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Os entre em as margens e os cimos: estudos do espaço em João Guimarães Rosa / The "between" in the borders and pinnacle: studies of space in João Guimarães RosaDanese, Viviane Michelline Veloso 11 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-11 / The present work consists in a research that turns around the meanings that the fictional space assumes in the Brazilian literature since its first manifestations and during colonial periods, until the third modernism's stage that corresponds to the generation of 45 that is inserted in the work of João Guimarães Rosa. In this sense, it is exposed a panoramic view of regionalism at Brazilian literature from the theoretical route presented by Antonio Candido that approaches the way how the fictional texts assume the space in its literal or symbolic dimension. In this last meaning, the range of the spatial focus incorporates proper elements from modernity as: the narrator, language and reader space. These elements are discussed in perspective of Rosa's work in a general way and more specifically in the short stories As margens da alegria e Os cimos, the first and last respectively from the book Primeiras estórias (1962). In the case of short stories, it is done a comparative analysis highlighting common aspects, notable in the structural composition; and differences evoked by the perception of childish character regarding space. The space is characterized as element that allows to conceive the immersion of the childish character as perceptive subject in a world socially shared. The character's displacement, as physical as internal, evokes the imagination and gives a sign to an existential learning. On the other hand, in the case of short story as genre, the narrative assumes an ambiguity associating fictional poetic and reality. Thus, it is also discussed aspects related to the production context of Guimarães Rosa's work, spatially linked to a more urban perspective, from a Brazil that had a strangeness of the modernization. The perception of the environment by the childish character emphasizes the study of fictional space in the short stories of Joao Guimarães Rosa. / O presente trabalho consiste numa pesquisa que gira em torno das acepções que o espaço ficcional assume na literatura brasileira desde suas primeiras manifestações ainda em períodos coloniais, até a terceira fase do modernismo, que corresponde à geração de 45, na qual está inserida a obra de João Guimarães Rosa. Nesse sentido, é explanado um panorama do regionalismo na literatura brasileira a partir do percurso teórico apresentado por Antonio Candido que aborda a forma como os textos ficcionais pressupõem o espaço seja em sua dimensão literal ou simbólica. Nessa última acepção, o leque do enfoque espacial abarca elementos próprios da modernidade, a saber: o espaço do narrador, o da linguagem e o do leitor. Esses elementos são debatidos na perspectiva da obra rosiana de uma forma geral e mais especificamente nos contos As margens da alegria e Os cimos, primeiro e último, respectivamente, do livro Primeiras estórias (1962). Em se tratando dos contos, é feita uma análise comparativa evidenciando aspectos em comum, notáveis na composição estrutural; e diferenças evocadas pela percepção da personagem infantil no que tange ao espaço. O espaço caracteriza-se como elemento que possibilita conceber a imersão da personagem infantil, enquanto sujeito perceptivo, em um mundo socialmente partilhado. O deslocamento da personagem, tanto físico quanto interno, evoca a imaginação e acena para um aprendizado existencial. Por outro lado, em se tratando de conto enquanto gênero, a narrativa assume uma dubiedade associando ficção poética e realidade. Assim sendo, também são discutidos aspectos relacionados ao contexto de produção da obra de Guimarães Rosa, vinculados espacialmente a uma perspectiva mais urbana, própria de um Brasil que passava por um surto de modernização. A percepção do entorno pela personagem infantil referencia o estudo do espaço ficcional nos contos de João Guimarães Rosa.
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