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Extratos vegetais no controle de podridão parda (Monilinia fructicola) em pêssegoFlores, Mariana Faber 21 February 2013 (has links)
A podridão parda [Monilinia fructicola (Winter) Honey] é a doença mais importante na
cultura do pessegueiro, causando danos em flores e frutos em pré e em póscolheita.
O uso de agroquímicos na agricultura tem causado riscos à saúde humana
e ao meio ambiente. Na busca de métodos alternativos para o controle da podridão
parda em pós-colheita foram realizados experimentos com o objetivo de avaliar a
eficiência de diferentes extratos vegetais no controle de M. Fructicola. Foram
realizados dois experimentos in vitro e quatro experimentos in vivo. No experimento
1, in vitro, foi avaliado a porcentagem de germinação de conídios em placa de Elisa,
contendo cinco tratamentos, sendo eles, extrato aquoso de canola, alcoólico,
maceração, infusão e testemunha com cinco repetições. Para o crescimento micelial
foram avaliadas diferentes concentrações (0, 2,5, 5,0, 7,5 e 10%) do extrato aquoso
de canola com sete repetições. Os quatro experimentos in vivo foram realizados em
delineamento inteiramente casualizado, constituído por quatro repetições,
representadas por bandejas de plástico contendo cinco frutos. Foram efetuados
danos mecânicos na porção equatorial de cada fruto e, em seguida, aplicados os
tratamentos (extratos) por meio de imersão. Depois disso, os frutos foram inoculados
com uma suspensão de 105 esporos mL-1 de M. fructicola e, após quatro dias,
avaliou-se à área lesionada (cm2) e o número de esporos. No experimento 2 e 3, in
vivo, foram avaliados os extratos vegetais de canola (Brassica napus), guaçatonga
(Casearia sylvestris), eucalipto (Eucalyptus citriodora) e babosa (Aloe vera) em
comparação ao controle químico e a testemunha. O experimento 4 constituiu-se em
esquema fatorial 3x3 + 1 testemunha, sendo o fator A constituído pelas espécies de
brassicas (canola, repolho e nabiça) e o fator B pelas formas de extração (alcoólica,
infusão e maceração). O experimento 5 constituiu-se em um esquema fatorial 3x2,
sendo o fator A constituído pelos tipos de injúrias (furo, raspagem e sem injúrias) e o
fator B uso do extrato (com e sem extrato de canola). Os extratos de canola aquoso,
maceração e infusão inibiram a germinação de conídios do patógeno e no crescimento micelial o extrato de canola na concentração 10% apresentou o melhor resultado, tanto na primeira avaliação, quanto na segunda, com 78 e 69% de controle, respectivamente. Nos experimentos in vivo, todos os tratamentos que foram submetidos ao controle com extrato de canola apresentaram lesões significativamente menores quando comparados com suas respectivas testemunhas. As diferentes formas de extração testadas foram eficientes no controle do patógeno, sendo que para cada espécie houve uma forma de extração que mais se destacou, sendo que para a canola a melhor forma de extração foi por infusão, para a nabiça foi por maceração e para o repolho foi por extração alcoólica. As espécies de brassicas reduziram a produção e a germinação de esporos de M. Fructicola em pós-colheita de pêssegos. Os tratamentos submetidos a perfuração (furo)
apresentaram-se como uma metodologia eficiente para avaliar a eficiência do extrato de canola. / The brown rot [Monilinia fructicola (Winter) Honey] is the most important disease in
peach, causing damage to flowers and fruits in pre and post-harvest. The use of
pesticides in agriculture has caused risks to human health and the environment. In
the search for alternative methods for control brown rot in postharvest, experiments
were performed in order to evaluate the efficiency of different plant extracts to control
M. fructicola. Two experiments were conducted in vitro and four experiments in vivo.
In the experiment 1, in vitro, was assessed the germination of conidia in Elisa plate
containing five treatments: aqueous extract of canola, alcoholic, maceration, infusion
and control with five repetitions. For mycelial growth were evaluated different
concentrations (0, 2.5, 5.0, 7.5 and 10%) of the aqueous extract of canola with seven
repetitions. The four in vivo experiments were performed in a completely randomized
design consisting of four replications, represented by plastic trays containing five
fruits each. Mechanical damage were made in equatorial portion of each fruit and
then applied treatments (extracts) by dipping. Thereafter, the fruits were inoculated
with a spore suspension of 105 mL-1 of M. fructicola, and after four days, was
evaluated the lesion area (cm2) and the number of spores. In experiments 2 and 3, in
vivo, we assessed the plant extracts of canola (Brassica napus), guaçatonga
(Casearia sylvestris), eucalyptus (Eucalyptus citriodora) and babosa (Aloe vera)
compared to the chemical treatment and the control. The experiment 4 consisted in
factorial 3x3 + 1 control, and the factor A consists by the species of brassicas
(canola, cabbage and turnip) and factor B the forms of extraction (alcoholic infusion
and maceration). The experiment 5 consisted in a 3x2 factorial design, with the factor
A consisting of the types of injuries (hole, scraping and without injuries) and factor B
using the extract (with and without extract canola). The aqueous extracts of canola,
maceration and infusion inhibited conidial germination and mycelial growth. The
extract of canola in concentration of 10% showed the best results, both, in the first
assessment, as in the second, with 78 and 69% of control, respectively. In the in vivo
experiments, all treatments were subjected to the control of canola extract showed
significantly less damage when compared to their respective controls. The different
forms of extraction tested were effective in controlling the pathogen, and for each
species there was a way to extract that stood out, and canola for the best extraction
was by infusion, for the turnip was maceration and the cabbage was by alcohol
extraction. The species of brassicas reduced production and spore germination of M.
Fructicola in post-harvest peaches. The treatments undergone perforation (hole)
presented itself as an effective methodology to evaluate the efficiency of the extract
of canola.
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Aspectos biológicos de Microcharops anticarsiae (Hymenoptera:Ichneumonidae) parasitando Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Erebidae) /Aguirre-Gil, Oniel Jeremías. January 2016 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Busoli / Banca: Marcos Doniseti Michelotto / Banca: Julio César Guerreiro / Banca: Odair Aparecido Fernandes / Banca: Raphael de Campos Castilho / Resumo: Microcharops anticarsiae é um eficiente parasitoide da lagarta-dasojaAnticarsia gemmatalis que, também, parasita lagartas de outras espécies comoChrysodeixis includens e Spodoptera eridania. O objetivo do trabalho foi (1)determinar o ínstar larval de A. gemmatalis preferencialmente parasitado por M.anticarsiae a partir de lagartas coletadas em campo, (2) determinar o efeito decriações sucessivas de M. anticarsiae nos parâmetros biológicos do parasitoide e (3)determinar o efeito da soja transgênica sobre a longevidade de adultos do parasitoide.Os experimentos foram conduzidos nos anos agrícolas de 2014/15 e 2015/16 naFCAV/UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil. Para a coleta das lagartas em campo, foramsemeadas duas áreas de soja transgênica, uma tolerante ao herbicida glifosato e aoutra resistente a insetos. Os resultados indicam que (1) M. anticarsiae preferiuparasitar lagartas de A. gemmatalis de primeiro e segundo ínstar em soja tolerante aoglifosato em campo, (2) não houve diferenças nos parâmetros biológicos de M.anticarsiae criado durante três gerações sucessivas em laboratório e (3) a longevidadetotal de M. anticarsiae e a longevidade de fêmeas foi mais longa em soja tolerante aoglifosato e a longevidade dos machos foi mais curta em ambas as sojas, tolerante aoglifosato e resistente a insetos. Finalmente, conclui-se que M. anticarsiae parasitalagartas de A. gemmatalis de primeiro e segundo ínstar em campo, que os parâmetrosbiológicos de M. a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Microcharops anticarsiae is an efficient parasitoid of Anticarsiagemmatalis and also parasitizes larvae of other species such as Chrysodeixis includens and Spodoptera eridania. This work aimed to (1) determine the larval ínstar of A. gemmatalis preferentially parasitized by M. anticarsiae from larvae collected in the field, (2) determine the effect of successive laboratory rearings of M. anticarsiae in the biological parameters of the parasitoid, and (3) determine the effect of transgenic soybean in the longevity of adults of the parasitoid. the experiments were carried out in the seasons 2014/2015 and 2015/2016 in the FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil. Two areas were sown with transgenic soybean, the first one tolerant to glyphosate and the second one resistant to insects. The results indicate that (1) M. anticarsiae preferred to parasitize A. gemmatalis larvae on the first and second larval ínstar in soybean tolerant to glyphosate in the field, (2) there were not differences in the biological parameters of M. anticarsiae reared during three successive laboratory rearings, and (3) the longevity total of M. anticarsiae and longevity of females was longer in soybean tolerant to glyphosate and the longevity of males was shorter in soybean tolerant to glyphosate and resistant to insects. Finally, we conclude that M. anticarsiae parasitize first and second ínstar larvae of A. gemmatalis in the field, the biological parameters of M. anticarsiae are not affected when reared during three generations in the laboratory, and the soybean resistant to insects affects negatively the longevity of males M. anticarsiae / Doutor
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Seleção e caracterização de isolados de Bacillus thuringiensis para o controle de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepdoptera: Geometridae) /Horta, André Ballerini. January 2012 (has links)
Orientador: Manoel Victor Franco Lemos / Coorientador: Arlindo Leal Boiça Junior / Banca: Lúcia Maria Carareto Alves / Banca: Fernando Hercos Valicente / Resumo: Bioinseticidas a base de Bacillus thuringiensis são utilizados há décadas no controle de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) em plantios de eucalipto no Brasil. No entanto, não há relatos de quais genes cry são eficientes para o controle desta praga. Neste sentido, 74 isolados de B. thuringiensis foram caracterizados por PCR para a detecção dos genes cry1, cry1Ab e cry1Ac e sua eficiência no controle de T. arnobia verificada por bioensaios. Os isolados Br9, Br69 Br74, Br81 e R26 apresentaram elevada mortalidade e sua CL50 foi determinada. Os genes cry1Ab e cry1Ac ocorreram isoladamente em 16% e 45% dos isolados, respectivamente, quando presentes em conjunto o controle das lagartas foi superior a 50%, e os valores de CL50 foram os mais elevados. Ambos os genes ocorreram em 11% dos isolados, os níveis de controle foram superiores a 80% e a CL50 era mais baixa, o que sugere que sua presença em conjunto confere maior toxicidade. É evidente que mais estudos em relação à detecção dos genes presentes em isolados de B. thuringiensis e sua contribuição no controle para T. arnobia são fundamentais para esclarecer quais genes conferem maior toxicidade e como eles atuam isoladamente ou em conjunto no controle dessas lagartas, visando a construção de plantas geneticamente modificadas, formulação de bioinseticidas ou desenvolvimento de programas de manejo de resistência destes insetos para a cultura do eucalipto no Brasil / Abstract: Biopesticides based on Bacillus thuringiensis have been used for decades to control Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) in eucalyptus plantations in Brazil. However, there are no reports of which cry genes are efficient to control this insect pest. In this study, 74 strains of B. thuringiensis were characterized by PCR for detection of cry1, cry1Ab and cry1Ac genes and its efficiency in controlling T. arnobia was verified by bioassays. The strains Br9, Br69, Br74, Br81 and R26 showed the highest mortality rates and their LC50 was determined. The cry1Ab and cry1Ac genes occurred separately in 16% and 45% of the isolates, respectively, and when present together the larvae control was above 50%, and the LC50 values were the highest. Both genes occured in 11% of the isolates, the control levels exceeded 80% and the LC50 was lower, suggesting that their presence together confers higher toxicity. It became evident that further studies regarding the detection of the genes present in isolates of B. thuringiensis, and its contribution to control T. arnobia are essential to clarify which genes confer higher toxicity and how they act individually or together to control these caterpillars, aiming the construction of genetically modified plants, biopesticides formulation or development of more effective resistance management programs for these insects for the cultivation of eucalyptus in Brazil / Mestre
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Alternância de hospedeiros de criação e efeito de bioinseticidas no parasitismo de Trichogramma pretiosum em ovos de Plutella xylostella /Figueroa, Claudio Antonio Salas. January 2015 (has links)
Orientador: Sergio Antonio De Bortoli / Coorientador: Nelson Wanderley Perioto / Banca: Odair Aparecido Fernándes / Banca: Guilherme Duarte Rossi / Banca: Rogéria Inês Rosa Lara / Banca: Carlos Ladislao Quiroz Escobar / Resumo: Espécies de Trichogramma Westwood (Hymenoptera: Trichogrammatidae) são utilizadas para o controle de lepidópteros-praga em várias culturas de importância econômica. Contudo, pouco se conhece sobre seus hospedeiros preferenciais, o que pode ser fator limitante para a busca e localização da praga-alvo em condições de campo. Este estudo teve por objetivos a criação de Trichogramma pretiosum Riley linhagem TP8 no hospedeiro alternativoCorcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae) e no hospedeiro alvoPlutella xylostella Linnaeus (Lepidoptera: Plutellidae),para avaliar a influência da alternância de hospedeiros na aceitação e preferência pelo parasitoide. T. pretiosumlinhagem Tp8 foi criado em C. cephalonica por gerações sucessivas e, posteriormente emP. xylostella. Em cada geração foi avaliado o número de ovos parasitados e a porcentagem de emergência em cada hospedeiro; a preferência para ambos os hospedeiros, utilizando-se arenas experimentais com e sem chance de escolha e, o número de gerações necessárias para o parasitoide aumentar sua aceitação pelo hospedeiro natural P. xylostella. Também foi objetivo estabelecer bases para a melhoria dos sistemas de criação massal de T. pretiosum e avaliar o efeito de produtos formulados com Bacillus thuringiensis Berliner no desempenho do parasitismo de T. pretiosum em ovos de P. xylostella. Verificou-se que a linhagem Tp8 de T. pretiosum, tanto nos testes de preferência com alternância de hospedeiros quanto nos de livre escolha, tevepreferência por C. cephalonica. Quando foram oferecidos ovos deP. xylostella sem chance de escolha, os níveis de parasitismo e emergência obtidos foram de 66% e 64%, respectivamente, demostrando que o condicionamento sobre o hospedeiro parental pode ser alterado em favor da aceitação e parasitismo da espécie-alvo a controlar. Fêmeas de T. pretiosum criadas por uma geração sobre P. xylostella aumentaram sua afinidade por... / Abstract: Species of the Trichogramma Westwood (Hymenoptera: Trichogrammatidae) genus are used to control Lepidoptera pests in many crops of economic importance, however, little is known about their parental or breeding hosts; this may be a limiting factor in the search and localization of the target pest in field conditions. In this perspective, the purpose of the present study was to breed the parasitoid Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) alternating the breeding hosts Corcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae) and target, Plutella xylostella Linnaeus (Lepidoptera: Plutellidae), so as to assess the influence of hosts alternation in the acceptance and preference. To this end T. pretiosum was bred for successive generations in the alternate host C. cephalonica and later on in the natural host, P. xylostella. The number of parasited eggs and the emergence percentage per host was assessed in each generation. The preference towards both hosts was also determined in each generation, using experimental sands, with and without choice possibilities. In this way it was possible to determine the number of generations required for the parasitoid to increase its acceptance of the natural host P. xylostella, an unpredictable factor for the success of biological control of this important pest; thus setting the basis to carry out improvements in the mass breeding systems of these parasitoids. The effect of products based on Bacillus thuringiensis Berliner on the parasitic performance of T. pretiosum upon P. xylostella eggs was also studied. The evaluated T. pretiosum Tp8 strain was recorded in the preference tests with host's alternation and in the free choice tests, showing a preference towards the C. cephalonica host. However, when P. xylostella was offered singly with no choice possibilities, the parasitism and emergence levels obtained were,66% and 64% respectively, thus showing that the conditioning towards ... / Doutor
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Efeito de fungos entomopatogênicos e produtos naturais sobre Thaumastocoris peregrinus Carpinteiro & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridade) e na indução de resistência em plantasLorencetti, Grasielle Adriane Toscan 06 March 2013 (has links)
O percevejo bronzeado, Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), é um inseto-praga de origem australiana, que ataca espécies do gênero Eucalyptus em vários países. No Brasil, sua ocorrência foi relatada em 2008 do Rio Grande do Sul e em junho de 2012 foi registrada ocorrência na região sudoeste do Paraná. Também foram encontrados insetos possivelmente sendo atacados pelo fungo entomopatogênico Beauveria bassiana em campo. Após procedimentos de isolamento e identificação, o fungo foi armazenado e denominado UTFPR 01. Com a verificação do potencial de controle de B. bassiana sobre T. peregrinus , realizou-se estudo sobre a patogenicidade de isolados não comerciais, oriundos do Instituto Biológico de Campinas (IBCB 75, IBCB 210, IBCB 254) e a possibilidade de uso do fungo Isaria sp. (IBCB 367), comparando-os com o UTFPR 01. Soluções com 1,0 x 108 conídios.mL-1 foram aplicada sobre folhas de Eucalyptus camaldulensis e mantidas em frascos de vidro vedados com filme plástico recebendo 13 insetos adultos. As avaliações ocorreram até o quinto dia retirando os insetos mortos que foram colocados em câmara úmida para extrusão do patógeno. Também foram testados os produtos: Orobor®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE, Baicao, Compostonat, Pironat, Assist, Extrato de Alho e Calda Bordalesa sobre a mortalidade de T. peregrinus . Folhas de E. camaldulensis foram mergulhadas em solução diluída dos produtos, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Após secagem o substrato foi transferido para tubos de vidro contendo 10 insetos adultos de T. peregrinus e mantidos durante cinco dias à temperatura de 26 ± 2°C, U.R. de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. A avaliação foi feita diariamente retirando-se os insetos mortos. Os melhores resultados foram obtidos com os produtos Topneem, Rotenat, Rotenat CE e Compostonat. Estes produtos foram avaliados quanto a sua provável ação na indução de resistência nas plantas de Eucalyptus. Utilizou- se cotilédones de soja como planta indicadora e o indutor padrão quitosana a 1% como testemunha “branca”. Avaliou-se o teor de fitoalexina gliceolina, proteínas e a atividade da FAL (fenilalanina amônia-liase). Como resultados induziram a produção de fitoalexinas e atividade da FAL os produtos Topneem e o Rotenat CE. Em relação ao teor de proteínas não correu diferença estatística entre os tratamentos. Apresentaram efeito sobre a mortalidade de T. peregrinus os fungos B. bassiana e Isaria sp. bem como os produtos Topneem e Rotenat CE, os quais também apresentaram potencial na indução de resistência em plantas. / The bronzed bug Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), is an insect pest of Australian origin, attacking Eucalyptus species in several countries. In Brazil, its occurrence was reported in 2008 in Rio Grande do Sul and in June 2012 was recorded occurrence in the southwest region of Paraná. Also found were possibly being attacked by insects entomopathogenic fungus Beauveria bassiana in the field. After isolation and identification procedures, the fungus was stored and called UTFPR 01. With verification of the potential control B. bassiana against T. peregrinus , a study was conducted on the pathogenicity of isolates non-commercial, from the Biological Institute of Campinas (IBCB 75, IBCB 210 and IBCB 254) and the possibility of using the fungus Isaria sp. (IBCB 367), comparing them with UTFPR 01. Solutions with 1.0 x 108 conidia mL-1 were applied to leaves of Eucalyptus camaldulensis and maintained in glass bottles closed with plastic film 13 receiving adult insects. Assessments occurred until the fifth day removing dead insects were placed in a moist chamber for extrusion of the pathogen. We also tested products: Orobor ®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE Baicao, Compostonat, Pironat, Assist Extract, Garlic and Lime Bordeaux on mortality of T. peregrinus . Sheets E. camaldulensis leaves were dipped in dilute solution products, in doses recommended by the manufacturers. After drying, the substrate was transferred to glass tubes containing 10 adult insects of T. peregrinus and maintained for 5 days at 26 ± 2 ° C, RH 70 ± 10% and photoperiod of 14 hours. The evaluation was done daily by removing the dead insects. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. These products have been assessed for their likely action in the induction of resistance in Eucalyptus. It was used as an indicator of soybean cotyledons of induced resistance and the inductor pattern 1% chitosan as witness "white". We evaluated the phytoalexin glyceollin content, protein and activity of PAL (phenylalanine ammonia lyase). As results induced phytoalexin and activity of PAL the products Topneem and Rotenat CE. Regarding protein content did not run statistical difference between treatments. Had an effect on mortality of T. peregrinus fungi B. bassiana and Isaria sp. and products Topneem and Rotenat CE, which also showed potential to induce resistance in plants.
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Extratos de canola no controle de botrytis cinerea in vitro e do mofo cinzento em pós-colheita de morangosCuzzi, Claucia 28 May 2013 (has links)
O mofo cinzento é causado pelo fungo Botrytis cinerea (Pers.: Fr.), causador de
grandes perdas econômicas em várias culturas. Este patógeno é de difícil controle, devido à ampla gama de hospedeiros, sua atividade saprófita e por formar estruturas de resistência (escleródios). Uma das formas de controle deste patógeno é a utilização de produtos químicos, no entanto, principalmente na pós-colheita de frutos, a tolerância por resíduos químicos nos alimentos, é cada vez menos desejável do ponto de vista ecológico e de saúde pública. Os tratamentos
alternativos, como a utilização de extratos de plantas, vêm sendo pesquisados na
fitopatologia, para reduzir o uso dos fungicidas sintéticos. A canola (Brassica napus) é uma planta que possui compostos biocidas, com potencial de controle de pragas e doenças. Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito de diferentes extratos da canola (alcoólico, macerado, aquoso sem tempo de reserva e infusão) no controle de Botrytis cinerea in vitro e em pós-colheita de morangos. Foram realizados dois experimentos in vitro, sendo um para avaliar o crescimento micelial e outro a
germinação de conídios. O delineamento experimental para os dois experimentos foi
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo o fator modos de
extração de extratos e concentrações (0, 3, 6, 9 e 12%), em 4 repetições. No ensaio
de crescimento micelial, a unidade experimental foi uma placa de Petri, e um tubo de ensaio no teste de germinação de conídios. Em pós-colheita foram testados os
quatro tipos de extratos na concentração de 16%. O delineamento foi inteiramente
casualizado, com 4 repetições por tratamento, sendo a parcela composta por 10
frutos/bandeja. Os parâmetros físico-quimicos avaliados foram podridões, perda de
massa, firmeza de polpa e acidez titulável. As análises bioquímicas avaliadas foram
proteínas totais, antocianinas e flavonóides, e a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL) e peroxidases. Os resultados obtidos permitiram concluir que houve redução do crescimento micelial e da germinação de conídios, em função das concentrações, mas não ocorreram diferenças entre os extratos. A maior eficiência dos extratos ocorreu na concentração de 8,31%, na avaliação com 96horas. Para a germinação o comportamento foi linear decrescente, ou seja, o aumento das concentrações influenciou na menor germinação dos conídios. Os extratos:
alcoólico, maceração e infusão reduziram as podridões causadas por B. cinerea em
pós-colheita de morangos. Os extratos atuaram na alteração do teor de acidez dos
frutos, e no comportamento das peroxidases, mas não apresentaram efeito sobre
sólidos solúveis totais (SST), firmeza de polpa, perda de massa, antocianinas,
flavonoides,e atividade da FAL. Os resultados obtidos neste trabalho, comprovam o potencial da canola no controle do mofo cinzento em pós-colheita de morangos, bem
como do fungo Botrytis cinerea. / The gray mold is caused by the fungus Botrytis cinerea (Pers.: Fr.), causer of great economic losses in various cultures. This pathogen is difficult to control, due to the wide range of hosts, its saprophytic activity and by forming structures of resistance (esclerodios). One of the ways to control this pathogen is the use of chemical
products, however, mainly in post-harvest fruit, tolerance by chemical residues in
foods is increasingly less desirable from an ecological and public health point of view.
The alternative treatments, such as the use of plant extracts, are being probed in
phytopathology, to reduce the use of synthetic fungicides. The canola (Brassica
napus) is a plant that has biocidal compounds, with potential to control pests and diseases. This study aimed to evaluate the effect of different extracts of canola
(alcoholic, macerate, aqueous without reserve time and infusion) in the control of
Botrytis cinerea in vitro and in post-harvest of strawberries. Two experiments were conducted in vitro, being one to evaluate the mycelial growth and another the germination of conidia. The experimental design for the two experiments was completely randomized, in a 4 x 5 factorial scheme, and the modes of extraction of extracts and concentrations (0, 3, 6, 9 and 12 %), in 4 repetitions. In the trial mycelial growth, the experimental unit was a Petri dish, and a test tube in germination test of conidia. In post-harvest were tested four types of extracts at a concentration of 16 %. The experimental design was completely randomized, with 4 repetitions per treatment, being the plot composed by10 fruits/tray. The physico-chemical parameters evaluated were rotting, weight loss, firmness and titratable acidity. The biochemical analyzes were evaluated total proteins, anthocyanins and flavonoids, and the activity of the enzyme phenylalanine ammonia-lyase (PAL) and peroxidases. The results obtained allowed us to conclude that there was a reduction of mycelial growth and germination of conidia, as a function of the concentrations, but there were no differences between the extracts. The greater efficiency of extracts occurred at a concentration of 8.31 %, in evaluation with 96 hours. For germination, the behavior was decreasing linear, in other words, the increase of concentrations influenced the lower germination of conidia. The extracts: alcoholic, maceration and infusion reduced the rot caused by B. cinerea in post-harvest of strawberries. The extracts operate in fruits acidity modification, and in the behavior of peroxidases, but they had no effect on total soluble solids (TSS), pulp firmness, weight loss, anthocyanins, flavonoids,and activity of the PAL. The results obtained in this work, have demonstrate the potential of canola in the control of gray mold on post-harvest of strawberries, as well as the fungus Botrytis cinerea.
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Quitosana na indução de resistência e controle in vitro de mofo cinzento, podridão parda e podridão amargaCechim, Flávio Endrigo 17 December 2014 (has links)
Com o crescimento populacional acelerado e a diminuição das áreas para cultivo, o aumento da produtividade de gêneros alimentícios de todos os tipos é essencial para o atendimento da população mundial, no entanto as perdas desde o momento de colheita até a chegada ao consumidor limita a oferta de frutas ao consumidor. Estas perdas na pós-colheita de maçã, morango e pêssego, são na sua maioria causadas por fitopatógenos causando podridões. Estas podridões são causadas por vários fungos, dentre estes estão o Colletotrichum sp., causador da podridão amarga em maçãs, Botrytis cinerea agente causador do mofo cinzento em morangos
e Monilinia fructicola em pêssegos o qual causa a podridão parda. Usualmente o controle destes fungos é efetivado com a utilização de fungicidas, no entanto, a utilização de químicos neste processo preocupa os consumidores, pois, podem existir resíduos nas frutas e no ambiente. Desta forma métodos alternativos como a indução de resistência podem ser alternativas para o controle dos microrganismos causadores de doenças na pós-colheita de frutos. A indução de resistência consiste em estimular através de moléculas elicitoras (indutoras) as defesas vegetais, ou seja, a síntese de composto que atuem diretamente sobre o fitopatógeno como as proteínas-RPs, ou que promovam o reforço estrutural nos tecidos adjacentes ao sítio de infecção do fungo. A quitosana retirada da carapaça de crustáceos é uma alternativa de molécula elicitora de baixo custo e sem riscos ao consumidor que vem sendo utilizada na indução de resistência em frutos na pós-colheita. Esse biopolímero apresenta a capacidade de desencadear as respostas defensivas dos frutos; maçã, morango e
pêssego contra os fungos, Colletotrichum sp., Botrytis cinerea e Monilinia fructicola
respectivamente. Foram desenvolvidos experimentos na Universidade Tecnológica Fededral do Paraná durante os anos de 2013 e 2014, com objetivo de verificar a capacidade da quitosana de induzir as defesas dos frutos da maçãs, morangos e pêssegos em pós-colheita, bem como , a atividade fungistática sobre os fungos Colletotrichum sp., Botrytis cinerea e Monilinia fructicola em condições in vitro. Para os experimentos com os frutos o indutor foi aplicado nas concentrações 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0% e a testemunha (água destilada), os tratamentos foram organizados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 20 frutos de maçã, 20 frutos de morango e 15 frutos de pêssego. Os frutos foram selecionados e padronizados, sendo em seguida as maçãs e os pêssegos submetidos ao
tratamento por imersão em soluções de quitosana, já os morangos foram tratados pulverizando a solução contendo quitosana diretamente sobre os frutos. Após 24horas, os frutos foram inoculados, com uma suspensão contendo conídios do patógeno Colletotrichum sp. nas maçãs, B. cinerea em morangos e M. fructicola em pêssegos na concentração 5.10-3 conídios/ml diretamente sobre os frutos com auxílio de um borrifador e de uma micropipeta. Após a realização dos tratamentos os frutos foram acondicionados em B.O.D. a 26 ± 1 °C para maçãs e pêssegos e a 10 ± 1 °C para os morangos. Foram realizadas avaliações periódicas após a implantação e no término dos experimentos para os seguintes parâmetros, físicoquímicas (perda de massa, sólidos e solúveis totais, acidez titulável, firmeza de polpa, incidência de podridões) e bioquímicas (proteínas, açúcares redutores, açúcares totais,
antocianinas, flavonoides, e a atividade das enzimas fenilalanina mônia-liase(FAL),
peroxidases, quitinases e β-glucanases). Nos experimentos in vitro avaliou-se o efeito da quitosana sobre os patógenos (Colletotrichum sp, B. cinerea e M. fructicola) Os fungos previamente cultivados em placas puras forma transferidos para placas contendo meio B.D.A. com as concentrações de quitosana (0; 0,25; 0,5, 1 e 2%). Sendo após 24 e 48 horas realizadas as medições perpendiculares do diâmetro da colônia pra verificar o crescimento micelial. Os dados dos experimentos foram submetidos à análises de normalidade e de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey e de regressão (p=0,05), com auxílio do software Assistat. Os resultados demonstraram a interferência da quitosana sobre a indução de
resistência ao controle da incidência da podridão amarga em pós-colheita de maçãs Gala, ativando a PRPs B-1-3 Glucanase e no controle de Colletotrichum sp in vitro com ação fungistática. Já em morango o indutor controlou o mofo cinzento ativando as peroxidases e quitinases e β-1-3-Glucanase e diretamente o fungo B. cinerea in vitro. Em pêssegos a atuação foi sobre a manutenção da qualidade dos frutos, na indução ativando os genes da quitinase, β 1-3 Glucanase e da mesma forma em in vitro sobre M. fructicola. Conclui-se então que a quitosana apresenta um grande potencial na indução de resistência de frutos na pós-colheita, ativando as defesa contra fungos fitopatogênicos e diretamente sobre os mesmo com atividade fungistática e fungitóxica in vitro. Sendo que nos frutos de maçã cv. Gala atuou diretamente sobre os parâmetros físico-químicos reduzindo a perda de massa, mantendo a firmeza de polpa e reduzindo capacidade de esporulação de Colletotrichum sp. confirmando também o efeito indutor pela ativação da enzima β-1,3 glucanase e a atividade fungistática
sobre Colletotrichum sp. in vitro com redução do crescimento micelial. Já em morangos cv. Camarosa, ativa a síntese das proteínas-RPs quitinases e β-1-3 glucanases contra o mofo cinzento, mantém a firmeza de polpa em níveis mais elevados e interfere no metabolismo dos açúcares totais e redutores e das flavonoides. E ainda atua diretamente sobre B. cinerea diminuindo crescimento micelial in vitro em relação controle. Nos frutos de pêssego a quitosana atua na indução de resistência a podridão parda em pós-colheita de pêssegos “delicioso” ativando as enzimas FAL, quitinase e β-1-3-glucanases. E Atua sobre M. fructicola in vitro com ação fungistática. / With the rapid population growth and the reduction of areas for cultivation, the increased productivity of foods of all kinds is essential to meet the world's population demand. However post-harvest losses from the time of harvest until the arrival to the consumer, limits the supply of fruits to the consumer. The losses in the post-harvest of apples, strawberries and peaches, caused by the incidence of rot led by phytopathogenic fungi, is responsible for most of the losses. These rots are caused by various fungi, among these are the Colletotrichum sp., cause of bitter rot on apples, Botrytis cinerea causative agent of gray mold on strawberries and M. fructicola on peaches which causes brown rot. These phytopathogens are fungi with high ability to spread infection and therefore cause serious damage to fruits, generating losses in
post-harvest. Usually the fungi control is conducted with the use of fungicides. However, the use of chemicals in the process concerns consumers, since there may be residues in fruits and the environment. Therefore, alternative methods like the resistance induction can be used to control the disease-causing microorganisms in the postharvest fruits. The induction consists on stimulating the plants defenses through (inducing) elicitor molecules, specifically the synthesis of compounds that act directly on the pathogen as phenols, protein-RPs, or producing structural reinforcement of tissues adjacent to the site of infection of the fungus. Currently, chitosan extracted from crustacean shells is an alternative elicitor molecule of low cost and no risk to the consumer that has been used in the induction of the resistance in postharvest fruits. This biopolymer has the ability to trigger the defensive responses of the fruits; apple, peach, and strawberry against fungi Colletotrichum sp., Botrytis cinerea and Monilinia fructicola, respectively. The inductor was applied at concentrations of 0.25, 0.5; 1.0
and 2.0% and on the control (distilled water). The treatments were arranged in a completely randomized design with four replications of 20 apple fruits, 20 strawberry fruits and 15 peach fruits. The fruits were selected and standardized, and subsequently the apples and peaches were subjected to treatment by immersion in solutions of chitosan, and strawberries were treated by spraying the chitosan-containing solution directly onto the fruits. After 24 hours, the fruits were inoculated with a solution containing conidia of the phytopathogen Colletotrichum sp. on apples, B. cinerea on strawberries and M. fructicola on peaches, in concentrations of [5.10]^(-3) conidia/ml directly on the fruit, with the help of a spray bottle
or with a micropipette in the case of apples, directly inoculating the solution in an wound to the 2 mm bark. After completion of the treatments, the fruits were placed in BOD at 26 ± 1 ° C for apples and peaches, and 10 ± 1 ° C for strawberries, and evaluated after 24 hours to determine the following parameters; weight loss, physical and chemical analysis (solids and total soluble, titratable acidity, firmness, decay incidence) and biochemical (protein, reducing sugars, total sugars, anthocyanins, flavonoids, FAL, peroxidase, chitinase and β-glucanase). An initial sample of the fruits was taken to carry out the initial analyzes, using this data as comparative parameters. In a second experiment, the fungus (Colletotrichum sp, Botrytis cinerea and M. fructicola) were grown in the middle of culture containing the different concentrations of chitosan, to verify the existence of fungitoxic or fungistatic effect of the biomolecule in vitro. The fungi were previously cultivated in clean plates, and subsequently
transferred to plates containing PDA medium with the chitosan concentrations (0, 0.25, 0.5, 1 and 2), and after 24 and 48 hours, were performed perpendicular measurements of the diameter of the colony to verify its mycelial growth. Data from experiments were submitted to analysis of normality and variance, and measures were compared by Tukey test and regression test (p = 0.05), with the assistance of Assistat software. The results demonstrated the interference of chitosan on the induction of resistance to control the incidence of bitter rot in postharvest Gala apple, activating the PRPs B-1-3 glucanase and control of Colletotrichum sp in vitro with fungistatic action. On strawberries, the inductor controlled the gray mold by activating the peroxidase, chitinase and β-1-3-glucanase, directly under the fungus B. cinerea
in vitro. On peaches, the action was on the maintenance of fruit quality, on the induction, activating genes of chitinase, β 1-3 glucanase, and on the same way, on the in vitro of M. fructicola. Therefere, it has been concluded that chitosan has great potential in the induction of fruit resistance in post-harvest, activating the defense against pathogenic fungi, and directly over the latter with fungistatic activity and in vitro fungitoxic activity.
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Efeito de fungos entomopatogênicos e produtos naturais sobre Thaumastocoris peregrinus Carpinteiro & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridade) e na indução de resistência em plantasLorencetti, Grasielle Adriane Toscan 06 March 2013 (has links)
O percevejo bronzeado, Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), é um inseto-praga de origem australiana, que ataca espécies do gênero Eucalyptus em vários países. No Brasil, sua ocorrência foi relatada em 2008 do Rio Grande do Sul e em junho de 2012 foi registrada ocorrência na região sudoeste do Paraná. Também foram encontrados insetos possivelmente sendo atacados pelo fungo entomopatogênico Beauveria bassiana em campo. Após procedimentos de isolamento e identificação, o fungo foi armazenado e denominado UTFPR 01. Com a verificação do potencial de controle de B. bassiana sobre T. peregrinus , realizou-se estudo sobre a patogenicidade de isolados não comerciais, oriundos do Instituto Biológico de Campinas (IBCB 75, IBCB 210, IBCB 254) e a possibilidade de uso do fungo Isaria sp. (IBCB 367), comparando-os com o UTFPR 01. Soluções com 1,0 x 108 conídios.mL-1 foram aplicada sobre folhas de Eucalyptus camaldulensis e mantidas em frascos de vidro vedados com filme plástico recebendo 13 insetos adultos. As avaliações ocorreram até o quinto dia retirando os insetos mortos que foram colocados em câmara úmida para extrusão do patógeno. Também foram testados os produtos: Orobor®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE, Baicao, Compostonat, Pironat, Assist, Extrato de Alho e Calda Bordalesa sobre a mortalidade de T. peregrinus . Folhas de E. camaldulensis foram mergulhadas em solução diluída dos produtos, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Após secagem o substrato foi transferido para tubos de vidro contendo 10 insetos adultos de T. peregrinus e mantidos durante cinco dias à temperatura de 26 ± 2°C, U.R. de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. A avaliação foi feita diariamente retirando-se os insetos mortos. Os melhores resultados foram obtidos com os produtos Topneem, Rotenat, Rotenat CE e Compostonat. Estes produtos foram avaliados quanto a sua provável ação na indução de resistência nas plantas de Eucalyptus. Utilizou- se cotilédones de soja como planta indicadora e o indutor padrão quitosana a 1% como testemunha “branca”. Avaliou-se o teor de fitoalexina gliceolina, proteínas e a atividade da FAL (fenilalanina amônia-liase). Como resultados induziram a produção de fitoalexinas e atividade da FAL os produtos Topneem e o Rotenat CE. Em relação ao teor de proteínas não correu diferença estatística entre os tratamentos. Apresentaram efeito sobre a mortalidade de T. peregrinus os fungos B. bassiana e Isaria sp. bem como os produtos Topneem e Rotenat CE, os quais também apresentaram potencial na indução de resistência em plantas. / The bronzed bug Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), is an insect pest of Australian origin, attacking Eucalyptus species in several countries. In Brazil, its occurrence was reported in 2008 in Rio Grande do Sul and in June 2012 was recorded occurrence in the southwest region of Paraná. Also found were possibly being attacked by insects entomopathogenic fungus Beauveria bassiana in the field. After isolation and identification procedures, the fungus was stored and called UTFPR 01. With verification of the potential control B. bassiana against T. peregrinus , a study was conducted on the pathogenicity of isolates non-commercial, from the Biological Institute of Campinas (IBCB 75, IBCB 210 and IBCB 254) and the possibility of using the fungus Isaria sp. (IBCB 367), comparing them with UTFPR 01. Solutions with 1.0 x 108 conidia mL-1 were applied to leaves of Eucalyptus camaldulensis and maintained in glass bottles closed with plastic film 13 receiving adult insects. Assessments occurred until the fifth day removing dead insects were placed in a moist chamber for extrusion of the pathogen. We also tested products: Orobor ®, Topneem, Rotenat, Rotenat CE Baicao, Compostonat, Pironat, Assist Extract, Garlic and Lime Bordeaux on mortality of T. peregrinus . Sheets E. camaldulensis leaves were dipped in dilute solution products, in doses recommended by the manufacturers. After drying, the substrate was transferred to glass tubes containing 10 adult insects of T. peregrinus and maintained for 5 days at 26 ± 2 ° C, RH 70 ± 10% and photoperiod of 14 hours. The evaluation was done daily by removing the dead insects. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. The best results were obtained with the products Topneem, Rotenat, Rotenat CE and Compostonat. These products have been assessed for their likely action in the induction of resistance in Eucalyptus. It was used as an indicator of soybean cotyledons of induced resistance and the inductor pattern 1% chitosan as witness "white". We evaluated the phytoalexin glyceollin content, protein and activity of PAL (phenylalanine ammonia lyase). As results induced phytoalexin and activity of PAL the products Topneem and Rotenat CE. Regarding protein content did not run statistical difference between treatments. Had an effect on mortality of T. peregrinus fungi B. bassiana and Isaria sp. and products Topneem and Rotenat CE, which also showed potential to induce resistance in plants.
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Extratos de canola no controle de botrytis cinerea in vitro e do mofo cinzento em pós-colheita de morangosCuzzi, Claucia 28 May 2013 (has links)
O mofo cinzento é causado pelo fungo Botrytis cinerea (Pers.: Fr.), causador de
grandes perdas econômicas em várias culturas. Este patógeno é de difícil controle, devido à ampla gama de hospedeiros, sua atividade saprófita e por formar estruturas de resistência (escleródios). Uma das formas de controle deste patógeno é a utilização de produtos químicos, no entanto, principalmente na pós-colheita de frutos, a tolerância por resíduos químicos nos alimentos, é cada vez menos desejável do ponto de vista ecológico e de saúde pública. Os tratamentos
alternativos, como a utilização de extratos de plantas, vêm sendo pesquisados na
fitopatologia, para reduzir o uso dos fungicidas sintéticos. A canola (Brassica napus) é uma planta que possui compostos biocidas, com potencial de controle de pragas e doenças. Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito de diferentes extratos da canola (alcoólico, macerado, aquoso sem tempo de reserva e infusão) no controle de Botrytis cinerea in vitro e em pós-colheita de morangos. Foram realizados dois experimentos in vitro, sendo um para avaliar o crescimento micelial e outro a
germinação de conídios. O delineamento experimental para os dois experimentos foi
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo o fator modos de
extração de extratos e concentrações (0, 3, 6, 9 e 12%), em 4 repetições. No ensaio
de crescimento micelial, a unidade experimental foi uma placa de Petri, e um tubo de ensaio no teste de germinação de conídios. Em pós-colheita foram testados os
quatro tipos de extratos na concentração de 16%. O delineamento foi inteiramente
casualizado, com 4 repetições por tratamento, sendo a parcela composta por 10
frutos/bandeja. Os parâmetros físico-quimicos avaliados foram podridões, perda de
massa, firmeza de polpa e acidez titulável. As análises bioquímicas avaliadas foram
proteínas totais, antocianinas e flavonóides, e a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL) e peroxidases. Os resultados obtidos permitiram concluir que houve redução do crescimento micelial e da germinação de conídios, em função das concentrações, mas não ocorreram diferenças entre os extratos. A maior eficiência dos extratos ocorreu na concentração de 8,31%, na avaliação com 96horas. Para a germinação o comportamento foi linear decrescente, ou seja, o aumento das concentrações influenciou na menor germinação dos conídios. Os extratos:
alcoólico, maceração e infusão reduziram as podridões causadas por B. cinerea em
pós-colheita de morangos. Os extratos atuaram na alteração do teor de acidez dos
frutos, e no comportamento das peroxidases, mas não apresentaram efeito sobre
sólidos solúveis totais (SST), firmeza de polpa, perda de massa, antocianinas,
flavonoides,e atividade da FAL. Os resultados obtidos neste trabalho, comprovam o potencial da canola no controle do mofo cinzento em pós-colheita de morangos, bem
como do fungo Botrytis cinerea. / The gray mold is caused by the fungus Botrytis cinerea (Pers.: Fr.), causer of great economic losses in various cultures. This pathogen is difficult to control, due to the wide range of hosts, its saprophytic activity and by forming structures of resistance (esclerodios). One of the ways to control this pathogen is the use of chemical
products, however, mainly in post-harvest fruit, tolerance by chemical residues in
foods is increasingly less desirable from an ecological and public health point of view.
The alternative treatments, such as the use of plant extracts, are being probed in
phytopathology, to reduce the use of synthetic fungicides. The canola (Brassica
napus) is a plant that has biocidal compounds, with potential to control pests and diseases. This study aimed to evaluate the effect of different extracts of canola
(alcoholic, macerate, aqueous without reserve time and infusion) in the control of
Botrytis cinerea in vitro and in post-harvest of strawberries. Two experiments were conducted in vitro, being one to evaluate the mycelial growth and another the germination of conidia. The experimental design for the two experiments was completely randomized, in a 4 x 5 factorial scheme, and the modes of extraction of extracts and concentrations (0, 3, 6, 9 and 12 %), in 4 repetitions. In the trial mycelial growth, the experimental unit was a Petri dish, and a test tube in germination test of conidia. In post-harvest were tested four types of extracts at a concentration of 16 %. The experimental design was completely randomized, with 4 repetitions per treatment, being the plot composed by10 fruits/tray. The physico-chemical parameters evaluated were rotting, weight loss, firmness and titratable acidity. The biochemical analyzes were evaluated total proteins, anthocyanins and flavonoids, and the activity of the enzyme phenylalanine ammonia-lyase (PAL) and peroxidases. The results obtained allowed us to conclude that there was a reduction of mycelial growth and germination of conidia, as a function of the concentrations, but there were no differences between the extracts. The greater efficiency of extracts occurred at a concentration of 8.31 %, in evaluation with 96 hours. For germination, the behavior was decreasing linear, in other words, the increase of concentrations influenced the lower germination of conidia. The extracts: alcoholic, maceration and infusion reduced the rot caused by B. cinerea in post-harvest of strawberries. The extracts operate in fruits acidity modification, and in the behavior of peroxidases, but they had no effect on total soluble solids (TSS), pulp firmness, weight loss, anthocyanins, flavonoids,and activity of the PAL. The results obtained in this work, have demonstrate the potential of canola in the control of gray mold on post-harvest of strawberries, as well as the fungus Botrytis cinerea.
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Quitosana na indução de resistência e controle in vitro de mofo cinzento, podridão parda e podridão amargaCechim, Flávio Endrigo 17 December 2014 (has links)
Com o crescimento populacional acelerado e a diminuição das áreas para cultivo, o aumento da produtividade de gêneros alimentícios de todos os tipos é essencial para o atendimento da população mundial, no entanto as perdas desde o momento de colheita até a chegada ao consumidor limita a oferta de frutas ao consumidor. Estas perdas na pós-colheita de maçã, morango e pêssego, são na sua maioria causadas por fitopatógenos causando podridões. Estas podridões são causadas por vários fungos, dentre estes estão o Colletotrichum sp., causador da podridão amarga em maçãs, Botrytis cinerea agente causador do mofo cinzento em morangos
e Monilinia fructicola em pêssegos o qual causa a podridão parda. Usualmente o controle destes fungos é efetivado com a utilização de fungicidas, no entanto, a utilização de químicos neste processo preocupa os consumidores, pois, podem existir resíduos nas frutas e no ambiente. Desta forma métodos alternativos como a indução de resistência podem ser alternativas para o controle dos microrganismos causadores de doenças na pós-colheita de frutos. A indução de resistência consiste em estimular através de moléculas elicitoras (indutoras) as defesas vegetais, ou seja, a síntese de composto que atuem diretamente sobre o fitopatógeno como as proteínas-RPs, ou que promovam o reforço estrutural nos tecidos adjacentes ao sítio de infecção do fungo. A quitosana retirada da carapaça de crustáceos é uma alternativa de molécula elicitora de baixo custo e sem riscos ao consumidor que vem sendo utilizada na indução de resistência em frutos na pós-colheita. Esse biopolímero apresenta a capacidade de desencadear as respostas defensivas dos frutos; maçã, morango e
pêssego contra os fungos, Colletotrichum sp., Botrytis cinerea e Monilinia fructicola
respectivamente. Foram desenvolvidos experimentos na Universidade Tecnológica Fededral do Paraná durante os anos de 2013 e 2014, com objetivo de verificar a capacidade da quitosana de induzir as defesas dos frutos da maçãs, morangos e pêssegos em pós-colheita, bem como , a atividade fungistática sobre os fungos Colletotrichum sp., Botrytis cinerea e Monilinia fructicola em condições in vitro. Para os experimentos com os frutos o indutor foi aplicado nas concentrações 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0% e a testemunha (água destilada), os tratamentos foram organizados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 20 frutos de maçã, 20 frutos de morango e 15 frutos de pêssego. Os frutos foram selecionados e padronizados, sendo em seguida as maçãs e os pêssegos submetidos ao
tratamento por imersão em soluções de quitosana, já os morangos foram tratados pulverizando a solução contendo quitosana diretamente sobre os frutos. Após 24horas, os frutos foram inoculados, com uma suspensão contendo conídios do patógeno Colletotrichum sp. nas maçãs, B. cinerea em morangos e M. fructicola em pêssegos na concentração 5.10-3 conídios/ml diretamente sobre os frutos com auxílio de um borrifador e de uma micropipeta. Após a realização dos tratamentos os frutos foram acondicionados em B.O.D. a 26 ± 1 °C para maçãs e pêssegos e a 10 ± 1 °C para os morangos. Foram realizadas avaliações periódicas após a implantação e no término dos experimentos para os seguintes parâmetros, físicoquímicas (perda de massa, sólidos e solúveis totais, acidez titulável, firmeza de polpa, incidência de podridões) e bioquímicas (proteínas, açúcares redutores, açúcares totais,
antocianinas, flavonoides, e a atividade das enzimas fenilalanina mônia-liase(FAL),
peroxidases, quitinases e β-glucanases). Nos experimentos in vitro avaliou-se o efeito da quitosana sobre os patógenos (Colletotrichum sp, B. cinerea e M. fructicola) Os fungos previamente cultivados em placas puras forma transferidos para placas contendo meio B.D.A. com as concentrações de quitosana (0; 0,25; 0,5, 1 e 2%). Sendo após 24 e 48 horas realizadas as medições perpendiculares do diâmetro da colônia pra verificar o crescimento micelial. Os dados dos experimentos foram submetidos à análises de normalidade e de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey e de regressão (p=0,05), com auxílio do software Assistat. Os resultados demonstraram a interferência da quitosana sobre a indução de
resistência ao controle da incidência da podridão amarga em pós-colheita de maçãs Gala, ativando a PRPs B-1-3 Glucanase e no controle de Colletotrichum sp in vitro com ação fungistática. Já em morango o indutor controlou o mofo cinzento ativando as peroxidases e quitinases e β-1-3-Glucanase e diretamente o fungo B. cinerea in vitro. Em pêssegos a atuação foi sobre a manutenção da qualidade dos frutos, na indução ativando os genes da quitinase, β 1-3 Glucanase e da mesma forma em in vitro sobre M. fructicola. Conclui-se então que a quitosana apresenta um grande potencial na indução de resistência de frutos na pós-colheita, ativando as defesa contra fungos fitopatogênicos e diretamente sobre os mesmo com atividade fungistática e fungitóxica in vitro. Sendo que nos frutos de maçã cv. Gala atuou diretamente sobre os parâmetros físico-químicos reduzindo a perda de massa, mantendo a firmeza de polpa e reduzindo capacidade de esporulação de Colletotrichum sp. confirmando também o efeito indutor pela ativação da enzima β-1,3 glucanase e a atividade fungistática
sobre Colletotrichum sp. in vitro com redução do crescimento micelial. Já em morangos cv. Camarosa, ativa a síntese das proteínas-RPs quitinases e β-1-3 glucanases contra o mofo cinzento, mantém a firmeza de polpa em níveis mais elevados e interfere no metabolismo dos açúcares totais e redutores e das flavonoides. E ainda atua diretamente sobre B. cinerea diminuindo crescimento micelial in vitro em relação controle. Nos frutos de pêssego a quitosana atua na indução de resistência a podridão parda em pós-colheita de pêssegos “delicioso” ativando as enzimas FAL, quitinase e β-1-3-glucanases. E Atua sobre M. fructicola in vitro com ação fungistática. / With the rapid population growth and the reduction of areas for cultivation, the increased productivity of foods of all kinds is essential to meet the world's population demand. However post-harvest losses from the time of harvest until the arrival to the consumer, limits the supply of fruits to the consumer. The losses in the post-harvest of apples, strawberries and peaches, caused by the incidence of rot led by phytopathogenic fungi, is responsible for most of the losses. These rots are caused by various fungi, among these are the Colletotrichum sp., cause of bitter rot on apples, Botrytis cinerea causative agent of gray mold on strawberries and M. fructicola on peaches which causes brown rot. These phytopathogens are fungi with high ability to spread infection and therefore cause serious damage to fruits, generating losses in
post-harvest. Usually the fungi control is conducted with the use of fungicides. However, the use of chemicals in the process concerns consumers, since there may be residues in fruits and the environment. Therefore, alternative methods like the resistance induction can be used to control the disease-causing microorganisms in the postharvest fruits. The induction consists on stimulating the plants defenses through (inducing) elicitor molecules, specifically the synthesis of compounds that act directly on the pathogen as phenols, protein-RPs, or producing structural reinforcement of tissues adjacent to the site of infection of the fungus. Currently, chitosan extracted from crustacean shells is an alternative elicitor molecule of low cost and no risk to the consumer that has been used in the induction of the resistance in postharvest fruits. This biopolymer has the ability to trigger the defensive responses of the fruits; apple, peach, and strawberry against fungi Colletotrichum sp., Botrytis cinerea and Monilinia fructicola, respectively. The inductor was applied at concentrations of 0.25, 0.5; 1.0
and 2.0% and on the control (distilled water). The treatments were arranged in a completely randomized design with four replications of 20 apple fruits, 20 strawberry fruits and 15 peach fruits. The fruits were selected and standardized, and subsequently the apples and peaches were subjected to treatment by immersion in solutions of chitosan, and strawberries were treated by spraying the chitosan-containing solution directly onto the fruits. After 24 hours, the fruits were inoculated with a solution containing conidia of the phytopathogen Colletotrichum sp. on apples, B. cinerea on strawberries and M. fructicola on peaches, in concentrations of [5.10]^(-3) conidia/ml directly on the fruit, with the help of a spray bottle
or with a micropipette in the case of apples, directly inoculating the solution in an wound to the 2 mm bark. After completion of the treatments, the fruits were placed in BOD at 26 ± 1 ° C for apples and peaches, and 10 ± 1 ° C for strawberries, and evaluated after 24 hours to determine the following parameters; weight loss, physical and chemical analysis (solids and total soluble, titratable acidity, firmness, decay incidence) and biochemical (protein, reducing sugars, total sugars, anthocyanins, flavonoids, FAL, peroxidase, chitinase and β-glucanase). An initial sample of the fruits was taken to carry out the initial analyzes, using this data as comparative parameters. In a second experiment, the fungus (Colletotrichum sp, Botrytis cinerea and M. fructicola) were grown in the middle of culture containing the different concentrations of chitosan, to verify the existence of fungitoxic or fungistatic effect of the biomolecule in vitro. The fungi were previously cultivated in clean plates, and subsequently
transferred to plates containing PDA medium with the chitosan concentrations (0, 0.25, 0.5, 1 and 2), and after 24 and 48 hours, were performed perpendicular measurements of the diameter of the colony to verify its mycelial growth. Data from experiments were submitted to analysis of normality and variance, and measures were compared by Tukey test and regression test (p = 0.05), with the assistance of Assistat software. The results demonstrated the interference of chitosan on the induction of resistance to control the incidence of bitter rot in postharvest Gala apple, activating the PRPs B-1-3 glucanase and control of Colletotrichum sp in vitro with fungistatic action. On strawberries, the inductor controlled the gray mold by activating the peroxidase, chitinase and β-1-3-glucanase, directly under the fungus B. cinerea
in vitro. On peaches, the action was on the maintenance of fruit quality, on the induction, activating genes of chitinase, β 1-3 glucanase, and on the same way, on the in vitro of M. fructicola. Therefere, it has been concluded that chitosan has great potential in the induction of fruit resistance in post-harvest, activating the defense against pathogenic fungi, and directly over the latter with fungistatic activity and in vitro fungitoxic activity.
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