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Amizade, espaço de pensamento e alteridade:uma análise das cartas de Freud a Fliess / Friendship, locus of thought and alterity: an analysis of Freud s letters to Fliess

Primo, Joana Sampaio 05 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joana Sampaio Primo.pdf: 1457062 bytes, checksum: 7624f5cb3fe4b509a72ea3a5e8e31de7 (MD5) Previous issue date: 2015-03-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present research set out to investigate the uncanny of an everyday practice: the friendship. Apparently a single phenomenon, soon we noticed that friendship entails many different practices, not only due to its transformations through time, but mainly, because of its different possible inscriptions in a given historical period. We acknowledge friendship as a political practice, in the sense that the in between of friends allows differences to circulate (Arendt, 2010a), building a privileged locus in which three axes come forward: the creation of friendship-practices, of thoughts and of ways of being of otherness and of the self. However, even if friendship resists to its possible time, it is also entangled in the hegemonic discourses. From this double aspect, we took one real friendship relationship as an object. Specifically, we have analyzed the letters from Freud to his friend Fliess, a relationship that took place in the beginning of the development of the psychoanalysis theory. In a first approach, we analyzed these letters as a rich material with many meanings for friendship, relating them to the three axes above mentioned without trying to identify a political friendship per se, but regarding the particularities of the Freud-Fliess relationship. To support friendship as a political practice, that sets a creation locus, we needed to investigate the development of this practice in history. This second moment of our research highlighted some features of friendship that appeared many times in different periods: the intersection among philía and éros, among philía and phrate, the importance of the friend to develop thoughts and the association between a political potency and friendship. We emphasize the alterity and creative aspect as characteristics that articulate, in our research, the analyzes of the Freud-Fliess correspondence and of the friendship's polissemical practices and meanings, as well as important features to the psychoanalysis Moreover, in regard to the political sense of friendship, we affirm that the friend's meetings, the in between of particular and plural tension the distinction between private and public, inscribing friendship as a practice analogous to a plaza, space of action and creation. The singularities of friendship locus of thought, alterity and self , despite being concatenated to the particular relationships, are linked with the common world, as we observe in the friendship between Freud and Fliess and the elaboration of a new theory, the psychoanalysis which forced a different perspective of the world / A presente dissertação partiu dos estranhamentos sobre uma relação aparentemente corriqueira: a amizade. Parecendo se tratar de um único fenômeno, logo percebemos a diversidade de práticas assim nomeadas, não apenas pela variabilidade encontrada ao longo do tempo, mas, sobretudo, pelas diferentes inscrições possíveis dentro de um mesmo período histórico. Constatamos na amizade uma prática com potências políticas, visto que o espaço entre os amigos permite a circulação das diferenças (Arendt, 2010a), podendo se constituir como um locus privilegiado em que três eixos se destacam: criação de práticas-amizade, de pensamentos e de modos de ser do(s) outro(s) e de si. Todavia, se por um lado se evidencia seu caráter resistente aos discursos hegemônicos, por outro lado as amizades se encontram, igualmente, comprometidas com a manutenção desses discursos. A partir desse duplo movimento, tomamos uma amizade como objeto de análise, mais especificamente, nos debruçamos sobre as cartas de Freud endereçadas ao seu amigo Fliess, fundamentais para o início da elaboração da teoria psicanalítica. Num primeiro momento, analisamos as cartas como um material rico em significados de amizade, articulando-as com os três eixos da amizade destacados acima, não tentando identificar uma amizade política per se, mas nos atendo às particularidades da relação entre Freud e Fliess. Ao destacarmos a amizade como um espaço que permite formas de (re)invenção do dado, trazendo um apelo político, fez-se necessária, num segundo momento, uma investigação mais aprofundada sobre a história da amizade, que, por sua vez, ressaltou algumas características que insistem em se colocarem como facetas dessa prática: a intersecção entre éros e philía, entre philía e phrater, a importância do amigo para a produção de pensamentos e a potência política intrínseca a esta prática. Enfatizamos a alteridade e o aspecto criativo como características que articulam, em nosso trabalho, a análise da correspondência Freud-Fliess e da polissemia de práticas e sentidos da amizade ao longo da história, já que a alteridade se inscreve como uma marca relacional privilegiada das amizades, bem como uma importante chave de leitura psicanalítica. Ademais, atendo-nos à perspectiva política das amizades, asseveramos que os encontros entre amigos, marcados por um lugar entre o particular e o plural, tensionam a distinção entre o público e o privado, inscrevendo-a como uma prática análoga à circulação da praça pública, espaço de ação e criação. As particularidades produtoras das amizades locus de pensamento, de alteridade e de si , apesar de concatenadas aos relacionamentos, reclamam uma pertença ao comum, isto é, mesmo que as criações e mudanças surjam no espaço relacional das amizades, elas os excedem, haja vista os desdobramentos da amizade entre Freud e Fliess e a elaboração de uma nova disciplina, a psicanálise, que inaugurou uma nova perspectiva sobre o mundo

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