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A agressividade na psicanálise winnicottiana

Garcia, Roseana Moraes 14 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roseana Moraes Garcia.pdf: 1148032 bytes, checksum: f9941fb89aa326a1560f66326841a909 (MD5) Previous issue date: 2009-10-14 / It is the purpose of this work to present in an ordered way, the human nature aggression and destructiveness from the winnicottian psychoanalytic perspective. Starting from very clear Winnicott criticism on the theme as it was treated by Freud and Klein, a counterpoint to both authors is introduced to express the difference between traditional and winnicottian psychoanalytic propositions, which, in accordance to Khun model, establishes a paradigmatic change. Taking Winnicott personal maturation theory as a reference, the maturation of aggression is studied from its very start point where it is nothing but motility and spontaneity, until it is completely integrated into the individual whole, stressing that, for Winnicott, aggression is always linked to its roots from the separation moment of the me/not-me and that it is valuable, whenever integrated, either for individual psych health and for social psych health. The paper goes on to describe how the pathologies related to aggression are generated longwise maturation as well as the importance of this awareness for psychoanalytic clinical purposes. At last, it is shown how Winnicott used his agression theory to study non-clinic phenomena, enlarging it to social ones like democracy, dictatorship and wars / O objetivo deste trabalho é apresentar de maneira organizada o conceito de agressividade e de destrutividade na natureza humana, da perspectiva da psicanálise winnicottiana. Inicialmente, partindo-se de críticas explícitas relativas ao tema, feitas por Winnicott tanto à psicanálise freudiana quanto à kleiniana, é apresentado um contraponto com esses dois autores expondo-se as diferenças entre a psicanálise tradicional e a psicanálise winnicottiana, o que caracteriza uma mudança paradigmática na psicanálise, segundo os moldes kuhnianos. Tomando-se como referencial a teoria do amadurecimento pessoal elaborada por Winnicott estuda-se o amadurecimento da agressividade desde as suas raízes, nas quais ela nada mais é do que motilidade e espontaneidade até a sua integração na personalidade total do indivíduo, ressaltando que a agressividade está sempre ligada, desde as suas raízes à separação do eu não-eu e que tem valor, quando integrada, tanto para a saúde psíquica individual quanto para a saúde psíquica social. Em seguida, descrevem-se como as diversas patologias relativas à agressividade são geradas ao longo do amadurecimento e a importância desse conhecimento para a clínica psicanalítica. Finalmente, mostra-se como Winnicott usou a sua teoria da agressividade para estudar fenômenos não clínicos, expandindo-a para fenômenos sociais, como a democracia, as ditaduras e as guerras

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