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Consciência de autoeficáciaSilva, Rudiany Reis da 09 May 2012 (has links)
Resumo: Este estudo teve como objetivo principal analisar a motivação de um grupo/amostra de professores particulares de piano, da cidade de Curitiba, sob o viés do principal constructo da teoria social cognitiva: as crenças de autoeficácia de Albert Bandura (1977). Tendo como objetivos específicos, pretendeu-se: a) discorrer sobre a motivação e sobre o referencial teórico escolhido - teoria social cognitiva e crenças de autoeficácia; b) verificar que situações influenciam as crenças de autoeficácia do professor particular de piano; c) analisar a relação entre os níveis das crenças de autoeficácia do professor particular de piano e a fase em que este se encontra na carreira docente, de acordo com a classificação de Michaël Huberman (2007). A hipótese levantada para esta pesquisa foi a crença de que quanto mais longa a carreira de um professor particular de piano, mais seguro de suas ações ele é. Diante dos objetivos aqui apresentados, o estudo de levantamento (survey) apresentou-se como o mais adequado, e subdividiu-se em três etapas, conforme as orientações de Bandura: a primeira etapa teve como objetivo identificar as dificuldades, impedimentos e desafios enfrentados pelos professores de piano; a segunda etapa constituiu-se em um inventário piloto construído a partir das respostas obtidas na etapa anterior - após a obtenção dos dados nesta etapa, algumas revisões foram realizadas e o inventário passou por um teste de validação através do coeficiente Alpha de Cronbach; a terceira e última etapa consistiu na aplicação em si do inventário validado e revisado, constituído por questões de cunho pessoal, e por mais 22 itens em escala Likert, subdivididos em três fatores: fator 1 - Eficácia para as estratégias instrucionais; fator 2 - Eficácia para motivar; e fator 3 - Eficácia para as relações interpessoais. Em síntese, a partir dos resultados obtidos pode-se perceber que os professores apontaram variados níveis de confiança em diferentes situações, mas que em especial eles se sentem muito mais seguros para lidar com situações vivenciadas anteriormente por eles enquanto alunos ou durante a formação para a docência, e que em situações onde é necessário lidar com alunos que precisam de um trabalho diferenciado em virtude de suas limitações físicas ou mentais eles se apresentaram menos confiantes. Também foi possível confirmar a hipótese principal desta pesquisa, pois os professores que possuíam mais tempo de carreira alcançaram escores médios de confiança significativamente mais altos do que aqueles que estavam ainda ingressando na carreira. Espera-se, por meio desta investigação, contribuir para a ampliação das pesquisas sobre motivação e docência no meio musical, buscando assim favorecer ações para a formação de professores de piano e música em geral.
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