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Petrologia e geoquímica do Plúton Pilõezinhos, domínio central, Província Borborema.

LIMA, Jefferson Valdemiro de 25 July 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-01-24T17:32:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Jefferson FINAL 9.pdf: 8596244 bytes, checksum: 0af6d5742233458fdf67e8fa4f3e48f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T17:32:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Jefferson FINAL 9.pdf: 8596244 bytes, checksum: 0af6d5742233458fdf67e8fa4f3e48f2 (MD5) Previous issue date: 2016-07-25 / CAPES / O Plúton Pilõezinhos (PP) compreende uma intrusão alongada, de ~ 100 km2, no Domínio Central (Subprovíncia Transversal) da Província Borborema e caracterizada por sienogranito e monzogranito equigranular a porfirítico, contendo raros enclaves e xenólitos. O PP intrude metassedimentos brasilianos e ortognaisses tonianos, num contexto estrutural gerado pela movimentação sincrônica das zonas de cisalhamento Remígio-Pocinhos (ZCRP) de direção E-W e cinemática destral, e Matinhas de direção NE-SW e cinemática sinistral. Os granitos do PP apresentam química mineral caracterizada por fases máficas enriquecidas em halogênios e em Fe, com biotitas ricas na molécula de siderofilita e anfibólios com composição variando de hastingsita a Fe-tchermakita. São classificados quimicamente como granitos aluminosos e ferro-potássicos com alto teor de álcalis totais. Apresentam alto conteúdo de HFSE e ETR, com exceção do Eu, que apresenta uma anomalia negativa característica de granitos tipo-A. O contexto estrutural, associado às feições mineralógicas e químicas sugere que são granitos tipo-A2. Dados de U-Pb em zircões por LA-ICP-MS indicam que esses granitos foram colocados, a 566 ± 3 Ma. As condições termobarométricas de cristalização, definidas a partir dos dados de química mineral são: temperatura variando de 745 a 1003,7 °C e pressão de 4,28 a 5,95 Kbar, que corresponde a profundidades de 15 a 20 km, próximo ao limite crosta média/crosta superior. A mineralogia máfica rica em ferro e a presença de ilmenita primária sugerem cristalização sob condições de baixa fO2 (abaixo do tampão FMQ). As assinaturas químicas e isotópicas obtidas nesses granitos (εHf = -16,0 a 18,6 e εNd = -14,73 a –15,81) sugerem origem a partir de fusão parcial de material infracrustal, entretanto os valores TDM determinados para o PP (1,9 a 2,03 Ga por Sm-Nd e 1,74 a 1,86 Ga por Lu-Hf ) são mais baixos que os observados no embasamento da região estudada, sugerindo pequena contribuição de material juvenil. A partir de comparações químicas e isotópicas com outros granitoides e rochas do embasamento, foi definido que o material crustal envolvido na formação do PP corresponde aos gnaisses tonalíticos do Complexo Serrinha Pedro Velho, enquanto que o componente juvenil se assemelha ao mesmo material que participou da origem do Plúton Curral de Cima, intrusão tonalítica alojada a leste na mesma zona de cisalhamento. O modelamento químico, associado a feições petrográficas sugere cristalização fracionada como um processo atuante durante a evolução magmática desses granitos. Em relação ao mecanismo de transporte, o magma granítico que gerou o PP ascendeu desde a crosta inferior até um nível crustal mais superficial através das estruturas de cisalhamento, por meio do mecanismo chamado fluxo penetrativo, onde o elevado conteúdo de halogênio pode ter facilitado este processo. Esses granitos são semelhantes aos do Complexo Solânea, intrudidos a norte da ZCRP, no Domínio Norte da Província Borborema, sugerindo não haver fortes diferenças entre esses dois domínios, ou estes apresentam a mesma assinatura isotópica, e evoluíram juntos durante o Ediacarano. Ambas as intrusões são comparáveis aos granitoides transalcalinos Fe-K do leste da Nigéria, sugerindo que esse tipo de magmatismo esteja relacionado a um evento extensivo associado a zonas de cisalhamento transtensionais durante a consolidação do Supercontinente Gondwana, que se estende desde a Borborema até o lado Africano de Gondwana na Nigéria oriental. / The Pluton Pilõezinhos (PP) comprises an elongate intrusion, ~ 100 km2, located in the Central domain (transversal subprovince) of the Borborema Province and characterized by equigranular to porphyritic, syenogranite and monzogranite containing rare enclaves and xenoliths. The PP intrude in Brasiliano metasediments and Tonian orthogneisses, in a structural context related to the synchronic movement of the E-W-striking dextral RemigioPocinhos Shear Zone and the NE-SW-striking dextral Matinhas Shear Zone. These granites have mineral chemistry characterized by mafic assemblage enriched in halogens and Fe, with siderophillite-rich biotite and amphibole with composition ranging from hastingsite to Fetschermakite. They are classified chemically as ferro-potassic, aluminous granites, with high content of total alkalis. They have high content of HFSE and REE, except Eu, which display an negative anomaly characteristic of granites type-A. The structural context associated the mineralogical and chemical features suggest that are A2-type granites. U-Pb data on zircons by LA-ICP-MS indicate that these granitic rocks were emplaced to 566 ± 3 Ma. The crystallization conditions defined from the mineral chemical data are: temperature ranging from 745 to 1003.7 °C and pressure from 4.28 to 5.95 kbar, corresponding to depths of 15 to 20 km, close to the intermediate crust/ upper crust limit. The Fe-rich mafic mineralogy and the presence of primary ilmenite suggest crystallization under conditions of low fO2 (below the FMQ buffer). The chemical and isotopic signatures evidenced in these granitic rocks (εHf = -16.0 to -18.6 and the εNd = -14.73 to -15.81) suggest originating from partial melting of infracrustal material, however TDM values determined for the PP (1.9 to 2.03 Ga from Sm-Nd and 1.74 to 1.86 Ga from Lu-Hf) are lower than those observed in the basement of the study area, suggesting small contribution of juvenile material. From chemical and isotopic comparisons with other granitoids and basement rocks it was defined that the crustal material involved in the formation of PP corresponds to tonalitic gneiss of Serrinha Pedro Velho Complex, while the junenile component is similar to the same material which gave rise to Curral de Cima Pluton, tonalitic intrusion housed to the east in the same shear zone. The chemical modeling, combined with petrographic features suggests fractional crystallization as an active process during the magmatic evolution these granitoids. In relation to the transport mechanism, the granitic magma of PP ascended from the lower crustal to a shallower crustal through the shear structures, by the mechanism called pervasive flow where the high halogen content may have facilitated this process. These granites are similar to Solânea Complex, intruded the northern the ZCRP in Central domain of the Borborema Province, suggesting no strong differences between these two subprovinces, or these two have the same isotopic signature, and evolved together during the Ediacaran. Both intrusions are comparable to transalkaline, Fe-K granitoids of the eastern Nigeria, suggesting that this type of magmatism is associated with an extensive event related with transtensional shear zones in the consolidation of Gondwana Supercontinent, which extends from the Borborema to the African side of Gondwana in eastern Nigeria.
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Petrologia e geoquímica de granitóides a sudeste da zona de cisalhamento Afogados da Ingazeira – PE Nordeste do Brasil

MELO, Evenildo Bezerra de 26 February 2004 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-03-02T19:40:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Evenildo de Melo.pdf: 12846711 bytes, checksum: 78cce42f5c2b4b7945cd698bf7c3a622 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-02T19:40:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Evenildo de Melo.pdf: 12846711 bytes, checksum: 78cce42f5c2b4b7945cd698bf7c3a622 (MD5) Previous issue date: 2004-02-26 / Os granitóides estudados se situam geotectonicamente na Faixa Pajeú- Paraíba, Domínio Tectônico Central da Província da Borborema, ao Sul da Zona de Cisalhamento Afogados da Ingazeira, tão proximais que não distam mais de 3 (três) Km do traço principal do cisalhamento. São corpos de pequenas dimensões, com áreas de exposição de até 20Km², denominados plútons Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão, Açude do Caroá, Serra do Zuza e Serra do Minador. Os três primeiros são intrudidos no contato entre ortognaisses e metassedimentos (Complexo Sertânea) do Paleoproterozóico, enquanto os dois últimos fazem contato também com metassedimentos (Complexo São Caetano) do Eo- NeoProterozóico. Petrograficamente são monzonitos, monzogranitos, sienogranitos e álcalifeldspato- granitos contendo enclaves de quartzodioritos, quartzomonzodioritos, monzodioritos e granodioritos. A intrusão de Açude do Caroá é caracteristicamente quartzodiorítica a quartzomonzodioritica. Os plútons de Serra do Pereiro e Serra do Boqueirão são mais alongados, ao contrário de Serra do Zuza e Serra do Minador, sem orientação mineral, linear ou planar. Enclaves métricos a decimétricos, mostrando contatos crenulados e composição quartzomonzodiorítica a diorítica, são observados nos plútons Serra do Pereiro e Serra do Boqueirão, enquanto em Serra do Zuza e Minador predominam enclaves menores que decímetros, mais alongados e com composição mais granodiorítica. Dados de química mineral indicam biotitas enriquecidas na molécula de annita, com razão Fe / (Fe + Mg) variando desde 0,62 a 0,87, enquanto os anfibólios são cálcicos, ricos em ferro, classificados como hornblenda ferro-edenítica e hornblenda ferro-potássica-pargasíticas, cuja razão Fe / (Fe + Mg) varia desde 0,55 a 0,85. Os plagioclásios variam desde Ab83,3An16,7 a Ab61,6An38,4, dominantemente oligoclásicos, enquanto o K-feldspato varia no intervalo de Or100 a Or80Ab20. Utilizados para geotermobarometria, dados de química mineral determinaram pressões 3,57 to 5,86 +- 0,6 Kbar e as correspondentes temperaturas de 776,2°C a 892,5°C, para as intrusões quartzomonzodioríticas a quartzodioríticas de Açude do Caroá, com profundidade de alojamento da ordem 15Km. Seguiram-se todos os preceitos ao geobarômetro Alumínio em Hornblenda e ao geotermômetro anfibólio-plagioclásio, calculando-se as pressões usando a equação de Schmidt. A avaliação da temperatura (776°C a 812°C, sob pressão de 3,57 a 5,86Kbar) considerou apenas os pares anfibólio-plagioclásio, cujo equilíbrio foi testado através de diagramas de correlação entre as razões Na/Ca e Si/Al, adicionando este critério estatístico conjugal às restrições individuais tais como o teor em albita do plagioclásio ( inferior a 90%) e o respeito ao intervalo 0,45 a 0,65 para a razão Fe / (Fe + Mg) no anfibólio. Dados de litogeoquímica permitiram determinar a temperatura de saturação de zircônio, quando começa a cristalizar zircão, fase mineral cedo-formada em todas as rochas analisadas. Para os magmas que originaram as rochas máficas, os resultados se mostraram compatíveis com aqueles determinados por química mineral e, em geral, bastante coerentes: quartzomonzonitos e quartzodioritos de Açude do Caroá (872°C e 883°C, respectivamente), monzodiorito de Serra do Boqueirão (865°C), quartzodiorito de Serra do Pereiro (890°C) e granodioritos de Serra do Zuza (830°C a 862°C). Para os litotipos mais félsicos do pluton Serra do Minador, as temperaturas de saturação em Zr mostraram variação entre 779°C e 844°C, enquanto os de Serra do Zuza variaram desde 815°C a 909°C. A litogeoquímica dos elementos maiores mostra que os granitoides estudados são metaluminosos a peraluminosos, corroborando os dados obtidos com as composições das biotitas. Mostram teores de SiO2 variando desde 56% a 76%, (K2O / Na2O) > 1, baixos teores de CaO, sendo melhor classificados como álcali-cálcicos. Os granitoides mostram elevados teores de Ba, Zr, Y e Nb e baixos teores de Sr, semelhantes aos do tipo-A, mais caracteristicamente Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão e Açude do Caroá. Os teores de Zr, Ba e Sr diminuem para os lititipos mais ricos em SiO2, o que não acontece com Y e Nb. Os padrões dos elementos Terras Raras - ETR, normalizados em relação ao condrito, revelam pronunciada anomalia negativa de Eu, corroborando a semelhança com os granitóides tipo A, mais pronunciada nos plútons Serra do Zuza e Serra do Minador. As razões Ce/Yb mais elevadas sugerem maior fracionamento para o plúton Serra do Zuza (56 a 75, nos granitoides e 29 a 38, nos enclaves máficos). Também se revela o mais regular e extensivamente rico em Th, explicando-se as anomalias radiométricas. O plúton Serra do Minador apresenta a menor razão entre aqueles Terras Raras, da ordem de 11 a 22, ao passo que Serra do Pereiro as correspondentes razões Ce/Yb variam desde 46 a 62. Os diagramas do tipo spider LILE/HFSE, multielementos, revelam que os granitoides dos plútons Serra do Minador, Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão e Açude do Caroá são enriquecidos em relação ao manto primitivo, porém dez vezes menos que o plúton Serra do Zuza. Há depressão em Sr sugestiva de alcalinidade do magma. Dados combinados de Nd-Sr apontam para uma origem de crosta inferior (0 > Nd > -20 e 0 < Sr < 80), com protólito dominantemente ígneo, cujo T(DM) remete ao Transamazônico ( 1,8 a 2,0 Ga.). Idades absolutas obtidas pelo método U-Pb em zircão apontam para o plúton Serra do Pereiro 543 +- 7 Ma. e para o plúton Serra do Zuza 538 +- 23 Ma., dados que podem ser aproximados para 540Ma. Todos os plútons plotam como intra-placa e tardi-orogênicos, mas Serra do Zuza e Serra do Minador tendem a anorogênicos nos diagramas discriminantes de ambiente tectônico. Coexistência e mistura de magmas, nos plútons de Serra do Pereiro, Açude do Caroá e Serra do Boqueirão, são evidenciadas por: presença de enclaves microgranulares mostrando contatos crenulados e lobados com os granitoides hospedeiros; cristais de feldspatos cortando transversalmente o contato entre enclaves/granitoide hospedeiro; textura de desequilíbrio com feldspatos e anfibólios manteados; presença de apatita acicular ; e ainda xenocristais de feldspatos e fragmentos de rochas félsicas inclusas nas máficas. Os estudos de anisotropia de susceptibilidade magnética – ASM – realizados no plúton de Serra do Zuza revelaram um controle através de minerais paramagnéticos e o baixo grau de anisotropia indica inexistência de deformação no estado sólido e estruturas magnéticas adquiridas no estado magmático, sugestão confirmada pela falta de relação entre o grau de anisotropia e a susceptibilidade magnética total. Os padrões de lineação e foliação magnéticas resultam numa trama mista sem prioridade para qualquer dos elementos – linear ou planar – indicando que o plúton Serra do Zuza se alojou em um ambiente transtensional, vinculado com o traço do cisalhamento. O caimento preferencial das lineações é para Sudoeste ou Oeste- Sudoeste, espraiando-se para Sudeste e para Nordeste, donde se conclui um alojamento ascendente do magma procedente desde Sudoeste ou Oeste-Sudoeste. Finalmente, os menores valores de caimento das lineações magnéticas caracterizam maior distanciamento da raiz, o que também se evidencia pelo tamanho reduzido e forma mais alongada dos enclaves. Os dados possibilitam que os plútons Serra do Boqueirão e Serra do Pereiro representam nível crustal mais profundo do que Serra do Zuza, mas o magma, que aqui se alojou, teve procedência justamente do sentido oposto, sugerindo-se que se tratem de pontos transtensivos isolados, ao longo do traço da zona de cisalhamento de Afogados da Ingazeira, considerado como um limite isotópico e estrutural, de segunda ordem. / Granitoids founded at Pajeú-Paraiba belt, Alto Pajeú Terrain, Central Tectonic Domain of Borborema Province, as near as 3Km maximum at south of Afogados da Ingazeira shear zone were studied. Short outcropping at most 20Km² each, Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão, Açude do Caroá, Serra do Zuza and Serra do Minador pluton. The three first bodies intruded orthogneiss and metassediments (Sertanea complex) from the age Paleoproterozoic while last two intrude early Neoproterozoic São Caetano complex too. Monzonites, monzogranites, sienogranites and alkali-feldspar-granites rocks, while quartzdiorites, quartz monzodiorites, monzodiorites and granodiorites are petrographical compositions of enclaves. Açude do Caroa pluton is characteristically quartz diorite and quartz monzodiorite. Serra do Pereiro and Serra do Boqueirão pluton are longest, the other way round Serra do Zuza and Serra do Minador pluton without foliation or lineation mineral. Metric and submetric enclaves reveal crenulate boundary and quartzmonzodioritc or dioritic composition at Serra do Pereiro and Serra do Boqueirão pluton, while there is smaller enclaves in Serra do Zuza and Serra do Minador pluton, leading decimeter to millimeter, longer and with more granodiorite in composition. Microprobe data point out biotites annite-rich, Fe / ( Fe + Mg) rate varies 0.62 to 0.87, while amphiboles are calcic, Fe-rich, named Fe-edenite hornblende and hornblend Fe-K-pargasitic, with rate Fe / (Fe + Mg) varying since 0.55 to 0.85. Plagioclases are Ab82.3 An16.7 until Ab61.6 An38.4 oligoclases, and K-feldspar varies since Or100 to Or80 Ab20. Microprobe data was applied to geothermobarometry to definite 3.57 to 5.86 +- 1.6 Kbar and temperatures since 776.2°C to 892.5°C for quartzmonzodiorites and quartzdiorites in Açude Caroá pluton, emplaced at 15 Km deep in crust. All path for Al-in-Hornblend barometry and amphibole-plagioclase geothermometer was regarded and calculate the pressures using Schmidt`s equation, regarding the interval 0.45 to 0.65 for a rate Fe / (Fe + Mg). The temperature evaluation counts only each amphibole plagioclase pair that equilibrium Na/Ca versus Si/Al has been verified through statistics correlation diagrams. This statistic criteria is grouped with other restrictions as the albite content plagioclase less than Ab90An10 and regard the interval 0,45 to 0,65 for a rate Fe / (Fe + Mg) of amphibole. Geochemical data in whole-rock calculate temperature Zr saturation when begin zircon crystallization, mineral phase common in most rocks. Mafic rocks and their magmas leading compatible results with microprobe data, as coherent as 872°C to 883°C for quartz monzodiorite and quartzdiorite of Açude do Caroá pluton, 865°C for monzodiorite of Serra do Boqueirão pluton, 890°C for quartzdiorite of Serra do Pereiro pluton and 830°C until 862°C for granodiorite of the Serra do Zuza pluton. Analogously in the type of rocks with more felsic mineral composition from Serra do Minador pluton, the temperatures of saturation in Zr show variation between 779°C and 844°C, while the Serra do Zuza`s types show variation between 815°C to 909°C. The geochemical of the bigger elements displays that the granitoids studied are metaluminous to peraluminous. It was took when this were compared with the biotites composition. It shows substances of SiO2 altering since 56% to 76%, (K2O / Na2O) > 1, low substance of CaO. So it's better classified lyke alkali-calcic. The granitoids show high purport of Ba, Zr, Y and Nb and low purport of Sr, as the same as the A-type granites. It can be seem in Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão and Açude do Caroá. The substances of Zr, Ba and Sr get less in case of the type of rocks wealthy in SiO2. And it not happens with Y and Nb. REE patterns normalized for CHUR reveal Eu anomalies, as similarity as A-type Granitoids, mainly Serra do Zuza and Serra do Minador plutons. The higher relations Ce/Yb suggest a larger breach to the Serra do Zuza pluton (56 a 75 in granitoids and 29 to 38 in mafic enclaves) it is response to disclose the most regular an rich in Th, explaining the radiometric anomalies. Serra do Minador pluton exhibits the smallest relation between the REE, in class of 11 to 22, and in Serra do Pereiro the relations Ce/Yb changes since 46 to 62. The spiderdiagrams LILE/HFSE shows granitoids enriched, compared to the original mantle, in plutons of Serra do Minador, Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão and Açude do Caroá. But this granitoids are ten times less enriched compared with Serra do Zuza pluton. There is a depression in Sr that suggests aluminous magma. Combined data of Nd-Sr aim to a lower crust origin (0 > Nd > -20 and 0 < Sr < 80) with protolite prevailing igneous, whose T (DM) send to Transamazonic ( 1.8 Gy. to 2.0 Gy). Absolut ages obtained by U-Pb in zircon method aim to the Serra do Pereiro 543 +- 7 Ma, and to the Serra do Zuza pluton 538 +- 23 Ma. This datas can be approximated to 540 Ma. All plutons are within plate and late orogenic, but Serra do Zuza and Serra do Minador plot as anorogenic in diagrams. There is features showing magma mixing evidences in Serra do Boqueirão pluton and Serra do Pereiro pluton and Caroá pluton, too: presence of microgranular enclaves showing crenular and cuspate contacts with hostless granitoids; feldspar crystals cutting crossly the contact between the hostless enclaves/granitoids; imbalance condition of texture with feldspar and amphibole manted; presence of acicular apatite; and feldspars xenocrystals and fragments of felsic rocks in mafic rocks. The lineation and foliation magnetic patterns results in a mixed texture without priority to any elements – linear or planar – showing the Serra do Zuza pluton took lodgings in a transtentional ambient, linked with the shear line. The preferential depression of the features is to the SW or WSW, widening to SE and NE, from we can conclude about an ascendant lodging of the magma that comes since SW or WSW. Finally, the less datas of depression of the magnetic lineations characterize amre separation from the rule. And that also is proved by reduced size and lengthened shape of enclaves. The data make possible that Serra do Boqueirão and Serra do Pereiro plutons represent crustal level deeper that Serra do Zuza. However, the magma which lodgings there, origins in the opositte direction, It suggests that this plutons are from the isolate relief points along the Afogados da Ingazeira shear zone, that is considered a isotopic and structural boundary.
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Análise das petrotramas das rochas Charnockiticas da Serra da Prata, Mucajaí / RR

Velasquez, Cesar Alfredo Tarazona 16 April 2015 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-02-04T17:53:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Cesar A Tarazona.pdf: 19301798 bytes, checksum: ce8a7923c245215ed3840207bcabe81a (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-02-04T17:53:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Cesar A Tarazona.pdf: 19301798 bytes, checksum: ce8a7923c245215ed3840207bcabe81a (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-02-04T17:54:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Cesar A Tarazona.pdf: 19301798 bytes, checksum: ce8a7923c245215ed3840207bcabe81a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T17:54:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Cesar A Tarazona.pdf: 19301798 bytes, checksum: ce8a7923c245215ed3840207bcabe81a (MD5) Previous issue date: 2015-04-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Mucajaí Gneiss, Serra da Prata Charnokites, San Antonio and Pratinha Gabbros units of exhibit Sn gneissic and S1 mylonitic foliation, with deformation microstructures generated under medium to high amphibolite facies temperature conditions. Despite the obliteration of primary structures, some igneous microstructures preserved in granitoids and gabbros, such as preferred orientation of feldspar phenocrysts with crystal faces due to magmatic flow, submagmatic microfractures and dike intrusion controlled by pre-existing anisotropy (Pre-S1), suggest syn-magmatic deformation processes. U-Pb SHRIMP analysis of oscillatory zones of igneous zircons provided Concordia ages of 1916.7+4.5 Ma for a mylonitized granite of Serra da Prata Charnokites, 1905+5.2 Ma for associated gabbros and 1959+5 for orthognesis of Mucajaí Gneiss. These ages are interpreted as the crystallization ages of the protoliths and understood as the age of the tectono-magmatic event that probably controlled the emplacement of most of the granitic rocks of Serra da Prata Suite and associated gabbros. Another U-Pb SHRIMP age of 1863+6.7 Ma recorded in dynamically recrystallized zones of zircons from mylonitized granite is related to the metamorphic-deformational event that generated the foliation S1 and probably related to the generation of the Sn foliation. Reworking of deformational structures is interpreted by the presence of mylonitic recrystallized bands oriented parallel to S1 and oblique to Sn foliations. Temperature conditions for this deformation event, characterized by grain size reduction of the of the crystals, is assumed equivalent to upper green schists to medium amphibolite facies and interpreted as tectonic reactivation at shallow crustal levels under a regional stress field similar to that responsible for the registration of the foliation S1 and related to K’Mudku event. Magnetic mineralogy studies indicate that the principal magnetic marker of magnetic subfabrics in granitoids and gabbros is magnetite multidomain. At Sierra da Prata Charnokites magnetic sub-fabrics display a magnetic foliation oriented preferentially NE-SW. On the other hand, the Pratinha Gabbros display a random orientation of the magnetic foliation that is related to the heterogeneous distribution of deformation, concentrated along the margins with high dip angles and high values of magnetic anisotropy Pj (high strain). Less intense deformation was found at the center of the gabbroic body that displays sub-horizontal magnetic foliation with low values of magnetic anisotropy Pj (low strain). Given the nature of the internal deformation and the arrangement of the magnetic sub-fabrics, it is interpreted that S1 and Sn rock fabrics were produced by deformation under medium to high amphibolite facies temperature conditions related to dextral transpressional regime induced by NW-SE shortening active during the Paleoproterozoic. / As rochas das Unidades Gnaisse Mucajaí e Charnockito Serra da Prata exibem uma foliação Sn gnáissica e S1 milonítica, com microestruturas de deformação geradas sob condições de temperatura da fácies anfibolito médio a alto. A despeito da obliteração das estruturas primarias em granitóides e gabros, se preservam algumas estruturas ígneas, como fenocristais de feldspato com faces cristalinas conservando a orientação herdada do fluxo magmático, microfraturas magmáticas, intrusão de diques controlados por anisotropia preexistente (Pre-S1) sugerindo processos de deformação sin-magmática. Análises U-Pb SHRIMP em zircão em áreas com zoneamento oscilatório, forneceram idades concórdia de 1.916,7 ± 4,5 Ma para a um granito milonitizado da unidade Chanockito Serra da Prata, 1905 ± 5,2 Ma em gabro associado e 1959 ± 5,2 Ma para um ortognaisse do Gnaisse Mucajaí, interpretadas como a idades de cristalização dos protólitos e entendida como idade do evento tectôno-magmático que provavelmente controlou a instalação dos granitóides da Suíte Serra da Prata e gabros associados. Outra idade U-Pb SHRIMP de 1863 ± 6,7 Ma em zonas de recristalização dinâmica em zircões extraídos de uma amostra do granito milonitizado estaria datando o evento metamórfico-deformacional responsável pelo registro da foliação S1 e provavelmente conexa à geração da foliação Sn. As petrotramas da foliação milonitica S1 e Sn gnáissica foram retrabalhadas por bandas de recristalização miloníticas orientadas paralelamente à petrotrama S1 e obliquamente à estruturação Sn. Este evento deformacional é caracterizado pela redução do tamanho dos cristais em condições de temperatura das fácies xisto-verde superior a anfibolito médio, interpretada como uma reativação tectônica em nível crustal mais raso sob um campo de esforço regional similar ao responsável pelo registro da foliação S1 e relacionado ao evento K’Mudku. Estudos de mineralogia magnética indicam que a magnetita multidominio é o marcador magnético dominante da subtrama em granitóides e gabros. A subtrama magnética do plúton Charnockito Serra da Prata determina uma foliação magnética orientada preferencialmente NE-SW. No gabro Pratinha a foliação magnética apresenta uma disposição aleatória relacionada à distribuição heterogénea da deformação, concentrada nas bordas do corpo com mergulhos altos nas bordas do corpo e valores altos de anisotropia magnética Pj (high strain) e menor intensidade da deformação no centro exibindo foliação magnetica sub-horizontal com baixos valores de anisotropia magnética Pj (low strain). Dado o caráter da deformação interna e o arranjo da subtrama magnética, se entende que as petrotramas temperatura S1 e Sn foram geradas sob condições de temperatura das fácies anfibolito médio a alto relacionado com um regime transpressivo dextral induzido pelo tensor de encurtamento NW-SE ativo no paleoproterozoico

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