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Elaboração de ração para pirarucu (Arapaima gigas (Cuvier,1829)) utilizando farinha de sangue, resíduo de castanha e farinha de carne e ossosRibeiro, Ricardo do Amaral 09 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The pirarucu, Arapaima gigas is an Amazon native species with high market
value and crescent interest by aquaculturists in its rears. As a carnivorous fish, it needs a
high level protein diet. The goal of this study was to evaluate the growth performance of
pirarucu, Arapaima gigas, juveniles fed with diets produced with ingredients available
in the State of Acre-Brazil, notably; blood meal (BM), Brazil nut residue Bertholletia
excelsa (BNR) and meat and bone meal (MBM) combined with two energetic sources
(animal fat and soybean oil). The study was driven into three phases in a complete
randomized design, using different juveniles batch, previously conditioned to feed
training to accept dry ration. At the end of each phase, the fish were measured, and one
or two were sacrificed in each experimental unit for carcass analysis (whole body), for:
moisture, protein, lipid and ash content. During the experiment, fish were kept under a
natural photoperiod (12 light: 12 dark). In the first experiment were tested using diets
with (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 or 21%) spray-dried blood meal and animal fat as an energy
source. A total of 192 pirarucu juveniles(8,5±0,4g) were randomly distributed into the
24 circular fiber glass tanks, supplied with 250 L water (8 fish/tank). Parameters
monitored were water temperature (daily, 8:00/14:00h) and pH, dissolved oxygen,
ammonia, nitrite, weekly. The fishes fed diets with 9% BM did not present a statistical
difference (P>0,05) for evaluated body variables as compared with control diet (0%
BM). At the second experiment five experimental rations were used to assess the Brazil
nut residue performance at two levels (2 and 4%) as an ingredient able to allow up to
12% of the BM above, the 9% level indicated in the first experiment. One hundred
twenty fish (13.10±1,9g) were stocked into 20 circular fiber glass tanks (6/tank)
supplies with 300 L water. At this phase, soybean oil was used as energy source.
Besides the control treatment with 0% BM and 0% BNR, four diets were tested: (9%
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BM - 2% BNR, 9% BM - 4% BNR) and (12% BM - 2% BNR, 12% BM - 4% BNR).
No improvement at the fish performance was observed in animals feed with rations
produced with 12% BM as a result of the addition of 2 or 4% BNR. A worse
performance was detected in some variables compared with the control diet; even in
animals feed with 9% BM diets. In the third set of experiments, three levels of MBM (6,
9 and 12%) were tested besides two energetic sources (animal fat and soybean oil). One
hundred ninety two fish (9.21±1,7g) were stocked into 24 fiber glass tanks (8/tank)
supplies with 300 L water. No significant statistical difference between treatments
(P>0.05) on weight gain, survival and condition faction were detected. The voluntary
fed intake showed significant difference among the two treatments with 12% and the
9% MBM + soybean oil compared with the others. The two diets with 6% MBM and
the diet with 9% MBM + animal fat showed better protein efficiency rate performance
compared to the others. It was concluded that is possible to include BM and MBM up to
9% when animal fat is used as energy source. The inclusion of BNR at 2% or even 4%, / O pirarucu, Arapaima gigas, é uma espécie nativa da Amazônia de alto valor
comercial despertando grande interesse no seu cultivo em cativeiro. Por ser um peixe
carnívoro, necessita de ração com alto teor protéico. O Objetivo deste trabalho foi
avaliar o desempenho zootécnico de juvenis de pirarucu, Arapaima gigas, alimentados
com dietas contendo ingredientes disponíveis no Estado do Acre, em particular a farinha
de sangue spray-dried (FSSD), o resíduo de castanha-do-brasil Bertholletia excelsa
(RC) e a farinha de carne e ossos (FCO) combinados com duas fontes energéticas
(banha e óleo de soja). O trabalho de pesquisa foi realizado em três etapas, com
delineamento inteiramente casualizado, utilizando três diferentes lotes de alevinos,
sendo estes previamente submetidos a treinamento alimentar para aceitação de ração
seca. No final de cada fase, os peixes foram submetidos à biometria sendo sacrificados
um ou dois animais de cada unidade experimental para realização de análise de carcaça
(peixes inteiros), sendo determinados: umidade, proteína bruta, lipídio e cinza. Durante
todas as fases os peixes foram submetidos a um fotoperíodo de 12 h luz:12 h escuro. No
primeiro experimento foram testadas dietas extrusadas com (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e
21%) de farinha de sangue spray dried e banha de suíno como fonte de energia.
Foram utilizados 192 alevinos 8,5±0,4g, distribuídos em 24 caixas em fibra de vidro
abastecidas com 250 L (8 peixes/caixa) sendo monitorados os seguintes parâmetros:
temperatura da água (8:00 e 14:00h) diariamente, além de oxigênio, amônia, nitrito e
pH (semanalmente). Os peixes alimentados com dietas contendo até 9% de FSSD não
apresentaram diferença significativa (P>0,05) em relação à testemunha (0% FSSD) nos
parâmetros de desempenho zootécnico avaliados. Este grupo (3, 6 e 9%) de FSSD
tiveram desempenho superior (P 0,05) às dietas com (12, 15, 18 e 21%) de FSSD. Na
segunda etapa foram elaboradas cinco rações experimentais objetivando avaliar o
desempenho do resíduo de castanha (RC) nos teores de (2 e 4%) como ingrediente
capaz de viabilizar um incremento para 12% no teor de FSSD possível de ser utilizado,
superior portanto aos 9% identificados na primeira etapa como o máximo admissível.
Foram utilizadas 20 caixas em fibra de vidro, com capacidade de 500 litros e
abastecidas com 300 litros de água cada. Estas foram povoadas com 120 alevinos (6 por
caixa) oriundos de uma mesma ninhada com peso médio inicial de 13,10±1,9g. Nesta
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etapa foi utilizado óleo de soja como fonte de energia. Além da testemunha com 0% de
FSSD e 0% de RC, foram testadas quatro formulações: (9% FSSD - 2% RC, 9% FSSD-
4% RC) e (12% FSSD - 2% RC, 12% FSSD - 4% RC). Não foi observada melhora no
desempenho dos peixes alimentados com ração contendo 12% de FSSD em função da
adição de 2 ou 4% de RC. Ocorreu ainda, um pior desempenho em alguns parâmetros
em relação à testemunha, mesmo nos animais arraçoados com dieta contendo 9% de
FSSD. Na terceira etapa foram avaliados três níveis de inclusão de farinha de carne e
ossos (FCO) (6, 9 e 12%) além de duas fontes de energia (banha de suíno e óleo de
soja). Foram utilizados 192 alevinos (9,21±1,7g), distribuídos por 24 caixas em fibra de
vidro, com capacidade de 500 litros e abastecidas com 300 litros de água cada. Não foi
observada diferença estatística significativa no ganho de peso, sobrevivência e fator de
condição entre os tratamentos (P>0,05). O consumo voluntário apresentou diferença
significativa (P 0,05) nos dois tratamentos com 12% de FCO e com 9% de FCO com
óleo de soja em relação aos demais. A eficiência protéica apresentou melhor
desempenho nos dois tratamentos com 6% de FCO e no com 9% de FCO e banha em
relação aos demais. Foi identificada a possibilidade de inclusão de até 9% de FSSD e
9% de FCO quando utilizada banha como fonte energética. A utilização do RC nos
níveis de 2% e 4% não viabilizou o aumento no teor de FSSD na dieta de 9 para 12%.
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