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Migração inter-regional no Brasil : determinantes e perfil do migrante brasileiro no perído 1980-2000Ribeiro Justo, Wellington January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A partir dos microdados dos Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000, o trabalho descreve os
padrões de migração em várias dimensões: inter-regional, interestadual, rural-urbano e urbanourbano.
Em termos da migração interestadual, Minas Gerais é o estado com maior participação
relativa na emissão de migrantes, embora, a participação diminua ao longo do período analisado.
Em uma outra dimensão da migração a migração inter-regional, os resultados apontam para um
aumento no estoque líquido negativo de migrantes do Nordeste para as demais regiões brasileiras,
passando de pouco mais de 4 milhões em 1980 para mais de 8 milhões em 2000. Neste mesmo
período, a região Sul passa de um saldo líquido positivo de mais de 200 mil migrantes para um
saldo líquido negativo de mais de hum milhão e duzentos mil migrantes. No que se refere à
migração rural-urbana, destaca-se o Nordeste, como fonte emissora principal deste tipo de
migração, embora haja uma tendência de diminuição deste fluxo ao longo do tempo, não somente
oriundo do Nordeste, mas de todas as regiões brasileiras. Buscou-se, também, fornecer evidências
a respeito dos determinantes dos fluxos migratórios procurando explorar duas dimensões pouco
enfatizadas por estudos sobre fluxos migratórios no Brasil: a importância da incerteza quanto à
renda na decisão de migrar e a importância de características do mercado de trabalho. Nesse
sentido, buscou-se, sempre com base nos microdados dos Censos, ressaltar a importância da
variável renda esperada (renda ponderada pela possibilidade de conseguir emprego), o efeito da
distância e população (através da matriz de transformação espacial). Os resultados obtidos a
partir de dados em painel e de uma transformação espacial das variáveis indicam que o controle
espacial é fundamental para apreender o efeito das variáveis sobre o fluxo migratório. Ainda
tendo como base os microdados censitários, o trabalho fornece evidências a respeito do perfil do
migrante interno brasileiro de acordo com a região de destino. Através da estimação de um
modelo logit multinomial para a decisão de migração e de escolha do destino, os resultados
permitiram apontar as diferenças entre migrantes e não-migrantes e entre os próprios migrantes
de acordo com a região de destino para todos os anos censitários. Entre as evidências obtidas
mostra-se que qualquer que seja a região de destino e o período de migração entre 1980 e 2000,
o migrante brasileiro apresenta perfil distinto daquele do não-migrante: é mais escolarizado, mais
jovem sobretudo do sexo masculino e provém com maior probabilidade de UF em condição
social relativamente precária. Enquanto no período 1980 -1991, há elevação das diferenças entre
migrantes de acordo com a região de destino, entre 1991 e 2000, os migrantes tornam-se
regionalmente mais semelhantes. Por fim, novamente utilizando-se os microdados censitários, o
trabalho procurou testar se os migrantes brasileiros formam um grupo positivamente selecionado
(ou seja, em média mais apto, empreendedor, motivado e ambicioso que o grupo dos nãomigrantes).
Os resultados permitem apontar que há, em média, uma diferença de renda favorável
aos migrantes em relação aos não-migrantes que moram nos estados que os recebem, assim como
em relação aos não-migrantes dos seus estados de origem, mesmo quando controlados por uma
série de variáveis importantes na determinação da renda. Desta forma, os resultados sugerem que
os migrantes brasileiros constituem um grupo positivamente selecionado
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Uma análise do fluxo migratório brasileiro : migração para regiões pobres e migração de retornoSIQUEIRA, Liedje Bettizaide Oliveira de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O objetivo deste trabalho é analisar, para o caso brasileiro, a migração para as diferentes regiões econômicas do país e, em particular, o fluxo migratório de retorno. Regiões tradicionalmente fornecedoras de mão-de-obra, como Minas Gerais e o Nordeste, apresentam uma tendência de trazerem de volta sua população de emigrantes. O trabalho fez uso de um modelo microeconômico baseado em escolhas para identificar o indivíduo com maior propensão de migrar para determinadas regiões do país ou de se tornar um migrante retornado. Os resultados indicam que, independente da região de destino, o migrante tende a ser uma pessoa jovem ou adulta, com nível superior, solteira e não-aposentada. Foram encontradas evidências, ainda, que o fluxo de migração de retorno é composto por pessoas consideradas jovens ou adultas, escolarizadas e com maiores chances de, em seu período pós-retorno, se encontrarem desempregadas ou em trabalhos sem carteira assinada
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