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Aspectos geológicos e metalogenéticos do Maciço Correas / Not available.

Goraieb, Claudio Luiz 21 December 1995 (has links)
O Maciço Correas é um corpo granítico circunscrito de pequena dimensão (aproximadamente 5 km² de área aflorante), localizado na porção sul do Estado de São Paulo, entre os municípios de Ribeirão Branco e Itapeva. Regionalmente encontra-se inserido no contexto geológico/geotectônico da Faixa Ribeira, intrudido em rochas proterozóicas de médio grau metamórfico, representadas na área por ortognaisses, rochas cálciossilicáticas, xistos feldspáticos, metaultramafitos xistosos, anfibolitos e metassedimentos migmatizados. A ausência de foliação no maciço e seu posicionamento em relação às rochas encaixantes, indica um caráter tipicamente intrusivo e pós-tectônico. Os dados litogeoquimicos do Maciço Correas indicam altos teores em \'SiO IND. 2\' (72,28 a 75,70%) e \'K IND. 2\'O (4,55 a 5,68%), baixos teores em CaO (0,26 a 0,72%), FeO (0,53 a 1,60%), MgO (0,03 a 0,25%) e \'TiO IND. 2\' (0,03 a 0,14%), enriquecimento em elementos traços tais como Sn, F, Li, Cl e Rb, forte anomalia negativa do Eu (0,08 a 0,44 ppm) e alta razão inicial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' (0,7228 \'+ ou -\' 0,0057), o que o caracteriza como um maciço fortemente diferenciado e metalogeneticamente especializado em metais raros (\'SN\' e W). Suas rochas graníticas apresentam composição subalcalina, ligeiramente peraluminosa, variando de monzogranitos a sienogranitos e álcali-feldspato granitos. Diferentes tipos de processos de alteração hidrotermal tardi a pós-magmáticos, afetaram tanto as rochas do corpo intrusivo quanto as encaixantes do maciço. Processos de microclinização, albitização e greisenização foram identificados na maioria das rochas graníticas estudadas. Com relação às rochas encaixantes, a greisenização foi o principal processo hidrotermal observado. No exocontato da extremidade NE do maciço Correas, a greisenização atingiu grande intensidade, dando origem a vários corpos de greisens mineralizados em cassiterita, wolframita, esfalerita e calcopirita, além de outros minerais metálicos que ocorreram associados. Este conjunto de rochas greisenizadas e mineralizadas constitui um depósito mineral primário de pequeno porte, porém com concentrações econômicas de minério. Dentre os vários aspectos geológicos e metalogenéticos abordados nesse estudo, pode-se destacar a relação espacial e genética do depósito primário com as rochas mais fracionadas do Maciço Correas (muscovita-albita granitos a topázio), além de sua localização em zona de fechamento de uma grande estrutura antiforme regional. Os resultados do estudo de inclusões fluidas em quartzo \"stockwork\", topázio-quartzo greisen e cassiterita-topázio greisen, indicam a presença de dois tipos distintos de inclusões: (1) inclusões aquo-carbônicas com razões volumétricas variáveis entre as fases \'V IND. CO2\'/\'V IND.H2O\' (10-95%), constituídas de \'CO IND.2\' \'+ ou -\' \'CH IND. 4\' - \'H IND.2\'O - \'Fe Cl IND. 2\' - NaCl, com salinidade variando entre 2 e 13% eq.NaCl e temperaturas de homogeneização entre 410 e 250°C; (2) inclusões aquosas com razões volumétricas constantes entre as fases gás/líquido (15%), apresentando temperaturas de homogeneização inferiores (260 a 110°C), salinidade muito variáveis ( 1 a 20% eq. NaCl), e uma solução aquosa composta por \'H IND. 2\'O-\'FeCl IND.2\'-\'CaCl IND.2\'-NaCl. Os dados microtermométricos obtidos permitem supor que mecanismos como \"boiling\" ou efervescência, mistura de fluidos externos e imiscibilidade de fluidos aprisionados a partir de um sistema heterogêneo, poderiam ter originado as inclusões presentes nos litotipos estudados. As características do Maciço Correas e a natureza da mineralização sugerem uma intrusão em níveis crustais elevados, apresentando um \"trend\" de fracionamento em direção a fácies mais evoluída (muscovita-albita granito a topázio). É provável que a pré-concentração de voláteis durante os estágios magmático/tardi-magmático tenha favorecido o enriquecimento do magma residual em elementos metálicos. Uma possível coexistência da fase fluida com o magma residual rico em Na e F, contribuiu para o estabelecimento de um importante estágio de concentração hidrotermal. A migração dos fluidos enriquecidos através de descontinuidades estruturais resultou na alteração pervasiva de zonas de baixa permeabilidade da rocha encaixante. Extensiva alteração hidrotermal fissural também se faz presente, originada por fraturamentos resultantes de alta pressão hidráulica e/ou componentes tectônicos. A avaliação preliminar do depósito estanífero primário apontou reservas medidas da ordem de 5.000 toneladas de Sn e 1.400 toneladas de W. / The Correas massif is a small circunscript granitic body, with approximately 5 Km² of outcrop área, located in the south of São Paulo State, between the city limits of Ribeirão Branco e Itapeva. Regionally, the massif is inserted in the geological/geotectonic context of Ribeira Belt, intruded im medium metamorphic grade Proterozoic rocks, which is represented by orthogneiss, calc-silicate rocks, feldspathic schist, ultramafic schist, amphibolites and migmatized metasediments. The lack of foliation and the emplacement relationship with the rocks indicate a typical post-orogenic intrusive character. The granitic rocks of the massif rocks of the massif exhibit subalkaline and weakly peraluminous composition, varying from monzogranites to syenogranites and alkali-feldspar granites. The petrochemical data of the Correas massif indicate high \'SiO IND.2\' (72,28 - 75,70%) and \'K IND. 2\'O (4,55 - 5,68%), FeO(0,53 - 1,60%), MgO (0,03 -0,25%) and \'TiO IND.2\' (0,03 - 0,14%), enrichment in trace elements (Sn, F, Li, Rb), strong negative Eu anomaly (0,08 - 0,44 ppm) and high initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratio (0,7228 \'+ ou -\' 0,0057), which characterize the strong differentiation and a metallogenetic specialization (Sn-W) of the massif. Different types of late to post-magmatic hydrothermal alteration affected the intrusive body and the host rocks as well. Microclinization, albitization and greisenization processes were identified in most of the studied granitic rocks. In the host rocks, greisenization is the main hydrothermal process observed. In the north-eastern exocontact of the Correas massif, an extensive greisenization resulted in several mineralized greisen bodies with cassiterite, wolframite, sphalerite, chalcopyrite and other associated metallic minerals. These greisenized and mineralized rocks constitue a primary mineral deposit which has a small size but economic ore concentrations. Among the several geologic and metallogenetic aspects discussed in this present study, it is important to mention the genetic and spatial relationship of the deposit with the most fractionated rocks of the Correas massif (topaz-albite granite), besides its location in the closure of a regional antiform structure. Fluid inclusions data from quartz stockwork, topaz-quartz greisen and topaz greisen indicate the presence of two distinct inclusions type: (1) \'CO IND.2\'-rich inclusions with variable phase ratios \'V IND. CO2\'/ \'V IND. H2O\' (10-90%), consisting of \'CO IND.2\'+ ou -\'\'CH IND.4\'-\'H IND. 2\'O-\'FeCl IND.2\'-NaCl, with salinity ranging from 2 to 13% eq.NaCl and homogenization temperatures ranging from 410 to 250°C; (2) aqueous-rich inclusions with constant gas/liquid volume ratios (15%), showing lower homogenization temperatures (260 to 110°C), high variable salinity (1 to 20% eq.NaCl), and an aqueous solution composed by \'H IND.2\'O - Fe\'Cl IND.2\'\'CaCl IND. 2\' - NaCl. These results indicate that boiling and mixing of meteoric water may have occurred during trapping of immiscible fluids from a heterogeneous system. The nature of mineralization suggests that Correas massif is a typical high level intrusion which exhibits a fractionation trend towards the topaz-rich muscovite-albite granite end-member. The preconcentration of volatiles during magmatic/late-magmatic stages favours the metallic element enrichment. The possible coexistence of a fluid phase with the Na and F-rich residual melt may have enhanced an important hydrothermal concentration stage. Migration of enriched fluids throughout structural discontinuities propitiated pervasive hydrothermal alteration in low permeability host-rock zones. Extensive fissural hydrothermal alteration is also present, probably as a result of hydrothermal alteration is also present, probably as a result of hydraulic overpressure and tectonic components. Prelimary ore evaluation of the primary tin deposit pointed out a measured reserve of about 5.000 tons of Sn and 1.400 tons of W.
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Modelamento metalogenético dos depósitos de zinco de Vazante, Fagundes e Ambrósia, associados ao Grupo Vazante, Minas Gerais

Monteiro, Lena Virginia Soares 23 August 2002 (has links)
A região de Vazante-Paracatu representa o maior distrito zincífero conhecido no país, e inclue vários depósitos importantes, tais como, Vazante, Morro Agudo, Ambrósia e Fagundes, entre outros. Fagundes é um depósito \"stratabound\", caracterizado por forte silicificação, que antecede a mineralização, dolomitização, texturas de preenchimento de espaços abertos e texturas zonadas, refletindo oscilações no conteúdo de elementos traço na esfalerita. A esfalerita dos estágios diagenéticos a tardi-diagenéticos de mineralização apresenta baixo conteúdo de ferro (0.20 to 0.80%), relativamente baixa razão Zn/Cd ratios (89 - 305) e altos conteúdos de Ge (até 2200 ppm), que podem indicar afinidade com salmouras oxidadas. Veios e brechas tardias refletem estágios intermediários de mobilização, possivelmente relacionados com deformação dúctil-rúptil. A mineralização de Ambrósia é epigenética e, predominantemente, controlada por falha, sendo hospedada por dolomitos brechados, tectonicamente imbricados a filitos e ardósias. As feições típicas de alteração dos dolomitos hospedeiros da mineralização incluem recristalização, silicificação localizada, e substituição por dolomita baroque e dolomita ferrosa. Pirita, marcassita e esfalerita com galena subordinada ocorrem em veios, usualmente brechados. A esfalerita de Ambrósia apresenta os conteúdos mais altos de Fe (0.21 to 2.54%), as menores concentrações de elementos menores e traços, e as razões Zn/Cd mais elevadas (1510) em relação à esfalerita de Vazante e Fagundes, sugerindo processos de substituição hidrotermal relacionados com a interação de fluidos tardios. O depósito de Vazante difere dos demais depósitos da Faixa Vazante-Paracatu, principalmente devido à mineralogia do minério willemítico. As relações entre a formação da willemita e o desenvolvimento de microestruturas, sugere que a mineralização willemítica e o desenvolvimento da Zona de Falha de Vazante são episódios coevos. Os estágios diagenéticos a tardi-diagenéticos de mineralização característicos de Morro Agudo e Fagundes, associam-se ao escape, principalmente ao longo de falhas, de fluidos quentes (> 250°C), moderadamente salinos e oxidados, com baixa razão Zn/Cd, que adquiriram metais, e tornaram-se radiogênicos durante a migração por seqüências clásticas nas partes mais profundas do sistema hidrotermal. A deposição do minério é resultante da mistura desses fluidos metalíferos, com baixo conteúdo de enxofre reduzido, com fluidos de temperatura moderada (140 a 190°C), salinidade elevada (15 a > 23% peso equiv. NaCl), relativamente reduzidos, com composição próxima à do sistema H2O-\'NaCl IND.2-\'CaCl IND.2\'. Esses fluidos são semelhantes a salmouras bacinais e representam fontes potenciais de \'H IND.2\'S. O processo de mistura é progressivo e resulta em tendências covariantes entre os valores de \'delta\'\'POT.34\'S dos sulfetos e do conteúdo de elementos menores e traços na esfalerita, refletindo a predominância de uma fonte de enxofre isotopicamente mais leve e aumento do conteúdo de Fe e das razões Zn/Cd nos estágios finais de evolução do sistema mineralizante, relacionados a estilos epigenéticos de mineralização. Estes estágios tardios vinculam-se a pulsos tardios de fluidos expulsos da bacia, devido aos esforços compressivos finais associados ao desenvolvimento da faixa de dobramentos. No depósito de Vazante, a assinatura dos isótopos de enxofre e conteúdo de elementos menores e traços na esfalerita indicam grande homogeneidade que não pode ser explicada por processos de mistura de fluidos. Assim, a evolução fluidal em Vazante é controlada predominantemente por interação fluido-rocha, envolvendo os fluidos metalíferos oxidados, de mais alta temperatura (< 250°C) e baixo conteúdo de enxofre reduzido. A mistura entre esses fluidos metalíferos quentes e fluidos meteóricos canalizados na zona de cisalhamento, possibilitou o estabelecimento de condições de alta f\'\'O IND.2\'/f\'\'S IND.2\', responsáveis pela mineralização willemítica de Vazante. / The Vazante-Paracatu region represents the biggest zinc district known in Brazil, which includes various important zinc deposits such as Vazante, Morro Agudo, Ambrósia and Fagundes, among others. The deposits are hosted by metapelitic-dolomitic sequences of the Vazante Group and have contrasting geological characteristics. Fagundes is a stratabound ore type deposit, characterized by strong hydrothermal alteration, such as silicification and dolomitization, open-space filling textures and depositional growth zoning in sphalerite due to oscillatory variations in minor element concentrations. The primary sphalerite displays low Fe content (0.20 to 0.80%), relatively low Zn/Cd ratios (89 - 305) and high Ge content (up to 2200 ppm), which could indicate affinity with oxidized brines derived from a carbonate-evaporite-shale dominated basin. Later veins and breccia ore types reflect several intermediate stages of mobilization, possibly related to ductile-brittle and brittle deformation, which are responsible for obliteration of primary crystallization features accompanied by sphalerite compositional modifications. Ambrósia mineralization is mainly fault-controlled and related to brecciated dolomite, which is tectonically imbricated with black shales and slates. Observed typical features are host rock recrystallization, minor silicification, baroque dolomite and Fe-dolomite crystallization. Pyrite, marcasite, sphalerite and minor galena occur in brecciated comb-veins, and veinlets infillings. The Ambrósia sphalerite displays the highest Fe (0.21 to 2.54%) and lowest trace-metal content relative to Fagundes and Vazante, which reflect different mineralizing fluid evolutionay stages. The Ambrósia Zn/Cd average ratio (1510) in sphalerite suggests that the hydrothermal substitution processes took place due to the interaction of preexistente mineralization with a later fluid Phase. The Vazante deposit differs from all the other deposits of the district, and it appears to be due to the observed willemitic ore. The relationships between willemite formation and the development of microstructures, suggest that willemitic mineralization and deformation are synchronous episodes closely related to the Vazante shear zone. Fluid inclusions studies, about the three deposits, indicate a wide range of variability of temperatures between 280 and 180°C for pre-ore and ore-stages and 190 to 140°C for mobilization or post-mineralization. The sulfide ore deposition is related to fluid mixing between a hot, oxidized metalliferous fluid (> 250°C), which has moderate salinity, low reduced sulfur content and low Zn/Cd ratio, and a H2O-\'NaCl IND. 2\'-\'CaCl IND. 2\' brine with moderate temperature (140 a 190°C), high salinity (15 a > 23% weight equiv. NaCl) and high sulfur content. Covariant trends of \'delta\'\'POT.34\'S and trace element content in sphalerite, indicate progressive mixing process during the fluid evolution and predominance of the low-temperature brine during the epigenetic stages of mineralization. The homogeneity of \'delta\'\'POT.34\'S values and of trace element-content in sphalerite from Vazante, indicates that mixing process are not important for the Vazante sulfide deposition. The fluid-rock interaction, involving the high-temperature metalliferous fluid, represents the more important mechanism for sulfide ore deposition. ln this way, the willemitic mineralization is related to mixing of meteoric and metalliferous fluid with low reduced sulfur content, channeled into the shear zone. This scenario which might favor the f\'\'O IND.2\'/f\'\'S IND.2\' conditions required for the experimentally predicted willemitic assemblage stability.
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Modelamento metalogenético dos depósitos de zinco de Vazante, Fagundes e Ambrósia, associados ao Grupo Vazante, Minas Gerais

Lena Virginia Soares Monteiro 23 August 2002 (has links)
A região de Vazante-Paracatu representa o maior distrito zincífero conhecido no país, e inclue vários depósitos importantes, tais como, Vazante, Morro Agudo, Ambrósia e Fagundes, entre outros. Fagundes é um depósito \"stratabound\", caracterizado por forte silicificação, que antecede a mineralização, dolomitização, texturas de preenchimento de espaços abertos e texturas zonadas, refletindo oscilações no conteúdo de elementos traço na esfalerita. A esfalerita dos estágios diagenéticos a tardi-diagenéticos de mineralização apresenta baixo conteúdo de ferro (0.20 to 0.80%), relativamente baixa razão Zn/Cd ratios (89 - 305) e altos conteúdos de Ge (até 2200 ppm), que podem indicar afinidade com salmouras oxidadas. Veios e brechas tardias refletem estágios intermediários de mobilização, possivelmente relacionados com deformação dúctil-rúptil. A mineralização de Ambrósia é epigenética e, predominantemente, controlada por falha, sendo hospedada por dolomitos brechados, tectonicamente imbricados a filitos e ardósias. As feições típicas de alteração dos dolomitos hospedeiros da mineralização incluem recristalização, silicificação localizada, e substituição por dolomita baroque e dolomita ferrosa. Pirita, marcassita e esfalerita com galena subordinada ocorrem em veios, usualmente brechados. A esfalerita de Ambrósia apresenta os conteúdos mais altos de Fe (0.21 to 2.54%), as menores concentrações de elementos menores e traços, e as razões Zn/Cd mais elevadas (1510) em relação à esfalerita de Vazante e Fagundes, sugerindo processos de substituição hidrotermal relacionados com a interação de fluidos tardios. O depósito de Vazante difere dos demais depósitos da Faixa Vazante-Paracatu, principalmente devido à mineralogia do minério willemítico. As relações entre a formação da willemita e o desenvolvimento de microestruturas, sugere que a mineralização willemítica e o desenvolvimento da Zona de Falha de Vazante são episódios coevos. Os estágios diagenéticos a tardi-diagenéticos de mineralização característicos de Morro Agudo e Fagundes, associam-se ao escape, principalmente ao longo de falhas, de fluidos quentes (> 250°C), moderadamente salinos e oxidados, com baixa razão Zn/Cd, que adquiriram metais, e tornaram-se radiogênicos durante a migração por seqüências clásticas nas partes mais profundas do sistema hidrotermal. A deposição do minério é resultante da mistura desses fluidos metalíferos, com baixo conteúdo de enxofre reduzido, com fluidos de temperatura moderada (140 a 190°C), salinidade elevada (15 a > 23% peso equiv. NaCl), relativamente reduzidos, com composição próxima à do sistema H2O-\'NaCl IND.2-\'CaCl IND.2\'. Esses fluidos são semelhantes a salmouras bacinais e representam fontes potenciais de \'H IND.2\'S. O processo de mistura é progressivo e resulta em tendências covariantes entre os valores de \'delta\'\'POT.34\'S dos sulfetos e do conteúdo de elementos menores e traços na esfalerita, refletindo a predominância de uma fonte de enxofre isotopicamente mais leve e aumento do conteúdo de Fe e das razões Zn/Cd nos estágios finais de evolução do sistema mineralizante, relacionados a estilos epigenéticos de mineralização. Estes estágios tardios vinculam-se a pulsos tardios de fluidos expulsos da bacia, devido aos esforços compressivos finais associados ao desenvolvimento da faixa de dobramentos. No depósito de Vazante, a assinatura dos isótopos de enxofre e conteúdo de elementos menores e traços na esfalerita indicam grande homogeneidade que não pode ser explicada por processos de mistura de fluidos. Assim, a evolução fluidal em Vazante é controlada predominantemente por interação fluido-rocha, envolvendo os fluidos metalíferos oxidados, de mais alta temperatura (< 250°C) e baixo conteúdo de enxofre reduzido. A mistura entre esses fluidos metalíferos quentes e fluidos meteóricos canalizados na zona de cisalhamento, possibilitou o estabelecimento de condições de alta f\'\'O IND.2\'/f\'\'S IND.2\', responsáveis pela mineralização willemítica de Vazante. / The Vazante-Paracatu region represents the biggest zinc district known in Brazil, which includes various important zinc deposits such as Vazante, Morro Agudo, Ambrósia and Fagundes, among others. The deposits are hosted by metapelitic-dolomitic sequences of the Vazante Group and have contrasting geological characteristics. Fagundes is a stratabound ore type deposit, characterized by strong hydrothermal alteration, such as silicification and dolomitization, open-space filling textures and depositional growth zoning in sphalerite due to oscillatory variations in minor element concentrations. The primary sphalerite displays low Fe content (0.20 to 0.80%), relatively low Zn/Cd ratios (89 - 305) and high Ge content (up to 2200 ppm), which could indicate affinity with oxidized brines derived from a carbonate-evaporite-shale dominated basin. Later veins and breccia ore types reflect several intermediate stages of mobilization, possibly related to ductile-brittle and brittle deformation, which are responsible for obliteration of primary crystallization features accompanied by sphalerite compositional modifications. Ambrósia mineralization is mainly fault-controlled and related to brecciated dolomite, which is tectonically imbricated with black shales and slates. Observed typical features are host rock recrystallization, minor silicification, baroque dolomite and Fe-dolomite crystallization. Pyrite, marcasite, sphalerite and minor galena occur in brecciated comb-veins, and veinlets infillings. The Ambrósia sphalerite displays the highest Fe (0.21 to 2.54%) and lowest trace-metal content relative to Fagundes and Vazante, which reflect different mineralizing fluid evolutionay stages. The Ambrósia Zn/Cd average ratio (1510) in sphalerite suggests that the hydrothermal substitution processes took place due to the interaction of preexistente mineralization with a later fluid Phase. The Vazante deposit differs from all the other deposits of the district, and it appears to be due to the observed willemitic ore. The relationships between willemite formation and the development of microstructures, suggest that willemitic mineralization and deformation are synchronous episodes closely related to the Vazante shear zone. Fluid inclusions studies, about the three deposits, indicate a wide range of variability of temperatures between 280 and 180°C for pre-ore and ore-stages and 190 to 140°C for mobilization or post-mineralization. The sulfide ore deposition is related to fluid mixing between a hot, oxidized metalliferous fluid (> 250°C), which has moderate salinity, low reduced sulfur content and low Zn/Cd ratio, and a H2O-\'NaCl IND. 2\'-\'CaCl IND. 2\' brine with moderate temperature (140 a 190°C), high salinity (15 a > 23% weight equiv. NaCl) and high sulfur content. Covariant trends of \'delta\'\'POT.34\'S and trace element content in sphalerite, indicate progressive mixing process during the fluid evolution and predominance of the low-temperature brine during the epigenetic stages of mineralization. The homogeneity of \'delta\'\'POT.34\'S values and of trace element-content in sphalerite from Vazante, indicates that mixing process are not important for the Vazante sulfide deposition. The fluid-rock interaction, involving the high-temperature metalliferous fluid, represents the more important mechanism for sulfide ore deposition. ln this way, the willemitic mineralization is related to mixing of meteoric and metalliferous fluid with low reduced sulfur content, channeled into the shear zone. This scenario which might favor the f\'\'O IND.2\'/f\'\'S IND.2\' conditions required for the experimentally predicted willemitic assemblage stability.
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Aspectos geológicos e metalogenéticos do Maciço Correas / Not available.

Claudio Luiz Goraieb 21 December 1995 (has links)
O Maciço Correas é um corpo granítico circunscrito de pequena dimensão (aproximadamente 5 km² de área aflorante), localizado na porção sul do Estado de São Paulo, entre os municípios de Ribeirão Branco e Itapeva. Regionalmente encontra-se inserido no contexto geológico/geotectônico da Faixa Ribeira, intrudido em rochas proterozóicas de médio grau metamórfico, representadas na área por ortognaisses, rochas cálciossilicáticas, xistos feldspáticos, metaultramafitos xistosos, anfibolitos e metassedimentos migmatizados. A ausência de foliação no maciço e seu posicionamento em relação às rochas encaixantes, indica um caráter tipicamente intrusivo e pós-tectônico. Os dados litogeoquimicos do Maciço Correas indicam altos teores em \'SiO IND. 2\' (72,28 a 75,70%) e \'K IND. 2\'O (4,55 a 5,68%), baixos teores em CaO (0,26 a 0,72%), FeO (0,53 a 1,60%), MgO (0,03 a 0,25%) e \'TiO IND. 2\' (0,03 a 0,14%), enriquecimento em elementos traços tais como Sn, F, Li, Cl e Rb, forte anomalia negativa do Eu (0,08 a 0,44 ppm) e alta razão inicial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' (0,7228 \'+ ou -\' 0,0057), o que o caracteriza como um maciço fortemente diferenciado e metalogeneticamente especializado em metais raros (\'SN\' e W). Suas rochas graníticas apresentam composição subalcalina, ligeiramente peraluminosa, variando de monzogranitos a sienogranitos e álcali-feldspato granitos. Diferentes tipos de processos de alteração hidrotermal tardi a pós-magmáticos, afetaram tanto as rochas do corpo intrusivo quanto as encaixantes do maciço. Processos de microclinização, albitização e greisenização foram identificados na maioria das rochas graníticas estudadas. Com relação às rochas encaixantes, a greisenização foi o principal processo hidrotermal observado. No exocontato da extremidade NE do maciço Correas, a greisenização atingiu grande intensidade, dando origem a vários corpos de greisens mineralizados em cassiterita, wolframita, esfalerita e calcopirita, além de outros minerais metálicos que ocorreram associados. Este conjunto de rochas greisenizadas e mineralizadas constitui um depósito mineral primário de pequeno porte, porém com concentrações econômicas de minério. Dentre os vários aspectos geológicos e metalogenéticos abordados nesse estudo, pode-se destacar a relação espacial e genética do depósito primário com as rochas mais fracionadas do Maciço Correas (muscovita-albita granitos a topázio), além de sua localização em zona de fechamento de uma grande estrutura antiforme regional. Os resultados do estudo de inclusões fluidas em quartzo \"stockwork\", topázio-quartzo greisen e cassiterita-topázio greisen, indicam a presença de dois tipos distintos de inclusões: (1) inclusões aquo-carbônicas com razões volumétricas variáveis entre as fases \'V IND. CO2\'/\'V IND.H2O\' (10-95%), constituídas de \'CO IND.2\' \'+ ou -\' \'CH IND. 4\' - \'H IND.2\'O - \'Fe Cl IND. 2\' - NaCl, com salinidade variando entre 2 e 13% eq.NaCl e temperaturas de homogeneização entre 410 e 250°C; (2) inclusões aquosas com razões volumétricas constantes entre as fases gás/líquido (15%), apresentando temperaturas de homogeneização inferiores (260 a 110°C), salinidade muito variáveis ( 1 a 20% eq. NaCl), e uma solução aquosa composta por \'H IND. 2\'O-\'FeCl IND.2\'-\'CaCl IND.2\'-NaCl. Os dados microtermométricos obtidos permitem supor que mecanismos como \"boiling\" ou efervescência, mistura de fluidos externos e imiscibilidade de fluidos aprisionados a partir de um sistema heterogêneo, poderiam ter originado as inclusões presentes nos litotipos estudados. As características do Maciço Correas e a natureza da mineralização sugerem uma intrusão em níveis crustais elevados, apresentando um \"trend\" de fracionamento em direção a fácies mais evoluída (muscovita-albita granito a topázio). É provável que a pré-concentração de voláteis durante os estágios magmático/tardi-magmático tenha favorecido o enriquecimento do magma residual em elementos metálicos. Uma possível coexistência da fase fluida com o magma residual rico em Na e F, contribuiu para o estabelecimento de um importante estágio de concentração hidrotermal. A migração dos fluidos enriquecidos através de descontinuidades estruturais resultou na alteração pervasiva de zonas de baixa permeabilidade da rocha encaixante. Extensiva alteração hidrotermal fissural também se faz presente, originada por fraturamentos resultantes de alta pressão hidráulica e/ou componentes tectônicos. A avaliação preliminar do depósito estanífero primário apontou reservas medidas da ordem de 5.000 toneladas de Sn e 1.400 toneladas de W. / The Correas massif is a small circunscript granitic body, with approximately 5 Km² of outcrop área, located in the south of São Paulo State, between the city limits of Ribeirão Branco e Itapeva. Regionally, the massif is inserted in the geological/geotectonic context of Ribeira Belt, intruded im medium metamorphic grade Proterozoic rocks, which is represented by orthogneiss, calc-silicate rocks, feldspathic schist, ultramafic schist, amphibolites and migmatized metasediments. The lack of foliation and the emplacement relationship with the rocks indicate a typical post-orogenic intrusive character. The granitic rocks of the massif rocks of the massif exhibit subalkaline and weakly peraluminous composition, varying from monzogranites to syenogranites and alkali-feldspar granites. The petrochemical data of the Correas massif indicate high \'SiO IND.2\' (72,28 - 75,70%) and \'K IND. 2\'O (4,55 - 5,68%), FeO(0,53 - 1,60%), MgO (0,03 -0,25%) and \'TiO IND.2\' (0,03 - 0,14%), enrichment in trace elements (Sn, F, Li, Rb), strong negative Eu anomaly (0,08 - 0,44 ppm) and high initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratio (0,7228 \'+ ou -\' 0,0057), which characterize the strong differentiation and a metallogenetic specialization (Sn-W) of the massif. Different types of late to post-magmatic hydrothermal alteration affected the intrusive body and the host rocks as well. Microclinization, albitization and greisenization processes were identified in most of the studied granitic rocks. In the host rocks, greisenization is the main hydrothermal process observed. In the north-eastern exocontact of the Correas massif, an extensive greisenization resulted in several mineralized greisen bodies with cassiterite, wolframite, sphalerite, chalcopyrite and other associated metallic minerals. These greisenized and mineralized rocks constitue a primary mineral deposit which has a small size but economic ore concentrations. Among the several geologic and metallogenetic aspects discussed in this present study, it is important to mention the genetic and spatial relationship of the deposit with the most fractionated rocks of the Correas massif (topaz-albite granite), besides its location in the closure of a regional antiform structure. Fluid inclusions data from quartz stockwork, topaz-quartz greisen and topaz greisen indicate the presence of two distinct inclusions type: (1) \'CO IND.2\'-rich inclusions with variable phase ratios \'V IND. CO2\'/ \'V IND. H2O\' (10-90%), consisting of \'CO IND.2\'+ ou -\'\'CH IND.4\'-\'H IND. 2\'O-\'FeCl IND.2\'-NaCl, with salinity ranging from 2 to 13% eq.NaCl and homogenization temperatures ranging from 410 to 250°C; (2) aqueous-rich inclusions with constant gas/liquid volume ratios (15%), showing lower homogenization temperatures (260 to 110°C), high variable salinity (1 to 20% eq.NaCl), and an aqueous solution composed by \'H IND.2\'O - Fe\'Cl IND.2\'\'CaCl IND. 2\' - NaCl. These results indicate that boiling and mixing of meteoric water may have occurred during trapping of immiscible fluids from a heterogeneous system. The nature of mineralization suggests that Correas massif is a typical high level intrusion which exhibits a fractionation trend towards the topaz-rich muscovite-albite granite end-member. The preconcentration of volatiles during magmatic/late-magmatic stages favours the metallic element enrichment. The possible coexistence of a fluid phase with the Na and F-rich residual melt may have enhanced an important hydrothermal concentration stage. Migration of enriched fluids throughout structural discontinuities propitiated pervasive hydrothermal alteration in low permeability host-rock zones. Extensive fissural hydrothermal alteration is also present, probably as a result of hydrothermal alteration is also present, probably as a result of hydraulic overpressure and tectonic components. Prelimary ore evaluation of the primary tin deposit pointed out a measured reserve of about 5.000 tons of Sn and 1.400 tons of W.
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Geologia e Evolução Metalogenética do Minério de Manganês da Mina Lagoa D’anta, Subdistrito Ferro-manganesífero de Caetité-Licínio de Almeida, Bahia

Borges, Jofre de Oliveira 07 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-19T21:23:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jofre_Borges_2012.pdf: 16113440 bytes, checksum: 907f7cd7cba8824010c23b4b89c7b760 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-19T21:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jofre_Borges_2012.pdf: 16113440 bytes, checksum: 907f7cd7cba8824010c23b4b89c7b760 (MD5) / A Mina de manganês Lagoa D’anta está posicionada na porção sudoeste do estado da Bahia, Brasil, localizando-se a 670km da capital baiana. Na macroescala a mina encontra-se inserida na porção setentrional do Orógeno Araçuaí, fazendo parte da Sequência Metavulcanossedimentar Caetité-Licínio de Almeida, provavelmente de idade paleoproterozóica. De acordo com estes estudos pode-se identificar três grupos principais de rochas; rochas encaixantes (formações ferríferas, mármores calcíticos e vulcanitos máficos); rochas hospedeiras ou protominério (mármore dolomítico e rochas calcissilicáticas/carbonato silicato manganesíferos); e, o minério de manganês (minério jacobsítico, lenticular e laterítico). O ambiente deposicional da sequência possivelmente foi marinho plataformal, sendo a fonte dos metais ligada a contribuições de fluidos hidrotermais distais de centros de espraiamentos oceânicos. Durante o Paleo e o Neoproterozoico essas rochas foram polideformadas e metamorfisadas na fácies anfibolito. Do ponto de vista estrutural foi possível hierarquizar quatro fases deformacionais compressionais. A mais antiga, Dn-1, gerou um bandamento e uma xistosidade Sn-1 que foi transposta pela foliação Sn da fase seguinte, Dn. Essas estruturas foram dobradas pela fase Dn+1. A fase compressional seguinte, Dn+2, levou à inversão das estruturas distensionais do aulacógeno do Paramirim, com inversão e reativação de zonas de cisalhamento, dentre elas, a zonas de cisalhamento Carrapato e formação das dobras com orientação NW-SE na mina de Lagoa D’anta. Essa fase pode ser correlacionável com a que foi observada nas rochas do Supergrupo Espinhaço. As fases Dn-1, Dn e Dn+1 possivelmente estão relacionadas com deformações paleoproterozóicas desenvolvidas sob campo de tensão segundo NW-SE, ao passo que as estruturas da fase Dn+2 associam-se com a estruturação do Orógeno Araçuaí com campo de encurtamento segundo WSW-ENE. Processos hipogênicos pós a tardi-tectônicos foram responsáveis por alterações hidrotermais que foram responsáveis pela formação de venulações e bolsões de magnetita, calcita, quartzo e epídoto, que posicionam-se obliquamente com relação a foliação deformacional Sn. Além disso, tem-se o crescimento de porfiroblasto de magnetita. Em seguida, no Terciário, a supergênese levou à maturação de um perfil de solo de aproximadamente 30 m a partir do protominério manganesífero, com reconcentração do manganês e formação de criptomelana, mineral de minério, martita e de alteroplasma silicoso (calcedônia), além de limonita e goethita. Profundas transformações químicas foram verificadas no protominério, que enriqueceu em manganês e em elementos terras raras, dentre outros. / ABSTRACT - The Lagoa D´anta manganese mine is located in the southwestern part of Bahia State, Brazil, 670 km from the capital of State. In macroscale the mine is inserted in the southern portion of Araçuaí Orogen and it is a part of CaetitéLicínio de Almeida metavolcanosedimentary sequence, of probably Paleoproterozoic age. According to these studies three main groups of rocks can be identified: host rocks (banded iron formations, calciferous marbles and mafic volcanics), host rocks or proto-ore (dolomitic marbles and manganesiferous calcsilicatics) and manganese ore (jacobsite ore, lenticular and lateritic). The depositional environment was possibly shallow marine and the metal´s source related to distal hydrothermal fluids of ocean spreading centers. During Paleo to Neoproterozoic those rocks were polideformed and metamorphosed in amphibolite facies. About structural geology four deformation phases were identified. The older one, Dn-1, generated a compositional banding and a schistosity Sn-1 which was overprinted by Sn foliation of the followed phase, Dn. Those structures were folded by Dn+1 phase. The followed compressional phase, Dn+2, led to the inversion of extensional structures of Paramirim Aulacogen with inversion and reactivation of shear zones, including Carrapato Shear Zone and formation of NW-SEoriented folds of Lagoa D´anta Mine. This phase might be correlated to what was observed in Espinhaço Supergroup rocks. Dn-1, Dn and Dn+1 are possibly related to Paleoproterozoic deformations developed under a NW-SE tension field and Dn+2 structures associate to Araçuaí Orogen in a WSW-ENE shortening field. Late to tardi-tectonic hypogenic processes were responsible for calciferous, ferruginous and siliceous hydrothermal alterations. Those alterations were mainly observed in the macro and microscopic analisys where magnetite, calcite, quartz and epidote veinlets and pockets are present discordantly to Sn foliation. Furthermore there was a growthing of magnetite porphyroblast. In the Tertiary the supergenesis formed a soil profile of about 30 meters from the manganesiferous proto-ore with reconcentration of manganese and formation of cryptomelane, mineral ore, martite and siliceous alteroplasm, furthermore limonite and goethite. Deep chemical transformations were verified in the proto-ore which was enriched in manganese, rare earth elements and other.
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Alteração hidrotermal e gênese da mineralização aurífera do Patrocínio, Província Mineral do Tapajós (PA) / not available

Cassini, Lucas Villela 07 July 2016 (has links)
O período de 2,0 à 1,88 Ga é marcado por um intenso magmatismo de afinidade cálcio-alcalina, com significativa relevância metalogenética na porção sul do Cráton Amazonas, mais precisamente na Província Mineral do Tapajós (PMT). Na concepção mais clássica esse magmatismo seria o resutado das orogenias ocorridas entre 2,10 e 1,87 responsáveis pela coalescência da Província Tapajós-Parima à Amazônia Central, com a formação dos arcos magmáticos Cuiú-Cuiú, Creporizão, Tropas e Parauari. Outra proposta evolutiva sugere que esses arcos magmáticos estariam edificados em crosta arqueana e sua formação estaria associada a um regime tectônico singular, variando de levemente extensional a levemente compressivo. A importância metalogenética desse magmatismo fica evidente quando se considera o período de 1,97-1,88 Ga, no qual estão inseridas diversas ocorrências minerais de afinidade magmático-hidrotermal, destacando-se sistemas epitermais high-sulfidation associados à litotipos vulcânicos atribuídos ao evento Uatumã, epitermais low-sulfidation com adulária e depósitos do tipo pórfiro (Cu-Mo-Au). A Vila do Patrocínio, que é marcada pela presença de diversos garimpos produtores de ouro e está localizada na porção central da PMT, se encaixa nesse contexto. Na região dominam sieno- e monzogranitos com monzonitos, sienitos, pórfiros e granodioritos subordinados. As características geoquímicas sugerem que granodioritos, granitos, monzonitos e pórfiros seguem trends evolutivos similares e são compatíveis com magmatismo sin-tectônico. Para os sienitos essas análises mostram um trend evolutivo ligeiramente distinto, sugestivo de situações tardi- a pós-tectônicas. As análises geocronológicas mostram que granodioritos, 1994,3 ±8,8 Ma, são as rochas mais antigas da região e o fato de serem magnéticos e apresentarem biotita e anfibólio primários sugerem fO2 e teores de água compatíveis com os observados em rochas de arco magmático. Os valores de \'\'épsilon\' IND.Nd(T) de -8,43 e idade modelo \'T IND.DM\' de 2952 Ma corroboram com a existência de embasamento arqueano na PMT. Os monzonitos porfiríticos ocorrem na sequência e forneceram idade de 1970,4 ±7,7 Ma. Esses litotipos são marcados pela intensa alteração hidrotermal (cloritização, sericitização e carbonatização) e pela associação pirrotita-pirita ±ouro, indicativa de ambientes reduzidos, com fO2 \'<OU=\'FMQ, e afinidades metalogenéticas com depósitos do tipo pórfiro reduzido. O pórfiro grandiorítico, datado em 1966,2 ±2,9 Ma ocorre na sequência e apresenta intercrescimento granofírico, sugestivo de intrusão rasa. Ocorre alteração potássica fissural, porém não mineralizada. Os monzogranitos revelaram idades de 1958,5 ±3,4 Ma e são as rochas mais importantes do ponto de vista da mineralização, que ocorre preferencialmente nos trechos onde a rocha se encontra afetada por alteração potássica forte. Nesses casos o ouro se associa a veios e vênulas de quartzo-pirita. Análises com o par MEV-EDS mostraram o amplo domínio de pirita na região, sendo as inclusões mais comuns calcopirita fraturada e arredondada, Pbbismutinita e ouro. A ausência de pirrotita nesses litotipos e a presença de calcopirita em veios tardios com clorita sugere a oxidação do sistema, atingindo fO2 compatíveis com os dos depósitos do tipo pórfiro (\'>OU=\' FMQ+2), apontando para a mudança no caráter geoquímico dos fluidos. Os sienitos datados em 1954,9 ±4,2 Ma marcam essa migração e sugerem a maturidade do arco. A consolidação dos dados aponta para a existência, inicialmente, de um sistema do tipo pórfiro com características reduzidas e reforçam o modelo genético regional de sistemas magmático-hidrotermais relacionados à arco magmático na PMT. A evolução e maturidade do arco ficam evidenciadas por mudanças geoquímicas, petrológicas e metalogenéticas no magmatismo, que passa a apresentar características tardi- e póstectônicas. / From 2.0 to 1.88 Ga the southern portion of the Amazon Craton, more precisely the Tapajós Mineral Province (TMP), was affected by an expressive magmatism of calc-alkaline affinity and important metallogenetic relevance. According to the classic model this magmatism is the result of the orogenic events that took place between 2.10 and 1.87 Ga which are responsible for the tectonic coalescence of the Tapajós-Parima and the Central Amazonian tectonic provinces, resulting on the formation of the Cuiú-Cuiú, Creporizão, Tropas and Parauari magmatic arcs. An alternative model suggests the existence of archean basement rocks for the magmatic arc whose formation would be related to an unique tectonic regime, varying from slightly compressive to slightly extensive. The metallogenetic importance of this magmatism is evident on the interval of 1.97-1.88 Ga, on which many mineral occurrences of magmatic-hydrothermal affinity have been recognized, with emphasis on high-sulfidation epithermal systems related to the volcanic rocks of the Uatumã event, low-sulfidation epithermal systems with adularia and porphyry (Cu-Mo-Au) deposits. The Patrocínio Village, located on the central portion of the TMP, is inserted on this context. The area is dominated by syeno- and monzogranites with subordinated monzonites, syenites, porphyry and granodiorites. Geochemical characteristics indicate similar evolutionary trends for the granodiorites, granites, monzonites and porphyry, all compatible with syn-collisional magmatism. The syenites, however, present a distinct evolutionary pattern, indicating late- to post-collisional settings. The geochronology data show that the granodiorites, 1994,3 ±8,8 Ma, are the country rocks on the region and its high magnetism and primary mineralogy, with biotite and amphibole, suggests fO2 and water contents compatible with magmatic arc rocks. The \'\'épsilon\' IND.Nd(T)\' values of -8,43 and \'T IND.DM\' model ages of 2952 Ma indicates the presence of archean basement rocks on the TMP. The porphyritic monzonites, 1970,4 ±7,7 Ma, are characterized by the intense hydrothermal alteration (with formation of chlorite, sericite and carbonate) and by the mineral assemblage pyrrhotite-pyrite ±gold, suggesting reduced environment with fO2 \'<OU=\'FMQ and metallogenetic affinity with reduced porphyry systems. The granodioritic porphyry, 1966,2 ±2,9 Ma, is marked by the granophyric texture indicating shallow depths for the emplacement. Barren fissural potassic alteration commonly affects this lithotype. The monzogranites, 1958,5 ±3,4 Ma, are the most important rocks from the mineralization point of view, which occur preferentially on the intervals where the rock is affected by strong potassic alteration. On these cases gold is hosted on quartz-pyrite veins and veinlets. Analysis with SEM-EDS showed the vast domain of pyrite on the region, with rounded and fractured chalcopyrite, Pb-bismuthinite and gold as common inclusions. The absence of pyrrhotite on these lithotypes and the presence of chalcopyrite with chlorite on late veins indicates the oxidation of the system, achieving fO2 compatible with porphyry type deposits (\'>OU=\' FMQ+2), pointing towards a change on the geochemical characteristic of the fluids. The syenites, of 1954,9 ±4,2 Ma, mark this change and attests to the maturity of the magmatic arc. The consolidation of the results are suggestive of the existence of, primarily, a reduced porphyry system genetically related to the monzonites, reinforcing the genetic regional model of arc-related magmatic-hydrothermal systems on the TMP. Arc evolution and maturity are evidenced by geochemical, petrological and metallogenetic changes on the magmatism, that migrates toward late- to post-tectonic environments.
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Jazidas de esmeralda de Capoeirana e Belmont - MG: geologia, petrogênese e metalogênese / Not available.

Machado, Geysa Angelis Abreu 03 December 1998 (has links)
Foram estudadas a evolução precambriana da região e as mineralizações de esmeraldas de Capoeirana e Belmont e de águas marinhas pegmatíticas. Essa região do NE do Quadrilátero Ferrífero situa-se na borda SE do Cráton do São Frnacisco (MG), na zona de transição para o Cinturão Móvel Atlântico. Sua evolução compreende estágios arqueanos, representados por terrenos TTG e granito-greenstone belt, e retrabalhamentos tectono-metamórficos proterozóicos dos ciclos Minas/Espinhaço e Brasiliano. As mineralizações berilíferas devem-se a processos arqueanos e proterozóicos. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG são as rochas arqueanas mais antigas. Ocorrem como restos nos Metagranitóides Borrachudos (GB) e Metagranitóides Foliados com Fuorita (MGF) e ainda como gnaisses miloníticos em contato com as seqüências metavulcano-sedimentares arqueanas (SVS). São polimetamórficos e sofreram enriquecimentos de álcalis (K, Rb) e outros elementos incompatíveis nos retrabalhamentos proterozóicos. A SVS de Capoeirana e Belmont é uma continuação do greenstone belt Rio das Velhas. Ocorre em zonas de cavalgamentos antitéticos num sistema regional de embricamento frontal; sofreu inversão, dobramentos superimpostos e repetições tectônicas pela principal orogênese proterozóica. A sucessão litoestratigráfica típica tem, na base, rochas metaultramáficas de natureza extrusiva. São anfibolitos, talco-anfibólio-clorita xistos (TACX), clorititos (CLT) e crominitos; sendo os TACX e CLT produtos de alterações aloquímicas premetamórficas. Têm características globais komatiíticas com Cr e Zn variáveis em função dos teores e tipos de cromita e gradam para equivalentes flogotipizados/mineralizados, enriquecidos em K, Al, Rb, Ba, Y e Be em zonas de cisalhamento crustais profundas regionais (ZC) da orogênese arqueana final do ciclo greenstone belt Rio das Velhas. Fluidos alcalino-potássicos, ricos em F e elementos incompatíveis (Rb, Zr, Nb, Be, ETRL, entre outros) da degranitização/granulitização da crosta inferior, infiltrados nas ZC ativas, transformaram as rochas TTG em GB durante a milonitização, por reações fluidos-rochas hidrotermo-metassomáticas sinmetamórficas e flogopitizaram e mineralizaram as rochas metaultramáficas da SVS. A evolução proterozóica compreendeu na orogênese do Ciclo Minas/Espinhaço o principal evento de metamorfismo regional, progressivo. Este causou, ainda, a transformação dos GB em MGF a partir da fácies anfibolito média. O processo essencialmente mineralológico-textural e isoquímico quanto aos elementos principais, entretanto, acarretou mudanças menores de elementos traço incompatíveis (incluindo ETRL) condizentes com anatexia inicial dos MGF. Cálculos geotermobarométricos para gradientes intermediários em paragêneses de minerais estáveis, como granada-estaurolita (metapelitos) e granada-anfibólio (anfibolitos metabásicos), forneceram temperaturas (T) máximas de \'600-670 GRAUS\'C e \'600-630 GRAUS\'C, respectivamente. Com boa correlação nos valores absolutos e nas indicações do zoneamento, mostram as T mais elevadas do ápice termal do metamorfismo nas bordas tardi-sin a pós-tectônicas. Retrometamorfismo é evidenciado por paragênese de bordas de minerais menos estáveis com biotitas ou ainda pelo geotermômetro dos dois feldspatos (em GB e MGF). Forneceram T muito baixas e bastante variáveis de \'260-430\'GRAUS\'C de reequilibrações variáveis no estágio final do próprio metamorfismo principal e/ou nos processos tectono-termais do Ciclo Brasiliano. A petro-metalogênese do Be foi também policíclica e originou duas gerações principais de mineralizações incluindo subtipos: 1) Nas ZC, os fluidos alcalinos potássicos ricos em elementos incompatíveis, F e Be, ricos ainda em Al pela substituição dos plagioclásios dos TTG (na transformação em GB), reagiram com rochas metaultramáficas da SVS, causando flogopitização e as mineralizações de esmeraldas tipo xisto (EX) e tipo veio de quartzo (EVQ) polideformado, arqueanas. O processo mineralizante é mais bem descrito como metamorfismo hidrotermal-metassomático em zona de cisalhamento ativa sob as condições da fácies xistos verdes média/superior a anfibolito inferior, entretanto, com pressão (P) fluida variável e diferente da P sólida (e da P total), como é típico para sistemas abertos. 2) O principal metamorfismo proterozóico com ápice termal tardi-sin a pós-tectônico e intensidade mais alta na região de Capoeirana, produziu ali, por fusões parciais dos MGF pegmatóides pouco deformados, comumente mineralizados em águas marinhas; pegmatóides intrusivos nas rochas metaultramáficas da SVS são mineralizados em esmeraldas (tipo EVP). Em Capoeirana ocorrem ainda esmeraldas idiomórficas em veios/mobilizados de quartzo (tipo EVQ) pouco deformados. Conjuntamente representam um evento proterozóico de mineralizações berilíferas, decorrentes da anatexia inicial dos MGF. Relações genéticas das mineralizações berilíferas (esmeraldas e águas marinhas) entre si, com os GB e MGF, são indicadas também pela correlação positiva contínua de Y e \'sigma\'ETRP, mostrando que os fluidos foram muito similares nos dois ciclos mineralizantes. Ou seja, que a segunda geração de mineralizações berilíferas originou-se por retrabalhamento e remobilização do reservatório químico-mineralológico fundamental gerado no ciclo anterior sem contribuições externas novas e de outras fontes. As composições isotópicas \'delta\'\'POT. 18\'O e \'delta\'D das esmeraldas são bem definidas na região de superposição dos campos de águas magmáticas e metamórficas. Aliadas aos dados de Y e ETRP, são condizentes com a formação conjunta dos GB e das mineralizações EX e EVQ, polideformados na orogênese arqueana do greenstone belt Rio das Velhas, pela reação dos fluidos crustais profundos, respectivamente, com quantidades grandes de rochas TTG e pequenas rochas metaultramáficas mais impermeáveis. Os valores muito homogêneos de \'delta\'D dos fluidos dos canais estruturais e de \'delta\'\'POT. 18\'O da estrutura cristalina dessas esmeraldas representam os sistemas mais resistentes às alterações polimetamórficas/retrometamórficas, caracterizando os fluidos da primeira fase arqueana de mineralizações. Os valores de \'delta\'\'POT. 18\'O pouco variáveis das gerações posteriores (EVP e EVQ pouco deformados) relacionadas ao metamorfismo proterozóico principal e a anatexia dos MGF, confirmam suas origens por retrabalhamento do sistema geoquímico-isotópico anterior, sem contribuições significativas de fluidos de outras fontes. / The emerald mineralizations of the Capoeirana and Belmont área and pegmatitic aquamarine occurrences were studied in the contexto of the regional Precambrian evolution. The area in question, in the extreme NE-Quadrolátero Ferrífero (\'Iron Quadrangle\'), is part of the SE-border of the São Francisco Craton (MG) in the transition zone to the Atlantic mobile belt. Its evolution comprises Archean stages represented by TTG grey gneisses and granite-greenstone terrains and Proterozoic tectono-metamorphic overprintings of the MINAS/Espinhaço and Brasiliano cycles. The berylliferous mineralizations are due to Archean and Proterozoic processes. TTG gneisses, migmatites and metagranitoids are the oldest Archean rocks. They occur as relics in the Borrachudos Metagranitoids (GB) and Foliated Fluorite-bearing Metagranitoids (MGF) and also as mylonitic gneisses were they are in contact with the metavolcano-sedimentary Archean sequences (SVS). The TTG rocks are polymetamorphic and experienced enrichments in alkalis (K, Rb) and other incompatible elements in the course of the Proterozoic orogenies. The SVS of Capoeirana and Belmont, an extension of the Rio das Velhas greenstone belt, was disrupted and strongly deformed during the main Proterozoic orogeny. It occurs in wedges beneath overthrusted granitic rocks in a zone of antithetic thrusts of a regional system of frontal imbrications; the SVS is overturned and suffered complex refolding abd thrust-related repetitions. The typical lithostratigraphic succession comprises, at the base, metaultramafic rocks of volcanic origin, amphibolites, talc-amphibole-chlorite schists (TACX), chlorites (CLT) and chromites. TACX and CLT originated from protoliths that underwent premetamorphic chemical alterations. Metaultramafics have overall komatiitic characteristics with variable Cr and Zn due to chromite contents and types. They grade into phlogopitized/mineralized equivalents enriched in K, Al, Rb, Ba, Y and Be when involved in the regional deep-rooted crustal shear zones (ZC) that formed during the Archean orogeny at the end of the Rio das Velhas greenstone belt cycle. Alkaline potassic hydrous fluids, rich in F and incompatible elements (Rb, Zr, Nb, Be, LREE, among others) due to degranitization/granulitization of the lower crust, infiltrated into the active ZC, transformed the TTG rocks into GB by simultaneous processes of synmetamorphic mylonitization and hydrothermal-metasomatic fluid-rock interactions and phlogopitized/mineralized the metaultramafics of the SVS. The main event of progressive regional metamorphism occurred during the Minas/Espinhaço orogeny in the Proteroxoic. It transformed the GB into MGF of middle amphibolite facies and higher. This process consisted essentially of mineralogical-textural changes and was isochemical with respect to the main elements. Smaller alterations however affected some of the incompatible trace elements (including LREE) and are consistent with the initial anataxis of the MGF. Geothermometric calculations considering intermediate pressure (P) gradients for parageneses of stable minerlas, like garnet-staurolite (metapelites) and garnet-amphibole (metabasic amphibolites), furnished maximum temperatures (T) of 600-670 and 600- 630°C, respectively. Additional indications from mineral zoning showed the highest T of the metamorphic peak in the parageneses of the mineral-borders of late-syntectonic to post-tectonic growth. Retrometamorphic readjustments were indicated by border parageneses including less stable species, mainly biotites and by the \'two-feldspars\' geothermometer (in GB and MGF). These furnished very low and largely variable T of 260-430º, indicating late-stage readjustments either of the main metamorphism itself during uplift and/or of the tectono-thermal processes of the Brasiliano cycle. The petro-metallogenesis of Be was also polycyclic and originated two main generations of mineralizations, including subtypes: 1) In the crustal shear zones the alkaline potassic fluids, rich in incompatible elements, F and Be, also rich in Al due to the replacement of the TTG rock plagioclases (during GB-transformation), reacted with the metaultramafics of the SVS causing phlogopitization and emerald mineralizations of both the schist type (EX) and the polydeformed quartz-vein type (polydeformed EVQ) of Archean age. The mineralizing process is best described as hydrothermal-metasomatic metamorphism in an active shear zone, under middle greenschist to lower amphibolite facies conditions yet under fluid pressures that were variable and different from the solid and total pressures, as are typical for open systems. 2) The main Proterozoic metamorphism of late-systectonic to post-tectonic thermal peak conditions and of higher intensity in the Capoeirana region, produced there, by partial fusion of the MGF, little-deformed pegmatoids and pegmatites commonly with aquamarine mineralizations; pegmatoids that intruded the metaultramafics of the SVS are mineralized in emeralds (EVP-type). In Capoeirana there still occur little-deformed quartz veins mineralized with idiomorphic emeralds (little-deformed EVQ-type). Together they represent a Proterozoic event of berylliferous mineralizations that occurred as a consequence of the initial anataxis of the MGF. Genetic relationships of the berylliferous mineralizations (emeralds and aquamarines) with each other, with the GB and MGF, are indicated too by the trace element geochemistry, as for instance, by the positive constant correlations of Y and \'sigma\'HREE, showing that the fluids were very similar in the two mineralizing cycles. This means that the second generation of berylliferous mineralizations was formed by reworking and remobilization of the fundamental chemical-mineralogical reservoir generated in the preceding cycle, without new contributions from external sources. These isotopic compositions \'delta\'\'POT. 18\'O and \'delta\'D of the emeralds are well defined in the region of overlap of magmatic and metamorphic Waters. Together with the REE data this suggests that the GB and the emerald mineralizations of the EX and polydeformed EVQ types formed jointly in associated processes during the orogenesis of the Archean Rio das Velhas greenstone belt through the reactions of the deep crustal fluids with, respectively, large and small amounts of TTG and mataultramafic rocks. The very homogeneous and constant values of \'delta\'D of the channel fluids and \'delta\'\'POT. 18\'O of the crystalline structure of these emeralds point to the fact that these variables may represent the systems most resistant to polymetamorphic/retrometamorphic alterations and may thus characterize the fluids of the first Archean mineralizing cycle. The later emerald generation of the little deformed EVP and EVQ types, related to the main Proterozoic metamorphism and initial anataxis of the MGF with little more variable values of \'delta\'\'POT. 18\'O, confirms their origin through reworking/remobilization of the previous geochemical-isotopic system, without significant contributions of fluids from other sources.
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Jazidas de esmeralda de Capoeirana e Belmont - MG: geologia, petrogênese e metalogênese / Not available.

Geysa Angelis Abreu Machado 03 December 1998 (has links)
Foram estudadas a evolução precambriana da região e as mineralizações de esmeraldas de Capoeirana e Belmont e de águas marinhas pegmatíticas. Essa região do NE do Quadrilátero Ferrífero situa-se na borda SE do Cráton do São Frnacisco (MG), na zona de transição para o Cinturão Móvel Atlântico. Sua evolução compreende estágios arqueanos, representados por terrenos TTG e granito-greenstone belt, e retrabalhamentos tectono-metamórficos proterozóicos dos ciclos Minas/Espinhaço e Brasiliano. As mineralizações berilíferas devem-se a processos arqueanos e proterozóicos. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG são as rochas arqueanas mais antigas. Ocorrem como restos nos Metagranitóides Borrachudos (GB) e Metagranitóides Foliados com Fuorita (MGF) e ainda como gnaisses miloníticos em contato com as seqüências metavulcano-sedimentares arqueanas (SVS). São polimetamórficos e sofreram enriquecimentos de álcalis (K, Rb) e outros elementos incompatíveis nos retrabalhamentos proterozóicos. A SVS de Capoeirana e Belmont é uma continuação do greenstone belt Rio das Velhas. Ocorre em zonas de cavalgamentos antitéticos num sistema regional de embricamento frontal; sofreu inversão, dobramentos superimpostos e repetições tectônicas pela principal orogênese proterozóica. A sucessão litoestratigráfica típica tem, na base, rochas metaultramáficas de natureza extrusiva. São anfibolitos, talco-anfibólio-clorita xistos (TACX), clorititos (CLT) e crominitos; sendo os TACX e CLT produtos de alterações aloquímicas premetamórficas. Têm características globais komatiíticas com Cr e Zn variáveis em função dos teores e tipos de cromita e gradam para equivalentes flogotipizados/mineralizados, enriquecidos em K, Al, Rb, Ba, Y e Be em zonas de cisalhamento crustais profundas regionais (ZC) da orogênese arqueana final do ciclo greenstone belt Rio das Velhas. Fluidos alcalino-potássicos, ricos em F e elementos incompatíveis (Rb, Zr, Nb, Be, ETRL, entre outros) da degranitização/granulitização da crosta inferior, infiltrados nas ZC ativas, transformaram as rochas TTG em GB durante a milonitização, por reações fluidos-rochas hidrotermo-metassomáticas sinmetamórficas e flogopitizaram e mineralizaram as rochas metaultramáficas da SVS. A evolução proterozóica compreendeu na orogênese do Ciclo Minas/Espinhaço o principal evento de metamorfismo regional, progressivo. Este causou, ainda, a transformação dos GB em MGF a partir da fácies anfibolito média. O processo essencialmente mineralológico-textural e isoquímico quanto aos elementos principais, entretanto, acarretou mudanças menores de elementos traço incompatíveis (incluindo ETRL) condizentes com anatexia inicial dos MGF. Cálculos geotermobarométricos para gradientes intermediários em paragêneses de minerais estáveis, como granada-estaurolita (metapelitos) e granada-anfibólio (anfibolitos metabásicos), forneceram temperaturas (T) máximas de \'600-670 GRAUS\'C e \'600-630 GRAUS\'C, respectivamente. Com boa correlação nos valores absolutos e nas indicações do zoneamento, mostram as T mais elevadas do ápice termal do metamorfismo nas bordas tardi-sin a pós-tectônicas. Retrometamorfismo é evidenciado por paragênese de bordas de minerais menos estáveis com biotitas ou ainda pelo geotermômetro dos dois feldspatos (em GB e MGF). Forneceram T muito baixas e bastante variáveis de \'260-430\'GRAUS\'C de reequilibrações variáveis no estágio final do próprio metamorfismo principal e/ou nos processos tectono-termais do Ciclo Brasiliano. A petro-metalogênese do Be foi também policíclica e originou duas gerações principais de mineralizações incluindo subtipos: 1) Nas ZC, os fluidos alcalinos potássicos ricos em elementos incompatíveis, F e Be, ricos ainda em Al pela substituição dos plagioclásios dos TTG (na transformação em GB), reagiram com rochas metaultramáficas da SVS, causando flogopitização e as mineralizações de esmeraldas tipo xisto (EX) e tipo veio de quartzo (EVQ) polideformado, arqueanas. O processo mineralizante é mais bem descrito como metamorfismo hidrotermal-metassomático em zona de cisalhamento ativa sob as condições da fácies xistos verdes média/superior a anfibolito inferior, entretanto, com pressão (P) fluida variável e diferente da P sólida (e da P total), como é típico para sistemas abertos. 2) O principal metamorfismo proterozóico com ápice termal tardi-sin a pós-tectônico e intensidade mais alta na região de Capoeirana, produziu ali, por fusões parciais dos MGF pegmatóides pouco deformados, comumente mineralizados em águas marinhas; pegmatóides intrusivos nas rochas metaultramáficas da SVS são mineralizados em esmeraldas (tipo EVP). Em Capoeirana ocorrem ainda esmeraldas idiomórficas em veios/mobilizados de quartzo (tipo EVQ) pouco deformados. Conjuntamente representam um evento proterozóico de mineralizações berilíferas, decorrentes da anatexia inicial dos MGF. Relações genéticas das mineralizações berilíferas (esmeraldas e águas marinhas) entre si, com os GB e MGF, são indicadas também pela correlação positiva contínua de Y e \'sigma\'ETRP, mostrando que os fluidos foram muito similares nos dois ciclos mineralizantes. Ou seja, que a segunda geração de mineralizações berilíferas originou-se por retrabalhamento e remobilização do reservatório químico-mineralológico fundamental gerado no ciclo anterior sem contribuições externas novas e de outras fontes. As composições isotópicas \'delta\'\'POT. 18\'O e \'delta\'D das esmeraldas são bem definidas na região de superposição dos campos de águas magmáticas e metamórficas. Aliadas aos dados de Y e ETRP, são condizentes com a formação conjunta dos GB e das mineralizações EX e EVQ, polideformados na orogênese arqueana do greenstone belt Rio das Velhas, pela reação dos fluidos crustais profundos, respectivamente, com quantidades grandes de rochas TTG e pequenas rochas metaultramáficas mais impermeáveis. Os valores muito homogêneos de \'delta\'D dos fluidos dos canais estruturais e de \'delta\'\'POT. 18\'O da estrutura cristalina dessas esmeraldas representam os sistemas mais resistentes às alterações polimetamórficas/retrometamórficas, caracterizando os fluidos da primeira fase arqueana de mineralizações. Os valores de \'delta\'\'POT. 18\'O pouco variáveis das gerações posteriores (EVP e EVQ pouco deformados) relacionadas ao metamorfismo proterozóico principal e a anatexia dos MGF, confirmam suas origens por retrabalhamento do sistema geoquímico-isotópico anterior, sem contribuições significativas de fluidos de outras fontes. / The emerald mineralizations of the Capoeirana and Belmont área and pegmatitic aquamarine occurrences were studied in the contexto of the regional Precambrian evolution. The area in question, in the extreme NE-Quadrolátero Ferrífero (\'Iron Quadrangle\'), is part of the SE-border of the São Francisco Craton (MG) in the transition zone to the Atlantic mobile belt. Its evolution comprises Archean stages represented by TTG grey gneisses and granite-greenstone terrains and Proterozoic tectono-metamorphic overprintings of the MINAS/Espinhaço and Brasiliano cycles. The berylliferous mineralizations are due to Archean and Proterozoic processes. TTG gneisses, migmatites and metagranitoids are the oldest Archean rocks. They occur as relics in the Borrachudos Metagranitoids (GB) and Foliated Fluorite-bearing Metagranitoids (MGF) and also as mylonitic gneisses were they are in contact with the metavolcano-sedimentary Archean sequences (SVS). The TTG rocks are polymetamorphic and experienced enrichments in alkalis (K, Rb) and other incompatible elements in the course of the Proterozoic orogenies. The SVS of Capoeirana and Belmont, an extension of the Rio das Velhas greenstone belt, was disrupted and strongly deformed during the main Proterozoic orogeny. It occurs in wedges beneath overthrusted granitic rocks in a zone of antithetic thrusts of a regional system of frontal imbrications; the SVS is overturned and suffered complex refolding abd thrust-related repetitions. The typical lithostratigraphic succession comprises, at the base, metaultramafic rocks of volcanic origin, amphibolites, talc-amphibole-chlorite schists (TACX), chlorites (CLT) and chromites. TACX and CLT originated from protoliths that underwent premetamorphic chemical alterations. Metaultramafics have overall komatiitic characteristics with variable Cr and Zn due to chromite contents and types. They grade into phlogopitized/mineralized equivalents enriched in K, Al, Rb, Ba, Y and Be when involved in the regional deep-rooted crustal shear zones (ZC) that formed during the Archean orogeny at the end of the Rio das Velhas greenstone belt cycle. Alkaline potassic hydrous fluids, rich in F and incompatible elements (Rb, Zr, Nb, Be, LREE, among others) due to degranitization/granulitization of the lower crust, infiltrated into the active ZC, transformed the TTG rocks into GB by simultaneous processes of synmetamorphic mylonitization and hydrothermal-metasomatic fluid-rock interactions and phlogopitized/mineralized the metaultramafics of the SVS. The main event of progressive regional metamorphism occurred during the Minas/Espinhaço orogeny in the Proteroxoic. It transformed the GB into MGF of middle amphibolite facies and higher. This process consisted essentially of mineralogical-textural changes and was isochemical with respect to the main elements. Smaller alterations however affected some of the incompatible trace elements (including LREE) and are consistent with the initial anataxis of the MGF. Geothermometric calculations considering intermediate pressure (P) gradients for parageneses of stable minerlas, like garnet-staurolite (metapelites) and garnet-amphibole (metabasic amphibolites), furnished maximum temperatures (T) of 600-670 and 600- 630°C, respectively. Additional indications from mineral zoning showed the highest T of the metamorphic peak in the parageneses of the mineral-borders of late-syntectonic to post-tectonic growth. Retrometamorphic readjustments were indicated by border parageneses including less stable species, mainly biotites and by the \'two-feldspars\' geothermometer (in GB and MGF). These furnished very low and largely variable T of 260-430º, indicating late-stage readjustments either of the main metamorphism itself during uplift and/or of the tectono-thermal processes of the Brasiliano cycle. The petro-metallogenesis of Be was also polycyclic and originated two main generations of mineralizations, including subtypes: 1) In the crustal shear zones the alkaline potassic fluids, rich in incompatible elements, F and Be, also rich in Al due to the replacement of the TTG rock plagioclases (during GB-transformation), reacted with the metaultramafics of the SVS causing phlogopitization and emerald mineralizations of both the schist type (EX) and the polydeformed quartz-vein type (polydeformed EVQ) of Archean age. The mineralizing process is best described as hydrothermal-metasomatic metamorphism in an active shear zone, under middle greenschist to lower amphibolite facies conditions yet under fluid pressures that were variable and different from the solid and total pressures, as are typical for open systems. 2) The main Proterozoic metamorphism of late-systectonic to post-tectonic thermal peak conditions and of higher intensity in the Capoeirana region, produced there, by partial fusion of the MGF, little-deformed pegmatoids and pegmatites commonly with aquamarine mineralizations; pegmatoids that intruded the metaultramafics of the SVS are mineralized in emeralds (EVP-type). In Capoeirana there still occur little-deformed quartz veins mineralized with idiomorphic emeralds (little-deformed EVQ-type). Together they represent a Proterozoic event of berylliferous mineralizations that occurred as a consequence of the initial anataxis of the MGF. Genetic relationships of the berylliferous mineralizations (emeralds and aquamarines) with each other, with the GB and MGF, are indicated too by the trace element geochemistry, as for instance, by the positive constant correlations of Y and \'sigma\'HREE, showing that the fluids were very similar in the two mineralizing cycles. This means that the second generation of berylliferous mineralizations was formed by reworking and remobilization of the fundamental chemical-mineralogical reservoir generated in the preceding cycle, without new contributions from external sources. These isotopic compositions \'delta\'\'POT. 18\'O and \'delta\'D of the emeralds are well defined in the region of overlap of magmatic and metamorphic Waters. Together with the REE data this suggests that the GB and the emerald mineralizations of the EX and polydeformed EVQ types formed jointly in associated processes during the orogenesis of the Archean Rio das Velhas greenstone belt through the reactions of the deep crustal fluids with, respectively, large and small amounts of TTG and mataultramafic rocks. The very homogeneous and constant values of \'delta\'D of the channel fluids and \'delta\'\'POT. 18\'O of the crystalline structure of these emeralds point to the fact that these variables may represent the systems most resistant to polymetamorphic/retrometamorphic alterations and may thus characterize the fluids of the first Archean mineralizing cycle. The later emerald generation of the little deformed EVP and EVQ types, related to the main Proterozoic metamorphism and initial anataxis of the MGF with little more variable values of \'delta\'\'POT. 18\'O, confirms their origin through reworking/remobilization of the previous geochemical-isotopic system, without significant contributions of fluids from other sources.
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Alteração hidrotermal e gênese da mineralização aurífera do Patrocínio, Província Mineral do Tapajós (PA) / not available

Lucas Villela Cassini 07 July 2016 (has links)
O período de 2,0 à 1,88 Ga é marcado por um intenso magmatismo de afinidade cálcio-alcalina, com significativa relevância metalogenética na porção sul do Cráton Amazonas, mais precisamente na Província Mineral do Tapajós (PMT). Na concepção mais clássica esse magmatismo seria o resutado das orogenias ocorridas entre 2,10 e 1,87 responsáveis pela coalescência da Província Tapajós-Parima à Amazônia Central, com a formação dos arcos magmáticos Cuiú-Cuiú, Creporizão, Tropas e Parauari. Outra proposta evolutiva sugere que esses arcos magmáticos estariam edificados em crosta arqueana e sua formação estaria associada a um regime tectônico singular, variando de levemente extensional a levemente compressivo. A importância metalogenética desse magmatismo fica evidente quando se considera o período de 1,97-1,88 Ga, no qual estão inseridas diversas ocorrências minerais de afinidade magmático-hidrotermal, destacando-se sistemas epitermais high-sulfidation associados à litotipos vulcânicos atribuídos ao evento Uatumã, epitermais low-sulfidation com adulária e depósitos do tipo pórfiro (Cu-Mo-Au). A Vila do Patrocínio, que é marcada pela presença de diversos garimpos produtores de ouro e está localizada na porção central da PMT, se encaixa nesse contexto. Na região dominam sieno- e monzogranitos com monzonitos, sienitos, pórfiros e granodioritos subordinados. As características geoquímicas sugerem que granodioritos, granitos, monzonitos e pórfiros seguem trends evolutivos similares e são compatíveis com magmatismo sin-tectônico. Para os sienitos essas análises mostram um trend evolutivo ligeiramente distinto, sugestivo de situações tardi- a pós-tectônicas. As análises geocronológicas mostram que granodioritos, 1994,3 ±8,8 Ma, são as rochas mais antigas da região e o fato de serem magnéticos e apresentarem biotita e anfibólio primários sugerem fO2 e teores de água compatíveis com os observados em rochas de arco magmático. Os valores de \'\'épsilon\' IND.Nd(T) de -8,43 e idade modelo \'T IND.DM\' de 2952 Ma corroboram com a existência de embasamento arqueano na PMT. Os monzonitos porfiríticos ocorrem na sequência e forneceram idade de 1970,4 ±7,7 Ma. Esses litotipos são marcados pela intensa alteração hidrotermal (cloritização, sericitização e carbonatização) e pela associação pirrotita-pirita ±ouro, indicativa de ambientes reduzidos, com fO2 \'<OU=\'FMQ, e afinidades metalogenéticas com depósitos do tipo pórfiro reduzido. O pórfiro grandiorítico, datado em 1966,2 ±2,9 Ma ocorre na sequência e apresenta intercrescimento granofírico, sugestivo de intrusão rasa. Ocorre alteração potássica fissural, porém não mineralizada. Os monzogranitos revelaram idades de 1958,5 ±3,4 Ma e são as rochas mais importantes do ponto de vista da mineralização, que ocorre preferencialmente nos trechos onde a rocha se encontra afetada por alteração potássica forte. Nesses casos o ouro se associa a veios e vênulas de quartzo-pirita. Análises com o par MEV-EDS mostraram o amplo domínio de pirita na região, sendo as inclusões mais comuns calcopirita fraturada e arredondada, Pbbismutinita e ouro. A ausência de pirrotita nesses litotipos e a presença de calcopirita em veios tardios com clorita sugere a oxidação do sistema, atingindo fO2 compatíveis com os dos depósitos do tipo pórfiro (\'>OU=\' FMQ+2), apontando para a mudança no caráter geoquímico dos fluidos. Os sienitos datados em 1954,9 ±4,2 Ma marcam essa migração e sugerem a maturidade do arco. A consolidação dos dados aponta para a existência, inicialmente, de um sistema do tipo pórfiro com características reduzidas e reforçam o modelo genético regional de sistemas magmático-hidrotermais relacionados à arco magmático na PMT. A evolução e maturidade do arco ficam evidenciadas por mudanças geoquímicas, petrológicas e metalogenéticas no magmatismo, que passa a apresentar características tardi- e póstectônicas. / From 2.0 to 1.88 Ga the southern portion of the Amazon Craton, more precisely the Tapajós Mineral Province (TMP), was affected by an expressive magmatism of calc-alkaline affinity and important metallogenetic relevance. According to the classic model this magmatism is the result of the orogenic events that took place between 2.10 and 1.87 Ga which are responsible for the tectonic coalescence of the Tapajós-Parima and the Central Amazonian tectonic provinces, resulting on the formation of the Cuiú-Cuiú, Creporizão, Tropas and Parauari magmatic arcs. An alternative model suggests the existence of archean basement rocks for the magmatic arc whose formation would be related to an unique tectonic regime, varying from slightly compressive to slightly extensive. The metallogenetic importance of this magmatism is evident on the interval of 1.97-1.88 Ga, on which many mineral occurrences of magmatic-hydrothermal affinity have been recognized, with emphasis on high-sulfidation epithermal systems related to the volcanic rocks of the Uatumã event, low-sulfidation epithermal systems with adularia and porphyry (Cu-Mo-Au) deposits. The Patrocínio Village, located on the central portion of the TMP, is inserted on this context. The area is dominated by syeno- and monzogranites with subordinated monzonites, syenites, porphyry and granodiorites. Geochemical characteristics indicate similar evolutionary trends for the granodiorites, granites, monzonites and porphyry, all compatible with syn-collisional magmatism. The syenites, however, present a distinct evolutionary pattern, indicating late- to post-collisional settings. The geochronology data show that the granodiorites, 1994,3 ±8,8 Ma, are the country rocks on the region and its high magnetism and primary mineralogy, with biotite and amphibole, suggests fO2 and water contents compatible with magmatic arc rocks. The \'\'épsilon\' IND.Nd(T)\' values of -8,43 and \'T IND.DM\' model ages of 2952 Ma indicates the presence of archean basement rocks on the TMP. The porphyritic monzonites, 1970,4 ±7,7 Ma, are characterized by the intense hydrothermal alteration (with formation of chlorite, sericite and carbonate) and by the mineral assemblage pyrrhotite-pyrite ±gold, suggesting reduced environment with fO2 \'<OU=\'FMQ and metallogenetic affinity with reduced porphyry systems. The granodioritic porphyry, 1966,2 ±2,9 Ma, is marked by the granophyric texture indicating shallow depths for the emplacement. Barren fissural potassic alteration commonly affects this lithotype. The monzogranites, 1958,5 ±3,4 Ma, are the most important rocks from the mineralization point of view, which occur preferentially on the intervals where the rock is affected by strong potassic alteration. On these cases gold is hosted on quartz-pyrite veins and veinlets. Analysis with SEM-EDS showed the vast domain of pyrite on the region, with rounded and fractured chalcopyrite, Pb-bismuthinite and gold as common inclusions. The absence of pyrrhotite on these lithotypes and the presence of chalcopyrite with chlorite on late veins indicates the oxidation of the system, achieving fO2 compatible with porphyry type deposits (\'>OU=\' FMQ+2), pointing towards a change on the geochemical characteristic of the fluids. The syenites, of 1954,9 ±4,2 Ma, mark this change and attests to the maturity of the magmatic arc. The consolidation of the results are suggestive of the existence of, primarily, a reduced porphyry system genetically related to the monzonites, reinforcing the genetic regional model of arc-related magmatic-hydrothermal systems on the TMP. Arc evolution and maturity are evidenced by geochemical, petrological and metallogenetic changes on the magmatism, that migrates toward late- to post-tectonic environments.
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Evolução paragenética e regimes de fluidos hidrotermais no Sistema Mineral Borrachudo: implicações para a metalogênese de cobre na Província Carajás / not available

Previato, Mariângela 09 August 2016 (has links)
A Província Carajás é notável por sua diversidade metalogenética. Além de conter depósitos de ferro de classe mundial, destaca-se por apresentar a maior quantidade de depósitos de óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG) conhecida mundialmente. Na porção centro-sul da Província Carajás ao longo da Zona de Cisalhamento de Carajás encontram-se importantes depósitos IOGC como Sossego (corpos Sequeirinho e Pista), Bacaba, Castanha, Bacuri e Cristalino. O depósito de Borrachudos localiza-se a aproximadamente 6 km a sudoeste do depósito Cristalino (500 Mt @ 1,0% Cu e 0,3 ppm Au), próximo à Serra do Rabo, no limite entre a Bacia Carajás e o seu embasamento mesoarqueano. As rochas hospedeiras do Borrachudo compreendem metavulcânicas ácidas (riolitos) e intermediárias (andesitos) atribuídas à Formação Parauapebas do Grupo Grão-Pará, de idade neoarqueana e a diques de microgabro. O sistema hidrotermal desenvolveu-se em dois eventos. O primeiro relaciona-se a estruturas dúcteis, com desenvolvimento de estágios de alterações hidrotermais semelhantes à IOCG, alteração sódica, sódica-calcica, ferro-(P) e potássica, com o qual vincula-se fraca e subordinada mineralização de cobre. No segundo evento, há recorrência de alguns estágios hidrotermais como silicificação I, alteração sódica II e alteração potássica II, além de cloritização e carbonatização, todos vinculados a estruturas rúpteis, bem como a mineralização principal de cobre, representada por calcopirita, magnetita, pirita, siegenita, cobaltita, galena, anglesita, uraninita e thorita. Os fluidos hidrotermais aquosos e carbônicos do primeiro evento, no qual se formou quartzo I pré-mineralização, possuem temperatura (300 a > 600º C) e salinidade mais elevados (40 a 60 % equiv. NaCl), e possivelmente foram originados a partir da imiscibilidade de um fluido magmático. Os fluidos hidrotermais aquosos, mais tardios, relacionados ao segundo evento, que formou quartzo II sin-mineralização, possuem menores valores de temperatura (150 a 350° C) e salinidade (30 a 40 % equival. NaCl) e indicam um processo mais avançado de misturas de fluidos externos diluídos, que teve efetiva importância para a precipitação do cobre na forma de sulfetos. O primeiro evento hidrotermal não possui ainda idade conhecida, entretanto devido à estruturação dúctil e a correlação com outros depósitos da Província Carajás, possivelmente são de idade neoarqueana, o que deve ser confirmada em trabalhos futuros. O segundo evento hidrotermal possui idade de 2.011 ± 6,8 Ma (MSWD = 3,9), obtida em titanita hidrotermal associada com a mineralização principal de cobre, e está relacionada a eventos tectônicos riacianos. Esse estudo aponta para a recorrência de múltiplos eventos hidrotermais responsáveis pela mealogênese de cobre, intrinsicamente controlados pela evolução magmática e tectônica da Província Carajás. / The Carajás Province is notable for its metallogenic diversity. It contains world class iron deposits and stands out for presenting the highest amount of iron-oxide copper-gold deposits (IOCG) known worldwide. In the south-central portion of the Carajás Province, within the Carajás Shear Zone, occur important IOGC deposits, such as Sossego, Bacaba, Castanha, Bacuri, and Cristalino. The Borrachudo copper deposit is located about 6 km southwest of the Cristalino deposit (500 Mt @ 1.0% Cu and 0.3 ppm Au), near Serra do Rabo region, at the boundary between the Carajás Basin and its Mesoarchean basement. Host rocks at Borrachudo comprise acid (rhyolites) and intermediate (andesite) metavolcanic rocks assigned to the Neoarchean Parauapebas Formation, Grão Pará Group, Itacaiúnas Supergroup and possibly coeval microgabbro dikes. The hydrothermal system developed in two events. The first was related to ductile structures, with development of hydrothermal alteration types similar to those of IOCG deposits, including sodic, sodic-calcic, iron-phospate, and potassium alteration. Weak and subordinate copper mineralization was associated with this early hydrothermal event. In the latter event, there was recurrence of hydrothermal alteration stages, sucs as silicification, sodic alteration e potassic alteration, besides chlorite and carbonate alteration. These alterations were linked to the brittle structures. The main copper mineralization represented by chalcopyrite, magnetite, pyrite, siegenite, cobaltite, galena, anglesite, uraninite and thorite was developed during this late event. The aqueous and carbonic hydrothermal fluid associated with the first hydrothermal event, in which quartz I pre-mineralization was formed, have higher temperature (300 to> 600 °) higher salinity (40 to 60% equivalence. NaCl). These possibly were originated from the immiscibility of a magmatic fluid exsolved during granite crystallization. The aqueous hydrothermal fluids, related to the second event which formed sin-ore quartz II, have lower values of temperature (150 to 350 °C) and salinity (30 to 40% equivalence. NaCl), indicating a more advanced mixing process involving diluted external fluids. Those fluids had an effective importance for the copper precipitation. The timing of the first hydrothermal event is yet unkown, however its correlation with the reactivation of ductile shear zones suggest a Neoarchean age, similar to that recorded at Cristalino and Sequeirinho (Sossego mine). The second hydrothermal event has an U-Pb age of 2011 ± 6.8 Ma (MSWD = 3.9) obtained in hydrothermal titanite associated with the main copper mineralization of copper, is related to Orosirian tectonic events. This study points to the recurrence of multiple hydrothermal events responsible for the copper metallogenesis, which were intrinsically controlled by the magmatic and tectonic evolution of the Carajás Province.

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