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Cultura e caracterização de células do trofoblasto extraviloso (TEV) derivado da placenta humana a termo / Culture and characterization of extravillous trophoblast cells (EVT) derived from human term placenta

Fernandes, Isabella Rodrigues 14 December 2010 (has links)
A placenta é um anexo embrionário que tem atraído grande interesse como fonte de células-tronco para medicina regenerativa, devido à plasticidade fenotípica de alguns dentre os vários tipos celulares isolados a partir deste tecido. Apesar de terem a mesma origem, não fazem parte do embrião, portanto o uso da placenta como fonte de células embrionárias não provoca debates éticos. Uma característica que vale a pena mencionar, é que a placenta está envolvida na manutenção da tolerância do feto pelo organismo materno, pois contém células que apresentam propriedades imunomoduladoras. Por fim, o tecido placentário é disponibilizado após o parto e é geralmente descartado. Estas características tornam esse tecido de grande interesse para protocolos de terapia celular, tanto que tem surgido bancos de célulatronco de placenta humana. Alguns trabalhos demonstraram plasticidade de células extraídas da placenta, porém existe ainda a necessidade de se definir melhor a região de coleta e os métodos de extração e isolamento dessas células. Nosso grupo estabeleceu a cultura de células derivadas da região do trofoblasto extraviloso (TEV) de placenta humana a termo, que são as células responsáveis pelos mecanismos de imunotolerância materno-fetal. As células TEV apresentam os marcadores de pluripotencia Oct-4 e Nanog, e, portanto, podem reter mesmo extraídas da placenta a termo, alguma plasticidade celular, caracterizando-as como células-tronco. Entretanto, nossa experiência no cultivo destas células mostrou que existem limitações relacionadas ao tempo de cultivo celular e capacidade de proliferação das TEV, que certamente fornece argumentos sólidos para limitar o seu uso em protocolos de terapia celular em medicina regenerativa. / The placenta is attached embryo that has attracted great interest as a source of stem cells for regenerative medicine due to phenotypic plasticity of some of the various cell types isolated from this tissue. Despite having the same origin, they are not part of the embryo, so the use of placenta as a source of embryonic cells does not provoke ethical debates. A feature worth mentioning is that the placenta is involved in maintaining tolerance of the fetus by the mother, because it contains cells that have immunomodulatory properties. Finally, the placental tissue is present after birth and is usually discarded. These characteristics make this fabric of great interest for cell therapy protocols, which has emerged both banks of stem cells from human placenta. Some studies have demonstrated plasticity of cells extracted from the placenta, but there is still a need to better define the catchment area and the methods of extraction and isolation of these cells. Our group has established a culture of cells derived from the extravillous trophoblast region (TEV) from human placenta at term, which are the cells responsible for the mechanisms of maternalfetal immunotolerance. TEV cells have the pluripotency markers Oct-4 and Nanog, and therefore can retain, even extracted from the placenta at term, some cellular plasticity, characterizing them as stem cells. However, our experience in growing these cells showed that there are limitations related to the time of cell culture and proliferation capacity, which certainly provides strong arguments for limiting their use in cell therapy protocols in regenerative medicine.
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Cultura e caracterização de células do trofoblasto extraviloso (TEV) derivado da placenta humana a termo / Culture and characterization of extravillous trophoblast cells (EVT) derived from human term placenta

Isabella Rodrigues Fernandes 14 December 2010 (has links)
A placenta é um anexo embrionário que tem atraído grande interesse como fonte de células-tronco para medicina regenerativa, devido à plasticidade fenotípica de alguns dentre os vários tipos celulares isolados a partir deste tecido. Apesar de terem a mesma origem, não fazem parte do embrião, portanto o uso da placenta como fonte de células embrionárias não provoca debates éticos. Uma característica que vale a pena mencionar, é que a placenta está envolvida na manutenção da tolerância do feto pelo organismo materno, pois contém células que apresentam propriedades imunomoduladoras. Por fim, o tecido placentário é disponibilizado após o parto e é geralmente descartado. Estas características tornam esse tecido de grande interesse para protocolos de terapia celular, tanto que tem surgido bancos de célulatronco de placenta humana. Alguns trabalhos demonstraram plasticidade de células extraídas da placenta, porém existe ainda a necessidade de se definir melhor a região de coleta e os métodos de extração e isolamento dessas células. Nosso grupo estabeleceu a cultura de células derivadas da região do trofoblasto extraviloso (TEV) de placenta humana a termo, que são as células responsáveis pelos mecanismos de imunotolerância materno-fetal. As células TEV apresentam os marcadores de pluripotencia Oct-4 e Nanog, e, portanto, podem reter mesmo extraídas da placenta a termo, alguma plasticidade celular, caracterizando-as como células-tronco. Entretanto, nossa experiência no cultivo destas células mostrou que existem limitações relacionadas ao tempo de cultivo celular e capacidade de proliferação das TEV, que certamente fornece argumentos sólidos para limitar o seu uso em protocolos de terapia celular em medicina regenerativa. / The placenta is attached embryo that has attracted great interest as a source of stem cells for regenerative medicine due to phenotypic plasticity of some of the various cell types isolated from this tissue. Despite having the same origin, they are not part of the embryo, so the use of placenta as a source of embryonic cells does not provoke ethical debates. A feature worth mentioning is that the placenta is involved in maintaining tolerance of the fetus by the mother, because it contains cells that have immunomodulatory properties. Finally, the placental tissue is present after birth and is usually discarded. These characteristics make this fabric of great interest for cell therapy protocols, which has emerged both banks of stem cells from human placenta. Some studies have demonstrated plasticity of cells extracted from the placenta, but there is still a need to better define the catchment area and the methods of extraction and isolation of these cells. Our group has established a culture of cells derived from the extravillous trophoblast region (TEV) from human placenta at term, which are the cells responsible for the mechanisms of maternalfetal immunotolerance. TEV cells have the pluripotency markers Oct-4 and Nanog, and therefore can retain, even extracted from the placenta at term, some cellular plasticity, characterizing them as stem cells. However, our experience in growing these cells showed that there are limitations related to the time of cell culture and proliferation capacity, which certainly provides strong arguments for limiting their use in cell therapy protocols in regenerative medicine.
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Expressão de pequenos proteoglicanos ricos em leucina: decorim e biglicam, em placentas humanas a termo normais e com alterações da invasividade trofoblástica. / Expression of small leucine-rich proteoglycans: decorin and biglycan, in human normal term placenta and with invasiveness-changed trophoblast pathologies.

Borbely, Alexandre Urban 10 September 2009 (has links)
O decorim e o biglicam são membros da família dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina e possuem importantes funções no controle da proliferação, migração e invasão do citotrofoblasto extraviloso (TEV). O objetivo deste trabalho foi de caracterizar a expressão diferencial e a imunolocalização de decorim e biglicam em placentas humanas normais a termo (PNT), na placenta acreta (PA), na mola invasora (MI) e no coriocarcinoma (CO). Na PNT, as células deciduais apresentaram positividade para o decorim, enquanto o TEV foi negativo. O decorim foi fracamente expresso na matriz endometrial, mas negativo no fibrinoide do tipo matriz, enquanto foi positivo para biglicam. Na PA e na MI, o TEV mostrou positividade para decorim e biglicam. No CO, somente o citotrofoblasto foi positivo para ambos proteoglicanos. Portanto, o decorim e o biglicam são expressos diferencialmente em placentas normais e patológicas, sugerindo que os padrões de expressão desses proteoglicanos nas patologias estudadas indicam um papel na modulação da migração e da invasão do trofoblasto. / Decorin and biglycan are family members of the small leucine-rich proteoglycans family, and they have many functions as controlling proliferation, migration and invasion of extravillous trophoblast cells (EVT). The aim of this study was to characterize decorin and biglycan differential expression and immunolocalization in human normal term placenta (NTP), in placenta accreta (PA), in invasive mole (IM), and in choriocarcinoma (CH) samples. In PNT, deciduas cells were positive to decorin whereas EVT was negative. Decorin was faintly stained at endometrial matrix, but negative at matrix-type fibrinoid, although it was positive for biglycan. In PA and IM, the EVT was positive for decorin and biglycan. In CH, only cytotrophoblast cells were positive for both proteoglycans. Therefore, decorin and biglycan are differentially expressed in normal placenta and in placenta pathologies, suggesting that the expression patterns of the proteoglycans in studied pathologies indicate a role in modulating trophoblast migration and invasion.
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Expressão de pequenos proteoglicanos ricos em leucina: decorim e biglicam, em placentas humanas a termo normais e com alterações da invasividade trofoblástica. / Expression of small leucine-rich proteoglycans: decorin and biglycan, in human normal term placenta and with invasiveness-changed trophoblast pathologies.

Alexandre Urban Borbely 10 September 2009 (has links)
O decorim e o biglicam são membros da família dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina e possuem importantes funções no controle da proliferação, migração e invasão do citotrofoblasto extraviloso (TEV). O objetivo deste trabalho foi de caracterizar a expressão diferencial e a imunolocalização de decorim e biglicam em placentas humanas normais a termo (PNT), na placenta acreta (PA), na mola invasora (MI) e no coriocarcinoma (CO). Na PNT, as células deciduais apresentaram positividade para o decorim, enquanto o TEV foi negativo. O decorim foi fracamente expresso na matriz endometrial, mas negativo no fibrinoide do tipo matriz, enquanto foi positivo para biglicam. Na PA e na MI, o TEV mostrou positividade para decorim e biglicam. No CO, somente o citotrofoblasto foi positivo para ambos proteoglicanos. Portanto, o decorim e o biglicam são expressos diferencialmente em placentas normais e patológicas, sugerindo que os padrões de expressão desses proteoglicanos nas patologias estudadas indicam um papel na modulação da migração e da invasão do trofoblasto. / Decorin and biglycan are family members of the small leucine-rich proteoglycans family, and they have many functions as controlling proliferation, migration and invasion of extravillous trophoblast cells (EVT). The aim of this study was to characterize decorin and biglycan differential expression and immunolocalization in human normal term placenta (NTP), in placenta accreta (PA), in invasive mole (IM), and in choriocarcinoma (CH) samples. In PNT, deciduas cells were positive to decorin whereas EVT was negative. Decorin was faintly stained at endometrial matrix, but negative at matrix-type fibrinoid, although it was positive for biglycan. In PA and IM, the EVT was positive for decorin and biglycan. In CH, only cytotrophoblast cells were positive for both proteoglycans. Therefore, decorin and biglycan are differentially expressed in normal placenta and in placenta pathologies, suggesting that the expression patterns of the proteoglycans in studied pathologies indicate a role in modulating trophoblast migration and invasion.

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