• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 272
  • 7
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 283
  • 108
  • 84
  • 84
  • 70
  • 61
  • 46
  • 39
  • 33
  • 29
  • 27
  • 23
  • 23
  • 21
  • 21
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Análise faciológica e petrográfica dos arenitos cretácicos da Bacia de Campos

Fracalossi, Franciele Girolometto January 2013 (has links)
A Bacia de Campos localiza-se na margem sudeste da costa brasileira, entre os paralelos 20.5⁰ e 23S⁰, com aproximadamente 100.000 km² de área. A bacia possui significativos volumes de hidrocarbonetos na seção pós-sal, sendo a grande maioria destas reservas em depósitos turbidíticos. Este trabalho teve como foco os arenitos depositados durante o Cretáceo, que ocupam a porção basal da Formação Carapebus da Bacia de Campos, visando à caracterização faciológica e petrográfica, interpretação do ambiente deposicional, distribuição espacial, e da qualidade dos reservatórios na região estudada. Para tal caracterização, foi feita a descrição e análise faciológica de testemunhos de sondagem de cinco poços, correlação entre os perfis geofísicos e os dados de rocha, elaboração de mapas de espessura, análise petrográfica de quarenta e nove lâminas delgadas e integração dos resultados, gerando um modelo geológico. A análise faciológica dos testemunhos definiu quinze fácies, interpretadas e agrupadas em três associações fácies (Canal Turbidítico, Lobo Turbidítico Proximal e Lobo Turbidítico Distal ou Overbank), de acordo com as características litológicas e padrões de empilhamento. A distribuição das fácies nos testemunhos está diretamente relacionada com a localização espacial do mesmo em relação ao canal turbidítico. Mapas de espessura foram gerados com base nos testemunhos e perfis geofísicos, e mostraram uma calha principal de deposição das areias com orientação aproximada NW-SE. Através da análise petrográfica foram definidas dezessete petrofácies de reservatório, que foram classificadas em quatro associações de petrofácies definidas com base no impacto na qualidade de reservatório (Porosas, Parcialmente Cimentadas, Cimentadas_Compactadas e Lutitos). Os principais fatores que controlam a qualidade de reservatório são a quantidade de intraclastos e pseudomatriz lamosa e de cimento carbonático. De forma geral, os crescimentos secundários atuaram de forma positiva na porosidade, sustentando o arcabouço e reduzindo a compactação mecânica. As associações de fácies de Canal Turbidítico e Lobo Turbidítico Proximal possuem as melhores qualidades de reservatório, apresentando a maior ocorrência da associação de petrofácies Porosa. Com base na correlação entre os dados de rocha (testemunhos e lâminas delgadas) e os perfis geofísicos, foram definidas assinaturas especificas para as melhores e piores qualidades de reservatório. Foi ainda possível observar que os poços A e D possuem as melhores qualidades de reservatório, estando localizados na parte central da calha principal de deposição do sistema turbidítico em questão. A integração das ferramentas utilizadas neste estudo contribuiu para a caracterização dos arenitos santonianos estudados, especialmente no sentido de compreender as heterogeneidades dos reservatórios, identificando as barreiras de fluxo que compartimentam os mesmos. / The Campos Basin is located in the southeastern margin of the Brazilian coast, between the parallels 20.5⁰ and 23⁰ S, with an area of approximately 100.000 km². The basin contains significant volumes of hydrocarbons in the post-salt section, with most of the reserves accumulated in turbidite deposits. This dissertation focuses on the study of sandstones deposited during the Cretaceous, comprising the basal Carapebus Formation. The main objectives are to characterize these sandstones and associated rocks in terms of facies and petrography, to interpret the depositional environment, spatial distribution and reservoir quality of these deposits. For this characterization, the description and facies analysis of cores from five wells was carried out, correlation between well-log and rock data, elaboration of thickness maps, petrographic analysis of forty-nine thin sections and integration of the results, leading to the proposition of a geological model. Facies analysis of the cores defined fifteen facies, interpreted and grouped into three facies associations (Turbidite Channel, Proximal Turbidite Lobe and Distal Turbidite Lobe or Overbank), according to the lithologic characteristics and stacking patterns. Facies distribution in the cores is directly related to their spatial location in relation to the turbidite channel. Thickness maps were generated based on cores and well logs, and they showed the deposition of sands along an approximately NW-SEoriented main channel. Through petrographic analysis seventeen reservoir petrofacies were defined, grouped into four petrofacies associations based on the impact on reservoir quality (Porous, Partly Cemented, and Cemented_Compacted and Lutites). The main controls on reservoir quality are the amount of mud intraclasts and pseudomatrix and carbonate cement. Overall, the presence of overgrowths had a positive impact on porosity, supporting the framework against mechanical compaction. The Turbidite Channel and Proximal Turbidite Lobe facies associations display the best reservoir qualities, with the common occurrence of Porous petrofacies association. Based on correlation of rock (cores and thin section) and well-log data, specific signatures were defined for the best and worst reservoir qualities. It was also observed that wells A and D have the best reservoir quality, being located in the central part of the main turbidite channel in this system. The integration of tools in this study contributed to the characterization of the studied Santonian sandstones, especially in order to understand heterogeneities in the reservoirs, identifying flow barriers and reservoir compartmentalization.
52

Análise faciológica e petrográfica dos arenitos cretácicos da Bacia de Campos

Fracalossi, Franciele Girolometto January 2013 (has links)
A Bacia de Campos localiza-se na margem sudeste da costa brasileira, entre os paralelos 20.5⁰ e 23S⁰, com aproximadamente 100.000 km² de área. A bacia possui significativos volumes de hidrocarbonetos na seção pós-sal, sendo a grande maioria destas reservas em depósitos turbidíticos. Este trabalho teve como foco os arenitos depositados durante o Cretáceo, que ocupam a porção basal da Formação Carapebus da Bacia de Campos, visando à caracterização faciológica e petrográfica, interpretação do ambiente deposicional, distribuição espacial, e da qualidade dos reservatórios na região estudada. Para tal caracterização, foi feita a descrição e análise faciológica de testemunhos de sondagem de cinco poços, correlação entre os perfis geofísicos e os dados de rocha, elaboração de mapas de espessura, análise petrográfica de quarenta e nove lâminas delgadas e integração dos resultados, gerando um modelo geológico. A análise faciológica dos testemunhos definiu quinze fácies, interpretadas e agrupadas em três associações fácies (Canal Turbidítico, Lobo Turbidítico Proximal e Lobo Turbidítico Distal ou Overbank), de acordo com as características litológicas e padrões de empilhamento. A distribuição das fácies nos testemunhos está diretamente relacionada com a localização espacial do mesmo em relação ao canal turbidítico. Mapas de espessura foram gerados com base nos testemunhos e perfis geofísicos, e mostraram uma calha principal de deposição das areias com orientação aproximada NW-SE. Através da análise petrográfica foram definidas dezessete petrofácies de reservatório, que foram classificadas em quatro associações de petrofácies definidas com base no impacto na qualidade de reservatório (Porosas, Parcialmente Cimentadas, Cimentadas_Compactadas e Lutitos). Os principais fatores que controlam a qualidade de reservatório são a quantidade de intraclastos e pseudomatriz lamosa e de cimento carbonático. De forma geral, os crescimentos secundários atuaram de forma positiva na porosidade, sustentando o arcabouço e reduzindo a compactação mecânica. As associações de fácies de Canal Turbidítico e Lobo Turbidítico Proximal possuem as melhores qualidades de reservatório, apresentando a maior ocorrência da associação de petrofácies Porosa. Com base na correlação entre os dados de rocha (testemunhos e lâminas delgadas) e os perfis geofísicos, foram definidas assinaturas especificas para as melhores e piores qualidades de reservatório. Foi ainda possível observar que os poços A e D possuem as melhores qualidades de reservatório, estando localizados na parte central da calha principal de deposição do sistema turbidítico em questão. A integração das ferramentas utilizadas neste estudo contribuiu para a caracterização dos arenitos santonianos estudados, especialmente no sentido de compreender as heterogeneidades dos reservatórios, identificando as barreiras de fluxo que compartimentam os mesmos. / The Campos Basin is located in the southeastern margin of the Brazilian coast, between the parallels 20.5⁰ and 23⁰ S, with an area of approximately 100.000 km². The basin contains significant volumes of hydrocarbons in the post-salt section, with most of the reserves accumulated in turbidite deposits. This dissertation focuses on the study of sandstones deposited during the Cretaceous, comprising the basal Carapebus Formation. The main objectives are to characterize these sandstones and associated rocks in terms of facies and petrography, to interpret the depositional environment, spatial distribution and reservoir quality of these deposits. For this characterization, the description and facies analysis of cores from five wells was carried out, correlation between well-log and rock data, elaboration of thickness maps, petrographic analysis of forty-nine thin sections and integration of the results, leading to the proposition of a geological model. Facies analysis of the cores defined fifteen facies, interpreted and grouped into three facies associations (Turbidite Channel, Proximal Turbidite Lobe and Distal Turbidite Lobe or Overbank), according to the lithologic characteristics and stacking patterns. Facies distribution in the cores is directly related to their spatial location in relation to the turbidite channel. Thickness maps were generated based on cores and well logs, and they showed the deposition of sands along an approximately NW-SEoriented main channel. Through petrographic analysis seventeen reservoir petrofacies were defined, grouped into four petrofacies associations based on the impact on reservoir quality (Porous, Partly Cemented, and Cemented_Compacted and Lutites). The main controls on reservoir quality are the amount of mud intraclasts and pseudomatrix and carbonate cement. Overall, the presence of overgrowths had a positive impact on porosity, supporting the framework against mechanical compaction. The Turbidite Channel and Proximal Turbidite Lobe facies associations display the best reservoir qualities, with the common occurrence of Porous petrofacies association. Based on correlation of rock (cores and thin section) and well-log data, specific signatures were defined for the best and worst reservoir qualities. It was also observed that wells A and D have the best reservoir quality, being located in the central part of the main turbidite channel in this system. The integration of tools in this study contributed to the characterization of the studied Santonian sandstones, especially in order to understand heterogeneities in the reservoirs, identifying flow barriers and reservoir compartmentalization.
53

Correlações entre fragmentos do embasamento pré-mesozóico da terminação setentrional dos Andes Colombianos, com base em dados isotópicos e geocronológicos / Not available.

Agustin Cardona Molina 27 March 2003 (has links)
Foram realizadas análises geocronológicas U/Pb SHRIMP em zircão, Rb-Sr em rocha total e algumas das localidades mais representativas do embasamento Pré-Mesozóico disperso na terminação setentrional dos Andes Colombianos, visando determinar as características geológicas e temporais dos principais eventos tectônicos que formaram as rochas, e sua correlação regional. Estes resultados foram integrados aos dados geológicos existentes, assistidos por análises petrográficas e geoquímicos em algumas das amostras. Os resultados U/Pb SHRIMP em zircões de três gnaisses com metamorfismo de alto grau (Gnaisse de Jojoncito, Gnaisse de Dibuya e Gnaisse de Bucaramanga) apresentam o registro de uma extensa historia Mesoproterozóica, que inclui protolitos com heranças de idades entre 1250 Ma e 1550 Ma, um registro metamórfico policíclico com um primeiro evento entre 1140-1190 Ma, e um último evento melhor definido com idades pouco inferiores a 1000 Ma. O sistema Rb-Sr do Gnaisse de Dibuya preserva o registro parcial do evento metamórfico mais antigo. ldades modelo Sm-Nd entre 1450 Ma e 1900 Ma, obtidas nos gnaisses, são consideradas como idades médias de residência crustal, e sugerem a presença de materiais Mesoproterozóicos e mais antigos. Um meta-anortosito associado a uma seqüência de alto grau na Sena Nevada de Santa Marta, e um gnaisse hornblêndico apresentam \'\'épsilon\' IND. Nd(1160)\' Ma negativo e levemente positivo, que em conjunto com as idades modelo Sm-Nd \'T IND. DM\' ¡6a do anortosito sugerem que este magmatismo foi possivelmente acompanhado de contaminação crustal. Dados geoquímicos de anfibolitos do Gnaisse de Dibuya também sugerem processos semelhantes na gênese destes protolitos. As características geocronológicas e isotópicas bem como o caráter geoquímico e petrográfico indicam que os protolitos destas rochas foram formados em um domínio predominantemente ensiálico, caracterizado por retrabalhamento crustal. O metamorfismo de alto grau pode ser relacionado aos eventos orogênicos de afinidade Grenvilliana associados á formação do Supercontinente Rodinia. Da comparação do registro geocronológico dos zircões com outras províncias tectônicas maiores, sugere-se que estes protolitos podem ter sido gerados na margem do Cráton Amazônico. Outros dois paragnaisses, relacionados a domínios mais ocidentais (Gnaisse do Complexo Sevilla e Gnaisse do Nus), apresentam também zircões com fontes mistas, sendo que ambos têm o registro de idades Meso e Neoproterozoica entre 880 Ma e 1400 Ma, e no caso do Gnaisse do Complexo Sevilla foram também identificadas fontes mais jovens até o Cambriano, caso de uma amostra em que fomeceu 529 \'+ ou -\' 10 Ma. Estas idades mostram a participação de fontes Mesoproterozóicas-Neoproterozóicas, e condiciona a formação dos protolitos dos Gnaisses de Sevilla antes do Cambriano, contrastando com as idades Proterozoicas do Gnaisse de Dibuya localizado ao SE. Um granodiorito da Península da Guajira, que corta rochas metamórficas da Formação Macuira, apresenta idade U/Pb SHRIMP em zircão de 167 \'+ ou -\' 9 Ma considerada como relacionada à sua cristalização, e idades de resfriamento a 350° C Ar/Ar em biotita entre 157 e 159 Ma. ldades Meso-Neoproterozóicas e Ordovicianas consideradas como heranças foram também obtidas. A rocha total apresenta idades modelo Sm-Nd de 1470 Ma e um \'\'épsilon\' IND. Nd\' para a idade de cristalização de -5,90. A presença de heranças e as características do Nd sugerem que a formação deste granitóide teve uma forte componente de material crustal mais antigo. O embasamento no que se encontra este granitóide apresenta também fontes Meso e Neoproterozóicas. Em conjunto, as idades Jurássicas e os indicadores mais antigos sugerem que este domínio é um fragmento para-autoctone à margem continental de América do sul. As idades Ar/Ar em mica e anfibólios da maioria das rochas analisadas mostram espectros perturbados parcial ou totalmente, refletindo a presença de aquecimentos mais jovens, relacionados aos diferentes períodos de atividade magmática Andina no Jurássico, Cretáceo e Paleoceno-Eoceno que configuraram os Andes do Norte. / lntegrated zircon U/Pb SHRIMP, Rb-Sr whole rock, and mica and amphibole Ar/Ar geochronological analysis, as well as Sm-Nd whole rock where carried in some of the type localities of the dispersed Pre-Mesozoic basement on the northern termination of the Colombian Andes. lt was intend to establish the main geological and temporal constraints of the tectonic events that have formed these rocks, and its regional correlation. Petrographic and geochemical analyses of key samples were also integrated. U/Pb SHRIMP zircon data from three high grade metamorphic gneisses (Jojoncito Gneiss, Dibuya Gneiss and Bucaramanga Gneiss) records an extensive Mesoproterozoic history, including protoliths with inherited ages between 1250 Ma and 1550 Ma, a polymetamorphic evolution with a first event between 1140-1190 Ma, and a more well defined last event with ages around 1000 Ma. Rb-Sr whole rock data from the Dibuya Gneiss partially preserves the older metamorphic event. Sm-Nd model ages between 1450 and 1900 Ma from the gneisses are considered as average crustal residence ages, and suggest the presence of Mesosproterozoic and older material in the genesis of the rocks. A meta-anorthosite associated with high grade rocks and an hornblendic gneiss shows negative and slightly posítive \'\'épsilon IND. Nd(1160)\', that in addition with metaanorthosite Sm-Nd \'T IND. DM\' suggest that magmatism was associated with crustal contamination. Geochemical data from amphibolites of the Dibuya Gneiss also suggest the presence of the same processes for protolith formation. The geochronologial and isotopical characteristics, as well as the geochemical and petrographic particularities indicates that the protoliths of these rocks where formed on an ensialic domain, characterized by crustal reworking processes. High grade metamorphism can be related to Grenville related orogenic events associated to the Supercontinent Rodinia. Comparison of zircon geochronological record with the broader tectonic provinces, suggest that this protoliths could have been formed on the margin of the Amazon Craton. Two more paragneisses from the westemmost domains (Sevilla Complex and Nus Gneiss) also presents zircons with mixed ages, of Meso and Neoproterozoic times between 880 Ma and 1400 Ma. ln the gneiss from the Sevilla Complex younger ages until Cambrian where also found, with a zircon showing a 529 \'+ ou -\' 10 Ma. This ages shows the presence of Mesoproterozoic and Neoproterozoic sources, and limits the genesis of the Sevilla Gneiss protoliths to the Cambrian, contrasting with Proterozoic ages found on the SE Dibuya Gneiss. A granodiorite from the Guajira Península that cross-cut metamorphic rocks of the Macuíra Formation presents U/Pb zircon SHRIMP 167 \'+ ou -\' 9 Ma and 158 Ma Ar/Ar biotite ages, interpreted as crystallization and 350° C cooling ages. Meso-Neoproterozoic and Ordovician inheritance where found. Also 1470 Ma whole rock Sm-Nd model ages and -5,90 \'épsilon\' IND. Nd(167)\' where also obtain. The presence of zircon inheritance and the Nd characteristics shows that the magmatic evolution of this granitoid was accompanied by strong crustal interaction. The Jurassic ages together with the older geochronological signatures suggest that this domain is a paraautochthonous fragment of the South American continental margin. Ar/Ar ages in micas and amphiboles from most of the rocks show partially or totally perturbed spectrums, reflecting the presence of younger heating events, related to the different periods of Andean magmatic activity in the Jurassic, Cretaceous, and Paleocene-Eocene that have built the Northem Andes.
54

Geotermobarometria e evolução metamórfica das rochas granulíticas da região de Socorro-SP / Not available.

Fernando Camargo Freitas 13 December 2000 (has links)
A região de Socorro localiza-se a sul do maciço de Guaxupé e é caracterizada pela presença de granulitos diversos, pertencente ao Grupo Mostardas, colocado tectonicamente sobre os gnaisses e migmatitos do Grupo Amparo através da Zona de Cisalhamento de Socorro. Sobre os granulitos posicionam-se, também através de zonas de empurrão, os granitóides brasilianos do Complexo Socorro. O evento deformacional inicial da zona de cisalhamento se processou em condições de fácies granulito a anfibolito alto. Posteriormente houve retrabalhamento transpressivo dextrogiro de médio ângulo, com direção NNE, em regime dúctil-rúptil e rúptil-dúctil. Dentre os granulitos foram identificados sillimanita-granada-biotita gnaisse, gnaissescharnockíticos e charnoenderbíticos, granulitos alaskíticos, rochas calciossilicáticas, quartzitos com sillimanita, granada e feldspato e granulitos básicos. Diversas rochas deste conjunto foram reequilibradas metamorficamente durante o cisalhamento para biotita gnaisse, anfibólio-biotita gnaisse e grafita gnaisses miloníticos, que podem gradar para grafita xistos. Algumas destas rochas mostraram-se particularmente importantes no entendimento da evolução metamórfica da área, como os granulitos básicos que são compostos por uma matriz de andesina, hornblenda, ilmenita, magnetita e quartzo e porfiroblastos de clinopiroxênio e granada separados por coronas com arranjos simplectíticos de bytownita e ferrosilita, textura esta formada pela reação (1). Ocorrem também pseudomorfos de granada substituídos por andesina e ferrosilita formados pela reação (2) onde o quartzo estava presente como inclusões na granada. (1) granada + clinopiroxênio + quartzo - anortita + ortopiroxênio; (2) granada + quartzo - ortipiroxênio + anortita. As paragêneses e a posição destas reações no campo P-Y indica que estas texturas foram formadas por descompressão metamórfica em temperaturas altas. A geotermobarometria, utilizando-se o software TWQEEU, das assembléias pré-descompressão, representadas pela associação (granada-clinopiroxênio-andesina-quartzo), indicou condições de P e T que variam de 10,5 a 13 kbar e 780 a 850\'GRAUS\'C. Enquanto que nas coronas de descompressão, associação ortopiroxênio-bytownita-granada (borda), os cálculo indicaram valores de 7,8 kbar e 750\'GRAUS\'C. Os gnaisses charnockíticos e charnoenderbíticos são compostos por plagioclásio, quartzo, ferrosilita e hedenbergita, além de hornblenda biotita e ocasionalmente granada associada à ferrosilita, cujo cálculo resultou em condições metamórficas de formação ao redor de 770\'GRAUS\'C e 8,5 kbar, compatíveis com os cálculos da associação ferrosilita-hedenbergita-plagioclásio. Estes dados caracterizam estas rochas como granulitos de pressão intermediária e indicam uma trajetória metamórfica de descompressão aproximadamente isotermal dos granulitos básicos. Os sillimanita-granada-biotita gnaisses mostraram-se fortemente reequilibrados em condiçõesde baixa pressão (2,5 - 4,0 kbar) e apresentaram texturas de substituição mineral, indicando metassomatismo, efeitos estes relacionados ao magmatismo granítico. Os granulitos básicos, apresentam registro geotermobarométricos e texturais seguros de uma descompressão aproximadamente isotermal, que provavelmente está ligada ao cisalhamento de baixo ângulo, estes fatos associados a presença de paragênese hidratada, inclusa nas granadas destas rochas, permitem a inferência de uma trajetória metamórfica de sentido horário no campo P-T, típica de colisão continental / The Socorro region is located south of the Guaxupé Massif, and is characterized by several high-grade metamorphic rocks belonging to the Mostardas Group. To the southeast it is in tectonic contact with granitoids of the Socorro Complex and to the northwest with migmatites of the Amparo Group. The Socorro Shear Zone is responsible for these tectonic contacts. It shows previous low-angle ductile shearing installed under granulite and high-amphibolite facies conditions followed by transpressive medium angle dextral shearing occurring under ductile-brittle and brittle ductile conditions. The high-grade rocks are sillimanite-garnet-biotite gneisses, charnockitic and charnoenderbitic gneisses, hololeucocratic granulites, sillimanite and garnet-bearing quartzite, basic granulites and other reequilibrated rocks as mylonitic graphite-bearing gneisses, biotite gneisses and hornblende-biotite gneisses. Some of these rocks are particularly important to define the metamorphic evolution of this area, such as the basic granulites. They occur as small stretched bodies and are composed of porphyroblastic diopside and almandinic garnet, andesine, hornblende, quartz and ilmenite. Garnet is involved by a corona of ferrosilite and bytownite, isolating it from the clinopyroxenes: this texture was generated by reaction (garnet + clinopyroxene + quartz = plagioclase + orthopyroxene). Additionally pseudomorph after garnet are almost completely composed of orthopyroxene and plagioclase, resultant from the reaction (garnet + quartz = orthopyroxene + anorthite). The position of these reactions on a PT diagram and the mineral assemblage indicates a near isothermal decompression event at the granulite facies. The TWQ geothermobarometry applied to the pre-decompression assemblage, represented by garnet-clinopyroxene-andesine-quartz, indicated equilibrium between 11-13 kbar and 850-780°C, ranges given by the intersection of the geobarometer garnet-clinopyroxene-plagioclase-quartz and the geothermometer garnet-clinopyroxene, on the other hand, geothermobarometry applied to disequilibrium textures represented by coronas and pseudomorphs after garnet composed of orthopyroxene-plagioclase indicated good agreement with equilibrium conditions at 7 kbar and 720-750°C. The charnokitic and charnoenderbitic gneisses are two-pyroxene granulites and are composed of ferrosilite, hedenbergite, plagioclase, k feldspar, quartz and occasionally garnet associated with ferrosilite. The geotermobarometry applied to the garnet-orthopyroxene-plagioclase assemblage yields P-T conditions at 770°C and 8,5 kbar, allowing the association of these rocks with the mafic granulite decompression. The sillimanite-garnet-biotite gneiss shows equilibrium in shallow crustal level (2.5 - 4 kbar) probably achieved after the Socorro Complex granitic magmatism. The baric peak data and the mineral assemblage of the mafic granulites allow classify these rocks as high-pressure granulites and paint a near isothermal decompression, probably triggered by low angle shearing. Later the Socorro docks cooled in conditions of high thermal flow related to the Socorro Complex granitic magmatism. These facts associated with the presence of hydrated parageneses included in mafic granulite garnets indicate a clock-wise PT path.
55

Tratamento de dados químicos e petrográficos de rochas alcalinas do Brasil meridional / Not available.

Soares, Rosa Maria Cotrim 14 November 1984 (has links)
Análises químicas e modais de rochas alcalinas compiladas da literatura foram utilizadas para uma reavaliação de dados amostrais referentes às Províncias Petrográficas do Brasil Meridional. Foram determinados os parâmetros e índices da petrologia e traçados Diagramas de Variação, selecionados em função da literatura geológica com prioridade para aqueles escolhidos para representar províncias mundiais. Técnicas estatísticas multivariantes, tais como, Análise de Agrupamento, Análise Discriminante e Análise Fatorial foram utilizadas com o objetivo de descrever e classificar os vários tipos petrográficos das províncias. Foram computadas também estatísticas amostrais e descritivas dos elementos maiores em forma de óxidos e eventualmente dos elementos traços (em ppm), tanto para as unidades petrográficas, como maciços e para as rochas das províncias e, traçados histogramas e curvas de distribuição de freqüência cumulativa. Com base nos resultados obtidos pela combinação dos vários critérios foram delimitados vários campos composicionais e comparados dados modais e mineralógicos normativos, além de dados sobre proporções em óxidos e catiônicas. Os gráficos resultantes do tratamento dos dados químicos e petrográficos foram então integrados nos vários esquemas geotectônicos e petrológicos descritos na literatura. Foi demonstrado que existe uma interrelação entre os gráficos petrológicos clássicos e aqueles deduzidos da Análise Estatística Multivariante, principalmente a Análise Fatorial. As outras técnicas multivariantes tiveram apenas efeito descritivo. Quanto aos histogramas, foram utilizados com bons resultados, principalmente na delimitação de populações em função dos índices petrológicos ID e qz. Com relação aos Diagramas de Variação verificou-se que os mais adequados na representação de associações petrográficas e/ou províncias são aqueles que relacionam as composições modais e normativas (QLM e QAPF) porque) além de definirem claramente os campos composicionais permitem avaliar os prováveis erros analíticos amostrais pelo confronto dos dados. / Data from samples of alkaline rocks of S and SE Brasil were re-evaluated in terms of chemical and modal analysis. By means of variation diagrams, petrological indexes and parameters were determinated and plotted, selecting the types that are most adequated to represent world provinces. In order to classify and describe compositional types and their fields, several multivariate statistical procedures were used: cluster, discriminant and factor analysis. Univariate statistics analysis of chemical elements in the form of oxides and occasionally trace elements data were also computed. Histograms and cumulative frequency curves were drawn for each massif and petrographic unit belonging to the S and SE Brasil \"Province\". An integrative approach combines the chemical and petrological data into diagrams, in accordance with current geotectonic and petrological models. The results indicate limits of compositional fields by comparing norms, modes and data on oxide and cations proportions. Chemical graphs from petrology are clearly related to those of statistical methods, mainly factor analysis. Other multivariate techniques displayed mostly descriptive effects. Histograms showed good results, discriminating populations mainly in terms of the \"differentiation index\" (ID) and the Niggli number gz. The most important variation diagrams are the Streckeisen double triangles (QAPF) and the Niggli normative (QLM) since they compare modal and normative mineralogical data and evaluate sample and analytical errors eventually present.
56

Aspectos petrogenéticos e metalogenéticos das jazidas de esmeraldas de Carnaiba e Socoto, BA. / Not available.

Capovilla, Maria Manuela Galvão Monteiro 11 August 1995 (has links)
As jazidas de esmeraldas de Carnaíba e Socotó, situam-se na borda oeste da Serra de Jacobina, na parte NE do Estado da Bahia, próximas à cidade de Campo Formoso. O contexto geológico da área estudada compreende rochas metaultramáficas, hospedeiras das mineralizações estudadas, que estão imbricadas, tectonicamente, tanto às rochas metassedimentares do Grupo Jacobina, como às rochas gnáissico-migmatíticas polimetamórficas do embasamento arqueano (Complexo Metamórfico-Migmatítico). Os contatos das rochas metaultramáficas com as rochas metassedimentares (quartzitos) são tectônicos, por falhas de empurrão e marcados por forte milonitização (rúptil-dúctil); já os contatos com as rochas gnáissico-migmatíticas, também tectônicos, são caracterizados por falhas inversas de ângulos médios a altos, estando presentes ainda forte milonitização e efeitos de retrometamorfismo de baixo grau. Aos processos metassomáticos que originaram as mineralizações de esmeraldas. Neste trabalho foram estudadas em detalhe as mineralizações de Carnaíba, Marota e Socotó, Trecho Velho, ambas controladas por falhas de empurrão de ângulos médios a altos, mobilizados pegmatóides plagioclasíticos nelas injetados e flogopititos em zonas metassomáticas. Tanto os pegmatóides como os flogopititos são portadores (ou não) de mineralizações de esmeraldas, tanto em Carnaíba como em Socotó. Nas áreas de mineralização estudadas não foram observados contatos intrusivos e/ou quaisquer efeitos de metamorfismo de contato entre os conjuntos litológicos regionais e/ou locais graníticos, representados pelos batólitos de Carnaíba e Campo Formoso, assim como por corpos menores de microgranitos de Socotó Trecho Velho e as rochas metaultramáficas, de baixo grau metamórfico, localmente mineralizadas. Desses conjuntos petro-metalogenéticos, foram estudados os litotipos principais potencialmente envolvidos na gênese das mineralizações de esmeraldas, com métodos multidisciplinares: geológicos de campo e laboratoriais, principalmente mineralógico-petrográficos (incluindo a microtermometria de inclusões fluidas), cristalográficos e geoquímicos (incluindo química mineral e isótopos estáveis). Os resultados petrográfico-litogeoquímicos considerados mais importantes, mostraram a variabilidade composicional pré-metassomática das rochas metaultramáficas (de peridotídica, piroxenítica a olivina gabro-norítica), assim como sua possível derivação de rochas vulcânicas e/ou sub vulcânicas de sequências Vulcano-sedimentares pré-cambrianas antigas (proterozóicas inferiores ou arqueanas). Entretanto, não foi possível verificar nenhuma relação genética entre as rochas graníticas regionais 3/ou locais e as mineralizações de esmeraldas. As evidências encontradas indicam a origem das mineralizações estudadas relacionada a processos tectono-metamórficos e metassomáticos, posteriores a formação das rochas graníticas (do Complexo Metamórfico Migmatítico, dos Batólitos de Carnaíba e Campo Formoso e dos microgranitos de Socotó), por circulação de fluidos de origens profundas, magmático/pós-magmáticos e/ou metamórficos. As principais transformações metassomáticas de natureza alcalina potássica causaram enriquecimentos em K, Rb, Ba, Al, Ga, Zr, Y, La, Pb e U, e a transformação das rochas metaultramáficas em flogopititos. Nos garimps de Marota, Carnaíba e Trecho Velho, Socotó, foram confirmados nesta pesquisa 2 tipos de mineralizações de esmeraldas. O primeiro, denominado de tipo 1, e encontrado tanto em Carnaíba como em Socotó, é representado pelos veios pegmatóides plagioclasíticos dispostos discordantemente, com estruturas essencialmente rúpteis, aos corpos de rochas metaultramáficas. A partir destes veios configuram-se zonas bilaterais simétricas de alteração metassomática nas encaixantes, responsáveis pela formação dos flogopititos. Neste tipo de mineralização, os cristais de esmeraldas ocorrem tanto no veio pegmatóide (tipo 1-pegmatóide) como nas zonas de flogopititos (tipo 1-flogopitito). As esmeraldas são caracterizadas por apresentarem cores verdes a esverdeadas, mais fortes nos flogopititos do que nas bordas dos veios pegmatóides, apresentando-se fraturadas por deformações tectônicas. Possuem médios a altos teores de álcalis em seus canais estruturais, além de inclusões fluidas (IF) carbônicas, aquo-carbônicas ou aquosas aprisionadas a temperaturas mínimas entre 200 e 225°C, que corresponderia a temperatura mínima de formação dos cristais. As pressões dos fluidos no aprisionamento das IF/formação das esmeraldas estaria em torno de 1 a 2 Kbars, dados estes confirmados pelos altos teores de água nos canais estruturais. As esmeraldas de Socotó de tipo 1-pegmatóides apresentam uma ligeira expansão em direção em direção ao eixo cristalográfico a em relação às esmeraldas de mesmo tipo de Carnaíba. O segundo tipo de mineralização de esmeraldas, tipo 2, foi observado somente em Carnaíba (Marota). É representado por veios de quartzo, discordantes, não deformados, portadores de esmeraldas,posteriores aos veios pegmatóides plagioclasíticos. Num caso estudado, a esmeralda é perfeitamente idiomórfica e de cor verde intenso; possui altos teores de álcalis em seus canais estruturais, inclusões fluidas primárias essencialmente aquo-salinas, com temperaturas mínimas de aprisionamento dos fluidos entre 190 e 225°C, com sistema homogêneo de fluidos, e pressões médias de aprisionamento entre 220 a 400 bars, condições estas que corresponderiam a níveis crustais mais rasos. / The emerald deposits of Carnaíba and Socotó are located on the Western border of the Serra de Jacobina, in the Northeastern part of the State of Bahia, near the city of Campo Formoso. The geological context of the studied area comprises metaultramafic rocks hosting, locally, the emerald mineralizations. The metaultramafic rocks occur tectonically imbricated with the metasediments of the Jacobina Group and with polymetamorphic gneissic and migmatitic rocks of the Archean basement (Complexo Metamórfico Migmatítico). The contacts of the metaultramafics with the (overall quartzitic) metasediments are low-angle thrust faults evidencing conspicuous (ruptile-ductile)mylonitization. The contacts with the gneissic and migmatitic rocks are tectonic, too, although they consist of medium-to high-angle upthrusts. Strong mylonitization and low-grade retrometamorphism occur, as well. Associated with the regional tectono-metamorphic events there occurred, locally, metasomatic processes; these originated the emerald mineralizations. In this study, the mineralizations of Carnaíba - Marota and Socotó - Trecho Velho were investigated in detail. They are controlled in both areas by medium- to high-angle faults with or without injected plagioclasitic pegmatoids and always with phlogopitites forming zones of metasomatic alteration. Pegmatoids and phlogopitites of both sites, Carnaíba and Socotó, may (or not) contain emeralds. However, in neither of the study areas there were observed intrusive relationships and/or whatever else contact metamorphic phenomena, between the main regional and/or local granitic rocks (represented by the Carnaíba and Campo Formoso batholiths, as well as the rather small microgranitic intrusions od Socotó - Trecho Velho) and the low-grade regional metamorphic metaultramafics with local emerald mineralizations. In the outlined petro-metallogenetic context, the main lithotypes potentially envolved with the emerald mineralizations were studied with multidisciplinary methods, including field geology and, as main laboratory work, mineralogical and petrographical techniques (including fluid inclusions microthermometry), X-ray crystallography, IR-spectroscopy and geochemistry (including bulk rock major and trace element analytics, mineral chemistry and stable isotopes). The main petrographical and bulk geochemistry results revealed the premetasomatic variability of the metaultramafic rocks, ranging from peridotitic to pyroxenitic and olivine-gabbro noritic compositions, as well as their possible derivation from volcanic and/or subvolcanic protoliths of volcano-sedimentary (supra-crustal) sequences of old precambriam (lower Proterozoic or Archean) age. However, it was not possible to establish specific genetical relationships between any of the regional and/or local granitic rocks and the emerald mineralizations. All the evidences found indicate the origin of the studied emerald mineralizations as related with tectono-metamorphic and metasomatic processes younger than the granitic rocks (of the Complexo Metamórfico Migmatitico, the Carnaíba and Campo Formoso batholiths and the Socotó microgranites), due to fault-related circulation and interactions of fluids of deep crustal, magmatic to postmagmatic and/or metamorphic origins with the metaultramafic wall-rocks. These caused alkaline-potassic alterations with enrichments (from more to less systematic) of: K, Rb, Ba, Al, Ga, Zr, Y, La, Pb and U, along with the transformation of the metaultramafics into phlogopitites. The diggings (garimpos) of Marota, Carnaíba and Trecho Velho, Socotó host two types (and generations) of emerald mineralizations. The older one, designated as type 1, was found in Carnaíba and Socotó and consists of pegmatoid plagioclasitic discordant veins, disposed in a system of essentially ruptile structures of medium- to high-angle transtensive and transpressive faults and fractures. These veins caused the metasomatic alteration and transformation of the metaultramafic wall rocks into phlogopitites, occurring as bilateral symmetrical zones. In this type of mineralization the emeralds occur in the vein itself (type 1-pegmatoid) and in the vein-related, adjacent phlogopitite zones (type 1-phlogopitite). The emeralds show typical greenish and green colours, being stronger coloured in the phlogopitite and in the adjacent border zones of the veins, and are commonly fractured, due to younger tectonics. They possess high alkali contents (mainly Na) in the crystallographic channels and carbonic, hydrous and carbonic, and hydrous fluid inclusions (FI). The FI were entrapped at minimum temperatures of 200 - 225°C that may be considered as the minimum formational temperatures of the emerald crystals. The fluid pressures during the crystallization of the emeralds were realtively high, as evidenced by the high fluid contents of the crystallographic channels. The FI studies indicate a heterogeneous fluid system and entrapement pressures in the range of 1 - 2 Kb. The type 1 -pegmatoid emeralds od Socotó present a slight expansion of crystallographic \'a IND. O\' when compared to their analogues of Carnaíba. The second type of mineralization (type 2) was studied only at Carnaíba (Marota). It occurs as emerald mineralization (type 2) was studied only at Carnaíba (Marota). It occurs as emerald mineralized non-deformed (discordant) quartz veins younger than the pegmatoid plagioclasitic veins and mineralizations. The emerald crystals are perfectly idiomorphic, of intense green colour and show high alkali contents in the crystallographic channels. The primary FI are essentially hydrous and saline, indicating the entrapement of a homogeneous fluid system at minimum temperatures of 190 - 225°C and mean fluid pressures of 220 - 400 b, conditions that clearly point to a shallower crustal depth of formation.
57

Geologia, petrografia e geocronologia das regioes meridional e oriental do complexo de Morungaba, SP

Vlach, Silvio Roberto Farias 09 July 1985 (has links)
O Complexo Intrusivo de Morungaba, com área de 330 km², aflora ao sudeste do Estado de São Paulo, apresentando forma irregular, alongada segundo SW-NE. É composto principalmente por rochas granitóides com biotita; dioritos são subordinados. O mapeamento faciológico detalhado (escala 1:50.000) das partes meridional e oriental do Complexo (200 km²), permitiu o reconhecimento de 31 facies granitóides (incluindo duas de rochas dioríticas), com características estruturais-petrográficas próprias. A maioria das facies (mapeadas como associações de facies) é agrupada em três Suítes magmáticas, denominadas Rósea, Cinzenta e Porfirítica. A Suíte Rósea é formada por quartzo-monzonitos, granitos 3b e granitos 3a, predominantemente equigranulares de granulação média a grossa e por granitóides-pórfiros, os quais afloram como corpos alongados a sub-circulares, acompanhando as estruturas regionais. No diagrama Q-FA-P, as rochas definem, em parte, tendência calco-alcalina granodiorítica-monzonítica. Nas rochas mais máficas (M\' entre 5 e 15) encontra-se a associação máfica biotita + titanita + magnetita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' ilmenita; as rochas mais félsicas (M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5) apresentam biotita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' muscovita + magnetita \'+ OU -\' ilmenita. Na parte Sul do Complexo, as facies distribuem-se segundo um padrão concêntrico de zonalidade. As características geológicas e estruturais-texturais indicam que as a rochas mais félsicas, e mais jovens, têm histórias de cristalização mais simples e que se colocam sob regimes mais permissivos, termicamente menos rigorosos, que as rochas mais máficas e mais antigas. Os granitóides-pórfiros são manifestações derradeiras, colocadas sub-superficialmente, como corpos menores e diques. A maioria das facies invadiu como corpos discretos. Dados geocronológicos Rb/Sr para grupos de facies associadas definem intervalos amplos de colocação e/ou cristalização (690 m.a. para rochas mais máficas; 490 m.a. para rochas mais félsicas), os quais são exagerados e devem-se, provavelmente, à influência de diversos processos petrogenéticos (e.g., não-homogeneidade isotópica da área fonte, cristalização fracionada). Uma isócrona conjunta, para a maioria das facies desta Suíte, indica idade de 580 m.a.. Acredita-se que a maioria das facies se posicionou entre 590 m.a. e 560 m.a.. As razões iniciais obtidas (0,707 - 0,706) são compatíveis com derivação a partir de fonte na crosta inferior, possivelmente pós-transamazônica. A Suíte Cinzenta agrupa facies equigranulares de granulação fina a média, com tipos hololeucocráticos (M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5; granitos 3b com biotita + muscobita \'+ OU -\' granada \'+ OU -\' ilmenita) e leucocráticos (M\' entre 5 e 10; granitos 3b e subordinadamente granodioritos, ambos com biotita + titanita + magnetita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' ilmenita ou com associação máfica similar aos tipos hololeucocráticos). As rochas são mais antigas que a maioria dos granitóides da Suíte Rósea. As facies hololeucocráticas apresentam idade Rb/Sr de 590 m.a. e razão inicial 0,709, compatível com fonte metassedimentar isotopicamente pouco evoluida. As facies leucocráticas são de origem híbrida, produto de assimilação de rochas dioríticas (a maioria do embasamento) por magmas que originam principalmente as facies hololeucocráticas; apresentam, caracteristicamente, enclaves e glomérulos máficos (com biotita + plagioclásio + titanita + magnetita + apatita \'+ OU -\' ilmenita, de origem restítica). A Suíte Porfirítica, mapeada parcialmente, compreende quartzo, monzonitos, granitos 3b e granitos 3a, predominantemente porfiríticos, de granulação média a grossa. Apresentam M\' entre 5 e 15 e contêm biotita \'+ OU -\' hornblenda + titanita + magnetita \'+ OU -\' alanita \'+ OU -\' ilmenita. Afloram na parte N/NE do Complexo como corpos alongados, colocados sob regimes forçados, sub-concordantes com os padrões estruturais regionais SW-NE. As rochas desta Suíte são anteriores aos granitóides equigranulares, apresentando idade isocrônica (Rb/Sr) de 610 m.a. e razão inicial de 0,707, sugerindo que os magmas são originados por fusão de materiais da crosta inferior. Os dioritos compreendem em parte rochas híbridas, derivadas por interação de rochas dioríticas mais máficas do embasamento com magmas granitóides das Suítes Rósea e Cinzenta. Também incluem prováveis corpos magmáticos discretos, colocados sincronicamente aos granitóides. Os granitóides das Suítes Rósea e Porfirítica são correlacionáveis aos granitóides da série magnetítica e, em parte, aos granitóides de tipo I Caledoniano, enquanto que os da Suíte Cinzenta correspondem em parte aos granitóides da série ilmenítica (e granitóides tipo S) e, em parte, aos da série magnetítica. O Complexo Intrusivo de Morungaba, colocado em grande parte durante fases do soerguimento regional, representa os eventos tardi- e pós-orogênicos do Ciclo Brasiliano. / The Morungaba Granitoid Complex, covering about 330 km², crop out as an elongate irregular massif trending SW-NE, in the southeast part of the State of São Paulo, southeast Brazil. Major constituents are biotite granitoids with subordinate diorites. Over thirty facies types, each with distinctive structural-petrographic features, were recognized during detailed mapping of part of the massif (about 200 km²), and mapped as groups of facies. The Pink Granitoid Suite is made up mostly of equigranular quartz monzonites and 3b-3a granites, with some granite porphyries. Modes depict, in part, a calc-alkaline tendency in the modal Q-AF-P triangle. The more mafic facies (M\' about 5-15) contain biotite + sphene + magnetite \'+ OU -\' allanite \'+ OU -\' ilmenite, while the more felsic types (M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5) show biotite \'+ OU -\' allanite \'+ OU -\' muscovite \'+ OU -\' magnetite \'+ OU -\' ilmenite. Granitoids are distributed in a roughly concentric pattern in the southern part of the massif. Geological and petrographic characteristics indicate that the more felsic (and Iater) facies - in contrast to mafic types - had simpler crystallization histories and were emplaced under thermally less rigorous, and structurally more permissive, regimes. Granite porphyries are late rocks, emplaced as shallow (subvolcanic?) dikes and small bodies. Most facies types penetrated as discrete magmatic volumes. Geochronological Rb/Sr data for several groups of associated facies suggest a protracted emplacement interval, between 690 Ma for the more mafic groups and 490 Ma for the more felsic varieties. This interval seems unacceptably long, however, and probably reflects the existence of \"fictitious isochrons\" conditioned by several special petrogenetic processes (e.g., lack of isotopic homogeneity in the source region, influence of magmatic differentiation). A joint isochron of the Pink Suite indicates an age of 580 Ma. It is suggested that the ages of various facies lie between 560 and 590 Ma. The initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratios of about 0.707 - 0.706 are compatible with a lower crust, possibly post-Transamazonic, source. The Gray Suite, also equigranular, comprises holoIeucocratic (3b granites with biotite + muscovite \'+ OU -\' garnet \'+ OU -\' ilmenite; M\' \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 5) and leucocratic types (3b granites and subordinate granoriorites with biotite + sphene + magnetite + allanite + ilmenite or the same mafic minerals of the hololeucocratic varieties; M\' about 5-15). These rocks are older than most facies of the Pink Suite. Hololeucrocratic types show a Rb/Sr isochronic afe of 590 Ma and an initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratio of 0.709, compatible with a metasedimentary source. The leucocratic facies are mostly hybrid rocks, a mixture of evolved granite magmas (which crystallized mainly as hololeucocratic types) and older basement diorites. These rocks contain characteristic enclaves and mafic clots (restitic, with biotite + plergioclase + sphene + magnetite + apatite + ilmenite). The Porphyritic Granitoid Suite, only partly mapped, comprises mostly porphyritic quartz monzonites and 3b-3a granites, with biotite \'+ OU -\' hornblende + sphene + magnetite \'+ OU -\' allanite \'+ OU -\' ilmenite, which crop out as forcefully emplaced elongate bodies, trending SW-NE, subconcordant with the basement structure. These varieties are older than the equigranular rocks from the two other suites. A Rb/Sr isochron furnishes an age of 610 Ma and an initial ratio of a 0.707, also compatible with a derivation from a lower crustal source. Diorites are partly hybrid rocks, a result of interaction between more mafic basement diorites and evolved granite magmas, but probably also include small magmatic bodies, emplaced contemporaneousIy with other granitoids. The granitoids of the Pink and Porphyritic Suites are comparable to Magnetite-granites and, in part, to I-type Caledonian granites, while those of the Gray Suite present characteristics of both Magnetite-, Ilmenite- (and S-) granite types. The Morungaba Complex was emplaced mostly during regional uplift, and represents late- to post-tectonic magmatic stages of the Brasiliano Orogeny.
58

Aspectos geoquímicos, mineralógicos e petrográficos de rochas basalticas da Bacia do Paraná / Not available.

Ruegg, Nabor Ricardo 01 April 1969 (has links)
Não disponível. / Not available.
59

Geologia, petrologia e geocronologia dos gnaisses e rochas associadas na região entre Carrancas, Minduri e Luminárias (MG) / not available

Santos, Caio Arthur 11 June 2014 (has links)
A região da cidade de Carrancas (sul de Minas Gerais) tem sido, a exemplo de toda a área a sul do Cráton São Francisco, objeto de diversos estudos, principalmente desde o inicio da década de 80. Entretanto, esses estudos focam principalmente nas unidades metassedimentares e suas relações entre si, enquanto rochas gnáissicas e associadas, que ocorrem numa faixa que se estende para sudoeste de Carrancas por cerca de 150 km, tem recebido pouca atenção. Assim, o presente trabalho visou separar e descrever os diferentes tipos de gnaisses e rochas associadas e esclarecer as relações entre essas rochas e as unidades metassedimentares adjacentes. Os trabalhos de campo mostram que, na maior parte da área estudada, aflora uma mesma unidade, composta principalmente por gnaisses com feições migmatiticas, em meio aos quais ocorrem intercalações principalmente de rochas metaultramáficas, mas também de rochas metamáficas e metassedimentares. Tal como apontado por Coutinho (2012) e Gengo (2010), na região a oeste da Serra das Bicas essa associação se situa tectonicamente acima dos metassedimentos do Grupo Carrancas, os quais, por sua vez cavalgam uma associação semelhante que ocorre a leste da referida serra. Foi inferido um traçado para o contato entre a associação a oeste (Nappe Gnáissica) e a associação a leste (Associação Gnáissica Inferior), o qual fica implícito nos trabalhos citados acima. Os gnaisses migmatíticos são rochas bandadas que apresentam grande variação composicional, muito embora exista um padrão de bandas ricas em plagioclásio e minerais máficos associadas a bandas ricas em microclínio e pobres em minerais máficos. As evidências petrográficas e geocronológicas não sustentam a hipótese de derivação sedimentar para esses gnaisses e sugerem que esses são migmatitos fortemente deformados. A análise das rochas metaultramáficas descritas, combinada com uma revisão dos dados disponíveis, mostra que estas foram submetidas a processos metassomáticos cujo momento de ocorrência, natureza e intensidade variaram de corpo para corpo. Datações U-Pb em zircão apontam idade de 2,75 Ga para os gnaisses migmatíticos e de 2,1 Ga para um corpo de tonalito pouco deformado presente na Associação Gnáissica Inferior. A idade de 2,75 Ga, obtida no litotipo predominante, é correlacionável a idades determinadas em complexos gnáissicos da região sul do Cráton São Francisco (Complexos Bonfim, Belo Horizonte e Bação), e contrasta com idades obtidas no Complexo Mantiqueira, ao qual os gnaisses da área de estudo são correlacionados em alguns trabalhos. / The region of Carrancas township (southern Minas Gerais state), like the whole area to the south of the São Francisco Craton, has been the target of many studies, mainly since the beginning of the 80\'s. However, these studies focus mainly the metasedimentary units and the relationships amid them, while the gneissic and associated rocks, that occur in a stripe stretching to the southwest of Carrancas for around 150 km, have received little attention. So, this work aims to separate and describe the different types of gneisses and associated rocks, and to clarify the relationships between them and the adjacent metasedimentary units. The fieldwork shows that in most of the area a same unit crops out, composed mainly by gneisses with migmatitic features, in the middle of which occur lenses of metaultramafic rocks and, less often, metamafic and metasedimentary rocks. As was pointed out by Coutinho (2012) and Gengo (2010), in the region to the west of Serra das Bicas this association tectonically overlays the metasedimentary rocks of the Carrancas Group, which, in turn, overlay a similar association that occurs further east. The contact between the western association (the Gneissic Nappe) and the eastern association (the Inferior Gneissic Association), which remains implicit in the works cited above, had its trace inferred. The migmatitic gneisses are banded rocks that show great compositional variation, despite the fact that there is a pattern of plagioclase- and mafic minerals-rich bands associated with bands that are microcline-rich and mafic minerals-poor. Petrographic and geochronological evidence do not support the hypothesis of a sedimentary derivation for these gneisses, and suggest that they are strongly deformed migmatites. The analysis of the described metaultramafic rocks, combined with a review of the available data, shows that they were submitted to metasomatic processes whose time of occurrence, nature and intensity varied form lens to lens. U-Pb zircon dating furnished an age of 2,75 Gy for the migmatitic gneisses and 2,1 Gy for a weakly deformed tonalitic body that occurs in the Inferior Gneissic Association. The 2,75 Gy age, obtained in the dominant lithology, can be correlated with ages determined in gneissic complexes of the southern São Francisco Craton (Bonfim, Belo Horizonte and Bação Complexes) and differs from the ages obtained in rocks belonging to the Mantiqueira Complex, to which the gneisses of the area are related in some works.
60

Evolução tectônica e magmática da faixa Ribeira na região serrana do Estado do Rio de Janeiro / Not available.

Tupinambá, Miguel Antonio 30 August 1999 (has links)
A região serrana do Estado do Rio de Janeiro, conhecida também como Serra dos Órgãos, é constituída por granitos e gnaisses gerados ou retrabalhados no Ciclo Brasiliano, ao final do Proterozóico e início do Paleozóico. Está situada na região central da Faixa Ribeira, entidade geotectônica que se distribui paralela à margem atlântica e que foi individualizada durante o Ciclo Brasiliano. Nesta região, a Faixa está dividida nos terrenos Ocidental e Oriental pelo Limite Tectônico Central. A área que foi pesquisada se encontra no Terreno Oriental da Faixa Ribeira, entre as cidades de Nova Friburgo, Sumidouro e Cordeiro. Os levantamentos de campo, a petrografia, análise litogeoquímica e geocronológica permitiram levantar, na área de pesquisa a história evolutiva de um orógeno Brasiliano. A evolução começa com magmatismo pré-colisional, representado por tonalito e diorito gnaisse do Complexo Rio Negro (CRN) e por corpos de hornblenda gabro. Os produtos do magmatismo pertencem a uma série cálcica tonalito-trondhjemito gerada em ambiente de arco de ilhas oceânico, com (\'épsilon\'Nd) 600 Ma de - 0,9 e que esteve ativo há cerca de 630 Ma (idade U/Pb em zircão). Há 600 Ma (idades Pb/Pb em zircão), o arco Rio Negro colidiu com uma margem passiva, o Terreno Ocidental da Faixa Ribeira, o que gerou espessamento crustal, migmatização e geração de leucogranitos à muscovita. Após a colisão do Arco Rio Negro com a margem passiva e sua acresção, um novo arco magmático, de características continentais, se desenvolveu há 560 Ma (idade U/Pb em zircão). O melhor representante deste magmatismo é o Batólito da Serra dos Órgãos (BSO), um espesso sheet de granodiorito à granada com quimismo de arco magmático e com fácies gerada ainda na fase colisional. O Batólito foi gerado por um novo processo de subducção, com mergulho inverso àquele que gerou o Arco Rio Negro. Após o término do magmatismo do BSO, este plutonito e seus gnaisses encaixantes foram alçados à crosta superior, a uma taxa de soerguimento elevada. Há 500 Ma (idade Rb/Sr) o edifício orogênico sofreu um colapso tectônico, com a geração de falhamentos normais transversais ao orógeno. Estas estruturas controlaram o transporte e a colocação de soleiras e lacólitos de magma granítico pós-colisional. / The highlands of the Rio de Janeiro State, Brazil, known as Serra dos Orgãos, is constituted by granites and gneisses generated or reworked during the Brasiliano Cycle, at the transition between Neoproterozoic and Cambrian. It is located at the Central segment of the Ribeira Belt, which runs along the South Atlantic Coast and was formed at Brasiliano event. The Ribeira Belt is divided by the Central Tectonic Boundary into two terranes: the Occidental and the Oriental. The studied area is located in the latter terrane, near the cities of Nova Friburgo, Sumidouro e Cordeiro. Field and petrographic studies as well as geochemical and isotopic analyses from selected samples allowed to propose a whole historical evolution of a Brasiliano Orogen. A pre-collisional magmatism represented by tonalitic and dioritic gneisses from the Rio Negro Cmplex and by hornblende gabbro small stocks is the earliest recognizable geological process. The calcic magma series tonalite-trondhjemite with (\'épsilon\'Nd) 600 Ma of -0,9 suggest that its tectonic environment was as an oceanic island arc, since 630 Ma (U/Pb zircon age). At 600 Ma ago (Pb/Pb zircon age) the Rio Negro collided with a passive margin (the Occidental Terrane) resulting in crustal thickening, partial melting of metassediments and muscovite leucogranite generation. After the arc/continent collisions a new magmatic arc, at this time with continental setting, is represented by the Serra dos Órgãos batholith. The calcic series tonalite-granodiorite-granite has crystallized at 560 Ma and a slightly older leucocratic peraluminous BSO facies suggest crustal contamination. The cessation of the BSO magmatism was accompanied by a thermal relaxation and tectonic extrusion of the Oriental Terrane to the upper crust. The uplift was so geologically fast that crystalline rocks from this Terrane had experienced distensional collapse, and broke into twelve NW trnding ductile-ruptile shear zones. These large structures had controlled the magma transport of the post-collisional granite laccoliths and sill from the Nova Friburgo massif. The Rb/Sr isochronic analyses from the granites yielded ages between 500 and 480 Ma, which are the last orogenic ages ever found in Ribeira Belt.

Page generated in 0.0516 seconds