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Tecnologia de sementes de Schinus terebinthifolius RaddiPAIVA, Larissa Guimarães 16 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-16 / The studies were carried out in the Laboratory of Seed Analysis and greenhouse, of Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), from Garanhuns-PE. The work were realized with seeds of Schinus terebinthifolius Raddi, aiming to describing and illustrating morphological aspects of seed, development of seedlings and plants, as well as evaluate the effect of temperature and light scheme sob the physiological quality of seeds. In the first experiment was carried out morphological description and illustration of seeds, seedlings and plants. The second experiment was used a completely randomized design in factorial of 4 x 6, four light scheme (white, red, far-red and dark) at six temperatures 15, 20, 20-30, 25, 30 and 35ºC. The size of the seeds of S. terebinthifolius varies from globular to reniform, the coat is rough wavy, glabrous and dark brown. Germination is epigeal phanerocotylar slow and uneven, beginning on the fifth day after sowing extending until the 14th day. The plant is heterophile, initially protophilus are simple, opposite, and after 40 days the metaphylls compounds are trifoliolate, alternate and opposite. The seeds are classified as neutral photoblastic, and for the best expression of its physiological quality should be submitted to a constants temperatures of 25ºC and of 20-30ºC alternating in the light scheme of write, 20 and 30ºC in red light and and 20ºC in far-red light. / As pesquisas foram conduzidas no Laboratório de Análise de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), em Garanhuns – PE. O trabalho foi realizado com sementes de Schinus terebinthifolius Raddi, visando conhecer, descrever e ilustrar os aspectos morfológicos das sementes, plântulas e mudas, bem como, avaliar o efeito de temperaturas e regimes de luz sobre a qualidade fisiológica das sementes. No primeiro experimento realizou-se a descrição e ilustração morfológica de sementes, plântulas e mudas. Para o segundo experimento foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial de 4 x 6, sendo quatro regimes de luz (branca, vermelha, vermelho-distante e escuro) em seis temperaturas de 15, 20, 20-30, 25, 30 e 35ºC. O formato das sementes de S. terebinthifolius varia de reniforme a globoso, o tegumento é rugoso com ondulações, glabro e de coloração marrom escura. A germinação é epígea, fanerocotiledonar, lenta e desuniforme, iniciando-se no quinto dia após a semeadura estendendo até o 14º dia. A planta é heterófila, inicialmente os protófilos são simples e opostos e, a partir dos 40 dias os metáfilos são compostos trifoliolados, opostos e alternados. As sementes são classificadas como fotoblásticas neutras e para melhor expressão da sua qualidade fisiológica devem ser submetidas às temperaturas constante de 25ºC e alternadas de 20-30ºC com luz branca, 20 e 30ºC em luz vermelha e 20ºC em vermelho-distante.
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TECNOLOGIA DE SEMENTES E PARÂMETROS MORFOFISIOLÓGICOS NA PROPAGAÇÃO DE Tabernaemontana catharinensis A. DC. (APOCYNACEAE) / SEED TECHNOLOGY AND MORPHOPHYSIOLOGICAL PARAMETERS IN THE PROPAGATION OF Tabernaemontana catharinensis A. DC. (APOCYNACEAE)Afonso, Marcelo Vielmo 03 March 2016 (has links)
Tabernaemontana catharinensis, popularly known as cobrina, is a native tree, which
belongs to the family Apocynaceae. This species is suitable for reforestation, it is rich
in phytochemicals compounds and it is used in folk medicine in the form of tea or
infusion of its leaves and barks. Impacts of the indiscriminate extraction of seeds and
vegetative parts of native species have increased in recent years, being the
cultivation of plants on a large scale in a sustainable manner one of the challenges
for production - without compromising natural resources. However many species still
lack ecological, physiological and agronomic information. Then, the aims of this study
were to evaluate the physiological quality of seeds and morphophysiological
parameters of T. catharinensis propagated in vitro and ex vitro. In this regard, ripe
fruits were collected in mid lateral third of five arrays with approximately four meters
high and located in the remaining vegetation in the city of Ijuí, Northwest region of
Rio Grande do Sul (28° 26' 07 "S and 53° 57' 50"W). The experiments were
performed in laboratory and in greenhouse. In the laboratory, seeds were germinated
in the presence of light (photoperiod of 16 hours) and in the absence of light
(continuous dark), by testing five temperatures: 15, 20, 25, 30 °C and alternating 20
to 30 °C (night-day). Three conditions and storage temperatures: 25 ± 1 °C (growth
room), 10 ± 1 °C (refrigerator) and 4 ± 1 °C (cold room), were part of the experiment.
They were used to check the germination behavior and the water content during six
periods seed storage (30, 60, 90, 120, 150 and 180 days). We observed that,
regardless of photoperiod (photoperiod of 16 hours and continuous darkness), 25
and 30 °C temperatures promoted the highest percentage of germination of T.
catharinensis seeds. T. catharinensis seeds behave as neutral photoblastic. The
storage of seeds of T. catharinensis for 180 days reduces the water content of the
seeds, not occurring the reduction in germination potential, which demonstrates an
orthodox behavior. For the experiments in vitro conditions, in order to obtain
seedlings and the establishment of T. catharinensis, seeds were pre-soaked in
gibberellic acid (GA3) at concentrations of 0.0; 300 and 600 mg L-1 in two regimes of
time 24 and 48 hours. Afterwards, the cotyledon segments of 1 cm seedlings
obtained in vitro germination. With 70 days old, they were inoculated in culture
medium with 100% of minerals MS (MURASHIGE; SKOOG, 1962), plus
combinations of 6-benzylaminopurine (BAP) 0.0; 1.0; 2.0; 4.0; 6.0 mg L-1 and
naphthaleneacetic acid (NAA) 0.0; 0.1; 0.2; 0.4; 0.6 mg L-1. For in vitro rooting
experiment, microcuttings of 90 days, with three pairs of leaves, were inoculated in
MS medium (MURASHIGE; SKOOG, 1962), supplemented with IBA concentrations
0.0; 1.0; 2.0; 4.0; 6.0 mg L1. The percentage of germination was not significantly
different in pre-soaked seeds in GA3, however we observed a reduction in the speed
of germination at concentrations of 300 and 600 mg L-1 of GA3 for 48h of immersion.
In vitro establishment, we verified the direct organogenesis of adventitious shoots
from cotyledons of cobrina without the need for growth regulator, but the use of BAP
associated with NAA maximized the number of shoots, leaves and fresh mass of
shoots. For the in vitro experiment rooting supplementation of 1.0 and 6.0 mg L-1 of
IBA to the culture medium resulted in the highest rooting rate (96.5 and 89%,
respectively) and root length (15.96 and 15.60 cm, respectively). The absence of
growth regulators (IBA) decreased the number of tips and root volume and the
contents of chlorophyll b. For the experiment in the greenhouse, the treatments were
Mecplant® substrate compositions (commercial substrate), fine texture vermiculite (V)
and carbonized rice husk (CRH), by evaluating their influence on the emergence,
vigor and morphophysiological parameters of T. catharinensis. We found out that the
isolated use of commercial substrate 100% Mecplant® occurred less emergency and
IVG seedlings, which negatively affected the growth characteristics. The commercial
substrate associated with inert material vermiculite in formulations 50% Mecplant® +
50% V and 25% Mecplant® + 75% V showed higher expression of seed vigor and
greater seedling growth, proving to be more appropriate, from the study to the
formation of cobrina seedlings. Levels of chlorophyll b, as well as the total carotenoid
are not influenced by the substrates. The ratio of chlorophyll a/b is higher in the
treatments T2 (75% Mecplant® + 25% V), T4 (25% Mecplant® + 75% V) and T5 (75%
Mecplant® + 25% CRH). / Tabernaemontana catharinensis, conhecida popularmente como cobrina, é uma
árvore nativa, pertencente à família Apocynaceae. Essa espécie é indicada para
reflorestamento e rica em compostos fitoquímicos além de ser utilizada na medicina
popular na forma de chá ou infusão de suas folhas e cascas. Impactos decorrentes
da extração indiscriminada de sementes e partes vegetativas de espécies nativas
vêm crescendo nos últimos anos, sendo um dos desafios para a produção o cultivo
das plantas em larga escala de modo sustentável, sem o comprometimento dos
recursos naturais. Contudo muitas espécies ainda carecem de informações
ecológicas, fisiológicas e agronômicas. Assim, os objetivos deste trabalho foram
avaliar a qualidade fisiológica das sementes e os parâmetros morfofisiológicos de T.
catharinensis propagadas in vitro e ex vitro. Para isso, frutos maduros foram
coletados no terço médio lateral de cinco matrizes com cerca de quatro metros de
altura e localizadas em remanescente vegetal, no município de Ijuí, região Noroeste
do Rio Grande do Sul (28° 26' 07"S e 53° 57' 50"O). Os experimentos foram
desenvolvidos em condições de laboratório e em casa de vegetação. Em laboratório,
sementes foram colocadas para germinar na presença de luz (fotoperíodo de 16
horas) e ausência de luz (escuro contínuo), testando-se cinco temperaturas: 15, 20,
25, 30 ºC e alternada 20-30 ºC (noite-dia). Três condições e temperaturas de
armazenamento: 25 ±1 ºC (sala de crescimento), 10 ±1 ºC (refrigerador) e 4 ±1 ºC
(câmara fria), constituíram o experimento para verificar o comportamento
germinativo e o teor de água durante seis períodos de armazenamento das
sementes (30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias). Observou-se que, independente do
regime de luz (fotoperíodo de 16 horas e escuro contínuo), temperaturas de 25 e 30
ºC, promoveram maior percentagem de germinação das sementes de T.
catharinensis. Sementes de T. catharinensis comportam-se como fotoblásticas
neutras. O armazenamento das sementes de T. catharinensis por 180 dias reduz o
teor de água das sementes, não ocorrendo redução no potencial germinativo,
demonstrando um comportamento ortodoxo. Nos experimentos em condições in
vitro, para obtenção de plântulas e estabelecimento de T. catharinensis, sementes
foram pré-imersas em ácido giberélico (GA3) nas concentrações de 0,0; 300 e 600
mg L-1 em dois regimes de tempo 24 e 48h. Posteriormente, segmentos
cotiledonares de 1 cm de plântulas obtidas da germinação in vitro, com 70 dias de
idade, foram inoculados em meio de cultura com 100% dos sais minerais de MS
(MURASHIGE; SKOOG, 1962), acrescidos das combinações de 6-benzilaminopurina
(BAP) 0,0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 mg L-1 e ácido naftalenoacético (ANA) 0,0; 0,1; 0,2; 0,4;
0,6 mg L-1; para o experimento de enraizamento in vitro, microestacas de 90 dias,
com três pares de folhas, foram inoculadas em MS (MURASHIGE; SKOOG, 1962),
acrescido com concentrações de ácido indolbutírico (AIB) 0,0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 mg L1. A percentagem de germinação não diferiu significativamente em sementes préimersas
em GA3, contudo ocorreu redução na velocidade de germinação nas
concentrações de 300 e 600 mg L-1 de GA3 por 48h de imersão. No estabelecimento
in vitro, ocorreu a organogênese direta de brotações adventícias de explantes
cotiledonares de cobrina sem a necessidade de fitorreguladores de crescimento,
porém o uso de BAP associado ao ANA maximizou o número de brotos, folhas e a
massa fresca de brotações. Para o experimento de enraizamento in vitro a
suplementação de 1,0 e 6,0 mg L-1 de AIB ao meio de cultura proporcionou maiores
taxas de enraizamento (96,5 e 89%, respectivamente) e comprimento de raiz (15,96
e 15,60 cm, respectivamente). A ausência de fitorreguladores de crescimento (AIB)
reduziu o número de pontas e volume de raízes e os teores de clorofila b. Para o
experimento em casa de vegetação, os tratamentos constaram de composições do
substrato Mecplant® (substrato comercial), vermiculita de textura fina (V) e casca de
arroz carbonizada (CAC), avaliando-se a influência destes na emergência, vigor e
nos parâmetros morfofisiológicos de T. catharinensis. Verificou-se que no uso
isolado de substrato comercial 100% Mecplant® ocorreu menor emergência e IVG de
plântulas, afetando negativamente as características de crescimento. O substrato
comercial associado ao material inerte vermiculita nas formulações 50% Mecplant® +
50% V e 25% Mecplant® + 75% V propiciaram maior expressão do vigor de
sementes e maior crescimento de mudas, evidenciando ser mais adequado, dentre
os estudados, para a formação de mudas de cobrina. Teores de clorofila a, b, total e
carotenoides não são influenciados pelos substratos formulados. A relação da
clorofila a/b é mais elevada nos tratamentos T2 (75% Mecplant® + 25% V), T4 (25%
Mecplant® + 75% V) e T5 (75% Mecplant® + 25% CAC).
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