídas a até 2,5 mm da cápsula prostática. Nos segmentos anteriores e ântero-laterais, o predomínio de FN nas áreas D1 foi mais acentuado do que nos outros segmentos. Na avaliação geral, a quantidade relativa de fibras nervosas identificadas nas áreas D1 variou de maneira inversamente proporcional à quantidade relativa de FN das áreas D3. Nas áreas demarcadas entre 2,5 mm e 5 mm da CP (D2), a quantidade relativa de fibras nervosas se manteve relativamente constante. CONCLUSÕES - No sentido craniocaudal, a quantidade de fibras nervosas diminui progressivamente, a distribuição circunferencial se modifica, com aumento da quantidade relativa de fibras nervosas nas faces anteriores e a distribuição em relação à distância da próstata também se modifica, com aumento da quantidade relativa de fibras nervosas nas áreas mais próximas da próstata. A quantidade relativa de fibras nervosas dispostas a uma distância mínima de 2,5 mm da cápsula prostática se mantém constante / INTRODUCTION - Prostate cancer is the most commonly diagnosed malignancy in the world, excluding skin tumors. The incidence of localized tumor increased substantially after the PSA era. Consequently, the percentage of men treated by radical surgery for clinically localized prostate cancer increased. The exact paths of periprostatic nerves have been under debate over the last decades. In the present study, the topographic distribution of nerves around the prostate and their relative distances from the prostatic capsule were analyzed in male cadaver visceral blocs. METHODS - The pelvic organs from ten fresh male cadavers were removed and serial sectioned en bloc for histological investigation. The prostatic capsule was identified, and distances of 2.5 mm and 5 mm from the prostate were demarked with lines. We quantified the number of nerve fibers present in each subsector of each slide and recorded their position relative to the prostatic capsule. RESULTS - A total of 29,275 nerve fibers were identified, of which 3,274 (11.18%) were detected in the apex, 11,997 (40.98%) in the middle and 14,004 (47.83%) in the basal area of the prostate. The majority of nerves were identified in the posterolateral and posterior surfaces of the prostate. At the apical region, the percentage of nerve fibers identified in the anterior region was higher. The nerves identified at the apex were mainly located up to 2.5 mm from the prostate. This proximity to the prostate was specifically observed in the ântero-lateral and anterior sectors. In the craniocaudal sense, the percentage of nerves identified between 2.5 and 5 mm from the prostatic capsule remained constant. CONCLUSIONS - A significant number of nerve fibers were present in the anterior and ântero-lateral positions, especially at the apex. The anterior nerves were closer to the prostate. This proximity suggests that the anterior nerves may participate in local physiology. It is likely that the safe distance of 2.5 mm from all surfaces of the prostate may be related to cavernous fiber preservation

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