Spelling suggestions: "subject:"picoplâncton"" "subject:"microplâncton""
1 |
Fitoplâncton como alimento para microcrustáceos e rotíferos nos períodos de seca e enchente no lago Tupé, Manaus-AMMendes, Raize Castro 31 March 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-11-06T13:49:36Z
No. of bitstreams: 2
Versão Final da dissertaçãoRaize.pdf: 1140529 bytes, checksum: 5107cfb58cf08154fdb1ba06343700e6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-06T13:49:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Versão Final da dissertaçãoRaize.pdf: 1140529 bytes, checksum: 5107cfb58cf08154fdb1ba06343700e6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-03-31 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The lake Tupé, which is located near Manaus, in the Amazonas state, is a black-water
lake of great richness of phytoplanktonic and zooplanktonic species. The zooplanktonic
organisms may belong to different size categories: microplankton, mesoplankton, and
macroplankton; but the phytoplanktonic organisms may belong to picoplankton,
nanoplankton, and microplankton. Because of the size difference, the zooplanktonic
organisms might be feeding on phytoplanktonic organisms of different sizes. The goal of
this research was to evaluate the importance of phytoplankton different fractions as food
for microcrustaceans and planktonic rotifers in the low waters period (2015) and rising
waters (2016) at the lake Tupé, Manaus-AM. The samples were conducted in two months
at the low Waters period and two months in the rising Waters period at the lake Tupé
(Reserve of Sustainable Development of Tupé). As sampling criteria, the estimated photic
zone extension was used with the assistance of transparency measures by the Secchi disc.
A PVC tube of 50 mm in diameter and 3 m in length with a water retention valve which
was inserted in this extension and its content was placed in a bucket, homogenized and 2
L samples were taken. At the laboratory, the samples were fractionated in order to obtain
the picoplankton, nanoplankton, and microplankton and later the biomass of each fraction
was measured through the Chlorophyl-a. An experiment was placed at lake Tupé during
24 hours in the low Waters period and rising water period. The zooplanktonic and
phytoplanktonic samples were collected with a PVC tube of 4 m in length, later they were
taken to the laboratory to be analyzed. The zooplanktonic organisms. The zooplanktonic
organisms were counted and measured. The phytoplankton samples were fractionated in
order to obtain the differences in size fraction, and later, the biomass of each fraction was
measured. The total low Waters period biomass was 27,03 μg/L, and the total rising
Waters biomass was 36,59 μg ̸ L. There were no statistically significant differences
between the biomass of the picoplankton, nanoplankton and microplankton in the two
periods. The zooplanktonic organisms did not exercised selective predation pressure on
just one of the phytoplankton size fractions. Instead, they exercised predation pressure on
phytoplankton three size fractions. / O lago Tupé, localizado próximo a Manaus no Amazonas, é um lago de água preta de
elevada riqueza de espécies fitoplanctônicas e zooplanctônicas. Os organismos do
zooplâncton podem pertencer a diferentes categorias de tamanhos: microplâncton,
mesoplâncton e macroplâncton; já os organismos fitoplanctônicos podem pertencer ao
picoplâncton, nanoplâncton e microplâncton. Por terem tamanhos diferentes os
organismos zooplanctônicos podem estar se alimentando de tamanhos diferentes de
organismos fitoplanctônicos. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a importância de
diferentes frações do fitoplâncton como alimento para microcrustáceos e rotíferos
planctônicos nos períodos de seca (2015) e enchente (2016) no lago Tupé, Manaus-AM.
As coletas foram realizadas em dois meses da seca e dois meses da enchente no lago Tupé
(RDS do tupé). Como critério de amostragem utilizou-se a extensão da zona eufótica
estimada com auxílio de medidas de transparência por disco de Secchi. Um tubo de PVC
de 50 mm de diâmetro e 3 m de comprimento com uma válvula para retenção da água foi
inserido nessa extensão e seu conteúdo foi colocado em um balde, homogeneizada e
amostras de 2 L foram retiradas. Em laboratório, as amostras foram fracionadas para se
obter o pico, nano e microfitoplâncton e depois a biomassa de cada fração foi medida
através da clorofila-a. Um experimento foi colocado durante 24 horas no período de seca
e enchente no lago Tupé. Amostras de zooplâncton e fitoplâncton foram coletadas com
um tubo de PVC de 4 m de comprimento, depois foram levadas ao laboratório para serem
analisadas. Os organismos zooplanctônicos foram contados e medidos. A amostra de
fitoplâncton foi fracionada para se ter as diferentes frações de tamanho e, depois foi
medida a biomassa de cada fração. A biomassa total da seca foi de 27,03 μg/L e a
biomassa total da enchente foi de 36,59 μg ̸ L. Não houve diferença estatisticamente
significativa entre a biomassa do pico nano e microfitoplâncton nos dois períodos. Na
seca e na enchente houve diferença estatisticamente significativa entre microplâncton e
mesoplâncton da amostra inicial e também da amostra final do experimento. A maior
densidade dos organismos foi encontrada no experimento do período de seca. Os
organismos zooplanctônicos não exerceram pressão de predação seletiva sobre apenas
uma das frações de tamanho do fitoplâncton, exerceram pressão de predação sobre as três
frações de tamanho do fitoplâncton. Estudos que levem em conta a pressão de predação
sofrida pelos organismos zooplanctônicos e destes sobre organismos fitoplanctônicos são
necessários para entender se os controles na cadeia trófica são top down ou bottom up.
|
2 |
Distribuição espacial do pico e ultraplâncton na plataforma continental e talude entre Cabo Frio (RJ) e Ubatuba (SP) e sua relação com a hidrodinâmica local: inverno de 2010 / Spatial distribution of pico and ultraplankton on the continental shelf and slope between Cabo Frio (RJ) and Ubatuba(SP) and its relationship with the local hydrodynamics: Winter 2010Nathália Oliveira de Castro 27 April 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O picoplâncton (0,2 - 2,0 m) e ultraplâncton (> 2,0 - 5,0 m) despertam interesse por utilizarem ativamente a matéria orgânica dissolvida, estabelecendo a alça microbiana. Responsáveis por 50-80% da produção primária em águas oligotróficas, essas frações apresentam elevadas eficiência luminosa e razão superfície/volume que as permitem alcançar alto desenvolvimento mesmo sob baixas luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Buscando relacionar a distribuição espacial e composição da comunidade pico e ultraplanctônica aos controles bottom-up na plataforma continental e talude ao largo dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo (22S a 26S), foram coletadas amostras de água em 39 estações oceanográficas e utilizadas as imagens dos sensores MODIS Terra e Aqua, bem como dados de hidrografia, para a descrição dos fenômenos oceanográficos de mesoescala. A abundância total de ambas as frações de tamanho, assim como a dominância do picoplâncton, reduziu em função do distanciamento da costa. Os organismos autotróficos foram em média (102 cél.mL-1 a 104 cél.mL-1 ) majoritariamente uma ordem de grandeza inferiores aos heterotróficos (103 cél.mL-1 a 105 cél.mL-1). A Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e as plumas das baías de Guanabara e Sepetiba (RJ) permaneceram na plataforma interna favorecendo o aumento na concentração dos macronutrientes e refletindo na mudança da estrutura da comunidade através do aumento da contribuição de autótrofos no centro da plataforma, principalmente do ultraplâncton à superfície (cerca de 21%) e na profundidade do máximo de clorofila (44%). O transporte de águas costeiras carreadas por uma corrente de origem sul gerou o vórtice de plataforma identificado nas imagens de satélite para a região da plataforma interna de Ubatuba (SP), onde concentrações mais elevadas de amônio (0,28 M) e fosfato (9,64 M) a partir dos 50 m sustentaram maior densidade do ultra autótrofo (2,89 x 103 cél.mL-1) que superou a densidade de heterótrofos (2,50 x 103 cél.mL-1) no máximo de clorofila. Os resultados destacaram um forte gradiente nerítico-oceânico na distribuição dos organismos. Sugerem ainda a predominância do metabolismo heterotrófico na maior parte das águas oligotróficas da plataforma e talude entre o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como a presença de caráter autotrófico naquelas regiões influenciadas por feições de mesoescala, como plumas estuarinas e vórtices de plataforma. / The picoplankton (0.2 2.0 m) and ultraplankton (>2.0 5.0 m) arouse interest because they actively use the dissolved organic matter and establishe the microbial loop. Responsible for 50-80% of primary production in oligotrophic waters, these fractions have high luminous efficiency and high surface/volume ratio that enable them to achieve high development even under low light and low nutrient availability. Seeking to relate the spatial distribution and composition of pico and ultraplanktonic community to the bottom-up control and mesoscale oceanographic features in the Brazilian continental shelf and slope off Rio de Janeiro and São Paulo (22S to 26S), water samples were taken in 39 oceanographic stations and images of MODIS Terra and Aqua sensors, toghether with hidrography, were employed to decribe the mesoscale oceanographic features.The total abundance of both size fractions, as well as the dominance of picoplankton, decreased as a function of distance from the coast. Autotrophic organisms were, predominantly, on average (102 cell.mL-1 to 104 cell.mL-1) one order of magnitude lower than the heterotrophic (103 cell.mL-1 to 105 cell.mL-1). The South Atlantic Central Water (SACW) and the plumes of Guanabara and Sepetiba bays (RJ) remained in the inner shelf favoring an increase in macronutrients concentration and reflecting changes in community structure by the increase of autotrophs contribution, especially in the central portion of the shelf, mainly ultraplankton at surface (21%) and in maximum chlorophyll depth (44%). The transport of coastal waters carried by a current from south caused the shelf eddy identified by water colour/chlorophyll images for the region of Ubatuba inner shelf (SP), where high concentrations of ammonium (0,28 M) and phosphate (9,64 M) near the depth of 50 m supported higher density of autotrophic ultraplankton (2.89 x 103 cells.mL-1) which exceeded the density of heterotrophs at the chlorophyll maximum (2.19 x 103 cells.mL-1). Our results highlighted a strong neritic-oceanic gradient in the distribution of these organisms. They also suggest the predominance of the heterotrophic metabolism in the majority of the oligotrophic waters of the shelf and slope between Rio de Janeiro and São Paulo, as well as the presence of an autotrophic nature in those regions influenced by mesoscale features, such as estuarine plumes and shelf eddies.
|
3 |
Distribuição espacial do pico e ultraplâncton na plataforma continental e talude entre Cabo Frio (RJ) e Ubatuba (SP) e sua relação com a hidrodinâmica local: inverno de 2010 / Spatial distribution of pico and ultraplankton on the continental shelf and slope between Cabo Frio (RJ) and Ubatuba(SP) and its relationship with the local hydrodynamics: Winter 2010Nathália Oliveira de Castro 27 April 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O picoplâncton (0,2 - 2,0 m) e ultraplâncton (> 2,0 - 5,0 m) despertam interesse por utilizarem ativamente a matéria orgânica dissolvida, estabelecendo a alça microbiana. Responsáveis por 50-80% da produção primária em águas oligotróficas, essas frações apresentam elevadas eficiência luminosa e razão superfície/volume que as permitem alcançar alto desenvolvimento mesmo sob baixas luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Buscando relacionar a distribuição espacial e composição da comunidade pico e ultraplanctônica aos controles bottom-up na plataforma continental e talude ao largo dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo (22S a 26S), foram coletadas amostras de água em 39 estações oceanográficas e utilizadas as imagens dos sensores MODIS Terra e Aqua, bem como dados de hidrografia, para a descrição dos fenômenos oceanográficos de mesoescala. A abundância total de ambas as frações de tamanho, assim como a dominância do picoplâncton, reduziu em função do distanciamento da costa. Os organismos autotróficos foram em média (102 cél.mL-1 a 104 cél.mL-1 ) majoritariamente uma ordem de grandeza inferiores aos heterotróficos (103 cél.mL-1 a 105 cél.mL-1). A Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e as plumas das baías de Guanabara e Sepetiba (RJ) permaneceram na plataforma interna favorecendo o aumento na concentração dos macronutrientes e refletindo na mudança da estrutura da comunidade através do aumento da contribuição de autótrofos no centro da plataforma, principalmente do ultraplâncton à superfície (cerca de 21%) e na profundidade do máximo de clorofila (44%). O transporte de águas costeiras carreadas por uma corrente de origem sul gerou o vórtice de plataforma identificado nas imagens de satélite para a região da plataforma interna de Ubatuba (SP), onde concentrações mais elevadas de amônio (0,28 M) e fosfato (9,64 M) a partir dos 50 m sustentaram maior densidade do ultra autótrofo (2,89 x 103 cél.mL-1) que superou a densidade de heterótrofos (2,50 x 103 cél.mL-1) no máximo de clorofila. Os resultados destacaram um forte gradiente nerítico-oceânico na distribuição dos organismos. Sugerem ainda a predominância do metabolismo heterotrófico na maior parte das águas oligotróficas da plataforma e talude entre o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como a presença de caráter autotrófico naquelas regiões influenciadas por feições de mesoescala, como plumas estuarinas e vórtices de plataforma. / The picoplankton (0.2 2.0 m) and ultraplankton (>2.0 5.0 m) arouse interest because they actively use the dissolved organic matter and establishe the microbial loop. Responsible for 50-80% of primary production in oligotrophic waters, these fractions have high luminous efficiency and high surface/volume ratio that enable them to achieve high development even under low light and low nutrient availability. Seeking to relate the spatial distribution and composition of pico and ultraplanktonic community to the bottom-up control and mesoscale oceanographic features in the Brazilian continental shelf and slope off Rio de Janeiro and São Paulo (22S to 26S), water samples were taken in 39 oceanographic stations and images of MODIS Terra and Aqua sensors, toghether with hidrography, were employed to decribe the mesoscale oceanographic features.The total abundance of both size fractions, as well as the dominance of picoplankton, decreased as a function of distance from the coast. Autotrophic organisms were, predominantly, on average (102 cell.mL-1 to 104 cell.mL-1) one order of magnitude lower than the heterotrophic (103 cell.mL-1 to 105 cell.mL-1). The South Atlantic Central Water (SACW) and the plumes of Guanabara and Sepetiba bays (RJ) remained in the inner shelf favoring an increase in macronutrients concentration and reflecting changes in community structure by the increase of autotrophs contribution, especially in the central portion of the shelf, mainly ultraplankton at surface (21%) and in maximum chlorophyll depth (44%). The transport of coastal waters carried by a current from south caused the shelf eddy identified by water colour/chlorophyll images for the region of Ubatuba inner shelf (SP), where high concentrations of ammonium (0,28 M) and phosphate (9,64 M) near the depth of 50 m supported higher density of autotrophic ultraplankton (2.89 x 103 cells.mL-1) which exceeded the density of heterotrophs at the chlorophyll maximum (2.19 x 103 cells.mL-1). Our results highlighted a strong neritic-oceanic gradient in the distribution of these organisms. They also suggest the predominance of the heterotrophic metabolism in the majority of the oligotrophic waters of the shelf and slope between Rio de Janeiro and São Paulo, as well as the presence of an autotrophic nature in those regions influenced by mesoscale features, such as estuarine plumes and shelf eddies.
|
4 |
Componentes estruturais abiótico e biótico e caracterização do grau de trofia de gamboas do litoral sul do Paraná, Brasil.Siqueira, Adriana 02 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:28:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseAS.pdf: 2981431 bytes, checksum: 5aa43d392871f5fb8a0ab8af1836259a (MD5)
Previous issue date: 2006-06-02 / Universidade Federal de Sao Carlos / Studies related to the quality of the water in coastal environments as bays, estuaries and
tidal creeks are important due to the high productivity and intense influence of anthropic
activities in these areas. This study aims the physical, chemical and microbiological
characterization of diverse tidal creeks along Paraná coast. We analized seasonal
variations in four tidal creeks and differences among rainy and dry periods in two tidal
creeks. The cellular density of the pico, nano and microplanktonic fractions in different
trophic conditions, differentiating the auto and heterotrofic compartments were
performed. The temperature, salinity, pH, alkalinity, CO2, dissolved oxygen, nitrite,
nitrate, ammonium, phosphate, silicate, suspended matter, particulate organic and humic
matter, total chlorophyll, total coliforms and Escherichia coli were analyzed. The pico-
and the nanoplankton were analyzed by direct counting under epifluorescence
microscopy, while the microphytoplankton and the protozooplankton were through the
Utermöhl method. In relation to the physico-chemical and biological characteristics the
Perequê tidal creek exhibited larger saline intrusion, and in the Olho d´Água tidal creek
was detected great amount of discharged domestic effluents. Among the pico- and
nanoplanktonic fractions prevailed the heterotrophic compartment, in both phases. On
the other hand, the abundance of the phytoplankton prevailed under the
protozooplankton in the microplanktonic fraction along the whole study. Differences
between dry and rainy periods were confirmed. In the rainy period was observed in the
two tidal creeks an increase in nitrite, suspended matter, organic particulate matter and
picoplankton and a reduction of nitrate, chlorophyll, nanoplankton (auto- and
heterotrophic) and of the autotrophic microplankton. Increase of phosphate, ammonium
and humic substances were only observed in Barranco tidal creek and of dissolved
oxygen and E. coli in Olho d´Água. These results show that in periods of high
pluviosity elevated amounts of nutrients are exported by the tidal creeks to the adjacent
internal continental shelf. It was not possible to define a pattern for none of the variables
in relation to the tide and to the day and night periods. / xi
Estudos relacionados com a qualidade da água em ambientes costeiros como baías,
estuários e gamboas são importantes por serem regiões de alta produtividade e
influenciadas por atividades antrópicas. Neste estudo foram avaliadas variáveis físicoquímicas
e biológicas em diversas gamboas ao longo da costa do Estado do Paraná.
Foram analisadas variações sazonais em quatro gamboas e diferenças entre períodos
secos e de alta pluviosidade em duas das gamboas. A densidade celular das frações pico,
nano e microplanctônicas, em diferentes condições tróficas e diferenciando os
compartimentos auto e heterotróficos, foi avaliada. Foi realizada a análise de
temperatura, salinidade, pH, alcalinidade, dióxido de carbono, oxigênio dissolvido,
nitrito, nitrato, amônio, fosfato, silicato, material particulado em suspensão, matéria
orgânica particulada, substâncias húmicas, clorofila total, coliformes totais e de
Escherichia coli. O pico e o nanoplâncton foram analisados por contagem direta em
epifluorescência, enquanto que o microfitoplâncton e o protozooplâncton foram
determinados pelo método de Utermöhl. Em relação às características fisico-químicas e
biológicas, foi detectada uma maior intrusão salina na Gamboa Perequê e a Gamboa
Olho d´Água se diferenciou por causa da grande quantidade de efluentes domésticos
que recebe. Entre as frações pico e nanoplanctônicas predominou o compartimento
heterotrófico, em ambas as fases. Prevaleceu à abundância do fitoplâncton sob o
protozooplâncton na fração microplânctonica ao longo de todo o estudo. No estudo
sazonal confirmaram-se as diferenças entre os períodos seco e chuvoso. No período
chuvoso foi observado aumento de nitrito, material particulado em suspensão, matéria
orgânica particulada e picoplâncton e redução de nitrato, clorofila, nanoplâncton (auto e
heterotrófico) e do microplâncton autotrófico nas duas gamboas. Foram observados
aumento de fosfato, amônio e substâncias húmicas na Gamboa Barranco e de oxigênio
dissolvido e E. coli na Gamboa Olho d´Água. Estes resultados mostram que em
períodos de alta pluviosidade são exportadas pelas gamboas quantidades mais elevadas
de nutrientes para a plataforma continental interna adjacente. Em relação à maré e aos
períodos diurno e noturno, não foi possível definir um padrão para as diferentes
variáveis analisadas.
Palavas-chave: gamboa, picoplâncton, nanoplâncton, fitoplâncton, protozooplâncton,
maré, estado trófico.
|
Page generated in 0.028 seconds