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Jazida de cobre de Surubim, Vale do Curuca, BA: mineralogia, petrografia e petrogenese

Bello, Rosa Maria da Silveira 07 October 1986 (has links)
O depósito de cobre de Surubim, com reservas de 14 milhões de toneladas a 0,8% Cu, faz parte da província cuprífera do Vale do Rio Curaçá, localizada na parte norte-nordeste do Estado da Bahia. Ocupa uma área delimitada pelos paralelos 9° 34\' e 9° 34\' 30\"S e meridianos 39° 51\'\' e 39° 52\' 15\'\'W, situando-se cerca de 40 km ao norte da Jazida de Caraíba, a segunda maior do país, com reservas de 140 milhões de toneladas a 1% Cu. A província cuprífera do Vale do Rio Curaçá localiza-se em terrenos de rochas de alto grau metamórfico, representadas por gnaisses e granulitos com núcleos migmatíticos, possuindo uma complexidade estrutural e litológica bastante acentuada. Na área de Surubim foram identificadas três unidades distintas, com bases puramente litológicas: Unidade 1, composta por rochas gnáissicas, com bandamento freqüente, dado pela alternância entre camadas quartzo feldspáticas e camadas onde predominam minerais máficos; Unidade 2, constituída por intercalações de granulitos noríticos, gabronoríticos, gábricos, com proporções variáveis de biotita, e de finas lentes de granulitos plagioclasíticos; e Unidade 3, mineralizada, onde predominam granulitos piroxeníticos e noríticos, com quantidades variáveis de biotita, podendo constituir termos verdadeiramente biotitíticos. Intimamente associadas a essas litologias, ocorrem lentes de rochas cálcio-silicáticas e formações ferríferas. São também comuns leitos granatíferos ou grafitosos, em rochas de todas as unidades. A mineralização concentra-se, principalmente, nas rochas da Unidade 3; mineralizações de baixo teor podem também ocorrer na Unidade 2, quando a mesma está intimamente relacionada à Unidade 3, sugerindo remobilizações a partir desta última. Ocorre sob a forma de sulfetos de cobre e ferro disseminados, localmente concentrados devido as remobilizações freqüentes nesse depósito. É constituída essencialmente por calcopirita, bornita e idaíta, associadas principalmente à magnetita, pirrotita e pentlandita e, ocasionalmente, à pirita e arsenopirita. É comum, ainda, a presença de teluretos de Ni, Cu e Pb, englobados em calcopiritas e bornitas. Podem também ocorrer calcocita, digenita, covelita, anilita-djurleita, provenientes de calcopiritas e bornitas, bem como carbonatos de cobre supérgenos. As associações mineralógicas observadas nas rochas das três unidades são indicativas de metamorfismo de alto grau, facies granulito, denotando também episódios retrometamórficos e hidrotermais posteriores, que conduziram a associações representativas de facies xistos verdes e, localmente, de mais baixo grau. O estudo paragenético das fases mineralógicas em equilíbrio (silicatos e sulfetos) indicaram temperaturas entre 700°C e 750°C, em condições de pressões intermediárias, para o pico do metamorfismo granulítico. Métodos geotermométricos e geobarométricos, utilizando a partição de elementos entre fases coexistentes (dados de microssonda eletrônica), conduziram aos seguintes resultados: geotermometria opx + cpx, temperatura entre 700°C e 750°C (métodos de Wood e Banno e de Wells); geotermometria gr + bi, T = 680° - 700°C (método de Perchuk); geotermometria gr + bi, temperaturas médias da ordem de 760°C (método de Ferry e Spear, com correção para o Ca e Mn das granadas segundo Hoinkes); geotermometria/barometria de oxigênio a partir de óxidos de Fe e Ti, T = 690° - 780°C e log\'f\'O IND. 2\' = - 16,07 a -13,37 método de Buddington e Lindsley e de Powell e Powell, com estimativa das composições originais dos óxidos); geobarometria opx + gr, P = 6-8Kb (método de Harley e Green). Em particular, o geotermômetro/barômetro de oxigênio de óxidos de ferro e titânio, aplicado às composições atualmente observadas, forneceu indicações de que os reequilíbrios pós-granulíticos se estenderam até temperaturas bastante baixas, fora do intervalo de calibração de Buddington e Lindsley. Os aspectos texturais e mineralógicos observados em seções delgadas e polidas, as análises químicas de rocha total, os diagramas de variação obtidos, além das indicações de campo e dos estudos dos testemunhos de furos de sonda, sugerem um ambiente original, onde foi possível a alternância de sedimentos químicos e clásticos ocasionalmente grafitosos com rochas de natureza efusiva. Nesse ambiente vulcano-sedimentar, os elementos tais como Cu, Te e S podem ter sido provenientes de fontes exalativas, que teriam a contribuído para a precipitação de formações ferríferas cupríferas. Processos de lixiviação das próprias rochas vulcânicas, dados pela convecção de fluídos causada por gradientes termais, também podem ser responsáveis pela concentração dos elementos metálicos. Possíveis variações faciológicas, na seqüência sedimentar, relacionadas aos diferentes sub ambientes na bacia de sedimentação, bem como a eventual presença de interdigitações, devido a prováveis fases transgressivas e regressivas, explicariam as importâncias relativas das várias litologias, nos depósitos de Surubim e Caraíba. O posicionamento diferente dos dois depósitos na bacia de sedimentação, também poderia responder pela pequena espessura das intercalações entre os vários tipos litológicos de Surubim, contrariamente ao que ocorre em Caraíba. Além disso, foram também observadas algumas diferenças entre as mineralizações dos dois depósitos. O minério de Surubim é, de modo geral, menos homogêneo em relação ao de Caraíba, no que se refere à granulação e texturas; possui grandes quantidades de sulfetos finos e pulverulentos, de difícil liberação, localizados, preferencialmente, no interior de pseudomorfos de piroxênios. Essas feições refletem as intensas remobilizações de sulfetos no depósito de Surubim, que seriam explicadas através de diferenças nas intensidades dos fenômenos pós-granulíticos que afetaram as duas regiões. As diversas fases de deformação, atuantes na sequência vulcano-sedimentar original, teriam conferido, às rochas mineralizadas da região, a geometria atualmente observada, ou seja: corpos constituídos por lentes de tamanho variável (dezenas de metros a vários quilômetros), normalmente alongados segundo a direção N-S. / The Surubim copper deposit, with 44 million metric tons of ore at 0,8% Cu, belongs to the Curaçá River Valley (Vale do Rio Curuçá) Cooper Province, located in the north-northeastern part of Bahia State. It occupies an area delimitated by the 9° 34\' 00\'\' and 9° 34\' 30\'\'S parallels and the 39° 51\' 00\'\' and 39° 52\' 15\'\'W meridians, approximately 40 kilometers to the north of the Caraíba deposit, the second largest in Brazil with 140 million metric tons of ore at 1% Cu. The Curaçá River Valley Cooper Province is situated in high-grade terranes, represented by gneisses and granulites with migmatitic nuclei, which exhibit a high structural and lithological complexity. Three distinct units were identified in the Surubim area on purely lithological basis: Unit 1, made up of gneissic rocks with a frequent banding due to the alternation of quartz-feldspathic layers with layers in which mafic minerals prevail; Unit 2, made up of alternate noritic, gabbro-noritic, gabbroic granulites with variable proportions, and of thin plagioclase - rich granulite lenses; and Unit 3, mineralized, in which pyroxenitic and noritic granulites with variable biotite quantities predominate, which occasionally constitute true biotitic terms. Lenses of calc-silicate rocks and iron-formations occur intimately associated with these lithologies. Garnet-rich or graphitic horizons are also common in rocks of all units. Mineralization is concentrated mainly in rocks of Unit 3; low grade mineralization could also occur in Unit 2, when this unit is in intimate relation with Unit 3, thus suggesting remobilization from this last one. It occurs as disseminated cooper and iron sulfides, locally concentrated due to remobilizations common in this deposit, and it is made up essentially of chalcopyrite, bornite and idaite, mainly associated to magnetite, pyrrhotite and pentlandite and occasionally to pyrite and arsenopyrite. Ni, Cu and Pb tellurets enclosed in chalcopyrites and bornites are common. Chalcocite, digenite, covellite, anilite-djurleite, originated from chalcopyrites and bornites as well as supergene cooper carbonates also occur. The mineralogical associations observed in the rocks from the three units are indicative of high grade, granulite facies metamorphism, and also exhibit features which indicate later retrometamorphic and hydrothermal episodes that led to the development of mineral associations typical of greenschist facies, and locally even lower grade. Paragenetic studies of the mineral phases in equilibrium (silicates and sulfides) indicate temperatures between 700°C and 750°, under intermediate pressure conditions for the peak of the granulitic metamorphism. Geothermometric and geobarometric methods that utilize the elements partition between coexisting mineral phases (microprobe data) led to the following reasults: opx + cpx geothermometry, temperatures between 700 - 750°C (Wood and Banno, and Well\'s methods); gr + bi geothermometry, temperatures around 680 - 700°C (Perchuck\'s method); gr + bi geothermometry, average temperatures around 760°C (Ferry and Spear\'s method, with Hoinkes\'s correction for Ca and Mn in garnets); oxygen geothermometry/geobarometry, based on Fe-Ti oxides, temperatures from 690°C to 780°C, and log\'f\'O IND. 2\' from -16,07 to -13,37 (Buddington and Lindsley\'s, and Powell and Powell\'s methods, with original oxide compositions estimated); opx + gr geobarometry, pressure between 6 and 8 Kbar (Harley and Green\'s method). In particular, the oxygen geothermometer/geobarometer of the iron - titanium oxides, when applied to the currently observed compositions, indicates that the post-granulitic reequilibrations reached quite low temperatures, out of Buddington and Lindsley\'s calibration interval. Textural and mineralogical aspects observed in polished and thin sections, whole rock chemical analyses and the variation diagrams obtained from them, integrated with field observations and the study of drill-core samples suggest an original environment in which the alternation of chemical and clastic sediments, occasionally graphitic, with volcanic rocks was possible. In this volcano-sedimentary sequence, elements like Cu, Te and S could be provided by exhalative sources, which would have contributed to the deposition of cooper-rich iron formations; leaching of the volcanic rocks themselves due to the convection of fluids, caused by thermal gradients, could also have contributed to the concentration of the metallic elements. The possible faciological variations in the sedimentary sequence, related to differences between subenvironments in the sedimentary basin, as well as to eventually occuring interdigitations due to probable transgressive and regressive phases would explain the relative importance of the various lithologies in the Surubim and Caraíba deposits. The different position of the two deposits in the sedimentary basin would also explain the small thickness of the intercalations amongst the various lithological types at Surubim in contrast to the manner they occur in Caraíba. Apart from this, some other differences between the mineralizations at the two deposits were also observed : the Surubim ore is, in a general way, less homogeneous in grain size and texture when compared to that of Caraíba; it contains large quantities of fine, pulverulent sulfides difficult to release, localized preferentially inside the pyroxene pseudomorphs. These features reveal intense sulfide remobilizations in the Surubim deposit, which would be explained through the differences in the intensity of the post-granulitic phenomenous which affected the two regions. The various deformational phases which acted uppon the original volcano-sedimentary sequence would have given to the mineralized rocks of the region their currently observed geometry, which comprises lenses of variable size (tens of meters to many kilometers), usually elongated in the N-S direction.
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Geotermobarometria e evolução metamórfica das rochas granulíticas da região de Socorro-SP / Not available.

Freitas, Fernando Camargo 13 December 2000 (has links)
A região de Socorro localiza-se a sul do maciço de Guaxupé e é caracterizada pela presença de granulitos diversos, pertencente ao Grupo Mostardas, colocado tectonicamente sobre os gnaisses e migmatitos do Grupo Amparo através da Zona de Cisalhamento de Socorro. Sobre os granulitos posicionam-se, também através de zonas de empurrão, os granitóides brasilianos do Complexo Socorro. O evento deformacional inicial da zona de cisalhamento se processou em condições de fácies granulito a anfibolito alto. Posteriormente houve retrabalhamento transpressivo dextrogiro de médio ângulo, com direção NNE, em regime dúctil-rúptil e rúptil-dúctil. Dentre os granulitos foram identificados sillimanita-granada-biotita gnaisse, gnaissescharnockíticos e charnoenderbíticos, granulitos alaskíticos, rochas calciossilicáticas, quartzitos com sillimanita, granada e feldspato e granulitos básicos. Diversas rochas deste conjunto foram reequilibradas metamorficamente durante o cisalhamento para biotita gnaisse, anfibólio-biotita gnaisse e grafita gnaisses miloníticos, que podem gradar para grafita xistos. Algumas destas rochas mostraram-se particularmente importantes no entendimento da evolução metamórfica da área, como os granulitos básicos que são compostos por uma matriz de andesina, hornblenda, ilmenita, magnetita e quartzo e porfiroblastos de clinopiroxênio e granada separados por coronas com arranjos simplectíticos de bytownita e ferrosilita, textura esta formada pela reação (1). Ocorrem também pseudomorfos de granada substituídos por andesina e ferrosilita formados pela reação (2) onde o quartzo estava presente como inclusões na granada. (1) granada + clinopiroxênio + quartzo - anortita + ortopiroxênio; (2) granada + quartzo - ortipiroxênio + anortita. As paragêneses e a posição destas reações no campo P-Y indica que estas texturas foram formadas por descompressão metamórfica em temperaturas altas. A geotermobarometria, utilizando-se o software TWQEEU, das assembléias pré-descompressão, representadas pela associação (granada-clinopiroxênio-andesina-quartzo), indicou condições de P e T que variam de 10,5 a 13 kbar e 780 a 850\'GRAUS\'C. Enquanto que nas coronas de descompressão, associação ortopiroxênio-bytownita-granada (borda), os cálculo indicaram valores de 7,8 kbar e 750\'GRAUS\'C. Os gnaisses charnockíticos e charnoenderbíticos são compostos por plagioclásio, quartzo, ferrosilita e hedenbergita, além de hornblenda biotita e ocasionalmente granada associada à ferrosilita, cujo cálculo resultou em condições metamórficas de formação ao redor de 770\'GRAUS\'C e 8,5 kbar, compatíveis com os cálculos da associação ferrosilita-hedenbergita-plagioclásio. Estes dados caracterizam estas rochas como granulitos de pressão intermediária e indicam uma trajetória metamórfica de descompressão aproximadamente isotermal dos granulitos básicos. Os sillimanita-granada-biotita gnaisses mostraram-se fortemente reequilibrados em condiçõesde baixa pressão (2,5 - 4,0 kbar) e apresentaram texturas de substituição mineral, indicando metassomatismo, efeitos estes relacionados ao magmatismo granítico. Os granulitos básicos, apresentam registro geotermobarométricos e texturais seguros de uma descompressão aproximadamente isotermal, que provavelmente está ligada ao cisalhamento de baixo ângulo, estes fatos associados a presença de paragênese hidratada, inclusa nas granadas destas rochas, permitem a inferência de uma trajetória metamórfica de sentido horário no campo P-T, típica de colisão continental / The Socorro region is located south of the Guaxupé Massif, and is characterized by several high-grade metamorphic rocks belonging to the Mostardas Group. To the southeast it is in tectonic contact with granitoids of the Socorro Complex and to the northwest with migmatites of the Amparo Group. The Socorro Shear Zone is responsible for these tectonic contacts. It shows previous low-angle ductile shearing installed under granulite and high-amphibolite facies conditions followed by transpressive medium angle dextral shearing occurring under ductile-brittle and brittle ductile conditions. The high-grade rocks are sillimanite-garnet-biotite gneisses, charnockitic and charnoenderbitic gneisses, hololeucocratic granulites, sillimanite and garnet-bearing quartzite, basic granulites and other reequilibrated rocks as mylonitic graphite-bearing gneisses, biotite gneisses and hornblende-biotite gneisses. Some of these rocks are particularly important to define the metamorphic evolution of this area, such as the basic granulites. They occur as small stretched bodies and are composed of porphyroblastic diopside and almandinic garnet, andesine, hornblende, quartz and ilmenite. Garnet is involved by a corona of ferrosilite and bytownite, isolating it from the clinopyroxenes: this texture was generated by reaction (garnet + clinopyroxene + quartz = plagioclase + orthopyroxene). Additionally pseudomorph after garnet are almost completely composed of orthopyroxene and plagioclase, resultant from the reaction (garnet + quartz = orthopyroxene + anorthite). The position of these reactions on a PT diagram and the mineral assemblage indicates a near isothermal decompression event at the granulite facies. The TWQ geothermobarometry applied to the pre-decompression assemblage, represented by garnet-clinopyroxene-andesine-quartz, indicated equilibrium between 11-13 kbar and 850-780°C, ranges given by the intersection of the geobarometer garnet-clinopyroxene-plagioclase-quartz and the geothermometer garnet-clinopyroxene, on the other hand, geothermobarometry applied to disequilibrium textures represented by coronas and pseudomorphs after garnet composed of orthopyroxene-plagioclase indicated good agreement with equilibrium conditions at 7 kbar and 720-750°C. The charnokitic and charnoenderbitic gneisses are two-pyroxene granulites and are composed of ferrosilite, hedenbergite, plagioclase, k feldspar, quartz and occasionally garnet associated with ferrosilite. The geotermobarometry applied to the garnet-orthopyroxene-plagioclase assemblage yields P-T conditions at 770°C and 8,5 kbar, allowing the association of these rocks with the mafic granulite decompression. The sillimanite-garnet-biotite gneiss shows equilibrium in shallow crustal level (2.5 - 4 kbar) probably achieved after the Socorro Complex granitic magmatism. The baric peak data and the mineral assemblage of the mafic granulites allow classify these rocks as high-pressure granulites and paint a near isothermal decompression, probably triggered by low angle shearing. Later the Socorro docks cooled in conditions of high thermal flow related to the Socorro Complex granitic magmatism. These facts associated with the presence of hydrated parageneses included in mafic granulite garnets indicate a clock-wise PT path.
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Correlações entre fragmentos do embasamento pré-mesozóico da terminação setentrional dos Andes Colombianos, com base em dados isotópicos e geocronológicos / Not available.

Cardona Molina, Agustin 27 March 2003 (has links)
Foram realizadas análises geocronológicas U/Pb SHRIMP em zircão, Rb-Sr em rocha total e algumas das localidades mais representativas do embasamento Pré-Mesozóico disperso na terminação setentrional dos Andes Colombianos, visando determinar as características geológicas e temporais dos principais eventos tectônicos que formaram as rochas, e sua correlação regional. Estes resultados foram integrados aos dados geológicos existentes, assistidos por análises petrográficas e geoquímicos em algumas das amostras. Os resultados U/Pb SHRIMP em zircões de três gnaisses com metamorfismo de alto grau (Gnaisse de Jojoncito, Gnaisse de Dibuya e Gnaisse de Bucaramanga) apresentam o registro de uma extensa historia Mesoproterozóica, que inclui protolitos com heranças de idades entre 1250 Ma e 1550 Ma, um registro metamórfico policíclico com um primeiro evento entre 1140-1190 Ma, e um último evento melhor definido com idades pouco inferiores a 1000 Ma. O sistema Rb-Sr do Gnaisse de Dibuya preserva o registro parcial do evento metamórfico mais antigo. ldades modelo Sm-Nd entre 1450 Ma e 1900 Ma, obtidas nos gnaisses, são consideradas como idades médias de residência crustal, e sugerem a presença de materiais Mesoproterozóicos e mais antigos. Um meta-anortosito associado a uma seqüência de alto grau na Sena Nevada de Santa Marta, e um gnaisse hornblêndico apresentam \'\'épsilon\' IND. Nd(1160)\' Ma negativo e levemente positivo, que em conjunto com as idades modelo Sm-Nd \'T IND. DM\' ¡6a do anortosito sugerem que este magmatismo foi possivelmente acompanhado de contaminação crustal. Dados geoquímicos de anfibolitos do Gnaisse de Dibuya também sugerem processos semelhantes na gênese destes protolitos. As características geocronológicas e isotópicas bem como o caráter geoquímico e petrográfico indicam que os protolitos destas rochas foram formados em um domínio predominantemente ensiálico, caracterizado por retrabalhamento crustal. O metamorfismo de alto grau pode ser relacionado aos eventos orogênicos de afinidade Grenvilliana associados á formação do Supercontinente Rodinia. Da comparação do registro geocronológico dos zircões com outras províncias tectônicas maiores, sugere-se que estes protolitos podem ter sido gerados na margem do Cráton Amazônico. Outros dois paragnaisses, relacionados a domínios mais ocidentais (Gnaisse do Complexo Sevilla e Gnaisse do Nus), apresentam também zircões com fontes mistas, sendo que ambos têm o registro de idades Meso e Neoproterozoica entre 880 Ma e 1400 Ma, e no caso do Gnaisse do Complexo Sevilla foram também identificadas fontes mais jovens até o Cambriano, caso de uma amostra em que fomeceu 529 \'+ ou -\' 10 Ma. Estas idades mostram a participação de fontes Mesoproterozóicas-Neoproterozóicas, e condiciona a formação dos protolitos dos Gnaisses de Sevilla antes do Cambriano, contrastando com as idades Proterozoicas do Gnaisse de Dibuya localizado ao SE. Um granodiorito da Península da Guajira, que corta rochas metamórficas da Formação Macuira, apresenta idade U/Pb SHRIMP em zircão de 167 \'+ ou -\' 9 Ma considerada como relacionada à sua cristalização, e idades de resfriamento a 350° C Ar/Ar em biotita entre 157 e 159 Ma. ldades Meso-Neoproterozóicas e Ordovicianas consideradas como heranças foram também obtidas. A rocha total apresenta idades modelo Sm-Nd de 1470 Ma e um \'\'épsilon\' IND. Nd\' para a idade de cristalização de -5,90. A presença de heranças e as características do Nd sugerem que a formação deste granitóide teve uma forte componente de material crustal mais antigo. O embasamento no que se encontra este granitóide apresenta também fontes Meso e Neoproterozóicas. Em conjunto, as idades Jurássicas e os indicadores mais antigos sugerem que este domínio é um fragmento para-autoctone à margem continental de América do sul. As idades Ar/Ar em mica e anfibólios da maioria das rochas analisadas mostram espectros perturbados parcial ou totalmente, refletindo a presença de aquecimentos mais jovens, relacionados aos diferentes períodos de atividade magmática Andina no Jurássico, Cretáceo e Paleoceno-Eoceno que configuraram os Andes do Norte. / lntegrated zircon U/Pb SHRIMP, Rb-Sr whole rock, and mica and amphibole Ar/Ar geochronological analysis, as well as Sm-Nd whole rock where carried in some of the type localities of the dispersed Pre-Mesozoic basement on the northern termination of the Colombian Andes. lt was intend to establish the main geological and temporal constraints of the tectonic events that have formed these rocks, and its regional correlation. Petrographic and geochemical analyses of key samples were also integrated. U/Pb SHRIMP zircon data from three high grade metamorphic gneisses (Jojoncito Gneiss, Dibuya Gneiss and Bucaramanga Gneiss) records an extensive Mesoproterozoic history, including protoliths with inherited ages between 1250 Ma and 1550 Ma, a polymetamorphic evolution with a first event between 1140-1190 Ma, and a more well defined last event with ages around 1000 Ma. Rb-Sr whole rock data from the Dibuya Gneiss partially preserves the older metamorphic event. Sm-Nd model ages between 1450 and 1900 Ma from the gneisses are considered as average crustal residence ages, and suggest the presence of Mesosproterozoic and older material in the genesis of the rocks. A meta-anorthosite associated with high grade rocks and an hornblendic gneiss shows negative and slightly posítive \'\'épsilon IND. Nd(1160)\', that in addition with metaanorthosite Sm-Nd \'T IND. DM\' suggest that magmatism was associated with crustal contamination. Geochemical data from amphibolites of the Dibuya Gneiss also suggest the presence of the same processes for protolith formation. The geochronologial and isotopical characteristics, as well as the geochemical and petrographic particularities indicates that the protoliths of these rocks where formed on an ensialic domain, characterized by crustal reworking processes. High grade metamorphism can be related to Grenville related orogenic events associated to the Supercontinent Rodinia. Comparison of zircon geochronological record with the broader tectonic provinces, suggest that this protoliths could have been formed on the margin of the Amazon Craton. Two more paragneisses from the westemmost domains (Sevilla Complex and Nus Gneiss) also presents zircons with mixed ages, of Meso and Neoproterozoic times between 880 Ma and 1400 Ma. ln the gneiss from the Sevilla Complex younger ages until Cambrian where also found, with a zircon showing a 529 \'+ ou -\' 10 Ma. This ages shows the presence of Mesoproterozoic and Neoproterozoic sources, and limits the genesis of the Sevilla Gneiss protoliths to the Cambrian, contrasting with Proterozoic ages found on the SE Dibuya Gneiss. A granodiorite from the Guajira Península that cross-cut metamorphic rocks of the Macuíra Formation presents U/Pb zircon SHRIMP 167 \'+ ou -\' 9 Ma and 158 Ma Ar/Ar biotite ages, interpreted as crystallization and 350° C cooling ages. Meso-Neoproterozoic and Ordovician inheritance where found. Also 1470 Ma whole rock Sm-Nd model ages and -5,90 \'épsilon\' IND. Nd(167)\' where also obtain. The presence of zircon inheritance and the Nd characteristics shows that the magmatic evolution of this granitoid was accompanied by strong crustal interaction. The Jurassic ages together with the older geochronological signatures suggest that this domain is a paraautochthonous fragment of the South American continental margin. Ar/Ar ages in micas and amphiboles from most of the rocks show partially or totally perturbed spectrums, reflecting the presence of younger heating events, related to the different periods of Andean magmatic activity in the Jurassic, Cretaceous, and Paleocene-Eocene that have built the Northem Andes.
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Petrografia, geotermobarometria e evolução metamórfica de granulitos básicos de alta pressão e rochas transicionais para fácies eclogito na região de Lima Duarte, MG / Not available.

Vilela, Luiz Gustavo Gallo 07 July 2000 (has links)
Na Faixa Ribeira, situada na margem sul/sudeste do Cráton do São Francisco, ocorrem rochas pré-cambrianas de alto grau metamórfico pertencentes aos complexos Juiz de Fora e Mantiqueira e ao Grupo Andrelândia. O limite destas unidades se dá na região de Lima Duarte (MG) através da Zona de Cisalhamento homônima, resultando em intenso imbricamento tectônico e escamas de empurrão entre os litotipos. Nesta região ocorrem boudins e/ou encraves máficos de granulitos básicos de alta pressão(granada granulitos) em gnaisses do Complexo Mantiqueira. Os granulitos são petrograficamente caracterizados pela assembléia granada + ortopiroxênio + clinopiroxênio + plagioclásio + quartzo, onde a feição textural principal é aincompatibilidade entre plagioclásio e ortopiroxênio, observada pela constante separação destes dois minerais por fossos de granada e/ou bordas kelifíticas de hornblenda e clinopiroxênio. As bordas de reação e a ocorrência de intercrescimentossimplectíticos de hornblenda + quartzo + clinopiroxênio ± biotita são devidos ao retrometamorfismo. As condições de pico metamórfico calculadas por geotermobarometria estão em torno de 9-10 kbar/750°C, compatíveis com terrenos granulíticos dealta pressão, com reequilíbrios em 7-8 kbar/675-740°C e 5,5-6,1 kbar/550-660°C. Rochas transicionais para fácies eclogito, denominadas granoblastito, também ocorrem na área e caracterizam-se por uma associação mineral granada + ortopiroxênio +clinopiroxênio + quartzo + plagioclásio, onde este último ocorre como pequenos restos inclusos em granada. Cálculos geotermobarométricos resultaram em um provável pico metamórfico entre 16-20 kbar/780-800°C com reequilíbrio por volta de 11kbar/550°C. O estudo da evolução do metamorfismo das rochas de alta pressão em conjunto com os gnaisses Mantiqueira, os piroxênio granulitos do Complexo Juiz de Fora e os metassedimentos do Grupo Andrelândia definem ) processos tectônicos de colisão continental em ambiente de arco magmático, com posterior exumação incrementada por zonas de cisalhamento profundas das orchas formadas sob altas pressões. / High grade metamorphic rocks belonging to the Juiz de Fora and Mantiqueira complexes and Andrelândia Group occur in the Ribeira Belt, southeastern margin of São Francisco craton. The limit among these units is through shear zones in the Lima Duarte city region (Minas Gerais state), resulting in an intense tectonic imbricate zone between these lithotypes. High-pressure basic granulites (garnet granulites) boudins in Mantiqueira gneisses are characterized by the assemblage garnet + orthopyroxene + clinopyroxene + plagioclase + quartz. The main textural feature is the plagioclase-orthopyroxene incompatibility, pointed out by the constant separation between these minerals through garnet moats and kelyphytic structures of hornblende and clinopyroxene. The reaction rims and the occurrence of hornblende + quartz + clinopyroxene \' + ou \' biotite symplectites are due to retrograde metamorphism. The metamorphic peak conditions were calculated by geothermobarometry and are around 9-10 Kbar/750°C, compatible with high-pressure granulitic terranes, displaying reequilibrium at 7-8 kbar/675-740°C and 5,5-6,1 kbar/550-660°C. Transitional rocks to eclogite facies, named granoblastite, occur in the area and are characterized by the assemblage garnet + othopyroxene + clinopyroxene + quartz + plagioclase where plagioclase occurs as small relicts in garnet. Geothermobarometric calculation resulted in a likely metamorphic peak between 16-20 kbar/780-800°C and a reequilibrium around 11 kbar/550°C. The study of high-pressure rocks metamorphism evolution together with the Mantiqueira gneisses, pyroxene granulites (Juiz de For a Complex) and metassedimentary rocks (Andrelândia Group) defines tectonic processes of continental collision at magmatic arc environment. These deep-seated rocks might have been exhumated fastly with contribution of deep shear zones.
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Jazida de cobre de Surubim, Vale do Curuca, BA: mineralogia, petrografia e petrogenese

Rosa Maria da Silveira Bello 07 October 1986 (has links)
O depósito de cobre de Surubim, com reservas de 14 milhões de toneladas a 0,8% Cu, faz parte da província cuprífera do Vale do Rio Curaçá, localizada na parte norte-nordeste do Estado da Bahia. Ocupa uma área delimitada pelos paralelos 9° 34\' e 9° 34\' 30\"S e meridianos 39° 51\'\' e 39° 52\' 15\'\'W, situando-se cerca de 40 km ao norte da Jazida de Caraíba, a segunda maior do país, com reservas de 140 milhões de toneladas a 1% Cu. A província cuprífera do Vale do Rio Curaçá localiza-se em terrenos de rochas de alto grau metamórfico, representadas por gnaisses e granulitos com núcleos migmatíticos, possuindo uma complexidade estrutural e litológica bastante acentuada. Na área de Surubim foram identificadas três unidades distintas, com bases puramente litológicas: Unidade 1, composta por rochas gnáissicas, com bandamento freqüente, dado pela alternância entre camadas quartzo feldspáticas e camadas onde predominam minerais máficos; Unidade 2, constituída por intercalações de granulitos noríticos, gabronoríticos, gábricos, com proporções variáveis de biotita, e de finas lentes de granulitos plagioclasíticos; e Unidade 3, mineralizada, onde predominam granulitos piroxeníticos e noríticos, com quantidades variáveis de biotita, podendo constituir termos verdadeiramente biotitíticos. Intimamente associadas a essas litologias, ocorrem lentes de rochas cálcio-silicáticas e formações ferríferas. São também comuns leitos granatíferos ou grafitosos, em rochas de todas as unidades. A mineralização concentra-se, principalmente, nas rochas da Unidade 3; mineralizações de baixo teor podem também ocorrer na Unidade 2, quando a mesma está intimamente relacionada à Unidade 3, sugerindo remobilizações a partir desta última. Ocorre sob a forma de sulfetos de cobre e ferro disseminados, localmente concentrados devido as remobilizações freqüentes nesse depósito. É constituída essencialmente por calcopirita, bornita e idaíta, associadas principalmente à magnetita, pirrotita e pentlandita e, ocasionalmente, à pirita e arsenopirita. É comum, ainda, a presença de teluretos de Ni, Cu e Pb, englobados em calcopiritas e bornitas. Podem também ocorrer calcocita, digenita, covelita, anilita-djurleita, provenientes de calcopiritas e bornitas, bem como carbonatos de cobre supérgenos. As associações mineralógicas observadas nas rochas das três unidades são indicativas de metamorfismo de alto grau, facies granulito, denotando também episódios retrometamórficos e hidrotermais posteriores, que conduziram a associações representativas de facies xistos verdes e, localmente, de mais baixo grau. O estudo paragenético das fases mineralógicas em equilíbrio (silicatos e sulfetos) indicaram temperaturas entre 700°C e 750°C, em condições de pressões intermediárias, para o pico do metamorfismo granulítico. Métodos geotermométricos e geobarométricos, utilizando a partição de elementos entre fases coexistentes (dados de microssonda eletrônica), conduziram aos seguintes resultados: geotermometria opx + cpx, temperatura entre 700°C e 750°C (métodos de Wood e Banno e de Wells); geotermometria gr + bi, T = 680° - 700°C (método de Perchuk); geotermometria gr + bi, temperaturas médias da ordem de 760°C (método de Ferry e Spear, com correção para o Ca e Mn das granadas segundo Hoinkes); geotermometria/barometria de oxigênio a partir de óxidos de Fe e Ti, T = 690° - 780°C e log\'f\'O IND. 2\' = - 16,07 a -13,37 método de Buddington e Lindsley e de Powell e Powell, com estimativa das composições originais dos óxidos); geobarometria opx + gr, P = 6-8Kb (método de Harley e Green). Em particular, o geotermômetro/barômetro de oxigênio de óxidos de ferro e titânio, aplicado às composições atualmente observadas, forneceu indicações de que os reequilíbrios pós-granulíticos se estenderam até temperaturas bastante baixas, fora do intervalo de calibração de Buddington e Lindsley. Os aspectos texturais e mineralógicos observados em seções delgadas e polidas, as análises químicas de rocha total, os diagramas de variação obtidos, além das indicações de campo e dos estudos dos testemunhos de furos de sonda, sugerem um ambiente original, onde foi possível a alternância de sedimentos químicos e clásticos ocasionalmente grafitosos com rochas de natureza efusiva. Nesse ambiente vulcano-sedimentar, os elementos tais como Cu, Te e S podem ter sido provenientes de fontes exalativas, que teriam a contribuído para a precipitação de formações ferríferas cupríferas. Processos de lixiviação das próprias rochas vulcânicas, dados pela convecção de fluídos causada por gradientes termais, também podem ser responsáveis pela concentração dos elementos metálicos. Possíveis variações faciológicas, na seqüência sedimentar, relacionadas aos diferentes sub ambientes na bacia de sedimentação, bem como a eventual presença de interdigitações, devido a prováveis fases transgressivas e regressivas, explicariam as importâncias relativas das várias litologias, nos depósitos de Surubim e Caraíba. O posicionamento diferente dos dois depósitos na bacia de sedimentação, também poderia responder pela pequena espessura das intercalações entre os vários tipos litológicos de Surubim, contrariamente ao que ocorre em Caraíba. Além disso, foram também observadas algumas diferenças entre as mineralizações dos dois depósitos. O minério de Surubim é, de modo geral, menos homogêneo em relação ao de Caraíba, no que se refere à granulação e texturas; possui grandes quantidades de sulfetos finos e pulverulentos, de difícil liberação, localizados, preferencialmente, no interior de pseudomorfos de piroxênios. Essas feições refletem as intensas remobilizações de sulfetos no depósito de Surubim, que seriam explicadas através de diferenças nas intensidades dos fenômenos pós-granulíticos que afetaram as duas regiões. As diversas fases de deformação, atuantes na sequência vulcano-sedimentar original, teriam conferido, às rochas mineralizadas da região, a geometria atualmente observada, ou seja: corpos constituídos por lentes de tamanho variável (dezenas de metros a vários quilômetros), normalmente alongados segundo a direção N-S. / The Surubim copper deposit, with 44 million metric tons of ore at 0,8% Cu, belongs to the Curaçá River Valley (Vale do Rio Curuçá) Cooper Province, located in the north-northeastern part of Bahia State. It occupies an area delimitated by the 9° 34\' 00\'\' and 9° 34\' 30\'\'S parallels and the 39° 51\' 00\'\' and 39° 52\' 15\'\'W meridians, approximately 40 kilometers to the north of the Caraíba deposit, the second largest in Brazil with 140 million metric tons of ore at 1% Cu. The Curaçá River Valley Cooper Province is situated in high-grade terranes, represented by gneisses and granulites with migmatitic nuclei, which exhibit a high structural and lithological complexity. Three distinct units were identified in the Surubim area on purely lithological basis: Unit 1, made up of gneissic rocks with a frequent banding due to the alternation of quartz-feldspathic layers with layers in which mafic minerals prevail; Unit 2, made up of alternate noritic, gabbro-noritic, gabbroic granulites with variable proportions, and of thin plagioclase - rich granulite lenses; and Unit 3, mineralized, in which pyroxenitic and noritic granulites with variable biotite quantities predominate, which occasionally constitute true biotitic terms. Lenses of calc-silicate rocks and iron-formations occur intimately associated with these lithologies. Garnet-rich or graphitic horizons are also common in rocks of all units. Mineralization is concentrated mainly in rocks of Unit 3; low grade mineralization could also occur in Unit 2, when this unit is in intimate relation with Unit 3, thus suggesting remobilization from this last one. It occurs as disseminated cooper and iron sulfides, locally concentrated due to remobilizations common in this deposit, and it is made up essentially of chalcopyrite, bornite and idaite, mainly associated to magnetite, pyrrhotite and pentlandite and occasionally to pyrite and arsenopyrite. Ni, Cu and Pb tellurets enclosed in chalcopyrites and bornites are common. Chalcocite, digenite, covellite, anilite-djurleite, originated from chalcopyrites and bornites as well as supergene cooper carbonates also occur. The mineralogical associations observed in the rocks from the three units are indicative of high grade, granulite facies metamorphism, and also exhibit features which indicate later retrometamorphic and hydrothermal episodes that led to the development of mineral associations typical of greenschist facies, and locally even lower grade. Paragenetic studies of the mineral phases in equilibrium (silicates and sulfides) indicate temperatures between 700°C and 750°, under intermediate pressure conditions for the peak of the granulitic metamorphism. Geothermometric and geobarometric methods that utilize the elements partition between coexisting mineral phases (microprobe data) led to the following reasults: opx + cpx geothermometry, temperatures between 700 - 750°C (Wood and Banno, and Well\'s methods); gr + bi geothermometry, temperatures around 680 - 700°C (Perchuck\'s method); gr + bi geothermometry, average temperatures around 760°C (Ferry and Spear\'s method, with Hoinkes\'s correction for Ca and Mn in garnets); oxygen geothermometry/geobarometry, based on Fe-Ti oxides, temperatures from 690°C to 780°C, and log\'f\'O IND. 2\' from -16,07 to -13,37 (Buddington and Lindsley\'s, and Powell and Powell\'s methods, with original oxide compositions estimated); opx + gr geobarometry, pressure between 6 and 8 Kbar (Harley and Green\'s method). In particular, the oxygen geothermometer/geobarometer of the iron - titanium oxides, when applied to the currently observed compositions, indicates that the post-granulitic reequilibrations reached quite low temperatures, out of Buddington and Lindsley\'s calibration interval. Textural and mineralogical aspects observed in polished and thin sections, whole rock chemical analyses and the variation diagrams obtained from them, integrated with field observations and the study of drill-core samples suggest an original environment in which the alternation of chemical and clastic sediments, occasionally graphitic, with volcanic rocks was possible. In this volcano-sedimentary sequence, elements like Cu, Te and S could be provided by exhalative sources, which would have contributed to the deposition of cooper-rich iron formations; leaching of the volcanic rocks themselves due to the convection of fluids, caused by thermal gradients, could also have contributed to the concentration of the metallic elements. The possible faciological variations in the sedimentary sequence, related to differences between subenvironments in the sedimentary basin, as well as to eventually occuring interdigitations due to probable transgressive and regressive phases would explain the relative importance of the various lithologies in the Surubim and Caraíba deposits. The different position of the two deposits in the sedimentary basin would also explain the small thickness of the intercalations amongst the various lithological types at Surubim in contrast to the manner they occur in Caraíba. Apart from this, some other differences between the mineralizations at the two deposits were also observed : the Surubim ore is, in a general way, less homogeneous in grain size and texture when compared to that of Caraíba; it contains large quantities of fine, pulverulent sulfides difficult to release, localized preferentially inside the pyroxene pseudomorphs. These features reveal intense sulfide remobilizations in the Surubim deposit, which would be explained through the differences in the intensity of the post-granulitic phenomenous which affected the two regions. The various deformational phases which acted uppon the original volcano-sedimentary sequence would have given to the mineralized rocks of the region their currently observed geometry, which comprises lenses of variable size (tens of meters to many kilometers), usually elongated in the N-S direction.
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Análise faciológica e petrográfica dos arenitos cretácicos da Bacia de Campos

Fracalossi, Franciele Girolometto January 2013 (has links)
A Bacia de Campos localiza-se na margem sudeste da costa brasileira, entre os paralelos 20.5⁰ e 23S⁰, com aproximadamente 100.000 km² de área. A bacia possui significativos volumes de hidrocarbonetos na seção pós-sal, sendo a grande maioria destas reservas em depósitos turbidíticos. Este trabalho teve como foco os arenitos depositados durante o Cretáceo, que ocupam a porção basal da Formação Carapebus da Bacia de Campos, visando à caracterização faciológica e petrográfica, interpretação do ambiente deposicional, distribuição espacial, e da qualidade dos reservatórios na região estudada. Para tal caracterização, foi feita a descrição e análise faciológica de testemunhos de sondagem de cinco poços, correlação entre os perfis geofísicos e os dados de rocha, elaboração de mapas de espessura, análise petrográfica de quarenta e nove lâminas delgadas e integração dos resultados, gerando um modelo geológico. A análise faciológica dos testemunhos definiu quinze fácies, interpretadas e agrupadas em três associações fácies (Canal Turbidítico, Lobo Turbidítico Proximal e Lobo Turbidítico Distal ou Overbank), de acordo com as características litológicas e padrões de empilhamento. A distribuição das fácies nos testemunhos está diretamente relacionada com a localização espacial do mesmo em relação ao canal turbidítico. Mapas de espessura foram gerados com base nos testemunhos e perfis geofísicos, e mostraram uma calha principal de deposição das areias com orientação aproximada NW-SE. Através da análise petrográfica foram definidas dezessete petrofácies de reservatório, que foram classificadas em quatro associações de petrofácies definidas com base no impacto na qualidade de reservatório (Porosas, Parcialmente Cimentadas, Cimentadas_Compactadas e Lutitos). Os principais fatores que controlam a qualidade de reservatório são a quantidade de intraclastos e pseudomatriz lamosa e de cimento carbonático. De forma geral, os crescimentos secundários atuaram de forma positiva na porosidade, sustentando o arcabouço e reduzindo a compactação mecânica. As associações de fácies de Canal Turbidítico e Lobo Turbidítico Proximal possuem as melhores qualidades de reservatório, apresentando a maior ocorrência da associação de petrofácies Porosa. Com base na correlação entre os dados de rocha (testemunhos e lâminas delgadas) e os perfis geofísicos, foram definidas assinaturas especificas para as melhores e piores qualidades de reservatório. Foi ainda possível observar que os poços A e D possuem as melhores qualidades de reservatório, estando localizados na parte central da calha principal de deposição do sistema turbidítico em questão. A integração das ferramentas utilizadas neste estudo contribuiu para a caracterização dos arenitos santonianos estudados, especialmente no sentido de compreender as heterogeneidades dos reservatórios, identificando as barreiras de fluxo que compartimentam os mesmos. / The Campos Basin is located in the southeastern margin of the Brazilian coast, between the parallels 20.5⁰ and 23⁰ S, with an area of approximately 100.000 km². The basin contains significant volumes of hydrocarbons in the post-salt section, with most of the reserves accumulated in turbidite deposits. This dissertation focuses on the study of sandstones deposited during the Cretaceous, comprising the basal Carapebus Formation. The main objectives are to characterize these sandstones and associated rocks in terms of facies and petrography, to interpret the depositional environment, spatial distribution and reservoir quality of these deposits. For this characterization, the description and facies analysis of cores from five wells was carried out, correlation between well-log and rock data, elaboration of thickness maps, petrographic analysis of forty-nine thin sections and integration of the results, leading to the proposition of a geological model. Facies analysis of the cores defined fifteen facies, interpreted and grouped into three facies associations (Turbidite Channel, Proximal Turbidite Lobe and Distal Turbidite Lobe or Overbank), according to the lithologic characteristics and stacking patterns. Facies distribution in the cores is directly related to their spatial location in relation to the turbidite channel. Thickness maps were generated based on cores and well logs, and they showed the deposition of sands along an approximately NW-SEoriented main channel. Through petrographic analysis seventeen reservoir petrofacies were defined, grouped into four petrofacies associations based on the impact on reservoir quality (Porous, Partly Cemented, and Cemented_Compacted and Lutites). The main controls on reservoir quality are the amount of mud intraclasts and pseudomatrix and carbonate cement. Overall, the presence of overgrowths had a positive impact on porosity, supporting the framework against mechanical compaction. The Turbidite Channel and Proximal Turbidite Lobe facies associations display the best reservoir qualities, with the common occurrence of Porous petrofacies association. Based on correlation of rock (cores and thin section) and well-log data, specific signatures were defined for the best and worst reservoir qualities. It was also observed that wells A and D have the best reservoir quality, being located in the central part of the main turbidite channel in this system. The integration of tools in this study contributed to the characterization of the studied Santonian sandstones, especially in order to understand heterogeneities in the reservoirs, identifying flow barriers and reservoir compartmentalization.
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O Complexo Paulistana no domínio interno da Faixa Riacho do Pontal: petrografia e geoquímica das sequências metavulcânicas

UCHÔA FILHO, Evilarde Carvalho January 2015 (has links)
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Caraterização petrográfica, química mineral e geotermobarometria de rochas da unidade novo gosto, Domínio Canindé, faixa de dobramentos sergipana

Passos, Luiz Henrique 07 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-18T16:06:17Z No. of bitstreams: 1 2016_LuizHenriquePassos.pdf: 17542844 bytes, checksum: cca48ccaf26e8f9295b5d5dad96b975c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-19T18:33:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LuizHenriquePassos.pdf: 17542844 bytes, checksum: cca48ccaf26e8f9295b5d5dad96b975c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T18:33:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LuizHenriquePassos.pdf: 17542844 bytes, checksum: cca48ccaf26e8f9295b5d5dad96b975c (MD5) / O Domínio Canindé representa um domínio de complexa organização estratigráfica e litológica, dentro do Cinturão Sergipano Neoproterozóico, que foi fortemente deformado durante o processo colisional entre a paleoplaca São Franscico e o bloco Pernambuco- Alagoas. A unidade Novo Gosto faz parte deste domínio, e é pobremente conhecida com respeito a sua origem e processos de formação durante a evolução da Faixa de Dobramentos Sergipana. Com vista a compreender melhor alguns aspectos em relação às condições de metamorfismo e formação das rochas desta unidade, foram realizadas análises petrográficas e de microssonda eletrônica para investigar os protólitos desta unidade e suas condições termobarométricas. Esta informação foi combinada com outros dados disponíveis na literatura para fazer considerações sobre a evolução tectônica da Unidade Novo Gosto. Dados obtidos de P e T, estabelecem que as rochas da unidade passaram por metamorfismo na fácies anfibolito, chegando a alcançar o campo da fácies anfibolito superior (ou granulito?) em zonas de milonitização, com anatexias locais e produção de granitos anatécticos. Através de novas interpretações de dados da literatura, pode-se determinar que as rochas máficas da unidade Novo Gosto foram geradas parte em ambiente de arco magmático continental e outra parte em zonas de supra-subducção. E Através das análises do comportamento do sistema Sm-Nd, pode-se interpretar que parte do material sedimentar da Unidade Novo Gosto tenha sido originado de uma plataforma mesoproterozóica, pertencente à bacia de margem passiva do evento Cariris Velho e o demais material estaria associado ao estágio de subducção durante o evento Brasiliano. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Canindé Domain represents a complex stratigraphic and lithologic unit within the Neoproterozoic Sergipano Belt that was strongly deformed and metamorphosed during the collisional process between the São Francisco Paleoplate and the Pernambuco-Alagoas block. The Novo Gosto Unit is part of this domain, and is poorly known with respect to its origin and tectonic setting during the evolution of the Sergipano orogenic belt. In order to understand some aspects regarding the conditions of metamorphism and formation of rocks of this unit, petrographic and microprobe analyzes were carried out to investigate the protoliths this unit and its thermobarometric conditions. This information was combined with other data available in the literature to make considerations on the tectonic evolution of the Novo Gosto unit. The estimated pressure (P) and temperature (T) data allow to establish that the rocks of the Novo Gosto Unit were formed under metamorphism amphibolite facies, reaching conditions upper amphibolite facies (or granulite?), in some areas with strong mylonitization as well, with local anatexis and in situ melting generating granitic rocks. The Novo Gosto unit mafic rocks were generated on a continental magmatic arc environment and part in suprasubduction zones. And through analysis of Sm-Nd system behavior can be interpreted that part of the sedimentary material of the Novo Gosto unit has been derived from a mesoproterozoic platform belonging to the passive margin of Cariris Velho event and the other materials would be associated with subduction stage during the Brasiliano event.
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Química mineral e petrografia do Maciço Granítico Rapakivi São Francisco, sul do estado de São Paulo / Not available.

Heloísa Rodrigues de Souza Dehler 30 October 2000 (has links)
O Maciço Granítico Rapakivi São Francisco intrude rochas metassedimentares do Grupo São Roque, possui forma aproximadamente elipsoidal, com eixo maior de direção /N65E e \"trend\" subparalelo às zonas de cisalhamento que o limitam a norte (Moreiras) e sul (Pirapora). É composto por cinco faciologias: SF1 - biotita - homblenda - quartzo - monzonito fino; SF2 - biotita - granito porfiróide fino a médio (mosqueado); SF3 - biotita - granito porfiróide grosso (pyterlítico); SF4 - biotita - granitoporfirítico grosso (pyterlítico a viborgítico) e SF5 - diques de granito equigranular fino. Os estudos de química mineral permitiram caracterizar os seguintes minerais constituintes do MGRSF: minerais félsicos - feldspato alcalino de composição \'Or IND. 56-74\', com aumento do núcleo para a borda de K, e diminuição de Al, Na e BA; plagioclásio da matriz e megacristais com núcleos de composição albítica e bordas de oligoclásio; manto dos ovóides rapakivi de composição oligoclásio; minerais máficos - biotita annítica e anfibólio edenítica; - minerais acessórios - fluorapatita, com teor de F anômalo, entre 4,9 e 6,1%, zircão, ilmenita e hematita. As análises químicas de biotita permitiram separar, com base nos teores de Al203 e MgO, dois grupos de biotitas: biotitas magmáticas (BM) que preservam a composição química primária e, provavelmente refletem as condições magmáticas, traduzindo assim a evolução da composição do líquido e biotitas secundárias (BA), que mostram evidências de alteração da composição química original, decorrente da ação de uma fase fluida que provocou reequilíbrio dos mesmos no período tardi a pós-magmático. As biotitas magmáticas exibem boas correlações lineares em vários diagramas tipo Harker: R2+ versus R3+, com \'Al POT. VI\' e \'Fe POT. 2+\' sendo os principais responsáveis por este tipo de substituição, Si versus \'Al POT. IV\', clitonita, talco e Ti versus \'Al POT. VI\'+Cr+\'Fe POT.2+\'+Mg+Mn. As biotitas ) secundárias são caracterizadas pelas seguintes substituições: \'R POT. 2+\' versus \'R POT. 3+\', Si versus SV; Ti versus \'Al POT. IV\' e talco. Nos diagramas discriminantes das séries magmáticas, baseados na química das biotitas, as amostras do MGRSF caem, preferencialmente, no campo das associações subalcalinas ou alcalinas. Estudos geobarométricos efetuados a partir de análises químicas de anfibólios do MGRSF, permitiram definir pressões entre 0,8 e 1,8 kbar, os quais refletem as prováveis condições de pressão vigentes durante o período tardi a pós-magmático, ocasião em que a circulação de fluidos promoveu reações de reequilíbrio dos minerais, sobretudo das biotitas. O maciço granítico aqui estudado é caracterizado como rapakivi neste trabalho, enquadrando-se perfeitamente na redefinição da Haapala & Rämö (1992): como granito tipo \"A\" (neste caso como subtipo aluminoso), que contém textura rapakivi. A textura rapakivi no MGRSF ocorre segundo a definição \"strictu sensu\" de Vorma (1976), quedeve abranger: a) forma ovoidal dos megacristais de ortoclásio; b) manteamento dos ovóides por plagioclásio de composição oligoclásio-andesina, com alguns deles podendo ser isentos; c) ocorrência de duas gerações de feldspato alcalino e quartzo. A textura rapakivi, para o maciço estudado, é interpretada como magmática pelas seguintes características texturais e químicas: (a) ausência de feldspatos alcalinos na matriz manteados poroligoclásio; (b) composições idênticas entre as bordas dos plagioclásios da matriz e os plagioclásios que compõem os mantos dos ovóides de feldspato alcalino; (c) presença de composição química primária em biotitas de amostras com textura viborgítica, indicando que os processos de alteração metassomáticos/hidrotermais foram mínimos ou ausentes nestas porções do maciço. A coexistência de texturas rapakivi com feições orto a mesocumulática, sugere que os processos de acumulação mecânica de feldspatos alcalinos em estágios magmáticos iniciais estejam relacionados com a formação de textura rapakivi. / The São Francisco repakivi granitic massif (MGRSF) intrudes metassedimentary rocks of São Roque Group. The pluton presentes na approximately elipsoidal shape and it is limited by high-angle shear zones (Moreiras to the north and Pirapora to the South). It is composed by five faciologies: SF1 - fine-grained biotite-hornblende-quartz monzonite; SF2 - fine to medium grained biotite-porfiroid granite; SF3 - coarsed biotite-porfiroid granite (pyterlitic); SF4 - coarsed biotite porfiritic granite (pyterlitic to wiborgitic) and SF5, fine equigranular granite dikes. The mineral chemistry studies provided the characterization of the mineral components of the MGRSF: felsic minerals - alkaline feldspar with composition \'Or IND. 56-74\', with increase of K content from the core to the rim, and decrease of Al, Na and Ba; matrix plagioclase and megacrystals with albitic composition in the core and oligoclase composition in the rim, and rapakivi ovoids mantle with oligoclase composition; mafic minerals - fluorapatite, with anomalous high fluor content (between 4.9 and 6.1 %), zircon, ilmenite and hematite. The chemical analysis of biotite provided the separation of two groups, based on Al2O3 and MgO content: magmatic biotites (BM), preserving the primary chemical composition and, probably reflecting the magmatic conditions, implying this way, the evolution of the liquid composition; and secondary biotites (BA), showing alteration and departure of the original chemical composition, due to the action of a fluid phase that provoked a reequilibrium in a tardi to post-magmatic period. The magmatic biotites exhibits good linear correlations in several Harker diagrams: R2+ versus R3+, with \'Al POT. IV\', clitonite, talc and Ti versus \'Al POT. IV\' + Cr + \'Fe POT. 2+\' + Mg + Mn. The secondary biotites are characterized by the following substitutions: R2+ versus R3+, Si versus SV, Ti versus \'Al POT. IV\' and talc. In this discriminative diagrams of magmatic series, based on the biotite chemistry, the samples from MGRSF fall preferentially in the field of subalkaline and alkaline associations. The geobarometric study based on the chemical analysis of the MGRSF amphiboles, allows the consideration of pressures between 0.8 and 1.8 Kb, reflecting pressures conditions during the tardi to post magmatic period, time that the circulation and fluids promoted reequilibrium reactions of the minerals, notably biotites. The MGRSF is characterized as a rapakivi in this work. The rapakivi texture in the MGRSF, is interpreted as magmatic, due to the following textural and chemical features: a) absence of alkaline feldspar in the matrix mantle by oligoclase; b) identical compositions between the rims of plagioclase of the matrix and plagioclase that composes the ovoid mantles of the alkaline feldspar; c) presence of primary chemical composition of the biotites in the wiborgitic samples, suggesting that the metasomatic/hidrothermal alteration processes were absent or at least relatively less important in this samples. The coexistence of rapakivi textures and orto to mesocumulatic features, suggest that the mechanical accumulation processes of alkaline feldspar in initial magmatic stages shoukd be related to the formation of rapakivi textures.
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Petrografia, geotermobarometria e evolução metamórfica de granulitos básicos de alta pressão e rochas transicionais para fácies eclogito na região de Lima Duarte, MG / Not available.

Luiz Gustavo Gallo Vilela 07 July 2000 (has links)
Na Faixa Ribeira, situada na margem sul/sudeste do Cráton do São Francisco, ocorrem rochas pré-cambrianas de alto grau metamórfico pertencentes aos complexos Juiz de Fora e Mantiqueira e ao Grupo Andrelândia. O limite destas unidades se dá na região de Lima Duarte (MG) através da Zona de Cisalhamento homônima, resultando em intenso imbricamento tectônico e escamas de empurrão entre os litotipos. Nesta região ocorrem boudins e/ou encraves máficos de granulitos básicos de alta pressão(granada granulitos) em gnaisses do Complexo Mantiqueira. Os granulitos são petrograficamente caracterizados pela assembléia granada + ortopiroxênio + clinopiroxênio + plagioclásio + quartzo, onde a feição textural principal é aincompatibilidade entre plagioclásio e ortopiroxênio, observada pela constante separação destes dois minerais por fossos de granada e/ou bordas kelifíticas de hornblenda e clinopiroxênio. As bordas de reação e a ocorrência de intercrescimentossimplectíticos de hornblenda + quartzo + clinopiroxênio ± biotita são devidos ao retrometamorfismo. As condições de pico metamórfico calculadas por geotermobarometria estão em torno de 9-10 kbar/750°C, compatíveis com terrenos granulíticos dealta pressão, com reequilíbrios em 7-8 kbar/675-740°C e 5,5-6,1 kbar/550-660°C. Rochas transicionais para fácies eclogito, denominadas granoblastito, também ocorrem na área e caracterizam-se por uma associação mineral granada + ortopiroxênio +clinopiroxênio + quartzo + plagioclásio, onde este último ocorre como pequenos restos inclusos em granada. Cálculos geotermobarométricos resultaram em um provável pico metamórfico entre 16-20 kbar/780-800°C com reequilíbrio por volta de 11kbar/550°C. O estudo da evolução do metamorfismo das rochas de alta pressão em conjunto com os gnaisses Mantiqueira, os piroxênio granulitos do Complexo Juiz de Fora e os metassedimentos do Grupo Andrelândia definem ) processos tectônicos de colisão continental em ambiente de arco magmático, com posterior exumação incrementada por zonas de cisalhamento profundas das orchas formadas sob altas pressões. / High grade metamorphic rocks belonging to the Juiz de Fora and Mantiqueira complexes and Andrelândia Group occur in the Ribeira Belt, southeastern margin of São Francisco craton. The limit among these units is through shear zones in the Lima Duarte city region (Minas Gerais state), resulting in an intense tectonic imbricate zone between these lithotypes. High-pressure basic granulites (garnet granulites) boudins in Mantiqueira gneisses are characterized by the assemblage garnet + orthopyroxene + clinopyroxene + plagioclase + quartz. The main textural feature is the plagioclase-orthopyroxene incompatibility, pointed out by the constant separation between these minerals through garnet moats and kelyphytic structures of hornblende and clinopyroxene. The reaction rims and the occurrence of hornblende + quartz + clinopyroxene \' + ou \' biotite symplectites are due to retrograde metamorphism. The metamorphic peak conditions were calculated by geothermobarometry and are around 9-10 Kbar/750°C, compatible with high-pressure granulitic terranes, displaying reequilibrium at 7-8 kbar/675-740°C and 5,5-6,1 kbar/550-660°C. Transitional rocks to eclogite facies, named granoblastite, occur in the area and are characterized by the assemblage garnet + othopyroxene + clinopyroxene + quartz + plagioclase where plagioclase occurs as small relicts in garnet. Geothermobarometric calculation resulted in a likely metamorphic peak between 16-20 kbar/780-800°C and a reequilibrium around 11 kbar/550°C. The study of high-pressure rocks metamorphism evolution together with the Mantiqueira gneisses, pyroxene granulites (Juiz de For a Complex) and metassedimentary rocks (Andrelândia Group) defines tectonic processes of continental collision at magmatic arc environment. These deep-seated rocks might have been exhumated fastly with contribution of deep shear zones.

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