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As pr?ticas corporais no cotidiano das pessoas vivendo com HIV e AIDS: revelando, desconstruindo e construindo hist?rias

Souza, Hunaway Albuquerque Galv?o De 26 February 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-24T17:43:46Z No. of bitstreams: 1 HunawayAlbuquerqueGalvaoDeSouza_TESE.pdf: 5717613 bytes, checksum: 315641a7784b1c97e84c826af35aa9d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Monica Paiva (monicalpaiva@hotmail.com) on 2017-04-24T17:50:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 HunawayAlbuquerqueGalvaoDeSouza_TESE.pdf: 5717613 bytes, checksum: 315641a7784b1c97e84c826af35aa9d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-24T17:50:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HunawayAlbuquerqueGalvaoDeSouza_TESE.pdf: 5717613 bytes, checksum: 315641a7784b1c97e84c826af35aa9d1 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / O presente estudo tem como tem?tica principal as reflex?es em torno dos impactos causados pelas marcas corporais deixadas nos corpos das mulheres vivendo com a S?ndrome da Imunodefici?ncia Humana (AIDS), pois a complexidade e a multidimensionalidade dos fatores envolvidos trazem implica??es diretas no mundo-vida dessas pessoas, principalmente no que se refere ? desestrutura??o da sua imagem corporal. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo principal analisar e descrever o papel das pr?ticas corporais como elemento impulsionador da reestrutura??o da imagem corporal das mulheres vivendo com AIDS, as quais t?m o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesmas. Para delimitar o campo de investiga??o, elaboramos as seguintes quest?es de estudo: Podem as pr?ticas corporais desenvolvidas nesse estudo, serem configuradas como processo autoformativo e de autocuidado? Como a experiencialidade das pr?ticas corporais favoreceu ao processo de reestrutura??o da imagem corporal dessas mulheres? Podemos considerar as pr?ticas corporais desenvolvidas no estudo como um espa?o privilegiado de desenvolvimento interpessoal e intrapessoal para as protagonistas do estudo? No tocante aos aspectos metodol?gicos a pesquisa caracterizou-se como uma proposta metodol?gica do tipo qualitativa descritiva com abordagem das Hist?rias de Vida, tendo como suporte para a leitura dos achados a an?lise hermen?utica transversal. A interven??o com pr?ticas corporais foi realizada com 05(cinco) mulheres vivendo com AIDS, na faixa et?ria entre 30 e 60 anos, que fazem parte do Projeto de Extens?o Pr?-sa?de e Atividade F?sica, atualmente intitulado VIVER+, do Departamento de Educa??o F?sica (DEF) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho de campo teve uma dura??o investigativa de 02(dois) anos e os encontros no Laborat?rio Vivencial, como denominamos cada momento da interven??o, foram distribu?dos em quatro dias semanais, sendo dois dias destinados ? muscula??o e os outros dois dias divididos nas pr?ticas de consci?ncia corporal e atividades aqu?ticas e/ou em contato com a natureza. Abria-se assim, um espa?o para efetiva??o de suas presen?as no mundo enquanto corpo, para paulatinamente, favorecer a reestrutura??o da imagem perdida e distorcida que traziam de si. Essa reestrutura??o, que se deu no encontro do corpo-sujeito que emergiu do trabalho corporal como arte e n?o como processo terap?utico, pois buscamos ir al?m de gestos padronizados, contrapondo-nos ? racionaliza??o das interven??es que envolvem o se-movimentar humano. As constata??es que emergiram do estudo, permitem-nos confirmar a tese nele defendida que a experiencialidade das pr?ticas corporais, entendidas como um processo autoformativo e forma permanente de autocuidado favorecem a reestrutura??o da imagem corporal de mulheres vivendo com AIDS, que tem o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesma, levando-as a um n?vel de consci?ncia de si como presen?a no mundo, e pressup?e, ainda, uma a??o transformadora no modo como a Educa??o F?sica desenvolve os seus saberes/fazeres na educa??o e na sa?de e, nesse caso, n?o podemos prescindir de um pensar cr?tico construtivo sobre a sua fun??o s?cioeducativa na constru??o da subjetividade e dos valores humanos. / O presente estudo tem como tem?tica principal as reflex?es em torno dos impactos causados pelas marcas corporais deixadas nos corpos das mulheres vivendo com a S?ndrome da Imunodefici?ncia Humana (AIDS), pois a complexidade e a multidimensionalidade dos fatores envolvidos trazem implica??es diretas no mundo-vida dessas pessoas, principalmente no que se refere ? desestrutura??o da sua imagem corporal. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo principal analisar e descrever o papel das pr?ticas corporais como elemento impulsionador da reestrutura??o da imagem corporal das mulheres vivendo com AIDS, as quais t?m o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesmas. Para delimitar o campo de investiga??o, elaboramos as seguintes quest?es de estudo: Podem as pr?ticas corporais desenvolvidas nesse estudo, serem configuradas como processo autoformativo e de autocuidado? Como a experiencialidade das pr?ticas corporais favoreceu ao processo de reestrutura??o da imagem corporal dessas mulheres? Podemos considerar as pr?ticas corporais desenvolvidas no estudo como um espa?o privilegiado de desenvolvimento interpessoal e intrapessoal para as protagonistas do estudo? No tocante aos aspectos metodol?gicos a pesquisa caracterizou-se como uma proposta metodol?gica do tipo qualitativa descritiva com abordagem das Hist?rias de Vida, tendo como suporte para a leitura dos achados a an?lise hermen?utica transversal. A interven??o com pr?ticas corporais foi realizada com 05(cinco) mulheres vivendo com AIDS, na faixa et?ria entre 30 e 60 anos, que fazem parte do Projeto de Extens?o Pr?-sa?de e Atividade F?sica, atualmente intitulado VIVER+, do Departamento de Educa??o F?sica (DEF) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho de campo teve uma dura??o investigativa de 02(dois) anos e os encontros no Laborat?rio Vivencial, como denominamos cada momento da interven??o, foram distribu?dos em quatro dias semanais, sendo dois dias destinados ? muscula??o e os outros dois dias divididos nas pr?ticas de consci?ncia corporal e atividades aqu?ticas e/ou em contato com a natureza. Abria-se assim, um espa?o para efetiva??o de suas presen?as no mundo enquanto corpo, para paulatinamente, favorecer a reestrutura??o da imagem perdida e distorcida que traziam de si. Essa reestrutura??o, que se deu no encontro do corpo-sujeito que emergiu do trabalho corporal como arte e n?o como processo terap?utico, pois buscamos ir al?m de gestos padronizados, contrapondo-nos ? racionaliza??o das interven??es que envolvem o se-movimentar humano. As constata??es que emergiram do estudo, permitem-nos confirmar a tese nele defendida que a experiencialidade das pr?ticas corporais, entendidas como um processo autoformativo e forma permanente de autocuidado favorecem a reestrutura??o da imagem corporal de mulheres vivendo com AIDS, que tem o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesma, levando-as a um n?vel de consci?ncia de si como presen?a no mundo, e pressup?e, ainda, uma a??o transformadora no modo como a Educa??o F?sica desenvolve os seus saberes/fazeres na educa??o e na sa?de e, nesse caso, n?o podemos prescindir de um pensar cr?tico construtivo sobre a sua fun??o s?cioeducativa na constru??o da subjetividade e dos valores humanos.

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